terça-feira, dezembro 30, 2008

AS PALAVRAS DO PRESIDENTE
FIZERAM ENGOLIR MUITOS SAPOS


Não tinha pensado em escrever mais nada até ao primeiro dia do ano, mas a comunicação do Presidente da República foi importante demais para não a comentar.

Na mensagem ao País, o Chefe do Estado afirmou que a reconfirmação do Estatuto dos Açores afecta o funcionamento das instituições e a qualidade da democracia.
Cavaco Silva não se ficou por aqui. Foi mais longe ao acusar o Parlamento de “falta de lealdade”.
Para o Presidente o Estatuto dos Açores "abala o equilíbrio de poderes e afecta o normal funcionamento das instituições".
Segundo Cavaco Silva, "está em causa uma questão de lealdade no relacionamento entre órgãos de soberania".
"A qualidade da nossa democracia sofreu um sério revés", concluiu o Presidente.

Cavaco tem razão!
Quando constitucionalistas entendem que o Estatuto do Açores contem inconstitucionalidades bem vincadas e os senhores deputados – mesmo sabendo disso – a aprovam. Então, é porque estão-se borrifando para a Constituição que assumiram defender.
Neste caso, tenha coragem e criem outra Constituição.
Nós Nacionalistas, pelo menos, assumimos e defendemos uma nova Constituição. Contudo, não deixamos de respeitar e cumprir com a actual. Isto, mesmo não concordando com ela.
O grande problema reside, entre os outros, no aspecto de que o Presidente da República para destituir qualquer Governo Regional dos Açores terá de ouvir o Conselho de Estado, a Assembleia Regional e o Governo Regional que vigorar.
Ora, o memo não se passa, numa mesma situação, com o Governo da Nação.
O socialista Jorge Sampaio dissolveu um Governo ( Santana Lopes) mesmo tendo, este, o apoio de uma maioria absoluta no Parlamento.
Mas há mais: esta norma regional segundo os Estatutos, agora reconfirmados, jamais poderá ser alterada seja por maioria que for. É eterna.
Bem! Que grande democracia esta.

Isto pode abrir procedentes que colocam em risco a própria Democracia.
Sim a Democracia. È que nós, Nacionalistas, defendemos uma verdadeira Democracia e não o festival de vaidades, de oportunismos e de compadrio.

Sócrates e os socialistas o que pretendem é o confronto com a Presidência da República para que, esta, destitua o actual governo para assim poderem apresentarem-se ao eleitorado como uns coitadinhos que não fizeram mais porque o Presidente não deixou.
È uma “boa manobra” para tentar reconquistar a maioria absoluta.

Não há dúvidas nenhumas que o senhor Sócrates anda a aprender umas coisas com o seu amigo Hugo Chavez.
Manuel Abrantes


segunda-feira, dezembro 29, 2008


MENSAGEM DE FIM DE ANO

As festas natalícias já passaram. Foi mais um Natal de consumismo (pouco) onde, e mais uma vez, a comunicação social apenas se preocupou com os mortos nas estradas, com o estado do tempo, com as vendas nos estabelecimentos, com o tipo de prendas, etc, etc.
O espírito base do Natal, que é a Família, ficou, mais uma vez, nas gavetas do esquecimento.
Nada disto seria preocupante se, essa mesma comunicação social, não fosse fazedora de consciências.
Mas, é!
Cumpriu o papel que os seus patrões lhe mandam: consumismo, consumismo e mais consumismo.
E lá vamos cantando e rindo. Levados, levados, sim.
Pois, nos tempos desta marcha o Natal era da Família. Outros tempos, outras vontades…
O Natal passou. Pronto! Já lá vai.

Vem aí o Fim do Ano e o início de um Ano Novo.
Nem o senhor Sócrates já esconde que será um ano terrível. O problema não está em saber se o ano de 2009 é terrível ou não. O problema é saber quando é que isto ( a crise…) acaba e como acaba. Isto, é claro, se alguma vez acabar.
Este tipo de sociedade, e de organização mundial, rebentou pelas costuras. O capitalismo mundialista e sem rosto quis comer tanto, tanto, tanto, que se comeu a ele próprio.
Isto é o que acontece a todos os gananciosos.
Quando a defesa da Família, da Honra, do Respeito, dos valores Pátrios e da Moral são atirados para o caixote do lixo estamos a criar uma sociedade de gente sem carácter nem princípios. Uma sociedade subjugada ao consumo supérfluo e sem sentido. Uma sociedade individualista onde o semelhante é um adversário – se não for um inimigo – e onde o lema principal é sobreviver dia a dia mesmo que, para isso, seja necessário passar por cima dos outros.
Somos uma sociedade de Liberdade ou uma sociedade de escravos manipulados por classes dominantes ?
Temos direito a quê?
Produzir e consumir. Consumir e Produzir. Já parecemos porcas parideiras, que a sua única função é parir e produzir carne para abate.
Dói! Não dói ?

Bem! Mas eu vinha aqui apenas para desejar um Bom Ano.
E é o que vou fazer:
- Um Bom Ano para todos.
Manuel Abrantes

domingo, dezembro 21, 2008


OS MEUS VOTOS DE BOAS-FESTAS

Por um curto interregno (22 a 26 Dezembro) irei estar ausente do convívio com os leitores deste espaço cibernético.
A todos: - Um Feliz e Santo Natal.

Como estarei de regresso antes do final do ano, guardarei a minha mensagem de Ano Novo para mais tarde. Contudo, não quero deixar de vos deixar uma mensagem de Natal.
Sejamos crentes, agnósticos ou ateus esta é uma quadra de Paz, de Concórdia e de Amor pelo nosso semelhante. E o nosso semelhante serão todos, mesmo os que não se identificam connosco.
A ausência do ódio terá de ser a diferença entre nós, Nacionalistas, e os que nos denigrem todos os dias.
Esta é a grande diferença entre nós e os outros.
Isto não é sinónimo de cobardia política ou de fraqueza. È sinónimo de uma consciência política e de um espírito de grandeza.
Quando a grandeza do espírito politico Nacionalista chegar até ao nosso Povo, teremos ganho a nosso batalha.
Eu continuo a acreditar que será, ainda, nos meus dias que assistirei à vitoria politica do Nacionalismo.
“ A PÁTRIA HONRAI QUE AS PÁTRIA VOS CONTEMPLA”
A frase que jurei enquanto militar na briosa e generosa Marinha de Guerra Portuguesa.

- Que a Paz de CRISTO vos acompanhe nesta quadra e durante toda a vossa vida,
Manuel Abrantes

terça-feira, dezembro 16, 2008


DO PRESIDENTE DO PNR
AOS NACIONALISTAS

Mesmo não concordando com muitas das suas posições, e praxis política, “Estado Novo” não poderia deixar de publicar a ultima mensagem do Presidente do Partido Nacional Renovador a todos os Nacionalistas. Mensagem publicada no site oficial do PNR.

A propósito da recente reportagem que a TVI emitiu no passado mês de Novembro, sobre imigração, com o título “Português Suave”, importa tecer uns breves comentários que desmontem a propaganda multicultural e falta de honestidade que envolveu essa peça que, apenas visou atirar areia para os olhos dos portugueses, passando-lhes um atestado de idiotas e branquear os malefícios da imigração. Mas muitos portugueses que viram tal pérola da manipulação perceberam bem o calibre dessa lavagem ao cérebro.
Muito haveria para dizer acerca de tão chocante programa que apenas serviu para vitimizar os imigrantes, coitadinhos, mal recebidos e mal aceites por muitos portugueses “insensíveis” e “desumanos”. Mas de tão óbvia intenção manipuladora, qualquer olhar um pouco mais atento percebeu o grosseiro dessa peça, ofensiva e falsa.

Desde logo pela exposição de uns quantos casos de vida banais, de veracidade discutível, com excessivo tempo de antena, recorrendo a uma amostragem da imigração, tendenciosa, sem rigor, que nada corresponde à realidade da maioria dos imigrantes que nos invade.
E porque não falar em situações verdadeiramente ofensivas para os portugueses desempregados, como a excessiva preocupação pelo cigano sem emprego? E então as centenas de milhares de portugueses sem emprego? Essa imensidão de histórias dramáticas, de incerteza quanto ao presente e ao futuro, fruto de injustiças da lógica capitalista e da concorrência desleal da mão-de-obra imigrante, não preocupa os senhores da TVI?
E já agora, com toda essa prosápia, seria interessante saber quantos ciganos trabalham na TVI…A falta de seriedade passou também pela ausência de contraditório em relação a certos depoimentos, bem como em relação às “verdades” baseadas em “estudos” e “números”, debitadas pela Rosário Farmhouse, do Acidi.

Quanto às afirmações capciosas da Senhora Rosário Farmhouse, é lamentável verificar que afinal os “campeões” do humanismo e da solidariedade, na sua argumentação em defesa das “vantagens” da imigração, refiram que estes dão lucro, encarando-os assim como mercadoria, bem ao gosto dos capitalistas, e não como pessoas.
Ainda que falasse do imigrante como simples matéria-prima ou mão-de-obra, também não é verdade que dêem lucro. Se é assim tão claro que eles dão lucro, é provável que então sejam então os portugueses que estão a dar prejuízo e por isso… talvez estejamos cá a mais.
Por acaso nas contas desta Senhora entraram os 73 milhões de euros que lhe foram atribuídos para o Acidi, pelo Orçamento de Estado?
Dinheiro esse, que é retirado dos impostos dos portugueses, para ser desbaratado em benefício dos imigrantes e gasto em propaganda pró-imigração e pró- multiculturalismo. Esse dinheiro não seria tão precioso para ajudar a diminuir a pobreza, por exemplo, entre os reformados?Então e os colossais gastos de dinheiro - dos impostos dos portugueses - com as dezenas de associações de apoio à imigração? E os gastos com a “integração”, rendimentos mínimos, casas, subsídios e tantos apoios para os imigrantes? E os gastos futuros com as reformas dos imigrantes que contribuem hoje com o trabalho? E os gastos com o reforço dos meios de segurança para fazer face à criminalidade derivada da imigração?
Por isso, Senhora Farmhouse, faça essas contas completas e apresente os números verdadeiros!Mas, pior que tudo isso, se falasse no problema da imigração não apenas como mercadoria ou números, mas sim numa perspectiva social e humana, então as coisas ainda iriam piorar, pois nessa “equação” seria imperioso incluir os incomensuráveis prejuízos sociais - que são os piores! - que ela traz: a ameaça à nossa identidade como nação, os danos sociais aos portugueses e a criminalidade!Sim, a imigração trouxe toda esta criminalidade nunca vista em Portugal!
Voltando ao programa da TVI… e para desmascarar a sua vergonhosa manipulação, não posso deixar de referir a maldade na forma como são apresentados os Nacionalistas e o PNR: os “maus da fita”.
A falar-se em Nacionalistas, apresentam-se logo imagens de agitação e sons de ambulâncias para assustar as pessoas, estigmatizando sistematicamente a nossa imagem. Além disso, atribui-se aos únicos que em Portugal combatem estas políticas de imigração, apenas um tempo reduzidíssimo de declarações, pouco esclarecedoras, como resultado de duas longas entrevistas.As duas figuras do nacionalismo entrevistadas, não tiveram juntas, metade do “tempo de antena” de um só dos “coitadinhos” entrevistados.

Para terminar, importa referir que, ao dar a entrevista à TVI - para dela terem extraído uns escassos segundos… - fui alvo de uma tentativa de agressão com arremesso de garrafas de cerveja e insultos, em pleno dia, no Martim Moniz, por parte de um grupo de africanos, os quais tentaram inclusivamente roubar a câmara da TVI. A jornalista e o operador de câmara, bem sabem os momentos de sufoco e perigo real que se viveram ali. Há imagens captadas, esclarecedoras desses momentos, que fariam as delícias de qualquer repórter ao conseguir tais inéditos. Mas não só as ocultaram, como nem ao menos fizeram uma leve alusão ao episódio. Porquê?! A resposta é simples: uns segundos dessas imagens deitariam por terra toda a mensagem propagandística de vitimização desses que, bem o sabemos, estão cá a mais.
Quando se ocultam imagens dessas (reais), e se apresentam com grande ênfase, casos de vida (hipotéticos) de imigrantes "de topo", estamos perante a mais pura e escandalosa manipulação jornalística.Nada mais há a dizer!Só não vê, quem não quer ver!

José Pinto-Coelho

domingo, dezembro 14, 2008

PARA REFLEXÃO….

Após um curto interregno por motivos estritamente profissionais, gostaria de vos apresentar algo para reflectir.

Muito se fala na crise financeira e no endividamento das famílias. Contudo, também os há que acusam essas mesmas famílias de despesismo e, até, da falta de poupanças.

Bem! Vou dar um exemplo de uma família que pelos rótulos sociais até ganha razoavelmente e que deveria viver sem problemas financeiros. Uma família da intitulada classe média

Um casal com um filho. Ele com um vencimento de 800 euros e ela outros 800.
O casal recebe 1600 euros mensais. Depois dos descontos trazem para casa 1.200 euros.
Pagam 500 euros mensais pela compra da casa. Um valor médio aos preços actuais.
Então, ficam com 700 euros para o mês.
Considerando que este casal é um sortudo, o carrito foi-lhe oferecido e, por isso, não têm essa despensa.

Dos 700 euros que tem para o mês gastam 100 com a creche do filho. Ficam 600 euros. Como são poupadinhos gastam 200 euros com àgua, luz, gás e condomínio. Resta-lhe 400 euros.
Mas para trabalharem terão de se deslocar e de almoçarem nos locais de trabalho. Vamos dar apenas 100 euros mensais para cada um. Ou seja: 200 euros.

Bem! Restam-lhes, na melhor das hipóteses, 200 euros para o mês. È com este dinheiro que têm de se alimentar, calçar e vestir. O casal e o filho.

Então este casal da classe média portuguesa vive no limiar da pobreza. Não atinge os 10 dólares dia (valor estipulado internacionalmente para este facto).

Este casal/exemplo para se alimentar condignamente ou tem que os ajude ou não lhe resta outra saída que não seja recorrer ao Banco Alimentar Contra a Fome.
E estamos a “falar” de um casal, ambos empregados, apenas com um filho e, ambos, com vencimentos acima da média Nacional.
Pensem nisto …

Ah! Esqueci-me de uma coisita: - O carrito nunca avaria nem necessita de manutenção e trabalha a àgua da torneira.

Manuel Abrantes


terça-feira, dezembro 09, 2008


ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
OS SENHORES GAZETEIROS


O “Diário de Notícias” fez as contas à presença dos deputados no plenário, desde o início do ano, nos três dias da semana em que há sessões plenárias.
Conclusão: mesmo sendo por vezes dia de votações, os parlamentares faltam muito mais à sexta-feira. A reunião com maior assiduidade é a de quinta. Segundo estudo do matutino as faltas dos deputados às reuniões plenárias de sexta-feira, no Parlamento, atingem quase o dobro das ausências registadas nos outros dias. O DN fez as contas às faltas dos parlamentares, desde o início deste ano, nos três dias em que há sessões plenárias na Assembleia da República. As reuniões de sexta contam 640 faltas. Já a quinta-feira, meio da semana, é o dia de maior assiduidade - regista 341 ausências. Nos plenários de quarta-feira houve 389 faltas.Na esmagadora maioria trata-se de faltas justificadas - a invocação de trabalho político é campeã nas justificações apresentadas pelos deputados. Em segundo lugar como motivo de ausência surge a doença, mas a grande distância da primeira. Dos números citados está excluída a não comparência nas sessões devido a missão parlamentar.
O total de 1370 faltas dos deputados (o registo de presenças está disponível no site da Assembleia da República) reporta-se aos quase 100 plenários realizados desde o mês de Janeiro até 18 de Julho - data em que os trabalhos parlamentares interromperam para férias -, retomando a 17 de Setembro e até ao final do mês de Novembro. Os dados tornam evidente a menor assiduidade dos deputados à sexta-feira. No primeiro plenário da semana, à quarta, é raro o número de ausências ultrapassar as duas dezenas. E à quinta-feira menos ainda. Chegados à sexta, o panorama muda completamente de figura - foram 14 os plenários em que faltavam mais de 20 deputados nas bancadas.


Bem!
Esta situação já não é novidade para ninguém. Muitos ( nem todos…) dos senhores deputados “brincam” à política.
Mas o problema não está só no “brincar à política”. Estes senhores ganham vencimentos chorudos e possuem mordomias consideráveis. E, quem paga tudo isto é o Zé pagode.

E, segundo o DN, as faltas nas “sextas-feiras” são justificadas (???) com motivos de doença e actividade política.
Logo à sexta-feira, né ?
Segunda e Terça não trabalham porque estão em “reflexão”. À quarta aparecem para assinar as presenças. Às Quintas preparam-se para mais um fim-de-semana prologado.
Às Sextas, arranjam as desculpas mais esfarrapadas e baldam-se para o fim-de-semana.

E, juraram servir o Povo….

Bem, lá vou ser chato e ter de recordar palavras de António de Oliveira Salazar.
Em 1924 –muito antes de ter qualquer cargo político - , no jornal Novidades , Salazar escreveu: “ Não aspirar ao poder como um direito, mas aceitá-lo e exerce-lo como um dever”.
E, ele exerceu-o nessa perspectiva. Numa das suas frases em Agosto de 1968 e relembrada no livro de Franco Nogueira, Salazar disse:
“ No dia em que abandonar o poder, quem voltar os meus bolsos do avesso, só encontrará pó”.

E na antiga Assembleia Nacional, com todos os seus defeitos, as baldas e a gazetiçe eram coisas desconhecidas. Sabem porquê?
Porque a porta de entrada era a mesma da saída.
Manuel Abrantes

sexta-feira, dezembro 05, 2008


PORTAS-SOCRATES
NAMORO Á VISTA



Segundo reza o Diário de Notícias a governabilidade foi o tema central de um debate promovido pelo PS sobre a reforma das leis eleitorais no Parlamento. O porta-voz do partido, Vitalino Canas, rejeitou alianças com o PSD, PCP e BE nas legislativas. Já um acordo com o partido de Portas não foi considerado inviável.

O PS recusa tratar de forma igual todos os cenários de alianças pós-eleitorais em 2009.
Algumas, considera de todo impossíveis (à esquerda ou com o PSD), mas outras nem por isso (com o CDS).
Ontem, isso tornou-se claro numa intervenção do porta-voz do partido, Vitalino Canas, num debate promovido pelo partido no Parlamento sobre a reforma do sistema eleitoral.Falando sobre o problema da governabilidade em Portugal, Vitalino Canas escolheu qualificativos diferentes para os diversos cenários possíveis.
Foi do "gravíssimo" (uma aliança com o PSD) ao "impossível" (com o PCP ou o BE), acabando numa formulação mais suave para eventuais entendimentos com o CDS (suscita apenas, no PS, "reservas" e "dúvidas", sendo "pouco credível").
Segundo Vitalino, um entendimento do tipo "bloco central" (PS/ /PSD) seria, no seu entender, algo de "gravíssimo". "Não é possível, nem desejável, a bem da própria saúde do sistema partidário." Já com o PCP ou o Bloco de Esquerda (ou ambos) trata-se de algo "virtualmente impossível", visto que estes partidos, embora "advoguem com vigor" convergências à esquerda, "são "os primeiros a criar todos os obstáculos de modo a que ela seja impossível".
"Restaria, portanto - acrescentou -, a recente disponibilidade do CDS, reconfortante para o PSD mas pouco credível para o PS, onde suscita muitas dúvidas." .

Isto é o que escreve o Diário de Noticias


Bem! Mesmo que as ditas sondagens de hoje apontem para um PS próximo da maioria absoluta não acredito, minimamente, nisso.
Não acredito eu nem acredito que alguém do PS também acredite. As sondagens são testes alienatórios. Mas onde? Quem ? Que estratos sociais ?
Se fizessem uma sondagem aqui na vila do Pinhal Novo os comunistas ganhariam com maioria absoluta.
Mas voltemos ao namoro PS/CDS.
Esta aliança governamental já existiu. Existiu no 2º Governo Constitucional em 1976, onde Mário Soares era o primeiro-ministro.
E no que deu ?
-Descalabro total e a subida ao poder de Francisco Sá Carneiro.
Uma aliança destas era o fim do CDS/PP. Claro que podia ser o fim do CDS/PP mas era a tábua de salvação para Paulo Portas. Isto é uma verdade.
Por isso não ponho em dúvida que um PS sem maioria absoluta se unisse ao CDS/PP.
E também acredito que o Paulo Portas, para voltar à cadeira do poder, se encoste ao primeiro que lhe estenda a mão.
Os princípios dos partidos já foram para o caixote do lixo. O importante é arranjar tachos para as suas clientelas partidárias.
É assim esta democracia.
Manuel Abrantes

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