sábado, janeiro 21, 2006

SER OU NÃO SER NACIONALISTA

O movimento Nacionalista começa, no Portugal após 1974, a dar os primeiros passos.
Timidamente – ainda com alguns laivos de pseudo-clandestinidade - começa a mostrar à opinião pública a sua existência.
Ser nacionalista – na minha modesta opinião – é, em primeiro lugar, defender todas as vertentes dos princípios histórico-culturais da Nação, sócio-económicos, sócio-politicos e até étnicos. Isto, contra todas as tentativas de intromissão que possam vir alterar, ou adulterar, este valores.
Em segundo lugar - se isto se pode, ou se deve, colocar por alguma ordem de importância – ser nacionalista é uma forma de lutar pela união de um povo em torno dos princípios da Pátria-Mãe, em detrimento das tentativas da globalização.
Em terceiro lugar é uma forma de se situar no actual espectro politico, manifestando-se contra a divisão de um povo em pessoas de cariz politico de esquerda ou de direita, como a nova ordem dita democrática/partidária nos quer impor a todo o custo.
Estes são – na minha opinião – os princípios fundamentais que definem o nacionalismo.
Contudo, muitas pessoas me dizem : - “Eu também sou nacionalista, porque sou português e tenho muito orgulho nisso…”
Com isto não deixam de ser portugueses e aceito o facto de terem orgulho nisso. Mas, o que difere – ou deveria … - entre uma pessoa com orgulho em ser português e o nacionalista, reside no facto do nacionalista lutar para que os interesses da Nação (todos os interesses) nem sequer sejam tema de discussão, quanto mais negociados...
Não se pode – ou deve… - intitular-se nacionalista e, em simultâneo, aceitar de bom agrado que, por exemplo - e só citando este – seja “Bruxelas” a ditar as ordem e as regras para a nossa economia em troca de uma adesão ou de financiamentos monetários.
Para o nacionalista a independência (económica, social, cultural, etc) não tem preço nem deve entrar, sequer , em qualquer tipo de negociação. Contudo, isto não quererá dizer que defendo a politica do “orgulhosamente sós”. Não !
Para o nacionalista o respeito pelas outras nações e povos é fundamental. Os acordos as ligações e os entendimentos são fundamentais. Contudo, devem manter o respeito e a aceitação da soberania de cada uma das nações. O nacionalismo defende todo o tipo de acordos (políticos, económicos, culturais, etc) desde que não coloquem em causa a independência e a soberania nacional. Não podemos é aceitar – mais uma vez como exemplo- que sejam potencias estrangeiras a ditar as normas das pescas para que, em troca, possamos receber subsídios financeiros.
Para o nacionalista a independência – seja ela económica, politica. Financeira, cultura, etc – não tem preço nem se discute.

M.A.

Comentários:
"e até étnicos" da a ideia de secundarização do papel que a etnia representa na construção da história de uma nação, quando deveria ser a principal
 
Amigo FG14P
A questão étnica na história portuguesa é complicada.
Sabe porque?
Grande parte da Histório Portuguesa está baseada na Epopeia dos Descobrimentos.
Fomos um País com fronteiras além mar. Por isso, enquanto tivemos províncias ultramarinas os seus naturais eram, e foram, portugueses.
Fomos uma Nação pluri-continetal e pluri-racial.
Por isso e-nos dificil falar sobre o conceito de raça ou étnicos.
Não confunda com a bandalheira actual no nosso Portugal.
Manuel Abrantes
 
Concordo plenamente com a última parte do seu post, quando fala de conceito de raça e etnías.
Eu sou e considero-me Nacionalista a 100% mas por vezes tenho chegado à seguinte conclusão: Hà pretos que deviam ter nascido brancos e brancos que nunca deviam ter nascido!!
Esquisito este tipo de pensamento vindo de um " NAZI" racista,xenófobo, sanguinário, etc, etc.
Será que estou a ter uma crise de identidade ou estou a ficar velho e "mole" para estas coisas ???
 
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