domingo, junho 28, 2009



O PNR e o momento actual

Assinado por António de Oliveira Martins, o “Portugal Club” publicou um artigo sobre o PNR que merece uma profunda reflexão.
Aqui vai:

Portugal precisa de um verdadeiro movimento da chamada direita nacional, constituído por gente boa, de boa formação moral, bem intencionada, culturalmente rica, com capacidade de organização, e plena de Portuguesismo. O PNR foi, a meu ver, uma aposta adiada. Eu próprio acreditei neste partido na sua génese, tendo chegado a ser candidato nas suas listas. De facto, que pena ver os skin-heads e os pretensos nacional-socialistas nas fileiras deste Partido! Confesso que cheguei a votar uma ou duas vezes no PNR. Com entusiasmo. E não me envergonho disso. Porém, ao vê-lo como que invadido por grupos com ideologias superficiais inspiradas em modelos que nada nos dizem a nós, Portugueses, desisti com pena de seguir caminho com esta gente. Preferi percorrer um caminho sozinho, esperando por uma oportunidade credível. E conheço muitos Portugueses que se sentem como eu, que percorrem o mesmo “caminho da cruz”...

A reacção ao sistema suicida e corrupto que vivemos em Portugal, não pode ser feita com cabeças rapadas, nem com cruzes suásticas, tatuagens e correntes, "digeridas" muito superficialmente por alguns bandos de extremistas incultos que se arrastam pelos bairros dormitório satélites de Lisboa. Não que eu tenha complexos de esquerda, ou de direita. Muito pelo contrário. Mas penso que o PNR merece mais. E tem pessoas válidas nas suas fileiras. E é uma oportunidade, que ainda está a tempo de ser recuperada. A prova ficou com a prestação Nacional e culturalmente rica de Humberto Nuno de Oliveira na última campanha eleitoral. Portugal precisa de um verdadeiro Movimento Português, que una todos os nossos irmãos de boa vontade em torno da nossa história, em torno da reacção a este episódio negro que vivemos há 35 anos, e que alguns apodam de terceira república. Monárquico sem Rei, pouco me importa a República, antes, renego-a. No entanto, das três que tivemos, obviamente que escolho a segunda, a protagonizada por Salazar. A primeira e a última, foram miséria. Li algures que temos neste momento a mais alta dívida externa desde os longínquos anos 20! Isto significa que voltámos aos tempos de Afonso Costa. Isto significa que regredimos quasi 90 anos na nossa história. Atingimos números tenebrosos de um regime tenebroso, num outro, o que actualmente nos (des)governa, tétrico e deplorável. Nestas vésperas das tristes comemorações do centenário da república, Portugal merecia um PNR limpo de marginais, que fosse um exemplo de Portugalidade, de orgulho Pátrio, de reacção construtiva ao sistema e ao regime Maçónico que Abril nos impôs. Porque não dizê-lo, o PNR poderia e deveria ser, a meu ver, o veículo para o retorno às raízes católicas e prenhes de heroísmo da nossa história.

O PNR deveria ser aquele movimento contra-sistema que, de uma forma civilizada, apontaria os desmandos dos tempos que vivemos. Com coerência. Pelo exemplo. De uma forma construtiva. Incansável. Mas para isso teria que ser expurgado dessa espécie de energúmenos que lhe dão mau nome, e lhe não acrescentam nada. Antes pelo contrário. Tendo uma ideologia nacional tão rica, baseada na nossa história, que necessidade temos de ir “beber” a modelos passados, de inspiração socialista, e que, se tivessem vencido, provavelmente teriam ameaçado a nossa independência nacional, porque eram Imperialistas? E ainda por cima com elementos de nítidamente fraca formação, vazios de conteúdo intelectual e possivelmente moral.
Deixo aqui uma reflexão a quem dirige o PNR. Vivemos um momento em que temos todas as condições para, se organizados, protagonizar a mudança. Porque não agarrar a oportunidade, reestruturando-nos, e aproveitando todos aqueles que de boa vontade estão disponíveis para lutar contra o sistema? O PNR está na altura de decidir que rumo quer tomar. Por aí passa a diferença entre ser um pequeno grupo marginal com tendência a desaparecer, ou um amplo movimento da consciência nacional vilipendiada. Cabe-lhes decidir. Eu sei o que gostaria que acontecesse.

António de Oliveira Martins

segunda-feira, junho 22, 2009



MÁRIO LINO
VELHO E CANSADO


O ministro Mário Lino declarou ao “Expresso” : “já não tenho idade para estar no Governo”.
Até que enfim o ministro das Obras Públicas disse uma verdade. Só lhe faltou acrescentar ao “já não tenho idade”, uma outra frase: -“Não tenho idade nem competência”.
Aliás, se analisarmos todo o governo do senhor Sócrates, dificilmente encontraremos um ministro competente. Os que foram polémicos foram-no pelas “gaffes”, pela arrogância e pela prepotência. Os que nunca se ouviram falar, nem deram nas vistas, foi pela mais pura e dura das inoperâncias. Há ministros que percorreram estes quatro anos sem terem executado uma medida de vulto. Apenas se limitaram a ganhar o seu dinheirinho (dinheirão) sem fazerem muitas ondas.
Mas, está bem!
Uns foram asneiras em cima de asneiras. Outros: a passividade de quem nada faz.
O senhor Sócrates , que tudo sabe e que raramente se engana – a frase não é dele, mas assenta-lhe bem – que sempre mostrou a sua arrogância e prepotência, agora, tenta camuflar-se de “menino sorriso” e “rapazinho simpático”.
Um autentico “menino do coro”.
São os políticos que temos.

Mas, voltemos ao ministro Mário Lino.
-Vá lá, senhor Mário Lino. Descanse um pouco e venha retemperar forças aqui para o deserto da margem-sul.
Não temos por cá camelos (animal), mas temos umas boas travessas de caracóis acompanhadas pelas torradinhas e umas bujecas bem fresquinhas.
Cá o espero
Manuel Abrantes

quarta-feira, junho 17, 2009



A LAMA PUTREFACTA DA ARROGÂNCIA


O governo do senhor Sócrates anunciou que uma das sua “grandes obras” irá ficar na gaveta até à nova legislatura. Trata-se da aberração do TGV.
Para Diogo Feio, do CDS/PP, «a comunicação que é feita pelo Governo é a primeira vitória da moção de censura que apresentámos. Sempre dissemos que não estava em causa a legitimidade jurídica para tomar decisões, mas sim que o bom senso deveria imperar».
Para os sociais-democratas «a declaração é ambígua e equívoca quanto ao seu verdadeiro sentido», porque Mário Lino «refere que não irá proceder à aceleração do processo e com isso parece esconder uma verdadeira vontade de não suspender o processo de decisão».

O governo do senhor Sócrates que, sobre as grandes obras, “nem um recuo” está, agora, confrontado com a realidade. È o ”cantar do cisne” de um período da arrogância politica e do “quero, posso e mando”.
O senhor Sócrates deve estar a pensar: - “A Democracia é uma coisa muito bonita. Só é pena haver eleições.”
Mas, com isto, não quero dizer que acredito no futuro politico deste País. Não!
Sociais-democratas e afins, são irmãos gémeos dos sócrates deste País.
As moscas podem mudar. Mas a mer(…) é a mesma
Manuel Abrantes

quarta-feira, junho 10, 2009



CAVACO VETA NOVA LEI DO FINANCIAMENTO PARTIDÁRIO

Presidente da República vetou a nova lei do financiamento dos partidos, apontando "várias objecções de fundo" ao diploma, como o "aumento substancial do financiamento pecuniário não titulado" ou a possibilidade dos partidos obterem lucros nas campanhas
Para Cavaco Silva "são várias as objecções de fundo que suscitam as soluções normativas contidas no diploma em causa" e explica: "aumento substancial do financiamento pecuniário não titulado dos partidos políticos e das receitas provenientes de iniciativas de angariação de fundos, da possibilidade de os partidos obterem lucros nas campanhas eleitorais. “
Mas o Presidente não se ficou por aqui : "alteração muito significativa" ao regime actualmente em vigor sobre o financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais, "aumentando de forma substancial os limites do financiamento privado e sem que se diminuam os montantes provenientes do financiamento público”.
Por tudo isto, Cavaco Silva acrescenta: “esta alteração ocorre sem que se encontre devidamente acautelada a existência de mecanismos de controlo que assegurem a necessária transparência das fontes de financiamento privado, no quadro de um sistema que, sublinhe-se, adopta um modelo de financiamento tendencialmente público, do qual já resultam especiais encargos para o Orçamento do Estado e para os contribuintes”.

Cavaco Silva tem toda a razão. Esta Lei foi efectuada para facilitar o Partido Comunista e a sua festa do Avante, assim como para a possibilidade de esconder financiamento aos partidos sem qualquer controlo.
Os restantes partidos ( todos!!!) aproveitaram as aspirações dos comunistas e aprovaram uma Lei que não se admite numa sociedade onde se deve exigir clarividência nos financiamentos partidários.
È assim esta “democracia” onde os partidos do poder são reis e senhores.
Até quando ?
Manuel Abrantes

segunda-feira, junho 08, 2009



O PRINCIPIO DO FIM DA ERA DE SOCRATES

Os resultados, e a vitória clara do PSD de Manuela Ferreira Leite e do Paulo Rangel, cavaram a sepultura política da arrogância e da prepotência do governo socialista do senhor Sócrates.
Agora, já nem se coloca a questão de que o PS ganhará as Legislativas só restando saber se com maioria absoluta ou não. Agora, coloca-se a dúvida sobre quem vencerá essas eleições e formará o próximo governo.
A vitória claríssima do PSD veio colocar a nu a intoxicação das sondagens efectuadas pelos médias durante, e antes, da campanha eleitoral.
Cavaram a sepultura politica da Manuela Ferreira Leite. Agora, tem de chupar com ela.


O PNR
Deixemo-nos de analises do tipo : somos sempre vencedores.
O PNR obteve 0,37 por cento do eleitorado e apenas o POUS da Carmelinda Pereira teve menos votos.
Subir dos cerca de 8.000 votos para pouco mais de 13.000, não representa nenhuma vitoria nem sequer é sinal de um crescimento – o que seria natural – de um partido que se quer impor.
Tudo isto, mesmo com um candidato que se mostrou à altura de competir por um lugar no Parlamento Europeu.
Humberto Nuno de Oliveira demonstrou clarividência nas suas opções e na forma de se apresentar ao eleitorado.
O que é que falhou ?
Quanto a mim não foi a sua mensagem. Foi, e é, a imagem do PNR.
O PNR já não consegue livrar-se da imagem do radicalismo obsoleto e dos escândalos mediáticos de alguns dos seus membros.
Doa a quem doer, esta é – INFELIZMENTE !!!! – uma verdade.
E certo que sabemos que a comunicação social não divulga nada que seja de positivo para o PNR. Contudo, também este, não consegue – nem sabe – furar esta barreira e ultrapassa-la.
O PNR não está morto politicamente. Está, é, ferido de morte. Mas as feridas, por mais profundas que sejam, podem sarar-se.
Manuel Abrantes

Nota final para o Dr. Humberto Nuno de Oliveira.
Amigo! Não houve nenhuma derrota. Se alguém ficou a perder foi o Povo de Portugal que perdeu a hipótese de ter um verdadeiro representante em Bruxelas.

quarta-feira, junho 03, 2009

ESTÁ NA HORA
VAMOS VOTAR
HUMBERTO NUNO




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