segunda-feira, março 30, 2009


A QUESTÃO DO PERSERVATIVO

A Igreja Católica entrou num beco sem saída com a questão do uso do preservativo.
Depois de Bento XVI ter dito, a caminho de África, que o uso do preservativo não resolve e, pior do que isso, “agrava o problema da sida”, o bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, escreveu no passado dia 22 que 'em certas situações, como quando uma pessoa infectada não prescinde das relações, há obrigação moral de prevenção e o uso do preservativo é aconselhável e até eticamente obrigatório”.

Como o leitor(a) sabe sou Católico e nunca escondi – antes pelo contrário – a minha confissão religiosa.
Sobre as declarações de Bento XVI e do Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, só tenho uma coisa a acrescentar : - Ambos têm razão!!!

O uso do preservativo, e a sua divulgação, não diminuiu a proliferação da SIDA . Os dados oficiais apontam para um crescimento galopante, especialmente, nos países africanos.
O preservativo não resolve o problema .
O problema reside na promiscuidade sexual reinante.
Quando a sociedade aconselha e divulga a libertinagem do amor livre e sem preocupações está a causar isso mesmo: libertinagem sexual.
Não sou contra o amor praticado entre homem e mulher como forma de prazer na sequência do amor mutuo. Não sou daqueles que defendem que o acto sexual se resume a dar frutos de descendência.
O acto sexual também é prazer e o homem e a mulher sabem disso.
O acto sexual deve ser AMOR e praticado como tal.
È esta a diferença entro o AMOR e a libertinagem sexual.

È isto que deveria ter sido difundido, especialmente às camadas mais jovens. Mas não! Foi, precisamente, o contrário.
E, agora, temos as consequências disso. E não é o preservativo que as irá resolver. Mas também não é com essa da “abstinência”. Já não se consegue mudar mentalidades e formas de convivência social.
È por isso que escrevi, em cima, que a Igreja Católica entrou num beco sem saída.
Sobre este assunto já nem os jovens que frequentam os lugares Sagrados, a Igreja Católica consegue convencer. È que os jovens podem frequentar a Igreja, mas estão inseridos na sociedade.
Mantenhamos o espírito da Família e da Moral que este assunto tem um caminho de saída. È na Família e no Respeito que se educam as gerações.
Eu tenho 57 anos e sempre conheci o preservativo como forma de protecção em actos sexuais. Nunca fui contra nem a favor.
-Quem quiser que o use!
Manuel Abrantes

domingo, março 29, 2009


SUSANA BARBOSA, DO PARTIDO DA LIBERDADE, ALERTA:
DIVIDA EXTERNA AUMENTOU 54 % COM O GOVERNO DE SÓCRATES
-PORQUE É QUE POUCOS OUSAM FALAR DISTO
?

E a grande interrogação que a Drª Susana Barbosa lança num artigo, publicado no “Diário de Aveiro” .
“Estado Novo” não podia deixar de transcrever esta excelente análise à situação económica do País :


Já no final de 2008, mais propriamente no final do passado mês de Dezembro, fizemos uma chamada de atenção para os “alertas” do fiscalista e ex-ministro das finanças Medina Carreira, que na altura afirmou publicamente que a dívida externa de Portugal estava a aumentar «dois milhões de euros por hora», e que esta, já estaria cifrada naquela data, em cerca de 353 mil milhões de euros, o que representa praticamente 100% do PIB nacional.


Agora, segundo a publicação do Boletim Estatístico de Março de 2009, do Banco de Portugal, constata-se que «entre 2005 e 2008, o "Activo" de Portugal no estrangeiro, ou seja, tudo aquilo que o País possui no exterior, aumentou apenas 29.353,9 milhões de euros, ou seja, somente 11,6%, enquanto o "Passivo" de Portugal ao estrangeiro, ou seja, a Dívida Bruta (aquilo que o País deve ao estrangeiro) cresceu em 86.203,6 milhões de euros. A Dívida Líquida do nosso País ao estrangeiro, que se obtém subtraindo ao "Activo" do País o "Passivo" do País, aumentou em 56,849,7 milhões de euros, atingindo, em 2008, 161.531 milhões de euros. Como consequência, a Dívida Bruta (o "Passivo" do País), em 2008, era 2,67 vezes superior ao PIB, ou seja, a toda a riqueza criada em Portugal nesse ano. E a Dívida Líquida do País ("Passivo" menos "Activo"), medida em percentagem do PIB, cresceu de 70,2% para 97,2%. Por outras palavras, o "Passivo" do País ao exterior (aquilo que ele deve ao estrangeiro) é já superior ao seu "Activo" no estrangeiro (o que tem a haver do estrangeiro) em 161.531 milhões de euros».

De acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal no seu Boletim Estatístico de Março de 2009, constata-se pois, que como consequência do aumento vertiginoso do défice da Balança Corrente, o endividamento do País ao estrangeiro disparou durante o governo de Sócrates, e que «EM QUATRO ANOS, A DÍVIDA EXTERNA LÍQUIDA PORTUGUESA AUMENTOU EM 54%», o que tratando-se de uma matéria de extrema gravidade para o futuro de Portugal, e tratando-se de uma crescente, e já mesmo alucinante, hipoteca do futuro de todos os portugueses, muito nos admira que esta temática, passe mais uma vez, à margem da maioria dos principais meios de comunicação social.


Ainda segundo o mesmo Boletim Estatístico, «EM 2008, O CRÉDITO BANCÁRIO APLICADO NO IMOBILIÁRIO E NA HABITAÇÃO, ERA DEZ VEZES SUPERIOR AO CRÉDITO APLICADO NA AGRICULTURA E NA INDÚSTRIA», o que mais uma vez nos vem corroborar o que temos vindo a afirmar, pois prendendo-se esta consequência com a política de crédito, consentida pelo próprio Banco de Portugal, com uma maior abertura a sectores especulativos da banca na economia, premiando o lucro fácil mas incerto, em vez de dar apoio a sectores produtivos da economia, como à nossa agricultura, ao nosso comércio e à nossa indústria, que em suma representam a nossa sustentabilidade e a independência económica do nosso país.

Portugal, continua pois a girar ao contrário, constata-se que o governo de Sócrates continua a apoiar actividades especulativas em prol das actividades produtivas do nosso país. A par do crédito excessivo concedido à construção civil e à habitação, há que aduzir os elevados empréstimos concedidos a reconhecidos especuladores de investimentos na bolsa, que para além dos bancos privados se estendeu à concessão por parte da própria Caixa Geral de Depósitos, que se encontra agora também em sérias dificuldades para obter o reembolso dos mesmos.

É tempo de perceber que a política seguida pela governação de Sócrates, é favorável ao facilitismo e ao lucro desmesurado de alguns, e desfavorável aos interesses do desenvolvimento nacional assente em políticas produtivas de sustentabilidade. Sócrates ao longo destes quatro anos continuou a destruir o aparelho produtivo do nosso país, e com isso esgotou as classes médias, atirando o desemprego para níveis incomportáveis.

Agora com mais uma medida propagandística, Sócrates diz que os 25 mil estágios profissionais para jovens, existentes em 2008, serão aumentados para 40 mil em 2009. Desiludam-se, pois não se trata mais do que de uma política de “tapa-olhos”, para fazer baixar temporariamente o desemprego enquanto decorrerão os próximos actos eleitorais, pois após as formações e estágios em causa, não existirão empresas no activo para proporcionar empregos reais. Esta é a realidade.
Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade

quinta-feira, março 26, 2009


AS POLITICAS ELEITORALISTAS E O POSSÍVEL DESCALABRO FINANCEIRO


O líder da bancada parlamentar do PSD, Paulo Rangel, acusou o Governo de estar a cometer um crime de lesa-pátria ao insistir no TGV antes das eleições legislativas. Numa intervenção em que contestou as obras públicas “megalómanas e faraónicas”, Rangel fez as contas da factura que será apresentada aos portugueses: são 1500 milhões de euros anuais, nos próximos 30 anos.O parlamentar social-democrata interroga: “como é possível desbaratar centenas ou milhares de milhões de euros em grandes obras públicas, megalómanas e faraónicas sem qualquer estudo credível de custo-benefício?”,
Não tiro razão às preocupações da oposição, senão vejamos:
As novas concessões de auto-estradas irão custar ao erário público: 4.000 milhões de euros. O TGV: 8.350 milhões de euros, a terceira travessia do Tejo: 1.700 milhões de euros e o novo aeroporto: 5.000 milhões de euros.
Tudo somado : 19.050 milhões de euros.

Por tudo isto, o parlamentar social-democratas tem razão quando disse que os portugueses vão ter de pagar, nos próximos 30 anos, uma renda de 1.500 milhões de euros anuais. Para um País, onde se avizinha uma crise profunda, tudo isto é megalómano demais.
Perante isto há algo que agrava ainda mais a situação: a nossa dívida externa já está nos 161 mil milhões de euros.

Em nome da politiquice eleitoralista estamos a afundar o País e a colocar na mais profunda das misérias o Povo Português.
O FMI ainda não meteu os dedos nisto porque estamos inseridas na moeda única. Aliás, também é o que nos poderá salvar – continuando com estas politicas – da famigerada banca rota.
Portugal já sentiu na pele situações semelhantes. Foi o caso da 1ª República que conduziu o País ao descalabro politico e à total paralisação financeira. A tal República que os “democratas” socialistas tanto gostam de defender, especialmente o senhor Mário Soares.
Claro! O pai estava metido nela até ao pescoço…
Só que, ao descalabro político e à completa rotura financeira, em 28 de Maio de 1926 o General Gomes da Costa e José Mendes Cabeçadas colocaram-lhe um fim impondo, através de golpe de Estado, uma ditadura militar.
A ditadura militar também não foi solução ao descalabro da 1ª Republica. A solução só apareceu com a implantação do Estado Novo em 1933 e com a mão forte, sabedoria, perseverança e defesa dos interesses Nacionais do seu mentor: Doutor António de Oliveira Salazar.
O Nacionalismo foi a solução.
Só que para os dias de hoje não será necessário nenhum regime ditatorial.
Tudo isto só prova que não é na rua que se encontram as soluções. A rua é para a arruaça politica.
Retiremos daqui as ilações necessárias.
Manuel Abrantes

segunda-feira, março 23, 2009


GENTE BANANA
NUMA REPÚBLICA DAS BANANAS

Não! Não vou escrever sobre bananas. Até porque é um assunto que pouco, ou nada, me diz.
Vou escrever – sim! - sobre o tema Segurança ou a falta dela.
Uma das principais preocupações dos portugueses reside na falta de Segurança. È um facto indiscutível e provado em inúmeras sondagem de opinião.
Os portugueses vivem aterrorizados com a crescente vaga de criminalidade violenta. Não irei entrar se ela é fruto da imigração ou de outro factor qualquer que diga respeito a um determinado tipo de gente.
Não!
Isto para além de reconhecer –só um “cego” não vê – que o aumento da criminalidade violente é proporcional ao aumento da imigração clandestina e do facilitismo na entrada de estrangeiros já cadastrados e de máfias internacionais.


Todos os partidos da oposição se queixam da falta de policias e meios para combater este flagelo. Contudo, devo relembrar que a insegurança nos cidadãos é algo novo no nosso País.
No tempo da “outra senhora” havia menos polícias e os meios eram, praticamente, inexistentes. Contudo – quem não se lembra ? - a segurança não era preocupação para ninguém.
Então o que mudou ?
O que mudou – caro leitor/a – foi a própria sociedade e o tipo de gente que a compõe.
Hoje, o criminoso sabe que pode contar à partida com a passividade e cobardia – sim! Cobardia – das suas vitimas.
Foi incutida na sociedade que, para sua protecção, não deve dificultar a acção criminosa. E o criminoso sabe disso.
Resistir é proibido.
Quem era o ladrão suicida , por exemplo, que nos anos 60 tivesse a coragem de assaltar alguém em plana baixa de Lisboa e em pleno dia que não levasse logo com uns tantos taxistas ( e não só) em sua perseguição ?
Isto já para não falar sobre a carga de porrada que iria apanhar.
Claro que havia assaltos. O carteirista matreiro, o conto do vigário ou uma mala “desaparecida” no meio da confusão.
Quando se ouvem, e se vêm, noticias de assaltos a cafés e restaurante cheios de clientes, só me questiono sobre uma coisa:
- Não houve nenhuma alma caridosa que enfiasse com uma garrafa nos cornos do(s) criminoso?

È este o tipo de gente em que nos transformaram. Gente dócil e abananada ( cá estão as bananas). Gente com medo da sua própria sombra e do barulho da respiração.
Perdemos o sentido de grupo e a força que nos une como cidadãos de bem.
Não quero uma sociedade violenta. Quero uma sociedade com homens de tomates e de mulheres com “pelo na venta”.
Será pedir muito ?

Mas sabem o que levou a este tipo de sociedade ?
Especialmente nos homens, a falta do serviço militar obrigatório.
Aqui aprendiam o sentido do dever de grupo, do dever para com a sociedade e perdiam os “medos” característicos do ser humano.
Era uma escola tão importante como aprender a ler e a escrever.
Eu sei! Outros tempos ….
Hoje, podem admitir os policias que admitirem. Não chegam nem 5 milhões de policias para outros 5 milhões de cidadãos. È que o criminoso também sabe contar com a passividade das leis.
Até nisto fomos levados.
Manuel Abrantes

sexta-feira, março 20, 2009

MAIS UMA MOCADA NA IMAGEM DO NACIONALISMO


Mário Machado foi, mais uma vez, notícia de topo na comunicação social.
Não é negativo ser notícia de topo. Negativas, são as razões apresentadas.
Não estou a incriminar o acusado. Para mim toda a gente é inocente até se provar o contrário.
Por este facto, e fazendo fé nas declarações do seu advogado, não existem provas das acusações.
Segundo o “Diário de Noticias” o Dr. José Manuel de Castro negou o envolvimento do seu cliente nos referidos alegados crimes, considerando que as únicas apreensões efectuadas durante a busca domiciliária pela autoridades foram um computador portátil e o carro da mãe.
Para o advogado, "O próprio indivíduo que foi alegadamente alvejado" na perna, e que pertence ao clube mottard "Hells Angels", afirma que o líder do movimento nacionalista não está envolvido, afirmou o advogado de defesa.

Tudo isto, para mim, não passaria de mais um caso de policia se os órgãos de comunicação social não identificassem Mário Machado como “líder dos Nacionalista”.
Eu sou Nacionalista e o senhor Mário Machado nunca foi meu líder, não é, nem nunca o há-de ser.
Politicamente nada me move contra ele. Nunca me fez mal nenhum e as poucas (uma ou duas) vezes que nos vimos foi, até, bastante simpático.
Só que para muitos de nós Nacionalistas – tal como eu – o movimento skin não se engloba nos nossos princípios.
Contudo, com noticias destas todos os Nacionalistas comem por tabela. Por este facto quando, muitas vezes, me apresento politicamente como Nacionalista, logo me interrogam : - Com essa idade é Nacionalista ?
Normalmente respondo: - Pois! È por ter esta idade que sou Nacionalista, porque vivi e convivi nos tempos onde o Nacionalismo era respeitado.
Para a opinião pública ser Nacionalista é sinonimo de racismo, intolerância, radicalismos (somos sempre apelidados de extrema-direita) e mais miminhos do género.
Para a comunicação social os movimentos radicais são sempre assunto de topo. Quando se trata de Nacionalistas que defendem a Moral Cristã, a Pátria e a Família o assunto já não tem interesse.
Nos dias de hoje nem mesmo os que se auto-intitulam como “salazaristas” são noticia. E digo isto porque tendo respeito pela figura de Salazar não concordo com essa do “salazarismo”.
Salazar não deixou nenhuma ideologia. È apenas um marco na historia politica Portuguesa. Uma imagem de dedicação, honestidade e sentido de Estado.
Mas não foi nenhum santo…

Bem! Comecei por escrever sobre o Mário Machado e acabo a escrever sobre Salazar.
Pois… È que um e outro nada têm em comum. Salvo e pleonasmo é como “Deus” e o “Diabo”.
Manuel Abrantes

quinta-feira, março 19, 2009


SUSANA BARBOSA
1ª Signatária do Partido da Liberdade
E A QUESTÃO DAS SEGURANÇAS PRIVADAS


No “Diário de Aveiro”, Susana Barbosa publica a seguinte peça:


Efectivamente é um facto, a segurança é cada vez mais um privilégio para quem a pode ter em Portugal, e não um direito garantido pela defesa nacional do Estado a todos os cidadãos.
Esta semana soubemos que de acordo com o Relatório Anual de Segurança Privada de 2008, elaborado pelo Ministério da Administração Interna (MAI), e citado pelo «Público», Portugal já tem mais seguranças privados do que agentes das forças policiais, o que é verdadeiramente escandaloso e representativo da incompetência e da má gestão, que o Estado português tem andado a fazer com o dinheiro dos nossos impostos.
O referido Relatório refere que há mais de 61 mil pessoas habilitadas a desempenhar a função de seguranças privados, apesar de apenas 39 mil a terem exercido no ano passado, e que o somatório dos efectivos da PSP e da GNR ronda apenas os 48 mil.
O relatório indica ainda que o negócio movimentou em 2008, cerca de 650 milhões de euros, o equivalente ao orçamento da PSP.
A segurança privada, que o Ministério da Administração Interna (MAI) afirma estar a ganhar terreno desde 2001, tem vindo a modernizar-se, sobretudo através da utilização de tecnologias avançadas, como sejam os sistemas de alarme e detecção, ou a vigilância electrónica e controlo de acessos. Mas, para além de vigiarem instalações e bens, os seguranças privados têm hoje um mercado ainda emergente: a protecção de pessoas, tarefa para as quais são cada vez mais requisitados.

O crescimento das empresas de segurança privada ficou também a dever-se, de acordo com o MAI, ao acordo firmado para que estas empresas pudessem vigiar um milhar de postos de abastecimento de combustíveis em todo o país.
Este acordo, que o MAI afirma estar a funcionar na plenitude, mas que muitas empresas ligadas ao sector petrolífero afirmam não estar a ser cumprido, compreende a partilha de informação entre a segurança privada e os postos policiais.
Não será pois por acaso, que as empresas de segurança privada tenham vindo a aumentar a um ritmo extraordinário, mas sim porque contam com a cobertura e parceria do próprio Estado. E de tal ordem se verifica este desordenado crescimento, que Portugal já conta com uma associação para a defesa dos direitos dos Agentes de Segurança Privada, designada por Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada (ANASP), que por sua vez já faz alertas para as ilegalidades que proliferam no sector, tal como a concorrência desleal, o incumprimento de obrigações fiscais, ou as denúncias de formação profissional ilegal e de situações de violência física exercida pelos próprios agentes de segurança privada.
É lamentável, que para além da insegurança com que todos nos confrontamos nos dias de hoje em Portugal, ainda constatemos que a própria segurança que deveria ser um direito de todos os cidadãos, exercida pelo próprio Estado, é também ela própria, motivo de oportunismo político, permeável ao incremento desmesurado de actividades de índole meramente lucrativa.
Assim como se tal não bastasse, ainda se constata que o exercício da segurança privada é gerador de receitas, também, por via das multas, pois ainda segundo o Relatório do MAI, os números de 2008 referem a aplicação de coimas num montante superior a 1,3 milhões de euros, relatando-se ainda que deste valor, apenas 222 mil euros foram pagos voluntariamente e pouco mais de 23 mil por determinação dos tribunais, que por sua vez têm ainda mais 600 mil euros para executar, e já tendo absolvido pagamentos no valor de 11.500 euros.Acabamos de concluir, que somos obrigados a conviver com o «absurdo do sistema».
Em Portugal, quem nos governa é incompetente, e pior ainda, não fazendo o que lhe compete, ainda pactua com o incremento da insegurança da segurança. E tudo isto parece ter uma óbvia explicação, é que há sempre minorias por detrás destes desgovernos, que sem quaisquer escrúpulos, lucram sempre com estas situações. Até que ainda haja quem pague multas, quem pague coimas… e impostos!
Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade

domingo, março 15, 2009


UNS PÃEZINHOS SEM SAL

Algumas iluminarias resolveram, no Parlamento, levantar a questão sobre a percentagem de sal na fabricação do pão.
Claro que isto só poderia vir da bancada socialista. Como já não sabem o que fazer para esconder a desastrosa politica do governo do patrão Sócrates, os senhores deputados socialistas resolveram desviar as atenções sobre a situação calamitosa do País e abrir a discussão sobre a percentagem de sal no pão.
Não é o custo do pão que, para estes senhores, está em causa. È a percentagem de sal.
O problema é o colesterol dos portugueses. Se têm pão na mesa, ou não, isso é secundário.
Não sei qual é a preocupação desta gente com a percentagem de sal no pão. Se cada vez temos menos dinheiro para o comprar, então, é sinal de que consumimos menos. Isto, por sua vez, vai conduz a uma diminuição do consumo. Por conseguinte: do sal na pão.
Pronto! Estão a ver senhores socialistas ?
Não se preocupem com a percentagem de sal ingerida por cada português. È que nós não vamos morrer pelo colesterol. Vamos morrer é de fome!

Já agora só mais uma coisinha:
- Dentro dos duzentos mil manifestantes contra as politicas do Governo do senhor Sócrates, quantos é que irão votar outra vez na mão cadavérica dos socialistas?
-Quantos ?
Pois….
Depois queixem-se que já não sabem qual é o sabor do pão. Tenha ele sal ou não.
Não se preocupem que eles tratam-nos da saúde

Manuel Abrantes

quarta-feira, março 11, 2009


AS MIL PEÇAS AQUI PUBLICADAS

No princípio do ano não quis fazer qualquer comentário aos três anos de existência deste blogue. Preferi faze-lo hoje e por uma simples razão: este é a milésima peça publicada.
Foram mil peças editadas. Umas com mais impacto e outras com menos. Contudo, nas mil peças publicadas foram demonstradas as minhas opiniões sobre quase todos os temas da política Nacional.
Sempre tive a consciência de que não sou detentor da “verdade absoluta”. Tenho, por isso, a consciência de que errei muitas vezes.
Tenho também a consciência de que não sou uma “sapiência” em todos os assuntos. Por isso, em muitos dos temas que abordei não tive a capacidade de discussão necessária nem lhe consegui dar o melhor seguimento.
Mas foram mil peças de discussão aberta e com sentido de responsabilidade.
Jamais me furtei a dar a minha opinião, sem me preocupar com o “politicamente correcto” nem com interesses pessoais meus ou seja de quem for.
Escrevi sobre o que pensava, e dentro da minha estrutura ideológica, sem me preocupar se fulano de tal gostaria ou não.
Criei, aqui, muitos amigos. Mas também criei inimigos.
Defendo - como sei – os valores da Nação, da Moral Cristã e da Família.
Nunca escondi a minha inspiração Católica nem que, ideologicamente, sou Nacionalista.
Tenho orgulho em ambas e o respeito pelas mesmas.
Não sou saudosista do passado nem luto por um regime da autoridade do “partido único”. Luto por uma sociedade aberta e justa mas dentro da Moral Cristã, do amor à Pátria e no respeito pela Famíla.
Tenho respeito e orgulho pelo nosso passado histórico mesmo em situações com as quais não concordei. A história e os homens que a fizeram devem ser analisados no seu tempo e não em transposição para o tempo actual.
È dentro destes princípios que tenho respeito pelo período do “Estado Novo”, mas não sou defensor desse sistema para os tempos actuais. Nem acredito que alguém, com dois dedos de testa, o queira para os dias de hoje.
Foi dentro destas bases que escrevi e será, também, dentro dessas bases eu continuarei a escrever.
-Que venha mais mil!
Manuel Abrantes

domingo, março 08, 2009

OS “MIMINHOS” ENTRE SENHORES DEPUTADOS

Estive para publicar, com esta peça, uma foto da Assembleia da República. Contudo, julgo que o caso é vergonhoso demais para tal Instituição.
Resolvi colocar uma criança com vergonha dos políticos, se isto não mudar.
Mas, vamos ao asssunto:

O deputado José Eduardo Martins (PSD) resolveu responder com uma do “vai pró caralh…" às acusações do deputado socialista Afonso Candal.
Afonso Candal é filho do advogado Carlos Candal. È que lá para as bandas dos socialista, parece que o lugar de deputado já consta nas heranças de família,.
Mas, voltemos ao assunto.
O tema em discussão era as energias renováveis-
A polémica iniciou-se quando Candal considerou necessário clarificar o que Martins dissera: "Diz isso com a preocupação com a questão da dependência das energias fósseis e do petróleo, ou diz isso com base na questão económica e do emprego, ou diz isso com base em alguns interesses”
A insinuação esteve baseada no facto do deputado social-democrata ser advogado nas áreas da Energia e do Ambiente.

Bem, eles lá sabem sobre a vida particular uns dos outros e os seus interesses pessoais.
Não há dúvida de que, nesta Assembleia, todos desconfiam de todos.
È a imagem dos políticos que temos.
È a imagem dos políticos e da política actual.
Isto é inquestionável!

Quando um deputado, em plenas funções, não respeita o lugar que ocupa não tem respeito por ninguém.
A Assembleia da República levou os primeiros enxovalho nas discussões da mais pura “ordinarice” no período do PREC. Segundo parece está a voltar ao mesmo.
Aliás, está a voltar ao mesmo? Não!!! Eles são os mesmos ou filhos da mesma escola.

Esta gente não tem princípios nem Honra.
Aliás, nem sabem o que isso é.
Manuel Abrantes

quinta-feira, março 05, 2009


EURODEPUTADOS PORTUGUESES
VÃO TER A CARTEIRA MAIS RECHEADA



A Europa está em crise financeira ?
Claro que está. Mas a crise não é para todos.
A partir das próximas eleições europeias, que em Portugal se realizam a 7 de Junho, os eurodeputados vão passar a ganhar um vencimento único. No caso dos portugueses, o aumento vai para o dobro do que ganhavam até aqui. De 3815 euros passam para os 7665 brutos. Isto sem esquecer outros subsídios
A classe politica não perde tempo nem dorme em serviço.

De acordo com as regras ainda em vigor, os eurodeputados são pagos pelo Estado membro de origem e, em regra, segundo as tabelas salariais dos deputados às assembleias nacionais. Neste quadro, entre os mais de setecentos deputados da assembleia comunitária, persistem disparidades salariais que vão desde os 900 euros auferidos pelos deputados búlgaros aos cerca de 12 mil que ganham os italianos.

Claro que isto é incorrecto. Mas com a crise que atravessamos os senhores eurodeputados não estão por nivelar por baixo. Claro que não!

E é esta gente que nos pede sacrifícios e que aconselham ao congelamento de salários.
Vejam lá se eles congelam o deles. Antes pelo contrário.

Não há dúvida. Quem quiser triunfar na vida e ter todas as mordomias é tentar a sorte como futebolista ou, então, enveredar pela carreira política.
Estamos todos bem entregues.
Estamos… Estamos….
MA

terça-feira, março 03, 2009


O ASSASSINATO DE NINO VIEIRA



Pessoalmente não podia deixar passar esta notícia sem um comentário.
Primeiro, porque a Guiné foi a terra onde deixei alguns anos de vida e onde cumpri o meu dever de militar. Em segundo lugar porque conheci, pessoalmente, João Bernardo Vieira (Nino Vieira).
O comandante Nino foi um líder que, após a independência, nunca deixou de se referir aos militares portuguesas como um exemplo de tenacidade e de coragem.
Não foi por acaso que esteve presente no funeral de António de Spínola como última homenagem aquele que, ele próprio, o chamou de “meu general”.
Nino Vieira foi um combatente tenaz nas matas da Guiné.
Depois da independência sempre foi o primeiro a relembrar aos seus camaradas de armas e de partido que a independência não foi conquistada pelo PAIGC mas sim dada por Portugal.
Um dia, logo após a dita independência, o comandante Nino quando eu entrava numa sala de reuniões entre militares Portugueses e tropas do PAIGC ordenou aos seus militares que se levantassem e que cumprimentassem militarmente os representantes de Portugal, dizendo em alto som: - “Estes são os homens a que devemos a liberdade”.
Isto, já depois dos políticos - julgo que no 1º Governo Provisório - terem atribuído a independência total à Guiné e Cabo Verde.

Na minha opinião, João Bernardo Vieira, foi um grande combatente mas um mau político.
Contudo – também na minha opinião – não merecia ter um fim tão triste.
Foi assassinado cobardemente!
Descansa em Paz velho combatente.
Fomos inimigos. Combatemo-nos mutuamente sem nunca deixamos de nutrir respeito.
Manuel Abrantes


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