quarta-feira, outubro 29, 2008


CAVACO CUMPRIU A AMEAÇA

A ameaça cumpriu-se.
Cavaco Silva vetou o novo Estatuto Político-Administrativo dos Açores, devolvendo o diploma à Assembleia da República.
Só que o fez colocando em cima da mesa um novo argumento: "A Assembleia da República procedeu a uma inexplicável autolimitação dos seus poderes", a fazer aprovar um artigo pelo qual o Parlamento só poderá rever futuramente no Estatuto "as normas que a Assembleia Legislativa da Região pretenda que sejam alteradas e que, como tal, constem da sua proposta de revisão". Por outras palavras: a Assembleia só poderá rever o Estatuto nas normas que o Parlamento açoriano previamente autorizar.
Cavaco Silva não se limitou a gerir a suas competências sobre o assunto. Pôs mais um argumento na mesa: este limita de forma "intolerável" e "inadmissível" os poderes do Parlamento. Está em causa, diz, o "normal funcionamento das instituições" .

Para muitos analistas políticos está aberta uma falha nas “relações institucionais”.
Nada mais falacioso.
As relações institucionais não obrigam a nenhum “yes man” entre elas. São naturais, e até salutares, as divergências.
Porque razão temos todos de falar a uma só voz?
Enquanto houverem dois pensamentos às razões de convergência e, simultaneamente, razões de divergência.
Pessoalmente, não considero qualquer motivo de alarme sobre este assunto.

O problema aqui é a falta de dialogo entre as instituições. Isto é que é imperdoável.
São reuniões e mais reuniões cheias de sorrisos e de palmadinhas nas costas só para as televisões transmitirem e o Zé povo acreditar.

O problema é que não se faz politica activa. Faz-se campanha eleitoral.
Aqui é que reside o problema.
Toda esta democracia gira em torno da imagem transmitida. Gira em volta dos média e do seu poder de influência nas populações.

A politica real – essa – fica para segundo plano.
Manuel Abrantes

domingo, outubro 26, 2008


ELEIÇÕES
QUE CAMINHOS PARA O NACIONALISMO ?

Os fortes índices de abstencionismo nas últimas eleições nos Açores deram-nos o mote para ilações às próximas Legislativas.
O cidadão eleitor está saturado deste sistema político e, muito especialmente, da actual classe política.
Contudo, não confunda-mos o actual sistema político com a própria Democracia. O povo português já deu mostras evidentes que só aceita viver num regime de liberdade e de direitos cívicos.
Por isso, não confunda-mos as coisas e é um erro crasso tentar impingir sistemas totalitários que fizeram parte do passado e só ao passado dizem respeito. Todos os sistemas políticos devem ser analisados no espaço e no tempo em que vigoraram.

Mas voltemos ao abstencionismo eleitoral e, por consequência, ao abstencionismo político.
O cidadão já não se revê nesta classe politica e não encontra alternativas credíveis. Por esse facto, e até aqui, foi resolvendo o assunto com o chamado “voto útil”.
Hoje, e perante o estado actual das coisas, nem no voto útil já acredita. Por isso, a sua tendência é o abstencionismo e um virar de costas a tudo que diga respeito à política.

Por mais que o actual sistema diga e afirme a sua luta contra a abstenção, tudo isto não passam de palavras vãs. O abstencionismo é útil aos maiores partidos como forma de os perpetuar no poder. Quanto menos indecisos houver nas urnas de voto mais força têm as suas clientelas partidárias e, por conseguinte, a sua margem de manobra.
O abstencionismo só serve aos grandes partidos deste sistema. Isto, por mais que apregoem o contrário.

E NÓS NACIONALISTAS ?

È aqui que reside o cerne da questão.
Podíamos ser a grande alternativa de futuro. Mas não o somos. Ou melhor: ainda não o conseguimos ser.
Quer gostemos, ou não, em termos eleitorais é o Partido Nacional Renovador o único baluarte dos intitulados Nacionalista.
Contudo, é um partido “queimado”, que nunca soube responder aos seus detractores.
Deixou-se enrolar numa teia de radicalismos com gente, por si conotada, sentada nos bancos dos réus e acusada de diversos crimes.
Não estou aqui a julgar se têm culpa ou não. Até porque acredito em parte - repito: em parte – na sua inocência.
O PNR afastou-se – Bem! Diga-mos a verdade: nunca lá esteve – dos princípios que deveriam ser o mote para a implantação do Nacionalismo.

Um dos primeiros princípios Nacionalistas é o assumir a moral cristã como pilar de base da sua filosofia política.
O PNR nunca deu essa imagem. Bem antes pelo contrário. A sua conotação com tendências de radicalismos políticos afastou-o, logo à partida, desse pilar.
Podemos dizer : - Foi, e é, manobra da comunicação social.
Pode ter sido. Mas não só… O PNR deu todas as ferramentas para que, essa mesma comunicação social, as utilizasse para o catalogar como partido de marginais.
Isto pode doer a muito boa gente. Mas é uma verdade imensurável.
Claro que estou a referir-me a gente conotada e assumida com o movimento “skin”. Claro que estou !
Nada me move contra esse movimento ou quem se assuma como tal. Agora que ajudaram a transformar o PNR à sua imagem, isso, é uma verdade!
Mas, pronto! Foi, e é, uma opção do próprio partido. Uma opção que eu, como Nacionalista, não aceito mas que respeito e como não sou militante nada tenho a ver, directamente – repito: directamente -, com isso.
Agora que esta opção traz custo políticos, lá isso traz e de que maneira…
Contudo, como Nacionalista custa-me ver, e aceitar, tudo isto.

Outro das grande pilares de base do Nacionalismo é a questão Pátria.
Aqui, digamos, o PNR tem mantido coerência politica.
A defesa aberta dos valores Pátrios tem sido um dos seus motes e mantém-se na ribalta desses valores.
È o único partido português que faz deste tema a sua bandeira.
Contudo, os valores Pátrios têm a ver apenas com o nosso País e a sua história e não com conceitos e filosofias estrangeiras.
Aqui o Nacionalismo tem de ser mesmo radical.
Portugal, Portugal e Portugal!


Por fim a questão família.
Não há dúvida que o PNR tem tentado apresentar esses valores.
Contudo, não é apenas com combates aos lobbies gays ou contra o aborto que o conceito família se transforma em bandeira política.
O conceito família começa pelo conceito e imagem dos seus próprios militantes. E lá voltamos ao mesmo.
Que imagem estão a transmitir?
E não necessito de acrescentar mais nada …


Por fim, acrescento:
O PNR (único partido, até ao momento, assumidamente Nacionalista) vai crescer nas próximas eleições !
Claro que vai. Não tenho dúvidas nenhumas disso. Mas será com o voto consciente ou meros votos só para chatear o sistema ?
Esse tipo de votos é volátil. Não servem a ninguém e, muito menos, à causa Nacionalista.
Pensem nisto, senhores responsáveis pelo único partido assumidamente Nacionalista.
A Historia vos condenará, ou enaltecerá, pelas vossas atitudes.
Sejam Historia pela positiva .
Portugal e os portugueses precisam de um grande partido Nacionalista.
Manuel Abrantes

sexta-feira, outubro 24, 2008


ELEIÇÕES NOS AÇORES
53 % DE ABSTENÇÃO
A DEMOCRACIA PARTIDÁRIA ESTÁ CONSOLIDADA E RECOMENDA-SE


Ainda não tinha escrito nada sobre as eleições nos Açores.
O PS de Carlos César conseguiu manter a maioria absoluta, mas perdeu um deputado e 15 mil votos. 49,96% por cento dos votantes - equivalente a 45.070 eleitores - elegeram 30 deputados socialistas para o parlamento açoriano.

Contudo, esta, era uma vitória esperada.
Aliás, tal como no continente, não foi o PS que ganhou. Foram as oposições que perderam. E perderam por uma simples razão: - Não conseguiram ser oposição.

Mas a grande lição a retirar destas eleições foi a abstenção:
53,24 por cento dos eleitores açorianos nem se dignaram a ir às urnas.
Isto pode dar um sinal para as eleições Nacionais que se avizinham.
Quando mais de metade do eleitorado não se revê em nenhum partido concorrente, algo está mal no sistema.
E o sistema faz “tábua rasa” desta situação. Um ou outro lamento por parte dos comentadores políticos mas – nunca!!! – uma reflexão profunda sobre o elevado número de abstencionistas.
Houve até um comentador – João Soares – que afirmou que a abstenção nos Açores foi motivada pela noção geral de que o seu partido ( o PS) iria ganhar com facilidade.
Disparate - como já é habitual…- deste político e agora comentador socialista.
Alguém tinha dúvidas que Alberto João iria ganhar na Madeira ?
E nas últimas eleições regionais, em 2007, a abstenção atingiu os 32 por cento na Madeira. Muito diferente dos 53 por cento nos Açores.

Não vale a pena estar a tapar o “sol com a peneira”. O cidadão português (e não só…) deixou de acreditar na actual classe política. Mas, como não aparecem alternativas credíveis só lhe resta uma forma de protesto: - Não participar nos actos eleitorais.
È a sua forma de protesto e de dizer que não se revê nesta política.
Se calhar é mentira o que estou a dizer ?
Manuel Abrantes

quarta-feira, outubro 22, 2008


ASAE RETIRA NORMAS SOBRE AS FLÔRES NOS CASAMENTOS



Da Defeso (Associação de Defesa Social) recebemos a seguinte noticia:

É com satisfação que a Defeso-Associação de Defesa Social constata que na sequência da acção judicial oportunamente instaurada para o efeito, a ASAE retirou do seu site as confusas normas que pretendiam regulamentar ou limitar a colocação de flores naturais nos casamentos, substituindo-as agora por uma clara permissão na utilização dessa decoração, como se pode ler no site daquele organismo consultando "flores".
Com efeito, tal mudança deve-se à acção da Defeso e à manifesta ilegalidade do anteriormente estipulado pela ASAE que assim se antecipou a uma mais que provável condenação pelo Tribunal.
A Defeso aguarda agora que as instâncias se pronunciem sobre o outro pedido relativo à não constitucionalidade da ASAE como órgão de policia criminal.
O Presidente da Defeso
José Manuel de Castro

Na minha opinião não podíamos esperar outra coisa, por parte da ASAE, que não fosse a clarificação deste assunto.
A proibição das flores naturais nos casamentos, só porque poderia o “fluxo de ar passar dessas zonas para as zonas consideradas limpas, como a cozinha”, não lembraria a ninguém.
Era uma advertência sem fundamento na medida de que as cozinhas dos restaurantes também têm portas e janelas por onde entram, e saem, todo o tipo de fluxos de ar.
Quem tomou a iniciativa de publicar tais advertências, ou não tem a noção das realidades ou está a publicar advertências apenas por publicar.
MA


segunda-feira, outubro 20, 2008

CAMPANHAS ELEITORAIS VÃO CUSTAR 70.5 MILHÕES DE EUROS

Segundo o orçamento da Assembleia da República as campanhas partidárias para as três eleições previstas para 2009 - europeias, legislativas e autárquicas - vão custar 70,5 milhões de euros
Das três, a campanha para as eleições autárquicas é a mais cara (57.797.550 euros), seguida das legislativas (8.520.000 euros) e europeias (4.260.000 euros).
Estas subvenções estão previstas na lei do financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais, revista em 2003.
Em 2009, os sete partidos com representação parlamentar vão receber, no total, 17,2 milhões de euros de subvenção anual, dependente do número de votos obtido nas eleições legislativas.

A Democracia partidária é “muita bonita” mas custa-nos os olhos da cara.
Sim !!!
Porque é do erário público que saem todas as despesas que o Estado tem de sustentar. E os senhores e senhoras deputadas não se coíbem em gastar o que for necessário, e desnecessário, quando se trata das campanhas eleitorais.
Claro que é das campanhas eleitorais que vêm os lugarezinhos para serem preenchidos. È a vidinha dos senhores – e das senhoras – políticos que está em jogo.
È a roda da fortuna da democracia partidária.
Não sou contra a existência dos partidos. Antes pelo contrário!
Não concordo é que seja o dinheiro público que os tenha de sustentar. O dinheiro público devia servir para as infra-estruturas e para o serviço público. E, não são os partidos políticos que prestem esses mesmos serviços.
E para os partidos e para as suas subvenções não há crise que lhe toque.
Manuel Abrantes

sábado, outubro 18, 2008


É TUDO A SACAR
“NOVA DEMOCRACIA” PARTICIPA AO PROCURADOR DA REPÚBLICA
PRÁTICA ILEGAL DO SINDICATO DAS CONFECÇÕES DO NORTE

Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário, Confecção e Têxtil do Norte tem andado a cobrar 8 por cento sobre o valor das indemnizações que recebem trabalhadores por si representados em processos de falência de empresas.
A acusação, que partiu de uma ex-trabalhadora de uma empresa barcelense que faliu em 2004, já foi assumida pelo presidente do Partido da Nova Democracia, que participou o caso ao Procurador-Geral da República e ao ministro do Trabalho e da Solidariedade.

Tudo isto se pode ler no site oficial da “Nova Democracia” e no Diário do Minho.
A estrutura sindical alvo da acusação já esclareceu a questão, alegando que os 8 por cento que é acusada de cobrar a trabalhadores não sindicalizados «não é uma percentagem sobre as indemnizações a que os trabalhadores têm direito, mas um cálculo do valor mínimo que eles teriam que pagar em quotas, se estivessem sindicalizados».
A explicação avançada ao Diário do Minho por uma dirigente do sindicato sedeado em Braga é contestada pela ex-trabalhadora da unidade fabril “Rainha do Cávado” que denunciou a prática sindical.
«Os oito por cento que paguei ao sindicato sobre a totalidade da indemnização que recebi do Fundo de Garantia Salarial não teve nada a ver com quotas. Esses 8 por cento, que atingiram um valor de 505 euros foram pagos no segundo semestre de 2006, depois de eu ter pago quase dois anos e meios de quotas, em 2004, ano em que a empresa onde trabalhava entrou em processo de falência», sublinha Maria Amélia Fomega.
Quotas e percentagens
A ex-funcionária da “Rainha do Cávado”, agora aposentada, exibe uma carta que o sindicato lhe enviou em 16 de Junho de 2006, na qual a estrutura então coordenada por Fernanda Dias reclama o pagamento da percentagem sobre a verba recebida no âmbito do processo de falência.
O documento lembra Maria Amélia que quando aceitou que o Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário tratasse dos seus direitos na falência da empresa, «assinou uma declaração onde se responsabilizava de pagar 8% ao Sindicato do montante que viesse a receber directamente do Tribunal ou do Fundo de Garantia Salarial».
«Como já recebeu do Fundo de Garantia Salarial, agradecemos que passe pelo Sindicato para proceder ao referido pagamento», sublinha a carta, vincando que «não devemos, nem podemos esquecer os compromissos que assumimos».
Para além do documento que compromete o Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário, Confecção e Têxtil do Norte com uma prática proibida pelo Código Deontológico da Ordem dos Advogados, Amélia Fomega exibe ainda três recibos no valor global de 205,28 euros, relativos ao pagamento de quotas.
O último dos três recibos, datado de 23 de Agosto de 2004, no valor de 152,46 euros, precisa que este pagamento refere-se ao «resto de quotas para processo em tribunal».
Segundo Amélia Fomega, esse terceiro pagamento de quotas habilitou-a a ser representada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário, Confecção e Têxtil que, na altura, «exigiu que os trabalhadores que quisessem ser representados por ele e que não fossem seus associados, pagassem no mínimo dois anos de quotizações».
Valor total chega aos 12 por cento
No sentido das afirmações proferidas pela ex-trabalhadora da Rainha do Cávado vão as explicações da dirigente do sindicato Fernanda Dias, que considerou «razoável» que os trabalhadores não sindicalizados paguem pelos menos dois anos de quotas para serem representados em processo de insolvência.
Acontece que os 205,28 euros pagos em Agosto de 2004 por Maria Amélia Fomega correspondem a quase dois anos e meio de quotizações, pois, na altura, a quota mensal era de 7,26 euros. Mas somando ao valor cobrado por quotas os 8 por cento (505 euros) pagos pela ex--trabalhadora, a verdade é que o Sindicato do Vestuário acabou por cobrar mais de 12 por cento da verba que Amélia Fomega recebeu do Fundo de Garantia Salarial pelo encerramento da empresa onde trabalhava.Uma percentagem que também terá sido cobrada a outros trabalhadores que se encontravam na mesma situação de Maria Amélia Fomega.
A dirigente sindical Fernanda Dias alega, no entanto, que «a percentagem máxima de 8 por cento sobre o valor que cada trabalhador tem a receber nos processos de insolvência foi deliberada em assembleia geral do sindicato» e «visa impedir que os trabalhadores sejam penalizados com um valor superior relativo a quotas que teriam pago, se fossem sindicalizadosdesde que começam a trabalhar».

quinta-feira, outubro 16, 2008


DO PRESIDENTE DO PNR AOS NACIONALISTAS

Não sendo apoiante deste partido mas reconhecendo a grande honestidade, como homem e como político, de José Pinto-Coelho ( Presidente do PNR), não podia deixar de publicar a sua mensagem de Outubro publicada no site do partido a que preside.

DO PRESIDENTE AOS NACIONALISTA

No dia 29 de Setembro, o PNR colocou um novo cartaz contra as políticas de imigração suicidas e anti-nacionais, tendo por título, “Imigração? Nós dizemos não!”.
Trata-se de um assunto muito sério, que o PNR encara com grande determinação e coragem, tendo propostas bem concretas de resolução de tal problema.
A oportunidade da sua colocação prendeu-se obviamente com a onda de criminalidade violenta, mais visível, a que o país assistiu nos últimos meses, a qual está obviamente associada à imigração, sendo um dos “benefícios” que o país deve “agradecer”…
No cartaz identificamos causas e consequências das políticas irresponsáveis de imigração descontrolada. O que não está lá identificado, por estar naturalmente implícito, é a causa primeira deste mal, ou seja, os grandes (ir)responsáveis: os donos do poder!
Como sempre temos afirmado, o que está em causa não é a pessoa do imigrante em si, nem a casuística, pois como é óbvio há sempre o trigo e o joio.
Os imigrantes, trabalhadores, respeitadores, integrados e que sejam uma mais-valia, deverão ser naturalmente bem vindos e acolhidos. Esses, estamos seguros, não se sentem atingidos pela nossa mensagem. Mas pelo contrário, a imensa massa de imigrantes ilegais, marginais e subsídio dependentes só deve ter um destino: rua!

Parte 2
No dia 3 de Outubro foi conhecida a sentença do mega processo contra Nacionalistas que se revestiu todo ele de “originalidades” e arbitrariedades.
Sendo este um tema por demais chocante, injusto e surrealista, não me vou alongar em comentários, pois já muito tenho escrito e em momentos de consternação como este, as palavras ficam sempre curtas.
Basta-me assim deixar um grande abraço de solidariedade e de coragem às vítimas da perseguição e às suas famílias.
Apenas uma reflexão: os noticiários da noite desse dia, deram bem a ideia da injustiça que se vive em Portugal, da falta de paridade de critérios e por isso da perseguição aos Nacionalistas. Noticiavam pois, a sentença dada a um homem de 58 anos que violou uma menina de 12, o qual nem sequer mostrou arrependimento:
pena suspensa!
Esse mesmo noticiário, momentos antes, informava da pena de prisão efectiva ao Mário Machado - figura mais mediática do mega-processo dos Nacionalistas - de 4 anos e 8 meses, não tendo havido um só crime de sangue, roubo, corrupção… nada! Apenas bagatelas. E ao Vasco Leitão, membro da Comissão Política do PNR, 1 ano e 8 meses de pena suspensa por uma frase escrita na net. Sublinho: uma frase!Quem quiser ver, veja...

Parte 3
a Câmara Municipal de Lisboa, por ordem do Vereador José Sá Fernandes, retirou o nosso cartaz afixado há dias em Entrecampos, num acto claramente ilegal e prepotente.De facto, um cartaz - do PNR, claro - incomoda muita (má) gente. Incomoda porque colide corajosamente com a ditadura do sistema de destruição nacional.
Incomoda porque, apesar de nos menosprezarem e tentarem ridicularizar, sabem bem que tendo coragem e coerência havemos de crescer e incomodar realmente mais!
Sabem que dizemos verdades!
Assim, num acto de manifesto desnorte e baixaria, o vereador comunista José Sá Fernandes, aprendiz de totalitário, mostrou bem a sua arrogância e falta de nível, mostrando também que, efectivamente, o Bloco de (extrema) Esquerda tem um imenso poder para agir impune e ditatorialmente.
O tal “Zé” que dizia demagogicamente fazer falta, além de não fazer falta nenhuma, merecia era ser mais uma ovelha negra a acrescentar em futura propaganda nossa.
Ele que embargou as obras do Túnel do Marquês provocando danos e prejuízos tremendos à cidade e ao país. Ele devia era preocupar-se, por exemplo, com o Jardim do Torel, que foi há um ano alvo de manifestada preocupação por parte do PNR, em sede camarária, e que é uma imagem do desleixo e abandono do centro histórico de Lisboa, onde o matagal, o covil de marginais e zona de lixo visual e não só, convivem em perfeita “harmonia”, faltando lá apenas umas sessões de desobediência civil tão acarinhadas pelo seu Bloco de (extrema) Esquerda…
Pois esse Zé, está mais preocupado é em silenciar as vozes que o incomodam e dizem as verdades com coragem, mandando retirar o nosso cartaz num claro abuso de poder e ilegalidade.
Ele, que é pago, e bem pago pelos contribuintes - já para não falar na sua tropa de Assessores! - e que foi eleito para cuidar da cidade, em vez de retirar o cartaz do PNR deveria era preocupar-se em retirar as 3.200 casas dadas pela Câmara a amigos e correligionários dos detentores dos cargos públicos. Isso sim, era uma coisa bem feita.
É preciso ter muita falta de vergonha e total impunidade para falar em “ilegalidade” e “xenofobia”, quando, arvorando-se em juiz, ultrapassa competências que não são suas (nem da Câmara!), faz tábua rasa das instituições competentes, falta ao respeito ao parecer do Ministério Público e num claro abuso de poder brinca às ditaduras comunistas.
Abusar do poder, tem um nome: crime! Atentar contra a liberdade de expressão de um partido político e contra a sua propaganda, tem um nome: crime! E essa atitude de Trotsky de segunda categoria terá consequências: queixa-crime em sede própria!
José Pinto-Coelho
Out 2008

quarta-feira, outubro 15, 2008


ORÇAMENTO PARA 2009

-ELEIÇÕES TODOS OS ANOS.
JÁ!!!


Aumentos de 2.9 % para a Função Pública, assim como a revisão nas carreiras de topo e alterações nas promoções e avaliações.
Mais de 80 mil funcionários públicos com contrato individual ou administrativo de provimento e com contrato individual vão poder inscrever-se na ADSE a partir de Janeiro próximo.
A despesa do Ministério das Obras Públicas vai aumentar 9,9 por cento em 2009 para 485,8 milhões de euros, face aos 441,9 estimados para este ano,.
O sector dos transportes e das comunicações beneficia de 274,7 milhões de euros, inscritos como despesas excepcionais.
Os municípios recebem no próximo ano 2,5 mil milhões de euros do Orçamento de Estado (OE). Um aumento de 115 milhões de euros (4,8 por cento), face a 2008.
A taxa de desemprego deverá se manter estabilizada neste e no próximo ano nos 7,6 por cento.
Os gastos com o Complemento Social para Idosos vão aumentar em 77,9 % para os 200,43 milhões de euros.
No próximo ano não haverá actualizações do Imposto sobre os Petrolíferos.

As despesa do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) para 2009 ascende a 90,4 milhões de euros», contra 47,3 milhões de euros para o corrente ano.

Bem! Mas que grande cambalhota.
Onde a cambalhota é mais difícil para o Governo é na questão do crescimento. O Governo prevê um crescimento, apenas, de 0.6 %. Contudo o FMI já previu esse mesmo crescimento em, apenas, 0.1 %.
Não nos podemos esquecer que este mesmo Governo tinha, há um ano, previsto um crescimento de 2.6 % tendo passado a meio do ano para 1.6 % e acaba, agora, nos 0.6%.


Mas algo ressalta neste Orçamento de Estado : - O Défice
O Governo reviu em alta o Défice e subiu para 2.2 % quando anteriormente tinha previsto 1.5 %.
Pelos visto sempre “há vida para além do Défice”.

Resumindo: - 2009 vai ser ano de eleições legislativas e autárquicas.
Mais comentários para quê?
Manuel Abrantes

terça-feira, outubro 14, 2008


A BODA AOS RICOS
OU
OS POBRES QUE PAGUEM A CRISE


O Governo deu garantias no valor de 20 mil milhões de euros à banca nacional para que consiga dinheiro.
Depois de garantir os depósitos aos portugueses, o Governo passa agora a "fiador" dos banqueiros, seguindo, à risca, o plano europeu.
O Governo começou, já, a prestar garantias aos empréstimos entre bancos até ao montante máximo de 20 mil milhões de euros. E, ontem mesmo, os maiores bancos nacionais já deram indicações ao Executivo de que vão usar, a partir de hoje, o chapéu-de-chuva governamental para ter acesso à liquidez .

Os 20 mil milhões de euros em garantias - 11,7% do PIB, cinco vezes o tamanho do défice orçamental projectado para 2009 - são a chave para o acesso ao cofre do dinheiro no mercado interbancário.

Pessoalmente não contesto, em absoluto, a iniciativa governamental. Contudo, a minha grande interrogação recai no seguinte:
- Onde param os milhões de lucros que a banca teve nos últimos anos ?
Quando se encheram de dinheiro, as contribuições da banca para com os cofres governamentais, foram mínimos. Hoje - aqui del-rei - o Estado que providencie a liquidez necessária.
È a chantagem pura e nua: - Ou nos garantem liquidez ou deixamos cair tudo isto numa espécie de banca rota.

E, como o Estado não tem nenhuma “árvore das patacas”, cabe ao Zé pagode ter de sustentar tudo isto. Sustenta, agora, na crise e sustentam nos tempos das vacas gordas. Sustenta os prejuízos e sustentam, os lucros. È por isso que, esse mesmo Zé Pagode, nunca sai da pobreza. Com todas estas sanguessugas não há coração que resista.

Agora, já se fala em nacionalizações da banca.
Mas as privatizações das mesmas não foram um sucesso ?
Ou já nos esquecemos tudo o que disseram os arautos deste sistema sobre as privatizações ?
Também não sou a favor – nunca o fui – das nacionalizações de fantochada revolucionaria.
Nacionalizar – no sentido da palavra – é dar ao Povo. Mas o Povo de Portugal nunca teve nas usa mãos nem a banca nem os seguros, nem nada…. Aliás, nas suas mãos nunca houve nada a não ser os calos do trabalho.

No tempo da “outra senhora” a banca também era privada. Mas só com uma diferença:
- Quem impunha as regras eram os governantes e não vice-versa.
Era a tal “noite-negra” do dito cujo.
Ok! Será que temos de apagar a luz ?
Manuel Abrantes

sábado, outubro 11, 2008


AS VOLTAS E REVIRAVOLTAS NA POLÍTICA

As propostas dos bloquistas e comunistas para o casamento entre pessoas do mesmo sexo não passaram – como era previsível – no Parlamento.
A proposta dos bloquistas não me surpreendeu. Ideologicamente, não são nada a não ser pela defesa de tudo quanto seja contra a sociedade estabelecida. São uma cambada de frustrados com o instinto destruidor para com tudo o que seja pilar da sociedade tradicional e instituída.

Mas, a proposta dos comunistas deixou-me perplexo.
Quando assisto à bancada comunista a votar e a propor ( foi o seu apêndice: o PEV ) o casamento entre pessoas do mesmo sexo, fico a imaginar as voltas que deve estar a dar na tumba o seu líder histórico Dr. Álvaro Cunhal.

Isto faz-me recordar uma figura assumidamente comunista antes de 1974. Estou a falar no, já falecido (1984), poeta Ary dos Santos. O qual tive o prazer de o conhecer pessoalmente. È, na minha opinião, um dos maiores poetas contemporâneos.

Ary dos Santos foi dos poucos comunistas que deu a cara, e que nunca fugiu para a URSS e, jamais, teve medo de distribuir propaganda anti-governo em plena cidade de Lisboa. Aliás, foi detido numa dessas andanças em pleno Rossio, pouco tempo antes do golpe militar.

Acontece, que o poeta Ary dos Santos nunca assumiu a sua tendência homossexual mas, também, nunca a negou. Isto, foi o suficiente para que o PCP nunca lhe desse lugar de militância activa nem qualquer cargo dentro do partido. Era filiado mas o partido nunca o deixou colar-se à imagem do PCP.
Como era conotado como homossexual, era um “problema” para a direcção do Dr. Cunhal.
Hoje, vemos os comunistas a propor e a votar o casamento ente pessoas do mesmo sexo.

O que eles ( os comunistas) fazem para se manterem na ribalta política. Qualquer dia até os vemos nas Missas Dominicais para caçarem votos.
Tudo serve para engordar as votações.
Quem não deve estar a gostar nada disto é o Dr. Cunhal, esteja ele onde estiver.
Manuel Abrantes

quinta-feira, outubro 09, 2008


O ADVOGADO JOSÉ MARIA MARTINS
LANÇA O DESAFIO



No blogue da sua autoria ( na coluna à direita) o advogado José Maria Martins lança o seguinte desafio:
“Seria muito bom para o nosso futuro que 15 ou 20 advogados estivessem disponíveis para lutar pelos direitos cívicos, mesmo gratuitamente, para defender as pessoas, sem receio seja de quem for”

Na peça que se transcreve o conhecido advogado diz:

Em Democracia não há lugar a perseguição político-criminal por delito de opinião
Há sinais inquietantes de que determinadas forças políticas fazem "caça às bruxas", usam a ameaça penal para perseguir os que não dizem amem aos detentores do Poder.
Para silenciar a voz dos que não concordam, dos que são livres e dizem que "O Rei vai Nú".
O direito de liberdade de expressão e de opinião está sob fogo inimigo.
São direitos que, por incrível que pareça, em Portugal estão na mira daqueles que ,dizendo-se democratas e batendo no peito - ou erguendo a voz para reivindicar os pergaminhos da luta contra o autoritarismo , o fascismo, o comunismo - são estruturalmente ditadores, prepotentes, não democratas , que ,à mínima oportunidade , fazem o mesmo que Staline fez na URSS, que Hitler fez na Alemanha e que tantos ditadores fizeram, criando polícias políticas, campos de tortura. Prendendo como arma política e como forma de manterem o Poder.
É cada vez mais importante saber resistir.
Em nome da Liberdade, da Democracia, dos Direitos Humanos, valores que não são propriedade de nenhuma pessoa, de nenhum partido.
Os cidadãos devem ter a coragem para resistir a esses aprendizes de ditadores, a esses indivíduos que não olham a meios para deter e manter o Poder.
Sejam eles quem forem, tenham eles os cargos que tiverem, tenham o Poder que tiverem.
Resistir democraticamente , sem medo, com enorme coragem. Impor o medo é o que pretendem os biltres.
Enfrentar os abusadores e violadores dos direitos liberdades e garantias é DEVER de cada português livre.Tudo é luta pelo Poder. Poder político, económico, social. Tudo gira à volta do Poder.
Muitos não recuam seja perante o que for para manter o Poder , que querem ilimitado, para continuarem a usufruir das prebendas que vão criando uns aos outros e para benefícios deles, afundando o Estado e prejudicando toda a comunidade.
Se não houver resistência eles conseguem os seus objectivos.
Se tivermos medo eles obtêm o que querem. Amedrontar para reinar.
Não devemos permitir.
Lutar pela cidadania, pela liberdade, pela dignidade, pelo bem estar do nosso Povo, pelo futuro dos nossos filhos é um imperativo categórico, a que nenhum de nós deve voltar as costas.
Seria muito bom para o nosso futuro que 15 ou 20 advogados estivessem disponíveis para lutar pelos direitos cívicos, mesmo gratuitamente, para defender as pessoas, sem receio seja de quem for.
Só os advogados podem enfrentar o Poder, usando a Lei Nacional e a Internacional para defender a democracia, as pessoas que não têm meios económicos para se defenderem.
Criar uma associação de advogados defensores dos direitos cívicos seria um passo muito importante para Portugal e para os portugueses.
Sem medo, porque vivemos num tempo histórico em que a opressão, a tirania, a Injustiça não podem triunfar.
E seria muito bom que os magistrados assumissem , na prática, os ensinamentos de Deus a Moisés sobre a imparcialidade e a isenção da arte de administrar Justiça, ensinamentos que se podem ver no Livro Deuteronómio.
O maior bem é sentir que é feita Justiça , que quem tem razão e não tem recursos económicos tem as mesmas armas que os que usam milhões de euros .

terça-feira, outubro 07, 2008

ARQUITECTO SÁ FERNANDES
MANDOU RETIRAR OUTDOOR DO PNR

O arquitecto Sá Fernandes, vereador da Câmara, de Lisboa classificou o outdoor do PNR como “racista e xenófobo” mandando retira-lo.
O anúncio surge depois do vereador do Ambiente, Espaços Verdes e Plano Verde da CML ter dado um prazo, até às 18:00 horas desta segunda-feira, ao partido para retirar o cartaz colocado na praça de Entrecampos, afirmando que a autarquia não autorizou a mensagem xenófoba que consta no cartaz.

Que o senhor vereador considere o outdoor de “racista e xenófobo” está no seu direito. Contudo, esta atitude dá a entender que todos os cartazes que sejam colocados nas ruas e praças de Lisboa terão de ir à aprovação prévia da opinião do senhor vereador .
Que o senhor vereador considere que o cartaz é anticonstitucional, está também no seu pleno direito. Contudo, há instituições apropriadas para analisar e solucionar casos como este.


O PNR é um partido politico e tem todo o direito a ter opinião. Isto, quer concordemos, ou não, com ela.
O PNR tem todo o direito em transmitir, publicamente, as suas opiniões. O Povo Português que as julgue nas urnas de voto.
Quanto à constitucionalidade ou não das mensagens, cabe aos organismos competentes julgar os factos e accionar os seus poderes .
Vivemos num Estado de Direito e ninguém pode estar sujeito à imposição das opiniões pessoais deste ou daquele político quando ocupa lugares de poder.


O senhor arquitecto Sá Fernandes considera o cartaz de “racista e xenófobo”. Eu, pessoalmente, não o considero. Contudo, provavelmente, estamos ambos na mesma sintonia : - Não gostamos do cartaz. O Arquitecto por umas razões e eu por outras.
O arquitecto lá terá as suas e eu por considerar que o problema da imigração não está nos imigrantes mas sim na forma e no conteúdo da actual Lei da Imigração.
A diferença é que o senhor arquitecto, e vereador, tem o poder de decidir e eu apenas me resta – vamos lá ver a até quando… - o direito de opinião.
Manuel Abrantes

sexta-feira, outubro 03, 2008


A MÃO PESADA DA JUSTIÇA

Como Nacionalista não podia deixar de tecer algumas palavras sobre as condenações a alguns arguidos do “caso Hammerskins” ( não fui eu que lhe dei este nome).
Como os leitores mais atentos sabem não me identifico com este tipo de linhas políticas. Bem, antes, pelo contrário.
Sou Nacionalista mas não me identifico com pensamentos radicalistas.
Contudo, com o respeito que toda a Justiça me merece, entendo que existem aqui algumas incongruências na metodologia das penas aplicadas.
Não sou jurista e por isso posso estar a cometer erros de analise. Contudo, como cidadão esta é a minha opinião:

Mário Machado foi condenado a quatro anos e dez meses de pena efectiva pelos crimes de discriminação racial, coacção agravada, detenção de arma ilegal, ameaça, dano e ofensa à integridade física qualificada.
Se ficaram provados estes crimes deve ser condenado por isso. Disto eu não tenho dúvidas. O que não entendo é como se libertam violadores, assaltantes violentos e demais fauna do género e não se tem pejo em aplicar uma pena de mais de quatro anos de prisão efectiva a crimes (não deixam de ser crimes …) do, agora, condenado Mário Machado.

Repare o leitor(a) o seguinte:
Penso que a noticia é da Lusa e diz o seguinte:
“O acórdão do julgamento de Mário Machado, líder do grupo Hammerskins em Portugal, refere que este activista conotado com a extrema direita foi também condenado pelos crimes de discriminação racial, coacção agravada, detenção de arma ilegal, ameaça, dano e ofensa à integridade física qualifica.”
(…)Activista conotado com a extrema-direita foi também condenado pelos crimes (…).
Claro que quem escreveu isto foi a comunicação social e não acórdão do Julgamento.
Então, para a opinião da comunicação social ele foi condenado por, entre os crimes de que foi acusado, o “crime de ser de extrema-direita.
Neste nossa Democracia podemos ser de extrema-esquerda. È bom é bonito e até podemos vir a ter lugar no Parlamento. Ser de extrema-direita é criminoso.
Estarei errado nesta analise ?

VEJAM LÁ O QUE É QUE ESTÃO A CRIAR…

Esta situação pode (espero que não…) vir a criar um género de “mártir político” para algumas franjas, especialmente, da nossa juventude.
Tal como afirmou o advogado de defesa do Mário Machado, Dr. José Manuel de Castro, “considero que a pena aplicada é exagerada, porque os factos provados são bagatelas penais. Não houve mortes, nem roubos. As armas apreendidas não serviram para cometer nenhum crime “.

RELEMBREMOS O PASSADO

Como os leitores(as) sabem eu respeito e, simultaneamente, critico o regime que se chamou : “Estado Novo”.
Sabem quem é que deu força aos comunistas nesse regime ?
- Foi o próprio regime!!!
Cometeu tantas arbitrariedades e atrocidades com os comunistas que fez deles “mártires” e levou a solidariedade, para com eles, de grandes franjas da sociedade.
O que não quer dizer que os comunistas não tenham cometidos crimes contra as Leis vigentes.
O seu braço armado ( ARA- Acção Revolucionária Armada) não foi para “brincadeiras”.

De um pequeno grupo clandestino tornaram-se numa autentica dor de cabeça para o regime e, no fim, conseguiram destruir o próprio regime que os perseguiu.
Estarei, também, errado nesta análise?
E sabem que mais?
Na altura ( Estado Novo) algumas sapiências pardas diziam que o que era preciso era “esmagar os comunistas” a qualquer custo e a qualquer preço.
E mais: - Não havia problemas porque a população portuguesa jamais os apoiaria
-“O nosso Povo é católico, jamais apoiará tal gente” (os comunistas).
Isto foi o grande mote para a perseguição dos ditos cujos.
Viu-se… Não foi ?
Aprendam a lição senhores do poder político. Só os burros continuam a ser burros.
Manuel Abrantes

quinta-feira, outubro 02, 2008


MAIS UM “OUTDOOR” QUE PARECE INCOMODAR


O Partido Nacional Renovador resolveu colocar, mais uma vez, um “Outdoor” agora na rotunda de Entrecampos em Lisboa.
Pelo que me é dado a perceber é uma mensagem politica de um partido político.
Não deslumbro nada de “racismos” ou dessa malfadada “xenofobia”. È a opinião de um partido legal e, por isso, tem todo o direito de expor as suas ideias.
Isto, quer concordemos, ou não, com elas.
È um cartaz à semelhança ao que os “bloquistas” colocaram há alguns anos atrás. A diferença – para além do conteúdo e da própria mensagem – reside que os Nacionalistas querem ser a ovelha branca e os “bloquistas” quiseram ser a ovelha negra.
Até nisto o outdoor do PNR é bastante sugestivo.
Com isto não quero dizer que, pessoalmente, concordo ou discordo com o seu teor.
Não sou militante desse partido nem me identifico com muitas das suas acções politicas.

Mas, como se trata de propaganda politica do PNR logo a comunicação social fez ouvir o opinião de sapiências na matéria.
Segundo o “Diário de Notícias”, André Costa Jorge, director do Serviço Jesuíta aos Refugiados (SJR), uma associação que apoia imigrantes e refugiados. "O cartaz é infeliz, uma imagem violenta e agressiva. Exprime uma atitude xenófoba e de racismo, o que não me espanta, vindo do partido que vem", adverte.
O director do SJR garante que "a colagem da onda de criminalidade aos imigrantes é falsa". Costa Jorge é contra a continuidade do cartaz e deixa o repto: "Espero que a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial [CICDR] aja."
A Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação respondeu através de um comunicado. A presidente da comissão Rosário Farmhouse, considera que esta é "uma tentativa de atingir e ofender uma comunidade de cidadãos que residem e trabalham em Portugal." No mesmo documento, a CICDR condena o teor do cartaz, "atendendo aos riscos de desinformação que pode injustamente prejudicar a comunidade imigrante em Portugal.
Rosário Farmhouse garante ainda que "a sociedade portuguesa não se identifica com este tipo de mensagens, visto que se trata de um partido que obteve apenas 0,16% nas últimas eleições legislativas"

Agora digo eu: -“ (…)atendendo aos riscos de desinformação que pode injustamente prejudicar a comunidade imigrante(…)” ?. Mas pensam que o Povo Português é parvo e não sabe separara o “trigo do joio” ?
Apetece-me escrever uma asneira. Mas não escrevo!

Bem! Racismo não deslumbro onde esteja. Temos imigrantes de todas as raças, inclusive, talvez, maioritariamente da raça branca.
Quanto à questão da “xenofobia”, já começamos a ouvir e a ler linhas de pensamentos que colocam em causa a actual Lei da Imigração vindo de responsáveis políticos dos partidos do poder.
Será que já começamos todos a ser “xenófobos” ?
Parece-me que não. O povo português nunca sofreu de tal doença.

Já alguém se lembrou de perguntar àqueles imigrantes que labutam dia a dia no nosso País e que querem fazer dele a sua segunda-casa o que pensam do cartaz ?
Provavelmente concordam com ele ?
Ou estarei enganado ?

Por último, a questão do PNR ser um partido que em eleições anteriores apenas obteve 0,16% de votos.
Mas será que só os grandes partidos têm direito a opinião ?
E, se o PNR não passa de um partido com menos de 1% do eleitorado, porque razão levantam grande alarido sobre qualquer acção praticada por este ?
Será que têm receio que ele cresça desmesuradamente ?
Se crescer é porque os eleitores começaram a acreditar na sua mensagem. Ou não ?

Há gente que me faz lembrar algumas sapiências pardas do regime anterior que não se importavam que houvesse eleições desde que só votasse “gente de bem”.
Afinal no regime democrático (neste…) também continuam a existir tais “sapiências”.
Mudaram-lhe as moscas …
Manuel Abrantes…

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Subscrever Mensagens [Atom]