quinta-feira, novembro 30, 2006


AS PREOCUPAÇÕES DO ALMIRANTE

O Almirante Mendes Cabeçadas, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, afirma, em carta dirigida ao ministro da Defesa Nacional, que "a recente tendência de igualização dos militares a funcionários civis contribuirá necessariamente para que sejam minados os fundamentos éticos dos deveres militares".

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas mostra a sua preocupação com o “clima de perturbação que existe no meio militar” e apela à reflexão “no sentido de evitar as graves consequências que se antevêem e que, em última análise, irão afectar o pilar essencial da segurança e defesa nacional que são as Forças Armadas”. Por isso, o CEMGFA adverte: “Não se afigura sustentável, com o atractível argumento da igualdade de sacrifícios exigidos a todos os cidadãos, cercear os escassos benefícios concedidos aos militares”.

De acordo com a Lusa, a carta do almirante Mendes Cabeçadas ao ministro Severiano Teixeira foi enviada no dia 9 deste mês e resume as preocupações manifestadas pelos quatro chefes de Estado-Maior, na reunião havida a 26 de Outubro. Ao fim da noite de ontem, Mendes Cabeçadas repudiou a divulgação da carta com o argumento que "o memorando a que a Lusa teve acesso foi escrito no âmbito de total confiança e cooperação com o Ministério da Defesa".

O Almirante não deixa de ter razão, na sua indignação, pela forma leviana como uma carta sua, dirigida ao ministro da Defesa, veio a praça pública. Das duas uma: ou o Almirante ainda não percebeu as “leis” com que se rege esta imprensa das “amplas liberdades” ou ainda não percebeu, também, que a ética e o respeito pelo sentido de Estado não são apanágio desta espécie de “democratas”.
Pessoalmente, não acredito que o Ministro da Defesa tenha autorizado que a carta fosse divulgada à comunicação social. Como não acredito, também, que alguém a tenha roubado para a dar à Lusa.
Então, alguém com “poderes” a ofereceu de bandeja à comunicação social. E, esse alguém, tem de ser pessoa da confiança politica do ministério para ter acesso a documentação de tal teor.
Não é necessário grande esforço de raciocínio para se chegar a esta conclusão.

Quanto ao teor das preocupações dos militares – como sou “fascista” (????) – não é em blogues, ou na praça pública, que esses assuntos são tratados e discutidos.
Não é com passeios nem com discussões públicas de analistas políticos, que assuntos tão melindrosos devem ser tratados.
Os militares devem ser o garante da Pátria e eu continuo a pensar que DEUS, PÁTRIA E FAMÍLA não se discutem como se estivéssemos a tratar de assuntos futebolísticos. Por isso, publico também partes da carta amplamente já divulgados, mas não vou discutir nem dar opinião sobre o assunto.
Manuel Abrantes

terça-feira, novembro 28, 2006


ELES COMEM TUDO.
ELES COMEM TUDO
E NÃO DEIXAM NADA…

O Tribunal de Contas aponta irregularidades na administração da Metro do Porto nas decisões de atribuição de salários e prémios de gestão aos administradores executivos e ainda às remunerações auferidas pelos administradores não executivos

O Tribunal de Contas recomenda à Assembleia Geral que reaprecie a atribuição de cartões de crédito aos administradores não executivos, nomeadamente a Valentim Loureiro e Narciso Miranda, no valor de 1250 euros mensais.
O relatório revela ainda que só no ano de 2004, Valentim Loureiro e Narciso Miranda totalizaram por mês mais de 12 salários mínimos, em vencimento fixo e em despesas de representação

O relatório não fica por aqui e também acha exagerados os 3250 euros mensais que todos os administradores não executivos usufruem. Entre esses administradores estão os presidentes camarários, Rui Rio e Mário de Almeida (presidente da CM de Vila do Conde) que só têm a verba fixa e não cartão de crédito.
Em nota conclusiva o Tribunal de Contas considera que os administradores não executivos “exercem funções por inerência à sua qualidade de autarcas e não por lhes serem exigidas aptidões especiais para a gestão de uma empresa como a Metro do Porto”, considerando, assim, “exageradas as verbas públicas atribuídas”.

Valentim Loureiro em declarações à comunicação social considera justo que, como administrador, tenha acesso a despesas de representação.«As pessoas têm de ser remuneradas nas suas actividades, não apenas pelo que fazem mas pela responsabilidade que têm. Nós temos muita responsabilidade porque estamos à frente de uma empresa que movimenta milhões e milhões de euros por mês», acrescentou.
Narciso Miranda não esconde a indignação, alegando que não tem um valor fixo para despesas de representação da Metro do Porto. O autarca afirma que o cartão de crédito é usado para pagar «despesas ao serviço da empresa», pagamentos feitos «com a apresentação de facturas».

Podem ter todos muita razão. Mas digam-me lá quantas horas por mês gastam, ao serviço da Metro do Porto, estes administradores não executivos ?
Ou seja, vão apenas a algumas reuniões esporádicas. E quando vão …
Puxamos a manta para tapar a cara, destapamos os pés. Tapamos os pés, destapamos a cara.
Assim vai o sistema do “politicamente correcto”. E a manta está cada vez a ficar mais curta…
Manuel Abrantes

segunda-feira, novembro 27, 2006


ASSIM VAI O INDEPENDENTISMO DOS INDEPENDENTES ELEITOS PARA CARGOS POLÍTICOS…

Maria José Nogueira Pinto, vereadora do CDS-PP na Câmara Municipal de Lisboa, acusou o presidente da autarquia de ter cedido a pressões do PSD no episódio que precipitou o fim da coligação PSD/CDS na autarquia.
Maria José falava no programa “Diga lá, excelência”, da Rádio Renascença, PÚBLICO e RTP.

Segundo a vereadora centrista, Carmona Rodrigues, eleito como independente nas listas do PSD, “não é livre para escolher quem ele quer para preencher os lugares das empresas municipais ou nas sociedades municipais".

Maria José, foi mais longe ao acrescenta que “a questão de fundo é saber porque é que o PSD convida o professor Carmona para ser seu candidato nas autárquicas, e por ser independente” e depois sujeita-o “a pressões partidárias que eu, que não me candidatei como independente, nunca tive do lado do meu partido”.

Quanto ao fim do acordo pós-eleitoral, Nogueira Pinto entende que o rompimento “é muito mais prejudicial para o PSD do que para o CDS-PP”. "É muito mais prejudicial para o professor Carmona do que para mim, e sobretudo muito mais prejudicial para Lisboa do que para os partidos", afirmou a vereadora, garantindo que não se importa de “estar na oposição, se na coligação o preço for muito elevado”.

Está assim mais do que provada a mentira “democrática” dos independentes nas listas partidárias. Isto – é claro – quando o facto de se ser independente serve como argumento eleitoralista.
Para se concorrer a eleições nas listas dos partidos não e obrigatório a filiação partidária. Mas, utilizar o argumento de “figura independente” como “caça votos” é algo de negativo e de enganoso. E a prova está aqui neste “independente” de nome Carmona Rodrigues.
Manuel Abrantes

sábado, novembro 25, 2006


AÍ ESTÃO ELAS…

Quem ? – As salas de chuto !

A Câmara Municipal de Lisboa vota na próxima quarta-feira a criação de instalações próprias onde os toxicodependentes possam fumar ou injectar drogas.

A proposta vai partir de Sérgio Lipari Pinto do PSD, vereador da Acção Social., e visa a criação das salas de chuto. Segundo afirmou ao Correio da Manhã o vereador social-democrata, “as salas de chuto são um reforço da segurança e da saúde pública, uma vez que a administração de drogas com apoio médico garante uma maior segurança do paciente e da própria comunidade. A câmara pretende com esta medida desmotivar os toxicodependentes – que levarão para a ICAR a substância que irão consumir – de se drogarem na rua”.

Para Lipari Pinto “as valências hoje existentes, de apoio médico e psicossocial, serão acrescentadas as de apoio alimentar, de higiene, de informação com vista à recuperação e de consumo inalado e injectado.”Segundo informa o vereador, nas salas de chuto “serão reestruturados os dois gabinetes de apoio ao toxicodependente (GAT) já existentes. O Pólo Oriental de Lisboa, na Quinta do Lavrado, em Chelas, e o Pólo Ocidental, no Bairro do Charquinho, em Benfica”.

Perante a questão colocada pelo CM se, ao Toxicodependente, lhe poder ser apreendida a droga, o vereador foi peremptório na resposta : – “Não, será feita uma concertação com a Polícia. Há enquadramento legal”
E quanto ao financiamento, o vereador não se coibiu de dizer que “é o mesmo dinheiro que hoje é gasto. Cerca de 2,5 milhões de euros por ano.”

Bem! Podem drogar-se à vontade que a policia estará lá, se for necessário, para os proteger; haverá médicos para todos e ainda lhes vão servir refeições quentinhas e cafezinho para rebater a ressaca. E tudo isto de borla…
Ao Zé pagante apenas lhe resta assistir a tudo isto impávido e sereno; a sentir na pele os aumentos das taxas nos Serviços de Saúde ; de ter de esperar meses por uma consulta médica ; a ter de ir de madrugada para as filas dos Serviços de Saúde para poder ter uma consulta ; de ter de pagar mais, e cada vez mais, pelos medicamentos.
Vida de cão. Fod (se) …
Manuel Abrantes

sexta-feira, novembro 24, 2006


OS PARTIDOS MANDAM E OS DEPUTADOS SAIEM

Luísa Mesquita, deputada comunista, diz estar estupefacta e magoada, depois de a direcção do PCP lhe ter exigido a renúncia do mandato de deputada na Assembleia da República, em nome da renovação da bancada

Em declarações `SIC a deputada disse que “somos deputados, não somos objectos”
“Há 32 anos que milito neste partido, nunca recusei nenhuma tarefa, meti esses projectos à frente da minha vida académica, que foi interrompida, e agora é como se não significasse nada”, acrescentou a deputada.

Luísa Mesquita explicou que recusou a ordem por não compreender as razões do partido, já que este garantiu que não estava em causa o seu trabalho no Parlamento. Como punição, além da perda da confiança política, a deputada deixará de integrar as comissões parlamentares da Educação, Ciência e Cultura e Negócios Estrangeiros e passará a ficar na Saúde.

O PCP – o partido das “amplas liberdades” – ainda há pouco tempo mandou substituir, nas suas funções, o presidente da Câmara de Setúbal por uma vereadora da sua confiança.

Tudo isto só vem provar que a forma eleitoral está distorcida. Quem põe e dispõe na política Nacional são as direcções dos partidos e não os eleitos. Esta é uma “democracia” do autoritarismo das direcções partidárias e não dos eleitores.
Os eleitores só servem para dar o ar legal desse mesmo autoritarismo.
Ou será que não tenho razão?
Ah! E quanto à deputada saneada. Bem, tenho pena que tenha recusado a sua vida académica para se dedicar ao partido. Para a sociedade, teria sido preferível ter mais uma doutora do que uma militante profissional comunista. Só tínhamos (todos nós) ficado a ganhar com isso.
Manuel Abrantes

quinta-feira, novembro 23, 2006


…E A MIUDAGEM JÁ ESTÁ A APRENDER A ARTE DO PROTESTO REVOLUCIONÁRIO

De norte a sul do País temos assistido às manifestações de alunos do ensino básico contra as aulas de substituição, os exames nacionais, a limitação de vagas no acesso ao superior, a falta de aplicação da educação sexual, falta de condições materiais e humanas e contra a "arrogância e desprezo do Governo pelos alunos”.

São jovens, na sua maioria crianças, que se manifestam como se estivessem a assistir ao um jogo de futebol e a expandir a sua alegria perante as câmaras televisivas.
Temos até o caso daquele jovem aluno transmontano que, após se manifestar contra a presença da ministra da Educação, foi-lhe, depois, pedir um autografo.

Não acredito que estas acções de protesto organizadas, e previamente difundidas para a comunicação social, partam da miudagem. Também não acredito que partam dos pais. Por isso, só nos resta a mãozinha de alguns professores, muito especialmente, dos “profissionais” do protesto, defensores das “amplas liberdades” e formados nas escolas da “agitação e propaganda” marxista.
Como já não conseguem “agitar as massas operárias”, agitam, agora, a criançada estudantil, que vê isto como um tempo de brincadeira.

È assim…
O quinzinho e a anita já estão a aprender a protestar.
Está salvo o futuro desta pseudo-democracia. Nem mais!
Manuel Abrantes

quarta-feira, novembro 22, 2006


A “GUERRA” QUE POR AI VAI POR UMA SUBIDA DE 15 EUROS/MÊS NO SALÁRIO MINIMO NACIONAL

As organizações representativas dos patrões estiveram reunidas com o Governo com vista a uma proposta para aumentar, progressivamente, o salário mínimo para 400 euros até 2007.
Vieira da Silva, ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, disse que “este é um tema difícil e onde, pela primeira vez, o Governo e os parceiros sociais estão a tentar encontrar uma fórmula para o aumento para os próximos anos”. Para o ministro, a 28 de Novembro, será a última reunião de concertação social. “Caso não seja encontrado um acordo com os parceiros, o Governo apresentará a sua proposta unilateral para 2007”, acrescentou.

Atílio Forte, presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) diz, em relação a um possível aumento do salário mínimo, que “qualquer aumento que vá para além dos valores que são aceitáveis poderá levar a que as empresas, que pagam mais do que a remuneração mínima garantida, ao serem abrangidas por esse aumento, não tenham capacidade de resposta”. O dirigente dos empresários do turismo acrescenta: “Não subscrevo o valor de 400 euros para o salário mínimo nacional.”

Também a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) reiterou a posição de Atílio Forte ao afirmar que “qualquer valor escolhido deve ter em conta aquilo que a economia do País pode sustentar”. José António Silva, presidente da CCP, considera que “serão as questões políticas que hão-de determinar o valor” do aumento salarial para 2007.
A CCP e a CIP já haviam afirmado ao Correio da Manhã que um aumento muito ambicioso do SMN poderia levar muitas empresas à falência.


Não é consensual, entre os parceiros sociais, a subida do salário mínimo em 15 euros.
Os patrões prevêem falências em catadupa, enquanto que os sindicatos asseguram que as consequências seriam reduzidas
Os argumentos não convencem os sindicatos, que pedem aumentos ainda mais fortes. A UGT reclama 405 euros para 2007 e a CGTP sobe a fasquia para 410, tendo como meta 500 euros em 2010.
A subida do salário mínimo, em 2007, para 15 euros representa um acréscimo de 50 cêntimos dia.
Com este aumento, nem quem ganha o salário mínimo vai sentir alguma melhoria nem os patrões vão sentir qualquer efeito financeiro.
Esta é que é a verdade “nua e crua”.

Maia uma vez, vamos publicar a diferença nos salários mínimos.
Vamos analisar os salários mínimos praticados na Europa pelos países que, normalmente, nos servem de referência quando queremos aumentar impostos ou sobrecarregar o cidadão com taxas:
Salário mínimo em Portugal 385 euros
Luxemburgo (1.503 euros) – Irlanda (1.293 euros) – Reino Unido (1.269 euros) – Bélgica (1.234 euros) – França (1.218 euros) – Grécia (668 euros) – Espanha (631 euros) – Malta ( 580 euros

MA

terça-feira, novembro 21, 2006


FEIRANTES
QUEREM POLÍTICOS FORA DAS FEIRAS


Fernando Assunção, presidente da Federação Portuguesa de Associações de Feirantes (FPAF) anunciou que vai impedir a entrada de políticos nas feiras, durante as campanhas eleitorais, caso o Governo não atenda as suas reivindicações.
“Os políticos que vão para os hipermercados fazer campanhas” disse o representante dos feirantes.

Para o dirigente “o Governo persegue os feirantes com inspecções despropositadas e intimidação policial” e que estão, particularmente, agastados com as recentes rusgas da Autoridade para a Segurança Económica e Alimentar (ASAE) feitas nas feiras de Sintra, Penafiel e Mafra, que resultaram na apreensão de diversos produtos alimentares.

Para Fernando Assunção “as entidades oficiais deviam, antes de mais, fazer uma campanha de sensibilização com a FPAF e, em simultâneo, exigir aos municípios que proporcionem as condições necessárias para os feirantes venderem produtos alimentares”.
Até porque, e segundo o dirigente dos feirantes, “este tipo de actuação apenas beneficia as grandes superfícies, já que os feirantes são os únicos que conseguem concorrer com elas”.
O organismo acusa também a PSP – a quem já pediu uma audiência – “de deslocar grandes contingentes de polícias para as inspecções, como se os comerciantes fossem criminosos”.

Não retiro sentido de oportunidade das reclamações da Federação Portuguesa de Associações de Feirantes, só não consigo ver como é que os feirantes vão impedir os políticos de executarem, nas feiras, as suas actuações mediáticas no decorrer das campanhas eleitorais.
Como é que irão proibir os bailes e bailinhos das nossas figuras politicas, com abraços e muitos beijinhos aos feirantes e estes a retorquirem que é para aparecerem na televisão?

Até porque, para se dar uma imagem mediática, os políticos e as suas comitivas, têm de ir para locais de grande concentração populacional que é para não aparecerem sozinhos a fazer campanha eleitoral. È preciso “banhos de multidão”, mesmo que essa multidão esteja no local para comprar cuecas e não para apoiar políticos em campanha.
Pois…
Manuel Abrantes

domingo, novembro 19, 2006

INSPECTORES DO TRABALHO
VITIMAS DE AGRESSÕES


Paulo Morgado de Carvalho, inspector-geral da Inspecção-Geral do Trabalho, alerta para o facto da violência física e verbal estar a aumentar sobre os inspectores. Desde 2005, já se registaram actos de agressão em 17 das 32 delegações regionais da Inspecção-Geral do Trabalho.

Em declarações ao DN, o inspector-geral diz que "nos serviços centrais não tínhamos noção da frequência com que os actos de violência estavam a ocorrer”
Nesse sentido, disse ter sido com estupefacção que viu os resultados de um inquérito revelarem a existência de agressões físicas e verbais em mais de metade das delegações regionais. "Tais actos ocorreram, principalmente, em micro, pequenas e médias empresas, com predominância nas áreas urbanas", explicou.

"Os sectores de actividade onde os actos de violência se verificaram são, maioritariamente, a construção civil e o sector dos transportes, embora também tenham sido referenciados outros sectores, nomeadamente a restauração e hotelaria, calçado e confecção de vestuário", especificou o inspector-geral.
"Os empregadores entendem que não devem permitir quer o acesso quer o desenvolvimento da acção de inspecção por motivos que desconhecemos", diz Paulo Morgado de Carvalho, lembrando que "mesmo em tribunal, quando estavam a ser julgados, vários patrões ameaçaram os inspectores e, nalguns casos, usaram expressões verbais ofensivas".

Para Paulo Morgado de Carvalho, trata-se de um fenómeno novo, reconhecendo não ter uma explicação para esse aumento da violência. "Neste momento, não há uma reflexão feita que permita encontrar razões. Apenas se constata que aumenta no nosso país e em toda a Europa", disse ao Diário de Notícias.

Pessoalmente não acredito que o Inspector-Geral não saiba quais são as razões. Só que não é “politicamente correcto” dizer que as pessoas perderam o respeito pelas instituições do Estado. Isto, não acontece só com os inspectores deste organismo é com todos, inclusive, a Policia, magistrados, etc.
Falamos tanto em “direitos” que muita gente pensa que tem direito a tudo e sobre tudo. Passamos do 8 para o 88…
As “amplas liberdades” incutiram nos espíritos mais fechados (ou abertos…) a ideia de que todos temos direitos indiscriminados, inclusive, a pisar os direitos do seu semelhante.
Isto, já para não falar no facto de o ter levado, muita gente, a perder o respeito pelo próprio Estado e os seus organismos.

As ideologias dominantes da política portuguesa, desde há trinta anos, criaram nas mentes que era necessário “perder o medo” das instituições. Isto serviu-lhe para incutir o espírito revolucionário nas massas, logo após o 25 de Abril de 74. Nos dias de hoje, esse espírito ficou e passou para as novas gerações.
São os filhos das “amplas liberdades”.
Manuel Abrantes

sábado, novembro 18, 2006

SOCIAIS DEMOCRATAS
EM ROTA DE COLISÃO


O dirigente social-democrata Luís Filipe Menezes, em declarações à TSF, acusa o actual líder nacional do partido de não fazer oposição ao Governo e de estar mais preocupado com perseguições internas.

Para Menezes, está em curso uma tentativa de afastar os seus apoiantes no partido. E, garante, que nas eleições de 28 de Outubro para a Concelhia de Gaia, "até mortos pagaram quotas" para votar contra si. "Não sei se ressuscitaram", ironiza.
O ex-candidato à liderança do PSD acusa: "isto tem de ter responsáveis e esses são os que lideram neste momento o partido", citando Marques Mendes e Paula Teixeira da Cruz, líder do PSD/Lisboa e presidente da Assembleia Municipal.
Menezes disse também, à mesma rádio, que se a direcção não convocar o Conselho Nacional do partido ele próprio avançará. E identificou o que considerou serem várias oportunidades que não foram utilizadas por Marques Mendes para fazer oposição ao Governo. Como exemplo, evocou as “centenas de milhares de pessoas” que têm protestado nas ruas.

Toda esta problemática vem na sequência do rompimento da coligação PSD/CDS em Lisboa com o chumbo de uma proposta apresentada por Carmona em reunião camarária que visava eleger a Administração da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa Pombalina.
A proposta previa eleger José Alberto Nunes Barata para presidente do Conselho de Administração da SRU e Teresa Pereira para vogal, mas, apesar de o voto ser secreto, Nunes Barata foi chumbado (oito votos a favor e nove contra) depreendendo-se que a vereadora do CDS, Maria José Nogueira Pinto, tenha votado com a oposição PS, CDU e BE. E, perante isto, o presidente Carmona Rodrigues, demitiu-a dos cargos de vereação.

A VERDADE É COMO O AZEITE: VEM SEMPRE AO DE CIMA

A situação começa a esclarecer-se. È que para o cargo tinha já sido indigitado o nome de Pedro Portugal, apoiante das teses de Luís Filipe Menezes. E, à ultima hora fora substituído por Nunes Barata, sem terem comunicado a alteração à vereadora do CDS/PP.
Segundo declarações de Pedro Portugal ao JN foi o próprio presidente da Câmara lisboeta que lhe comunicou haver “resistências partidárias por parte do PSD" à inclusão do seu nome. Para Pedro Portugal, a atitude resulta do facto de ter sido eleito, para o Conselho Nacional, na lista de Menezes, e de ter apoiado Carlos Carreiras, rival de Paula Teixeira da Cruz, na disputa da Distrital.
Paula Teixeira da Cruz, que é a actual presidente da Assembleia Municipal na Câmara de Lisboa, fora apoiada pela direcção de Marque Mendes.

Isto já parece uma telenovela. Mas, a ilação que podemos retirar daqui é que na actual conjuntura politica as direcções partidárias estão-se “nas tintas” para os resultados eleitorais e impõem a sua ditadura nos organismos público com cargos votados pelas populações. Não nos podemos esquecer do caso de Setúbal, onde a Direcção do PCP mandou substituir o presidente, Carlos Sousa, pela então vereadora da sua confiança politica, Maria das Dores Meira.

Quando alguns energúmenos acusam os Nacionalistas de serem contra a democracia o que lhe podemos dizer é que somos contra – sim!!- é a este tipo de “democracia” carregada de oportunismos políticos e da ditadura dos partidos. Os partidos são um dos pilares da democracia. O que não pode ser é o facto das direcções partidária estarem transformadas nos “patrões” dessa mesma democracia.
Manuel Abrantes

sexta-feira, novembro 17, 2006


NACIONALISTAS PORTUGUESES
NO CONGRESSO DO NPD (ALEMANHA)


Com a presença de cerca de 1.000 pessoas - entre convidados e os quase 500 delegados de todo o país, realizou-se, o Congresso anual do NPD no passado dia 11 e 12 de Novembro.

Uma delegação do PNR chefiada pelo Presidente Pinto Coelho e que também integrou o Presidente do Conselho de Jurisdição, José Castro, esteve presente no conclave nacionalista alemão.

Segundo se pode ler no site do PNR, a delegação dos Nacionalistas Portugueses “foi magnificamente recebida, tendo os dirigentes alemães como Udo Voigt e Gerd Finkenwirth (responsável das Relações Externas) , manifestado vivamente a sua amizade e interesse pela luta do nosso Partido.
De facto, durante toda a estadia da comitiva do PNR, não houve momento em que os dirigentes do NPD não manifestassem o seu interesse por saber a nossa opinião sobre a problemática nacionalista europeia, bem como, com o nosso bem estar em terras da Alemanha, em cabal demonstração de amizade e hospitalidade”.

No dia 11, o Presidente do PNR, Pinto Coelho, leu o seu discurso que valeu os mais vivos aplausos e elogios pelo seu tacto político e actualidade.

A importância politica do Partido Nacional Renovador, no contexto dos movimentos e partidos Nacionalista europeus, faz-se já sentir pelos apoios manifestados e pelo reconhecimento do seu trabalho e implantação Nacional.
O PNR, pela coerência da sua politica, é já um ponto de referência nos movimentos nacionalistas europeus.
MA

quinta-feira, novembro 16, 2006


TÃO AMIGOS QUE FOMOS…
PSD E CDS/PP : FIM À COLIGAÇÃO EM LISBOA


Em comunicado lançado à imprensa, o presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, pôs ontem fim à coligação PSD/CDS-PP que governava a autarquia, retirando o pelouro da Habitação Social que atribuíra no, início do ano, à vereadora Maria José Nogueira Pinto eleita pelo CDS/PP-

Para Carmona Rodrigues “a sr.ª Vereadora Maria José Nogueira Pinto violou um dever de lealdade e de confiança elementar na relação entre pessoas que estão unidas por acordo político. Em consequência decidi retirar à Dr.ª Maria José Nogueira Pinto todos os pelouros que lhe estão atribuídos”.
A desavença começou com o chumbo de uma proposta apresentada por Carmona em reunião camarária que visava eleger a Administração da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa Pombalina.

A proposta previa eleger José Alberto Nunes Barata para presidente do Conselho de Administração da SRU e Teresa Pereira para vogal, mas, apesar de o voto ser secreto, Nunes Barata foi chumbado (oito votos a favor e nove contra) depreendendo-se que a vereadora do CDS tenha votado com a oposição PS, CDU e BE.
Devemos salientar que a vereadora centrista, Maria José Nogueira Pinto, conhece Nunes Barata, pois quando presidiu à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Nunes Barata era administrador naquela instituição.Será que, e apenas, não gostam da cara um do outro, ou terá existido outras razões ?

A única forma desta classe politica das “amplas liberdades” se desentenderem é quando estão em causa lugarezinhos nas administrações.
E pronto… Lá se foi a coligação em Lisboa entre o PSD e o CDS/PP.
E, já agora: numa coligação não é ponto de base o encontro de entendimentos entre os parceiros?
Afinal, nesta coligação, ou os parceiros não discutiam nada entre si ou então ela existia apenas em casos pontuais.
È assim esta governação do “politicamente correcto”.
Manuel Abrantes

quarta-feira, novembro 15, 2006


CONFERÊNCIA EPISCOPAL
DESAFIA O PODER POLÍTICO



D. Jorge Ortiga, no discurso de abertura da 163.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), em Fátima, disse que “se o mercado de trabalho está em fase de desindustrialização e requalificação, os responsáveis industriais e políticos não devem esquecer as inerentes responsabilidades humanas e sociais” para com as vítimas destes processos.Os bispos portugueses vincaram a sua posição contra o aborto e desafiaram o poder político a tomar medidas efectivas para combater o desemprego e a precariedade laboral, que atinge cada vez mais famílias em Portugal.

Segundo D. Jorge Ortiga, a situação económico-social do País assumiu índices “inquietantes” e o desemprego tornou-se “causa de situações indignas que muitos teimam em ignorar”.Perante este cenário, os bispos convidam os responsáveis políticos a reflectir sobre os efeitos reais de uma economia que “contraria as aspirações mais profundas das pessoas e sacrifica os seus legítimos direitos na mesa do lucro e da competitividade a qualquer preço”.

De vez em quando a Igreja Católica parece acordar face às situações dramáticas da sociedade portuguesa.
A Igreja Católica tem por direito e dever defender a fé nos espíritos das populações, mas não pode remeter-se a um silêncio cúmplice na destruição sistemática dos conceitos da família e, muito especialmente, no descambar da moral pública com efeitos sociais.
A Igreja Católica não se pode colocar à parte das causas politicas, porque são estas que definem o bem-estar, ou não, das famílias.
A Igreja Católica deve ser uma voz “do garante” das preocupações e anseios das famílias portuguesas. Não se pode limitar a ter um lugar cativo (e apenas) no protocolo do Estado.
Manuel Abrantes

terça-feira, novembro 14, 2006


UMA SUBIDA DE 50 CENTIMOS/DIA NO SALÁRIO MINIMO JÁ CAUSA DORES DE BARRIGA

Não é consensual, entre os parceiros sociais, a subida do salário mínimo em 15 euros.
Os patrões prevêem falências em catadupa, enquanto que os sindicatos asseguram que as consequências seriam reduzidas
Os argumentos não convencem os sindicatos, que pedem aumentos ainda mais fortes. A UGT reclama 405 euros para 2007 e a CGTP sobe a fasquia para 410, tendo como meta 500 euros em 2010.
A subida do salário mínimo, em 2007, para 15 euros representa um acréscimo de 50 cêntimos dia.

Com este aumento, nem quem ganha o salário mínimo vai sentir alguma melhoria nem os patrões vão sentir qualquer efeito financeiro.
O aumento de 15 euros do Salário Mínimo Nacional para valores próximos dos 400 euros brutos por mês, o que equivale a 50 cêntimos por dia, é visto como uma condenação para empresas sobretudo de sectores já em dificuldades como o têxtil, calçado ou a construção civil. È isto o que muitos analistas já estão a apregoar.

Deixemo-nos de lérias e vamos lá pegar o boi pelos cornos.
Alguém já viu um patrão da construção, dos têxteis ou do calçado com dificuldades para sustentar a família?
Muitas das fábricas têxteis que encerram estão a deixar os patrões na miséria? Ou será que eles fogem, mas fogem de Ferrari ?
Deixemo-nos do palavreado “politicamente correcto” e analisemos as situações. Algum encerramento de fábricas deixam os patrões na miséria ?
Os trabalhadores, acredito. Mas os patrões….

Mas voltemos ao tema do Salário Mínimo.
Vamos analisar os salários mínimos praticados na Europa pelos países que, normalmente, nos servem de referência quando queremos aumentar impostos ou sobrecarregar o cidadão com taxas:
Salário mínimo em Portugal 385 euros
Luxemburgo (1.503 euros) – Irlanda (1.293 euros) – Reino Unido (1.269 euros) – Bélgica (1.234 euros) – França (1.218 euros) – Grécia (668 euros) – Espanha (631 euros) – Malta ( 580 euros) -

Pois… Sem comentários
Manuel Abrantes

segunda-feira, novembro 13, 2006


JOSÉ SÓCRATES
NEM QUE SEJA POR MAIS UM VOTO


José Sócrates comprometeu-se a aprovar a despenalização do aborto caso o "sim triunfe" em referendo, independentemente do resultado da consulta ser vinculativo ou não.

Na sua alocução de encerramento do XV Congresso do Partido Socialista, Sócrates disse: "vou ser o mais claro possível nesta matéria. A posição do PS só pode ser uma: só aprovaremos a lei se o sim tiver mais votos do que o não"

Para o líder socialista e primeiro-ministro "bastará um voto" a mais do sim do que do não para se aprovar a nova lei de despenalização do aborto, mas advertiu que "é preciso esse voto".
Para o líder socialista "bastará um voto" a mais do Sim para a Lei ser aprovada.

O Referendo realizado em 28 de Junho de 1998 o Não ganhou com 50.07 % dos votos contra 48.28 % do Sim. Contudo, os resultados não foram vinculativos por, e tal como diz a Lei, a abstenção te sido superior a cinquenta por cento (68.11 %).
Pelo andar da carruagem, desta vez, para que o resultado seja vinculativo já não é necessário que mais de 50 % dos eleitores vá às urnas. Basta um voto a mais.

Por aqui se vê que, isto dos Referendos, é feito a belo prazer de quem manda na política.
E não me venham com essa de quem “manda na política” são os eleitores. Se isso fosse verdade não se alterava, agora, as regras do jogo dos Referendos.
Em 1998 não houve um voto a mais do Não sobre o Sim. Foram 48.624 votos.
(Não 1.356.754 e o Sim 1.308.130).
MA

sábado, novembro 11, 2006


O CONGRESSO DAS “PALMADINHAS NAS COSTAS”

Está aberto o XV Congresso do Partido Socialista.
José Sócrates, disse ontem na abertura que o País "não pode ser governado por quem mais grita na rua".

O líder socialista não se ficou por aqui e acrescentou que o executivo manterá o rumo das reformas, convicto de que o mandato que os portugueses lhe conferiram nas urnas, em Fevereiro de 2005, foi a verdadeira "voz do povo".
"Nós não partilhamos da ilusão de uma certa esquerda de que há governação sem Governo”, acrescentou

Atacando à direita e à esquerda, Sócrates disse que "se julgam que intimidam os socialistas e impressionam o seu Governo, desenganem-se. Vêm bater à porta errada. Este partido já viu muita coisa e nunca se deixou intimidar."

Foi um alegre “cantar de galo” num poleiro dourado onde o resto da “galinheiro” cacarejou de alegria e de apoio.
E, no fundo, têm razões para isso. Tudo lhe corre de feição. A oposição não existe nem apresenta argumentos credíveis para criar a desordem no “galinheiro socialista”.
È um alegre passear pelas ruas da governação. E, a continuar assim, os socialistas vão ser obrigados a suceder a eles próprios nas próximas eleições.
Manuel Abrantes

sexta-feira, novembro 10, 2006


BRASILEIROS DE VILA DO REI
DENUNCIAM PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS


Cecília Fraga, porta-voz do grupo de quatro famílias que aceitaram o desafio de repovoar São João do Peso, em Vila de Rei, vai revelar hoje todas as promessas feitas durante o processo de selecção e que não foram cumpridas pelas entidades envolvidas no projecto.
Na conferência de Imprensa marcada para hoje, em Castelo Branco, Cecília Fraga promete contar “tudo o que realmente aconteceu desde a selecção das famílias, no Brasil, até aos dias de hoje” e as “promessas que não foram cumpridas”.

Das quatro famílias que chegaram no dia 4 de Maio, num total de 14 pessoas, apenas duas se mantêm na zona, mas por pouco tempo, pois Cecília Fraga anunciou que também vai “sair do projecto” e do concelho, embora pretenda continuar a residir no País.Vou explicar tudo, esclarecer todos os pontos obscuros e responder às perguntas que até agora ficaram sem resposta para que não volte a acontecer”, disse ontem a brasileira, de 42 anos, com dois filhos, adiantando que o sonho de encontrar uma vida melhor numa aldeia portuguesa não passou de um “grande desastre”. O “único grande feito foi obter a autorização de residência”, válida por dois anos.

Esta jovem mãe não necessita de explicar nada na medida de que, tal como o diz, “único grande feito foi obter a autorização de residência”.
Esta situação foi denunciada pela manifestação Nacionalista ocorrida em Vila do Rei
e, tal como afirmou na sua intervenção o presidente do PNR, José Pinto Coelho,” o que eles querem o que a senhora Irene Barata quer, é explorar mão-de-obra escrava”.
As respostas, aos que acusaram as forças nacionalistas de xenofobia por terem provocado a manifestação estão bem expressas nas denúncias feitas pelos imigrantes brasileiros.
Mas, e está bem claro, o único objectivo era obterem a autorização de residência.
E foi isso que foi denunciado…

quinta-feira, novembro 09, 2006


BANCA VAI PAGAR MAIS TRIBUTAÇÃO


O Governo espera arrecadar mais 200 milhões de euros com um aumento da tributação à banca.

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, reforçou a ideia de que as medidas fiscais que estão a ser equacionadas não são um ataque à banca, antes pretendem fazer com que este sector participe no esforço que está a ser exigido a todos os portugueses.

Esta medida foi contrariada por João Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), considerando que as medidas anunciadas pelo Governo no Parlamento foram "entregues pelo carteiro no sítio errado", já que terão um "impacto marginal" no sector bancário.
Em resposta, o ministro das Finanças lamentou, ontem, a "arrogância" com que o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) se referiu às medidas que o Governo quer impor para aumentar a tributação e a transparência do sector bancário, que permitirão um encaixe anual da ordem dos 200 milhões de euros considerando, mesmo, que as declarações “são francamente infelizes, que revelam uma atitude arrogante".

Sócrates, à beira de mais um congresso socialista, não podia ter escolhido melhor altura para dar um ar de “luta contra o grande capital”. Vai calar, assim, algumas vozes discordantes do seu partido que o acusam de fazer “uma politica de direita”.
Só é pena (será ???) que as acções politicas sejam marcadas pelo “tempo dos partidos” e não pelos verdadeiros interesses da Nação.
È esta a diferença entre estes “democratas” que nos governam há mais de 30 anos e os Nacionalista.
Depois, chamem-nos ortodoxos, saudosistas, etc, etc. Connosco a banca já tinha de pagar e há muito…
Manuel Abrantes


MARCHA DE HOMOSSEXUAIS EM JERUSALÉM
VATICANO PROTESTA


Vaticano apelou à anulação do desfile do Orgulho Gay previsto para sexta-feira em Jerusalém, para não ferir "os sentimentos de milhões de crentes judeus, muçulmanos e cristãos".

O Vaticano, em comunicado, afirma que recebeu "com amargura" a organização, em Jerusalém, de "uma dessas manifestações da soberba homossexual'", exprimindo a sua mais viva desaprovação de uma iniciativa que constituirá um grave afrontamento aos sentimentos de milhões de judeus, muçulmanos e cristãos", porque a cidade tem "um carácter sagrado" e "exige que a sua convicção seja respeitada".Na nota, a Santa Sé sublinha ainda que "o direito à liberdade de expressão é submetida a justas limitações, em particular quando o exercício desse direito ofende os sentimentos dos crentes".
O desfile do Orgulho Gay em Jerusalém foi autorizado no domingo passado pelo procurador-geral do Estado de Israel, Menahem Mazuz

Bem! Já só falta é este intitulado “orgulho gay” manifestar-se às portas das Igrejas, mesquitas, sinagogas, ou outros lugares religiosos.
As atitudes provocatórias desta gente não tem limites. Tudo fazem para provocar a chamada homofobia. Tudo isto para se intitularem de “marginalizados” e de “excluídos”.
Uma vergonha!
Ou será uma estratégia …?
MA

quarta-feira, novembro 08, 2006


100 MIL OFERTAS DE EMPREGOS E ACÇÕES PROFISSIONAIS SÃO RECUSADAS POR DESEMPREGADOS INCRITOS NOS CENTROS DE EMPREGO


Em declarações ao DN, o presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Francisco Madelino, revelou que há cerca de 100 mil ofertas de emprego, ou acções de formação profissional, que são recusadas por ano pelos desempregados inscritos nos centros de emprego

De acordo com as estatísticas de Setembro existem cerca de 290 mil desempregados a receberem subsídio. Mas, o universo global de desempregados inscritos é de quase 450 mil, o que significa que dois terços dos desempregados têm apoio financeiro.
Temos de ter em linha de conta que muitos dos desempregados inscritos não estão a receber subsídio de desemprego, uns porque já esgotaram o período de duração daquela prestação, outros porque estão inscritos apenas para terem acesso a outros benefícios sociais.

Segundo Francisco Madelino confidenciou ao DN “a proporção de desempregados subsidiados em relação ao total de desempregados tenderá a subir ligeiramente" porque, e de acordo com este responsável, à medida que a economia se vai desenvolvendo tende a estar mais formalizada, com um nível menor de trabalho clandestino e as pessoas integradas na economia vão tendo mais direitos". Por outro lado, acrescenta, "a legalização de imigrantes, também aponta nesse sentido".
Segundo as previsões orçamentais, no próximo ano, a despesa com os subsídios de desemprego vai subir 51,3 milhões de euros, ascendendo a 1,9 mil milhões de euros.

Quando um cidadão desempregado, e a receber subsídios estatais, recusa acções de formação profissional ou recusa uma hipótese de trabalho dentro das suas capacidades, só demonstra uma coisa: ele(a) já não é um desempregado mas sim um “profissional do subsídio”.
São este tipo de acções e de comportamentos que têm de ser erradicados. Um “profissional do subsídio” não só rouba a sociedade pagante, como prejudica muitos dos que necessitam, verdadeiramente, de um apoio financeiro momentâneo.
Profissionais do desemprego, e profissionais dos subsídios de reintegração, são escumalha parasita que não passam de figurinhas perniciosas à sociedade.
E, não são eles apenas os culpados. Culpados são, também, todos aqueles que no fundo os apoiam e que permitem estas acções.
È ver muitos políticos da nossa praça nas suas manifestações de apoio a esta gente a quem intitulam de “coitadinhos” e “marginalizados”.
Mas, muitos políticos necessitam deles para engrossar as suas manifestações e para fazer barulho. Isto, os que ainda se dão ao trabalho disso, porque a maioria anda a roçar o rabo pelas esplanadas ou a passear pelos centros comerciais.
Manuel Abrantes

terça-feira, novembro 07, 2006


VISITAS DE ESTADO REPRESENTAM UM CUSTO DE 7.6 MILHÕES DE EUROS

7.6 milhões de euros é a verba inscrita no Orçamento para as ‘visitas de Estado e equiparadas’ ao estrangeiro.
Com esta verba inscrita no Orçamento do Estado de 2006, as deslocações do Presidente da República, dos membros do Governo e também de chefes de Estado e de membros de governos estrangeiros a Portugal representam um aumento orçamental de 25 por cento face aos cerca de 6,4 milhões de euros pagos em 2005.
Segundo publica o CM, na sua edição de hoje, a verba orçamentada para este ano representa o segundo maior aumento registado desde 2003: em 2006, verificou-se um acréscimo orçamental de 25 por cento, mas, em 2004, a subida foi de 53 por cento, com a despesa a ascender a 6,9 milhões de euros contra 4,5 milhões de euros, em 2003

As visitas de estado são necessárias. Isso é um facto. Contudo, se analisarmos algumas delas, podemos por em causa o seu grau de oportunidade. Um caso bem patente foi a recente visita do Primeiro-ministro, José Sócrates, ao Brasil que, por mais que tentem esconder, não passou de um apoio partidário a Lula da Silva, que se preparava para a corrida presidencial. E, como esta, existiram muitas mais, quer deste governo quer dos seus antecessores.
MA


PARTIDO NACIONAL RENOVADOR
DENUNCIA “NEGÓCIO EXEMPLAR” DA HIDROELÉTRICA DE CABORA-BASSA

Pela importância do acontecimento “Estado Novo” não podia deixar de transcrever a posição assumida pelo PNR em mais um “negócio de amigos” efectuado por governos nascidos da “revolução a caminho do socialismo”.

O governo assinou, no final de Outubro, mais uma cedência vergonhosa do património nacional: referimo-nos à barragem hidroeléctrica de Cabora-Bassa.
Obra grande, exemplar da gesta portuguesa, fruto do génio Lusitano ainda presente no decadente séc. XX, a barragem de Cabora-Bassa constituiu, pela dimensão e meios aplicados um exemplo para o mundo, sendo também, um espinho atravessado naqueles que falsamente nos acusavam de explorarmos os africanos...

Assim este governo resolveu a questão de uma penada: dizendo fazer um acordo para o futuro - já que o passado grandioso lhe faz sombra - cedeu 85% das acções aos moçambicanos por 750 milhões de euros, a perdoar em qualquer oportunidade em que se discuta a dívida dos chamados países pobres…Estes, na perspectiva do PNR, habituaram-se a abusar da estupidez Ocidental que parece não ter limites.
Foi um acordo com "gente amiga", disse Sócrates. Só se forem amigos dele, porque amigos desses é que Portugal não precisa.O PNR denuncia aos Portugueses mais este negócio "exemplar" de desbarato do património e da própria gloriosa História nacional.Com o PNR, os portugueses sabem que cedências vergonhosas como a deste triste caso são impossíveis!

segunda-feira, novembro 06, 2006


CONGRESSO DA NOVA DEMOCRACIA

… E TUDO CONTINUA NA MESMA COM ESTE “VELHOS” DEMOCRATAS

A Nova Democracia realizou, em Lisboa, no decorrer deste fim-de-semana o III Congresso.
Manuel Monteiro foi reeleito para mais quatro anos de mandato.

No programa, agora aprovado, podemos realçar os seguintes aspectos:
"A presidencialização do regime", em que o chefe de Estado, cujo mandato seria aumentado para seis anos, passaria a acumular as funções de primeiro-ministro, cargo que desapareceria.

"A eliminação do Tribunal Constitucional, passando as suas competências para o Supremo Tribunal de Justiça e a redução drástica do número de ministérios", para dez, e dentro de cada um, "do pessoal de confiança política - assessores, adjuntos e secretários"
A diminuição do número de deputados dos grandes círculos eleitorais, com aumento dos eleitos pelos distritos do interior. O fim do regime especial de reformas para os políticos, a limitação a dois mandatos para o exercício de cargos políticos e que a legislatura passe de quatro para cinco anos

Mas, o que mais ressaltou no Congresso foi o facto de Manuel Monteiro ter desafiado Paulo Portas "para um debate político sobre a Direita em Portugal, para que os portugueses saibam quem vai ser o líder da Direita". O convite formal será feito após a realização do referendo ao aborto.

O presidente do Partido Nova Democracia (PND) convidará também os líderes do PSD, Marques Mendes e do CDS-PP, Ribeiro e Castro para os Estados Gerais da Direita que deseja realizar logo no início de 2007. Se recusarem, é porque pretendem "continuar a conviver com a Esquerda, com a qual têm imensas cumplicidades", concluiu.

Na sua alocução final, Manuel Monteiro, reiterou como bandeira política "o combate a esta União Europeia (UE)" que "é socialista e tem a conivência do centrismo da UE", e apelou "ao abandono da política agrícola comum e de pescas", por impor quotas a quem quer produzir e pagar a quem não trabalha.
Sobre o desafio a Portas o líder da ND explicou que "não é um ajuste de contas", nem é feito "numa lógica pessoal" "É pela necessidade de clarificação. Porque nós e o CDS competimos no mesmo espaço político".

Com uma “Direita” destas a “esquerda” pode continuar a dormir descansada. O Partido da Nova Democracia não pretende impor-se na sociedade portuguesa mas sim no CDS/PP.
As teses e as intervenções neste III Congresso só demonstram, e mais uma vez, que a ND não pretende ser uma alternativa politica mas uma alternância dentro do CDS/PP. Isto, já para não falar que tudo converge para a promoção pessoal/politica do seu líder: Manuel Monteiro.
Com esta “direita” podem os “canhotos” continuar a dominar a politica Nacional como o têm feito há 32 anos.
Manuel Abrantes

domingo, novembro 05, 2006


Saddam Hussein foi condenado à morte por enforcamento.
PRONTO!!!
ESTÁ REPOSTA A DEMOCRACIA NO IRAQUE

Sem comentários....


MARQUES MENDES SOLIDÁRIO COM JARDIM

Marques Mendes, líder dos sociais-democratas, foi à Madeira apoiar Alberto João Jardim e deixar um aviso bem claro: o Governo da República "não pode relacionar-se com um governo regional da Madeira e dos Açores como se relaciona com uma direcção-geral ou com um qualquer instituto público”.

Para Marques Mendes, por detrás da ideia de rigor do Governo "esconde-se" uma "indisfarçável tentação controladora. É a tradição jacobina e centralista que impera na filosofia socialista”.
O líder social-democrata acusou também o líder socialista José Sócrates de não ter cultivado "o sentido de Estado a que está obrigado", ao ponto de "usar um comício partidário do PS, na Madeira, para fazer afirmações que relevam do seu cargo de primeiro-ministro. Esta deliberada confusão entre Estado e partido é absolutamente inadmissível", disse. Marques Mendes referia-se à última vez que José Sócrates se deslocou à Madeira para apresentar a moção de estratégia ao Congresso do PS, onde disse "basta!" a Alberto João Jardim.

A posição da liderança do PSD está correcta. As posições assumidas pelo líder socialista só demonstram que está a confundir as politicas de governo com as politicas partidárias.
Mas, isto é habitual nos socialistas. Podem ter guardado as teorias marxistas na gaveta mas não as guardaram no pensamento.
MA

sábado, novembro 04, 2006


VAMOS LÁ PEDIR DESCULPA A TODOS OS QUE COMETERAM CRIMES

Na imprensa de hoje correm duas noticias que só nos podem causar espanto.
João Goulão, presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência, diz que é necessário sensibilizar os guardas prisionais para a importância da troca de seringas nas prisões, considerando que o projecto não pode avançar "contra a vontade" destes profissionais.

De acordo com João Goulão, esta medida - que vai avançar, a título experimental, em Fevereiro do próximo ano na cadeia de Paços de Ferreira e no Estabelecimento Prisional de Lisboa - "não pode ser aplicada contra a vontade dos guardas prisionais", que "terão que ser ganhos" através de "muito trabalho de esclarecimento".
"É preciso construir com eles a forma prática de concretizar estas medidas", esclarece o dirigente.

Não consigo perceber como é que o dirigente vai sensibilizar os guardas prisionais para oferecer seringas para uso de um produto proibido, que compete aos guardas evitar a sua proliferação nos estabelecimentos prisionais assim como o seu consumo.
Isto é legalizar o que é proibido por Lei. Ou seja, é pactuar, abertamente, com o incumprimento dessas mesmas Leis.

A segunda noticia vem de Rui Nunes, professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, durante uma mesa-redonda sobre "Ética e Deontologia em Meio Prisional", inserida nas Primeiras Jornadas Nacionais de Saúde em Meio Prisional.
Para o professor os serviços de urgência hospitalares devem estar adaptados para responder à necessidade de prestar cuidados de saúde a reclusos em respeito pelo seu direito à privacidade individual.
Segundo explicou, no estado actual, os reclusos que são transferidos para os serviços de urgência hospitalares são observados entre os demais doentes. Para Rui Nunes, os profissionais de saúde devem ser informados de que a privacidade é um valor importante a respeitar.

O que o professor quis dizer foi que, os reclusos, devem ser atendidos nas urgências hospitalares em privado. Ou seja: tratamento VIP. Tratados de imediato e longe e todos os outros utentes.

Ou eu estou louco ou estamos a viver numa sociedade completamente depravada.
Quem está em regime de prisão é porque os Tribunais deram como provados os seus crimes ou porque há fortes indícios disso (presos preventivos).
São pessoas que cometerem crimes contra a sociedade e que, por isso, cumprem o seu castigo.
Pelo andar da carruagem, qualquer dia, o melhor é trocarmos isto tudo: o cidadão cumpridor vai dentro e os criminosos vêm cá para fora. Com todas estas benesses já não sei se é melhor estar preso ou viver o sofrimento de quem tem de trabalhar dia a dia para o seu sustento e o da família.
Manuel Abrantes

sexta-feira, novembro 03, 2006


AGORA É QUE VÃO SER ELAS…
PSD QUE SABER QUANTO É QUE O GOVERNO GASTA COM ALMOÇARADAS E JANTARADAS

O PSD quer saber os valores envolvidos na organização de "cocktails, almoços e jantares", que decorreram por iniciativa do primeiro-ministro José Sócrates e do ministro da Economia, Manuel Pinho, com alguns empresários
Para o deputado Luís Marque Guedes "é um Governo sempre em festa, enquanto os portugueses atravessam dificuldades". Devido a esse facto adianta: "lanço já o desafio para que o Governo, em prazo útil, diga quais os custos dos cocktails, jantares e almoços que promovem este tipo de iniciativas"
O deputado dá um exemplo: “o almoço de ontem, com os empresários, tinha um único objectivo: Criar um palco para que o primeiro-ministro e o ministro da Economia pudessem proferir dois discursos de propaganda governamental".

Mas onde é que será que os governantes socialistas aprenderam estes “vícios” às custas dos dinheiros públicos ?
Provavelmente com os governantes sociais-democratas, democratas-cristãos, revolucionários comunistas, etc, etc…
Ainda há alguém que se lembre das atordoadas deste políticos (todos) quando, para denegrir a imagem do Estado Novo, acusavam o ex-presidente, Américo Thomaz, de “papa almoços” ?
E agora, quem são os “papa almoços” ?

“Não cuspas para o ar porque te pode cair em cima”. È um velho ditado popular.
não é ?
Manuel Abrantes


ALBERTO JOÃO JARDIM
DIZ TER “MUITO ORGULHO EM SER PORTUGUÊS”

Na entrevista que concedeu à RTP1, Alberto João Jardim, disse que tem "muito orgulho em ser português", mas não aceita a "mentira" de que a Madeira vive à custa do Continente.

O líder madeirense afirmou que as verbas transferidas para a Região Autónoma representam apenas 0,24% do Orçamento do Estado (OE) e 0,14% do PIB. "Não chegam para pagar um terço das despesas com a saúde e a educação", concluiu.
Segundo, Alberto João, "a Madeira paga todas as despesas correntes, à excepção das Forças Armadas e forças de segurança, Universidade, tribunais, ministro da República e alfândegas".
Mas Alberto João foi ainda mais longe quando disse que, enquanto a sua região está a ser lesada com cortes de verbas que considera inconstitucionais, "paralelamente, [o Governo de Lisboa] perdoa alguns regimes cleptocratas africanos".

"A Madeira foi sempre utilizada para desviar as atenções", sublinhou, adiantando que, neste momento, todas as declarações do Governo de José Sócrates não passam de um "bluff", porque se está a "tentar dizer ao povo português que todo o mal deste país vem das regiões autónomas e dos municípios, quando representam só 9,29% da despesa pública nacional”.

Não haja dúvidas nenhumas que ao Governo Regional da Madeira está a ser alvo de um ataque partidarizado vindo do governo socialista.
Sócrates está a confundir as politicas do governo com as politicas do seu partido. E, a prova disso, reside nas medidas completamente antagónicas que promove para os Açores, onde o seu partido domina com poder absoluto.
Não é que discorde, em absoluto, com as medidas aplicadas pelo Governo central em relação à Madeira. Não posso é concordar que existam dois pesos e duas medidas quando se aplicam aos Açores.
Mas enfim. São estes os políticos e as politicas que temos.
MA

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