domingo, agosto 23, 2009



VAMO LÁ A VOTOS



Há pouco tempo escrevi, aqui no Blogue, o seguinte:

“sempre que concorramos neste sistema a actos eleitorais, nunca passaremos de uma percentagem irrisória. O que nos desacredita, ainda mais, perante o eleitorado.
Será um ciclo vicioso do qual nunca iremos sair.
As eleições e a opinião publica são dominados pelos órgãos de comunicação social. Por sua vez, estes, são geridos e dominados por um tipo de gente que não nos deixa crescer.
Assim, nem um “milagre” nos poderá tirar desta situação.”

Isto é, no meu ponto de vista, um dos grandes entraves ao crescimento eleitoral – digo: eleitoral – para qualquer partido que se assuma de princípios Nacionalistas.
Mas, também não é só…
Nós, Nacionalistas, criticamos este sistema eleitoral por não representar os verdadeiros anseios do Povo. Esse mesmo Povo que, cada vez, acredita menos nos partidos e nos políticos. E não acredita porque não se vê representado por nenhum deles. Nem nos partidos nem nos políticos que os compõem.
E tem razão!
Os políticos (neste caso, deputados) limitam-se a defender os pontos de vista e os interesses dos partidos em detrimento dos verdadeiros anseios das populações que os elegeram.
A esmagadora maioria dos deputados desconhece o círculo eleitoral por onde foram eleitos e, em muitos casos, nem sequer alguma vez lá colocaram os pés. Aliás, desconhecem por completo os problemas do seu círculo eleitoral.

Tudo isto vem a propósito do PNR ter já apresentado as suas listas em, praticamente, todos os círculos eleitorais.
Mostra dinâmica partidária. Isto mostra!
Mas será que todos conhecem os anseios das populações a que se submetem a sufrágio ?
Conhecem os problemas e estão dispostos a apresentar e a discutir soluções ?
Têm projectos para as respectivas regiões ?

Não estou a afirmar que não os têm.
Eu e a população gostaríamos de os conhecer.
Isto porque, para mim, os Nacionalistas devem – têm a obrigação – de se pautar pela diferença em relação ao actual espectro politico/partidário.

Aqui vai a lista dos “cabeças” aos respectivos círculos eleitorais.



- Aveiro - Maria Marques;
- Beja - Simão Varandas;
- Braga - Pedro Frade;
- Bragança - Carlos Marques;
- Castelo Branco - João Vaz;
- Coimbra - Vítor Ramalho;
- Évora - João Coutinho;
- Faro - Rui Roque;
- Leiria - João Amaral;
- Lisboa - Pinto Coelho;
- Portalegre - Caetano Ferreira;
- Porto - Alberto Lima;
- Santarém - Humberto Oliveira;
- Setúbal - Duarte Branquinho;
- Viana do Castelo - André Leite;
- Viseu - Teresa Póvoas;
- Madeira - Vasco Leitão;
- Fora da Europa - Luís Fernandes.

segunda-feira, agosto 17, 2009



OS DESAIRES DO SENHOR SÓCRATES
O senhor Sócrates reconheceu, hoje, que os resultados positivos do PIB, no segundo trimestre deste ano, “não é o fim da crise”
Depois de se ter vangloriado que esses números representavam o “fim da crise” teve, agora, de vir a terreiro dar o dito por não dito.
Lá se foi o grande trunfo para a campanha eleitoral.

O que o senhor ainda não explicou é o facto de ter subido em 1,4 por cento o número de desempregados inscritos nos centros de emprego. Isto referindo os números de Julho deste ano e o período homologo na ano passado.
O senhor Sócrates também ainda não explicou quais as razões – já que para ele o seu governo só fez coisas boas – que Portugal tenha apresentado o quinto maior défice comercial na União Europeia.
Entre Janeiro e Maio deste ano, as importações portuguesas foram de 19,1 mil milhões de euros contra 26,1 mil milhões no mesmo período de 2008, enquanto que as exportações atingiram 12,3 mil milhões euros quando, no mesmo período do ano passado fora de 16,7 mil milhões.

O senhor Sócrates conseguiu enganar os eleitores nas ùltimas Legislativas.
E, agora, também o irá consegui ?
Manuel Abrantes

sexta-feira, agosto 14, 2009



ANUNCIADO O FIM DA CRISE E LOGO A SEGUIR OS MAIS DE MEIO MILHÃO DE DESEMPREGADOS


Dados do Instituto Nacional de Estatística apontam para um crescimento económico de 0,3 por cento no segundo trimestre deste ano.
Perante estes números, que não nos dizem onde e como, o senhor Sócrates veio logo a terreiro dizer que isto “é o princípio do fim da crise”.
Não sei onde se baseou para tal afirmação.
Sei… Vêm aí eleições.
È certo que é melhor um crescimento positivo do que um decréscimo negativo.
Mas, é necessário perceber quais os pontos que levam aos crescimentos, assim como os que levam aos campos negativos.
Sem tentar fazer especulação, é de ter em conta que as produções pararam nos ùltimos tempos pela falta de confiança nos mercados. Isto lava a que, após um determinado período na recessão das produções, os stocks vão ao limite o que obriga à retoma nas produções.
Quanto à mim, foi isso que aconteceu e o que está a acontecer. Retoma na produção apenas com o intuito de repor stocks.

MAIS DE MEIO MILHÃO DE DESEMPREGADOS (OFICIALMENTE….)

A taxa de desemprego atingiu, hoje, os 9,2 por cento. A maior taxa de desemprego de sempre. Não é dos últimos 30 anos. Não. Não é!
È o pior desde 1974. Isto, porque antes – por muito que doa a muita gente - o desemprego era algo que nem se contabilizava. Praticamente não existia.
Podem acusar o regime de então de muita coisa, mas por aí não o conseguem.
Aliás, como o disse Medina Carreira, a maioria das nossas empresas implantaram-se nos anos 60. Isto, muito especialmente o capital estrangeiro.
Afinal o que é que está errado? È o investimento e o capital ou são as políticas?
Pensem nisto…
Manuel Abrantes

segunda-feira, agosto 10, 2009



É HORA DE REFLEXÃO

Uns dias de descanso dão para meditar em muitas coisas. E, foi isso, que me sucedeu.
Meditar sobre a vida e sobre tudo o que nos cerca.
Como se aproxima um período eleitoral, com eleições Legislativas e Autárquicas, não podia deixar de meditar sobre os caminhos a trilhar, para nós Nacionalistas.

Sejamos realistas. Para nós, nada vai mudar.
Com Sócrates ou sem Sócrates, com Manuela ou sem Manuela, com Portas ou sem Portas, nada vai mudar em relação a uma sociedade onde impere a Moral cristã, o Amor à Pátria e a Defesa da Família. São estes os valores e os pilares de base da sociedade por nós protagonizada.

Nos dias que correm não é fácil fazer passar a nossa mensagem baseada nestes valores.
Temos uma sociedade individualizada, consumista e, completamente, contrária a estes valores.
Durante os últimos trinta anos foi imposta a ideia de que a Moral Cristã é arcaica, o amor à Pátria é algo do passado e a Família é algo apenas para se recorrer quando se está aflito (e, nem sempre…).

Quem defende os valores por nós, Nacionalistas, defendidos é logo catalogado como saudosista do passado, fascistas, etc, etc.
Nada demais errado!
Respeitamos o passado – seja ele qual for – queremos ordem, disciplina e moral e aceitamos a família como base de uma sociedade.
Defendendo este três princípios não quer dizer que defendamos qualquer tipo de totalitarismo, seja ele qual for.
Contudo, somos críticos a regimes de completo deboche capitalista; regabofe politico/partidário e criador de uma mentalidade social onde impera a falta da ética, do respeito e da tolerância pelo próximo.

Defendendo os nossos princípios, dificilmente, nesta sociedade temos hipótese em fazer passar as nossas mensagens.
È como entrar num campeonato mas jogando sempre na casa do adversário e, ainda por cima, com as regras do jogo impostas por eles. As quais, podem alterar quando querem e lhe apetece.
É difícil. Podem crer…
Isto, referindo-me à criação ou aos já existentes partidos Nacionalistas.

No actual sistema politico/partidário dificilmente temos hipóteses de ganhar voz activa..
Os partidos assumidamente nacionalistas não passarão de pequenas sementeira de flores que dificilmente desabrocharão porque – no actual contexto politico/partidário – são os partidos do sistema que detêm o terreno, os adubos e a àgua.
Podemos semeá-los, mas dificilmente irão crescer.
Claro que me refiro à prática e sistema eleitoral.
E, sempre que concorramos neste sistema a actos eleitorais, nunca passaremos de uma percentagem irrisória. O que nos desacredita, ainda mais, perante o eleitorado.
Será um ciclo vicioso do qual nunca iremos sair.
As eleições e a opinião publica são dominados pelos órgãos de comunicação social. Por sua vez, este, são geridos e dominados por um tipo de gente que não nos deixa crescer.
Assim, nem um “milagre” nos poderá tirar desta situação.

O nosso único caminho é crescermos, não em partidos a pensar em eleições, mas em Movimentos ou Associações (Legalizados e oficializados perante a Lei).
Mas, cada Nacionalista não deve abster-se das eleições. Deve participar activamente nelas como votante, votando no que a sua consciência ditar.
Nenhum Nacionalista deve abster-se de votar.
Manuel Abrantes

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