sábado, junho 28, 2008


AS PRISÕES/HÓTEIS


Alberto Costa, ministro da Justiça, anunciou dez as novas prisões construídas de raiz para albergar cerca de 14 mil presos.
O novo mapa das prisões, apresentado em Viseu, aposta no trabalho para reclusos feito entre os muros das prisões, mas "exportado" para empresas, actividades de lazer, como salas de cinema, bibliotecas recheadas, campos de futebol, tudo acompanhado de mais câmaras de videovigilância
Um conceito familiar, de uma prisão tipo norte-americana, que pretende garantir "melhores condições para os reclusos", segundo garantiu o ministro da Justiça frisando: "Mas com o objectivo de ressocializar."
Unidades de cozinha, de padaria, de lavandaria, de estacionamento para visitantes e funcionários, unidade desportiva, de formação profissional e de oficina produtiva são alguns dos exemplos.
Ma há mais:
Salas de aula, espaços autónomos para visitas de amigos, família e advogados. E mais concreto ainda: uma unidade de regime fechado para os casais, recluso e cônjuge, de forma a terem mais privacidade.

Não estou contra o “bem estar” seja de quem for. Mas não serão, estas, prisões que se assemelham a hotéis só com uma única diferença: os hóspedes não podem sair quando querem ?
Também não têm de pagar a conta…

Mas o problema não reside aqui! O problema reside no facto de quem tem de pagar tudo isto são as contribuições da sociedade, que estes indivíduos prevaricaram e agrediram.

Nestas prisões haverá assassinos, burlões, ladrões, pedófilos e mais gente sem escrúpulos que criaram feridas na sociedade.
E agora, essa mesma sociedade, vai financiar prisões tipo hotel de 5 estrelas para esse tipo de gente
Sim! Quem paga tudo isto é o erário público.

“Ressocializar” ?
Mas é assim ?
Na minha opinião, com este tipo de prisões, vale a pena ser preso.
Como, bebo, tenho assistência médica e medicamentosa de borla, roupa lavada, ar condicionado, trabalho e ganho algum e não pago impostos.
Querem mais?
Não tenho liberdade. È verdade ! Mas também não tenho preocupações nenhumas.
Ok! Tenho de meditar sobre o assunto.
Manuel Abrantes

quinta-feira, junho 26, 2008


ALEGAÇÕES FINAIS NO TRIBUNAL DE MONSANTO



Não me tenho debruçado muito sobre o processo judicial que engloba algumas dezenas de elementos que se assumem como Nacionalista e que são acusados de xenofobia e de racismo.
Respeito-os quando se afirmam como Nacionalista o que não quer dizer que concorde com ideais que nada tê a ver com Portugal nem com quaisquer atitudes com possam colidir com as leis vigentes.
Escusado será dizer que discordo em absoluto com “racismos” ou “xenofobias”. Como Nacionalistas, num País com um passado como o nosso, não posso – nem devo – perfilhar tais ideias.
Acabo de ler no semanário “Sol” as alegações finais do Ministério Público.
Já li e reli a peça publicada. Mas, afinal onde é que estão os “crimes” de racismo ou de “xenofobia” ?
Aqui deixo o que escreve o semanário:

A procuradora do Ministério Público, Cândida Vilar, concluiu hoje as alegações finais, assim como a assistente do jornalista Daniel Oliveira. À tarde é a vez de a defesa de Mário Machado fazer as suas alegações finais. Na manhã da sessão de hoje, os advogados de defesa de alguns dos arguidos criticaram a conduta do Ministério Público e a forma como foi elaborado o despacho de pronúncia.

A procuradora do Ministério Público começou por falar de uma situação junto ao estádio do Sporting em que Mário Machado é acusado do crime de instigação pública ao crime. Para o MP ficou provado que o líder da extrema-direita estava «num grupo de 20 indivíduos que se deslocavam como um corpo» e que terá dito «vamos a eles todos juntos».

A acusação do crime de ameaça a Mário Machado e Vasco Leitão por terem intimidado o jornalista Daniel Oliveira ficou também, segundo a procuradora, provada. Os arguidos «não negam o encontro com Daniel Oliveira nem as expressões utilizadas», referiu a procuradora, sublinhando que ficou comprovada a atitude de «intimidação» sobre o jornalista, que mudou a sua vida por se sentir em perigo.

Segundo as alegações finais da advogada de Daniel Oliveira, Inês Amaral, o jornalista sofreu de uma «enorme angústia e receio» depois do confronto com os arguidos. «O assistente ainda hoje evita saídas à noite no Bairro Alto, onde vive», afirmou no tribunal, pedindo ao juiz a condenação pelo crime de ameaça e o pagamento de uma indemnização.

Em relação ao incidente do Jumbo da Maia, em que um grupo, incluindo Mário Machado, entrou numa tarde de domingo no hipermercado, dizendo que queriam falar com um dos trabalhadores da peixaria, o MP considera ter havido prática do crime de introdução de lugar vedado ao público. Diz a procuradora que o segurança da grande superfície informou os arguidos de que o espaço estaria fechado mas, mesmo assim, estes entraram.
O MP deu também como provado o crime de dano, cometido numa auto-estrada quando alguns dos arguidos se dirigiam ao Porto. Em causa está um carro conduzido por um negro que foi danificado pelos arguidos.

Foram ainda dados como provados crimes de ofensa à integridade física contra activistas antifascistas na estação de metro do Alto dos Moinhos e no Chiado.

O MP pede ainda a condenação para o arguido Paulo Maia pelos crimes de ameaça, ofensa à integridade física qualificada e dois crimes de coacção agravada. De acordo com a procuradora, provou-se que o arguido ameaçou dois homens mostrando uma arma que, após ter disparado três vezes, atingiu as duas vítimas. Para fugir do local, continua a procuradora, Paulo Maia entrou num carro onde estava um indivíduo com a filha e obrigou-os a conduzi-lo para fora daquele local.
A procuradora pediu ainda condenação de Nuno Pedrosa pelo crime de ameaça a Ricardo Araújo Pereira, depois de um post colocado no site do Fórum Nacional em que o arguido fala de uma ‘espera’ no colégio da filha do Gato Fedorento que tem apenas três anos.
Em relação às buscas e apreensões nas casas de todos os arguidos, o MP pede a condenação de quase todos pelo crime de detenção de arma proibida.


Bem! Volto a repetir: - Onde param as provas de “racismo” ou de “xenofobia” ?
Onde ?
O que leio são “ameaças” e “ofensas à integridade física”.
Então só resta isto depois deste alarido todo?
Onde é que está o “perigo” para a sociedade, etc, etc ?
Onde?
Se ficar provado os crimes de que são acusados, então, condenem-nos por isso. Faça-se Justiça ! Mas não voltem a levantar um alarido de todo o tamanho a gente que cometeu “ofensas à integridade física”. Senão, qualquer dia, as prisões não chegam para quem cometa tais crimes. O que não quer dizer que não deixam de ser crimes e de merecerem a punição respectiva.
As Leis são iguais para todos os cidadãos.
O será que estou errado ? Claro que não estou !!!
Manuel Abrantes

terça-feira, junho 24, 2008


OS RICOS TORNAM-SE..... PESCADORES !

Publicado, já há algum tempo, no “Portugal Club” um texto da autoria do nosso conterrâneo Renato Nunes, radicado na Carolina do Sul.
Vale a pena ler e meditar.


Governo democrático e maioritário do PS tem por hábito - quando é confrontado com realidades indesejáveis - apontar os canhões para o PSD, seu parceiro do «Bloco Central de Interesses».

Mas agora, todos ficamos a saber que iates e embarcações de recreio, através do Artº 29 do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008, beneficiam de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores.
Assim, e a boa moda Socialista, todos os portugueses são iguais perante a Lei, desde que tenham .... iates !

É da mais elementar justiça que os trabalhadores e as empresas que tenham carro a gasóleo o paguem a 1,42€, e os banqueiros e empresários do 'Compromisso Portugal' o paguem a 0,80€, e é justo, porque estes não têm culpa que os trabalhadores não comprem iates !!!

Mais, esses iates poderão sempre que necessário ser usados como barcos de onde se pesca o que imediatamente confere aos utentes a categoria de pescadores. Simples ! Esta explicada a razão do preço especial para o gasóleo.

Porreiro pá !...
Renato NunesCarolina do Sul, EUA

sexta-feira, junho 20, 2008


PORTUGAL A EUROPA E O MUNDO

No site oficial do Movimento Pró-Pátria está a peça que a seguir se reproduz escrita pelo seu presidente Carlos Branco.
È algo extensa mas que vale a pena ler. Até porque define posições sobre as quais devemos – nós Nacionalistas – meditar.
MA


No meio Nacionalista existem inúmeras pessoas, que agarradas a conceitos ultrapassados ainda mantém o espírito do Império, o espírito do Portugal voltado de costas para a Europa, o Portugal do “orgulhosamente sós”, a última potência colonial, que numa guerra desigual e contra todos os vaticínios se mantinha vitoriosa no teatro de guerra, vindo a sucumbir pelo jogo político.
Não está em questão a queda do regime ditatorial e a implantação da democracia. Ninguém no seu perfeito juízo pensará que na Europa dos nossos dias poderia prevalecer uma ditadura. O que nunca chegaremos a saber, é se a Primavera Marcelista iria evoluir tranquilamente para um regime democrático como sucedeu na vizinha Espanha
Aqueles que falam contra a integração de Portugal na União Europeia, que advogam a sua saída e o regresso ao Escudo, fazem-no sem critérios de ordem prática, fazem-no movidos por impulso emocional.
Na economia globalizada que se instalou há mais de uma vintena de anos, as pequenas economias de pequenos países à escala mundial como Portugal seriam marginalizadas e esmagadas pelo poder dos blocos económicos. Hoje o poder económico e geopolítico tem por base os blocos económicos e como factor de peso a demografia. É indiscutível que esses blocos ditam o que se passa no mundo e o seu futuro, e para já há dois blocos/nação, os Estados Unidos e a China, e um bloco continental, a União Europeia. Fora deste conceito apenas se conseguem manter como economias saudáveis o Japão e a Coreia do Sul, principalmente pela filosofia de vida dos seus povos, altamente conservadores e com políticas proteccionistas.
A outra questão, o euro, que muitos nacionalistas queriam ver desaparecer trazendo de volta o Escudo, é uma falácia sem base racional. As pessoas esquecem-se que o fortalecimento do euro face ao dólar nos tem protegido parcialmente do aumento da cotação do crude, que é cotado em dólares e pagamos em euros amortecendo o seu impacto a todos os níveis. Esquecem-se igualmente que os nossos governos desvalorizavam periodicamente o Escudo para apoiar as nossas exportações, o que fazia disparar a inflação. O Escudo como moeda forte do Estado Novo, que valia duas pesetas não sobreviveu ao 25 de Abril. Seria especulativo traçar o panorama nacional fora da zona euro. Se Portugal não tivesse aderido à zona euro, provavelmente haveria gente a afirmar que essa não adesão era a causa de todos os males da nossa economia. E esquecem-se ainda que os milhares de milhões de euros canalizados para Portugal pelos fundos de coesão teriam sido suficientes para retirar Portugal da situação difícil em que está, tivesse esse dinheiro sido empregue na modernização das empresas em vez de ser consumido na satisfação das vaidades pessoais de empresários, leia-se “carros de luxo, casas de praia e de montanha, viagens de sonho, jogo e outros vícios”.
Somos ainda levados a crer, que mesmo nos investimentos do Estado, que desempenhou um papel louvável na revitalização da rede rodoviária e outras infra-estruturas, houve situações em que o favorecimento e as “cunhas” trouxeram “benefícios” aos protegidos do Sistema para além do que seria normal. Mas pelo menos neste item ficou obra feita para benefício da Nação.
Quanto aos poucos países que ainda não aderiram à UE, como por exemplo a Noruega, a Islândia e a Suíça, a verdade é que pertencem já ao Espaço Schengen e possuem extensos protocolos de parceria com a União Europeia.
O que importa a Portugal neste momento, não é abandonar a zona euro ou a União Europeia. Portugal tem de ser parceiro de corpo inteiro e manter uma posição mais reivindicativa.
Os Portugueses vão ficando anestesiados com pequenos “bónus”, como o “presidente da comissão” (Durão Barroso), a “presidência da EU”, que nos calhou por rotatividade, o famoso “tratado de Lisboa”, o “Europeu de futebol”, tudo isto “mãos cheias de nada”.
Com esta aparente “influência” que satisfaz o ego de políticos e de eleitores pobres de espírito, vamos perdendo quotas na produção agrícola, na produção de leite e nas pescas. E vemos ainda os países mais poderosos, como a França, a Alemanha e até a Espanha, a beneficiarem de protocolos comerciais internacionais em prejuízo de economias menos fortes, como a portuguesa. As indústrias têxteis e de calçado foram sacrificadas em favor das indústrias aeronáutica e automóvel nas negociações com a China. Mais recentemente, foi escandalosa a diminuição da ZEE dos Açores de 200 milhas para 100 milhas, numa clara cedência ao lóbi das pescas espanhol, que passou a poder predar numa área extremamente rica em pescado em volta daquele arquipélago, precisamente numa zona em que dado o sub aproveitamento da frota pesqueira dos Açores havia uma enorme riqueza em espécies e quantidade.
Na verdade, no mundo de hoje Portugal é apenas uma pequena Nação, ignorada por muitos, respeitada por outros, mas de influência quase nula.
Na União Europeia, Portugal é um país de dimensão média, com peso demográfico igual ao da Grécia, da Bélgica, da Hungria ou da República Checa. E Portugal tem mais população que a Áustria, a Suécia, a Dinamarca, a Noruega, a Finlândia ou a Irlanda. Mesmo em termos territoriais Portugal tem dimensões superiores a muitos. Temos pois o “peso” para sermos uma Nação interventiva e temos que o ser.

Nota final. A foto aqui publicada é que neste espaço todos têm nome e rosto.
O meu amigo e camarada Carlos Branco não se deve importar com isso.

quarta-feira, junho 18, 2008


JÁ ESTÁ O BAILE ARMADO


Segundo reza o DN de hoje, alguns sectores sociais-democratas acreditam que Manuela Ferreira Leite possa vir a dar a mão a Sócrates caso este não tenha maioria absoluta em 2009.
A moção que irá levar ao congresso é omissa sobre a matéria, mas fala em "consensos alargados"
É uma teoria que está a varrer os bastidores do PSD, mas que já é comentada como hipótese real nos partidos mais à esquerda do PS.
Caso José Sócrates não obtenha uma maioria absoluta em 2009, o partido agora dirigido por Manuela Ferreira Leite pode surgir como solução governativa, reeditando assim o Bloco Central

Manuela Ferreira Leite garante que o PSD irá apresentar-se sozinho nas europeias e nas legislativas - deixando, portanto, o CDS/PP de fora - e recusa os chamados "pactos de regime". E utiliza, por duas vezes, a expressão "consensos políticos alargados" e chega ao ponto de dizer que "há momentos e, sobretudo, domínios" em que eles "são desejáveis"

Bem! Uma coisa é certa: O PSD com Manuela Ferreira Leite tem todas as condições para retirar a maioria absoluta ao senhor Sócrates.
Isto é uma fortíssima possibilidade.
E, para nós Nacionalista, não há grande problema se Manuela Ferreira Leite se aliar – nem que seja encapotadamente – a qualquer governo socialista.
O bloco central jamais funcionará porque nunca funcionou. Aliás, são como duas crianças grandes a querer brincar com o mesmo brinquedo. Esta possibilidade só pode dar “dor de cabeça” aos restantes partidos do sistema.
O CDS/PP fica órfão e os comunistas (PCP/BE) continuarão sentados nas cadeiras que tanto gostam. Ou seja: na oposição é que é bom para dizer mal de tudo e de todos. É a posição confortável que os comunistas tanto gostam.
Nós, Nacionalistas, devemos continuar paulatinamente na nossa caminhada.
O futuro é nosso. Acreditem nisso!
Manuel Abrantes

terça-feira, junho 17, 2008


PEDÓFILOS, PEDOFILOZINHOS, PEDOFILOZÕES


O CDS propôs legislação no sentido de se impedir pedófilos de adoptarem crianças
prevendo que não sejam apagados os registos de decisões judiciais "sobre crimes de maus tratos e crimes contra a liberdade pessoal, quando a vítima seja menor, ou sobre crimes contra a liberdade ou autodeterminação sexual".

Contudo a proposta dos centristas parece esbarrar em questões constitucionais, pois no sistema legal português não se pode discriminar crimes, quaisquer que eles sejam. Juristas dizem que deve é haver avaliação psicológica de quem quer adoptar

Para o constitucionalista, Bacelar Gouveia, em declarações ao DN diz:
"Não tenho qualquer dúvida de que é inconstitucional qualquer iniciativa legislativa no sentido de não se apagar do registo criminal uma condenação por pedofilia apesar de ter decorrido o prazo estabelecido na lei que 1998 que regula a identificação criminal”.

Para Jorge Bacelar Gouveia tem é que se estabelecer "critérios de avaliação psicológica de quem quer adoptar, e dessa forma afastar os candidatos que não revelem um comportamento adequado ao exercício da parentalidade". Dessa forma, frisa, podem defender-se os interesses das crianças

O ex-ministro Fernando Negrão diz, também, que "no sistema legal português vigora o princípio constitucional da igualdade, pelo que não se poderia encontra uma tipologia de crime que tivesse um tratamento diferente a nível do registo criminal".
Quando a Constituição serve os interesses de grupos ou de determinadas pessoas vem logo “ à baila”. De resto, ninguém mais se lembra dela. Está ali só para quando interessa.
Na minha opinião ninguém, com crimes graves contra a sociedade, poderia ter o privilégio de poder adoptar uma criança. Um pedófilo – esse - nem pensar!
Que moral pode ter uma sociedade quando entrega nos braços de um pedófilo uma criança?
Que moral ?
Mas que tipo de sociedade estamos a impor?
Apoio, totalmente, a iniciativa do CDS/PP.
Manuel Abrantes

domingo, junho 15, 2008

UM 10 DE JUNHO DE CORAGEM E DE RESPEITO

As comemorações do 10 de Junho já lá vão. Contudo,não podia deixar de escrever algo alusivo às acções comemorativas.
Claro, “acções comemorativas” por parte dos Nacionalistas. As oficiais – tal como já o disse anteriormente – não passaram de uma montra e de uma feira das vaidades com grandes almoçaradas e desfile de roupas caras.

Só agora tive acesso (não visitei o site antes…) às fotos da manifestação do PNR.
Critico quando não gosto – na minha opinião – as posições e acções políticas do PNR.
Contudo, quando gosto não me coíbo, também, de o dizer.

Pela primeira vez, após mais de 30 anos, um partido politico veio à rua e sem medo de espécie alguma desfilou um cartaz com a figura de Salazar em alusão aos grandes Homens ( ou Mulheres) de Portugal.

Como sabem sou um admirador e um crítico de Salazar. Sou, e fui, mesmo durante a vigência do regime “Estado Novo”.
No site do PNR podemos Ler:
“A faixa com a expressão «Nação Valente e Imortal» encabeçou a manifestação e tornava claro qual o mote para este Dia: Recordar e honrar a nossa história e lutar pelo nosso futuro! A dezena de estandartes com alusão a várias personalidades de relevo e ao nosso património natural e cultural surpreendeu muitos portugueses que assistiam à manifestação, tendo sido inúmeras as reacções efusivas de apoio.”

Pela efeméride e pela coragem de vir a público recordar figuras da nossa história o PNR tomou uma iniciativa com a qual concordo e respeito.
Manuel Abrantes

sábado, junho 14, 2008


IRLANDA
DIZ NÃO AO TRATADO DE LISBOA


Com toda a pompa e circunstância, em 13 de Dezembro, 27 chefes de Estado assinaram no Mosteiro dos Jerónimos o Tratado Reformador, mais conhecido como o Tratado de Lisboa.
Sócrates, foi o grande impulsionador para que este tratado tivesse sido assinado e aprovado a todo o custo sem o manifesto das populações.
Mesmo tendo prometido em campanha eleitoral que o PS não aceitaria nenhum Tratado europeu sem consulta popular, o primeiro-ministro português fê-lo aprovar em Assembleia da República sem ouvir os grandes interessados: - as populações!

Agora, os eleitores irlandeses rejeitaram o Tratado de Lisboa por 53,4 por cento dos votos, reabrindo a crise institucional que a União Europeia acreditava ter ultrapassado em Outubro.
Os resultados oficiais divulgados por Dublin estão a gerar uma onda de decepção, apesar de os líderes europeus acreditarem que o processo de ratificação não deve parar.
Isto é: - Passar por cima de toda esta “porra” do Referendo Irlandês e seguir em frente como se nada fosse.
Devemos relembrar que a Irlanda, por imposição constitucional, foi o único dos 27 membros que submeteu o Tratado a referendo. Todos os outros membros resolveram isso nos respectivos parlamentos sem ouvirem a opinião das populações.
Esta é a Europa do Sócrates e do Durão Barroso. Ainda nos lembramos da celebérrima frase : “porreiro, pá!”, trocada entre ambos nas festanças da presidência europeia em Lisboa.
Segundo os tramites da União Europeia o Tratado só é válido com a aprovação de todos os estados membros.
Provavelmente também vão passar por cima do Referendo irlandês porque isto da “Europa” é coisa só para os políticos do sistema e as populações que se resumam à sua insignificância.
“Cala e não bufa” é o lema para as populações de uma Europa federalista onde a “populaça” não passa de meros espectadores e de pagantes da festa.
Enfim, é a Europa que nos querem impingir.
Manuel Abrantes

quarta-feira, junho 11, 2008


UM PAÍS QUASE A PARALIZAR E
À BEIRA DO ABISMO


O bloqueio provocado pelos empresários dos transportes está a causar enormes problemas a toda a população.
Não retiro justeza nas suas reivindicações e reconheço verdade nos seus gritos de alerta, Contudo, quem está a sentir na pele todo o problema são as populações que, quando já não tinham dinheiro para comprar alimentos, agora, nem os têm para comprar. Especialmente os de primeira necessidade.
Isto, já para não falar na iminência da uma paralisação nas actividades económicas e nas consequências que daí podem advir.
Portugal não pode ser um novo Chile de Salvador Allende de 1973, nem nenhuma república das bananas onde impera a lei do terror e do caciquismo.
O governo socialista não está a saber conduzir toda esta problemática. Como se aproximam eleições está a conduzir o processo fingindo que não o vê.
Os patrões dos transportes têm toda a razão nas suas reivindicações. Mas, deixam-na de o ter quando interferem com a vida das populações que sentem na pele – também elas – toda a dureza da actual conjuntura económica,
Não ter combustível nas bombas – por exemplo – não representa meramente um impedimento para dar uns passeios. Pode representar que não tem combustível para levar os filhos para a escola ou para a creche,
Sim! È que existem milhares que não utilizam a viatura por mero comodismo, mas sim, por não terem alternativas de transporte para si e para a família.
Muitos empresários que, também, sentem os mesmos problemas que os dos transportes vêm esta situação de forma aflitiva por não poderem entregar e receber as suas mercadorias.
Os empresários dos transportes não podem reivindicar os seus interesses passando por cima dos interesses de outros.
Vamos lá a ter um pingo de decência e de consciência solidária.
Até porque, continuar com este boicote vai levar o governo a ter de executar uma espécie de “requisição civil” e isso só vai dar força politica ao senhor Sócrates.
Vai aparecer como o “salvador da pátria” quando é ele, e o seu governo, que não conseguem encontrar soluções para o problema.
Não é por acaso que o governo socialista está a deixar arrastar esta situação para o caos. Isto, só lhe serve para aparecer como o “salvador”.
È como a tal história do “caçado passar a caçador”.
Não tenho razão. Pois não ?
Manuel Abrantes




terça-feira, junho 10, 2008


MAS QUE RAÇA DE GENTE É ESTA?

Comunistas do PCP e do seu apêndice Bloco de Esquerda ficaram todos enchouriçados por o Presidente da República, Cavaco Silva, ter afirmado à comunicação social : «hoje eu tenho que sublinhar, acima de tudo, a raça, o dia da raça, o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas».

Para o comunista do PCP, Jorde Cordeiro, «trata-se de uma expressão pouco compatível com os valores de Abril e o regime democrático».Este membro da Comissão Política do PCP acrescentou que «as responsabilidades que envolvem o exercício do Presidente da República recomendam um esclarecimento sobre aquilo que disse: ou se trata de um lamentável equívoco ou existe outra explicação para a utilização do termo».

Os comunistas-bloquistas – esses – foram mais longe quando afirmaram que a expressão “raça” é uma «terminologia racista e segregadora do Estado Novo», acusando o Presidente da República de a tentar “recuperar”.

Bem! Perante tamanha estupidez pouco mais há a acrescentar. Os comunistas perderam a cabeça por completo. Isto, se alguma vez a tiveram.

Para os comunistas os “valores de Abril e o regime democrático” só são bons quando lhe servem os seus interesses. Ainda, não há muitos anos atrás, lutavam para implantar um regime socialista dominado pelos interesses imperialista da então União Soviética.

Quando aos comunistas troskistas do Bloco de Esquerda lutavam para implantar uma sociedade onde imperasse a “ditadura do proletariado”.

Vem agora esta gente ficar muito ofendida com a palavra “raça”.

Mas que “raça” de gente é esta ?

Manuel Abrantes
Nota Final : O da foto em cima eu sei a que raça pertenceu: - È um lusitano!

sábado, junho 07, 2008






A TUA PRESENÇA
É
IMPORTANTE














O PORTUGAL PORTUGUÊS


Começaram as festas, aqui, no Pinhal Novo. Mas, não é das festas que quero falar.
Com as ruas apinhadas de gente, ontem, passou o chamado cortejo etnográfico.
Os Ranchos Folclóricos da região – que, felizmente, são muitos e de boa saúde - desfilaram com os carros alegóricos. Desfilaram e dançaram nas ruas. È bonita esta etnografia da região do Pinhal Novo na medida em que mistura as tradições alentejanas com as ribatejanas.
È uma amalgama de culturas que deram origem a esta região e que tem por alcunha a região Caramela.
Aqui, somos todos caramelos e em caramelos nos transformamos quando “aterramos” nestas paragens como passarinhos sem ninho. Foi o que aconteceu comigo já há mais de vinte anos. E, hoje, nesta vila já devemos ser mais de 25 mil.

Mas voltemos aos Ranchos.
È sempre impressionante quando vemos gente de todas as idades dançarem nas ruas a cultura do nosso Povo.
Sim: dançarem a cultura !
No rodopiar dos corpos residem todas as tradições populares. Tradições e sentimentos. A tradição não está só nas vestes, está também no sorriso das moças e dos moços e no contágio rítmico que abraça novos e velhos.
È na cultura e tradições do nosso Povo que reside o que nos pode unir: O sentimento Nacionalista.
E digo-vos isto porque, e como sabem, esta região é dominada politicamente pela força comunistas e com maiorias absolutas. E, é de salientar, comunistas da linha mais ortodoxa.
Ora, ontem, quando estava a ver – e a sentir – o vibrar do povo à passagem do cortejo etnográfico um dos dirigentes comunistas cá do burgo colocou-me o braço por cima e disse-me: - È o nosso Povo - Manuel Abrantes!
- È lindo não é Manel?
E ali ficamos. Um comunista e um nacionalista (ambos com fortes convicções politicas) a sentir as emoções das nossas tradições.
Do Portugal Português!

Depois? Bem, como ambos vivemos nesta região com bons vinhos fomos comemorar os sentimentos – sim! Os sentimentos também se comemoram – com uma garrafinha do nosso melhor vinho.
- Só uma garrafinha ?
Não tenho emenda nenhuma, continuo a ser um grande mentiroso.
Bem!
Esta “coligação” comunista/nacionalista ( fascista como ele me chama) deu, hoje, numa enorme dor de cabeça e com a boca a saber a “papeis de música”.
Conclusão da história:
- Só o Portugal Português conseguiria unir, na paz e na concórdia, dois políticos com ideias tão distintas.
Distintas? Talvez não tanto como possa parecer…
Manuel Abrantes


quarta-feira, junho 04, 2008


OS AUMENTOS EM FLECHA NOS COMBUSTÍVEIS

Segundo o presidente da Autoridade da Concorrência , Manuel Sebastião, não foram encontrados indícios de que tenha havido qualquer entendimento ilícito entre dois ou mais operadores do sector dos combustíveis.
José Horta, da GALP, classifica esta posição da Autoridade da Concorrência como “obvia”.
"A Galp não tem nenhuma posição dominante que de alguma maneira faça que o mercado seja balizado por quaisquer interesses que não sejam partilhados por toda a indústria", acrescentou

Contudo, Augusto Cymbron, da ANAREC – associação dos concessionários e revendedores - em declarações à TSF, disse que a GALP se encontra numa «posição isolada», na medida em que é a única que refina em Portugal.
A ANAREC, classifica como «escandalosos» os sucessivos aumentos dos combustíveis e considera que é preciso acabar com esta situação.
Augusto Cymbron afirmou ainda que ficaria espantado se a Autoridade da Concorrência tivesse encontrado provas de cartelização.
O dirigente lembra ainda que «o mercado não está aberto para os concessionários e revendedores serem abastecidos por Espanha. A diferença fiscal existe e por isso mesmo era bom que se fizesse algo, o Governo devia tentar baixar os preços. A liberalização é uma fantochada que nunca existiu»,
A direcção da ANAREC vai formalizar um pedido de intervenção do Governo e do presidente da República no sentido de acabar de uma vez por todas com a lei que liberalizou o mercado dos combustíveis em Portugal.

DE PÉS E MÃOS ATADAS

Há algo em toda esta problemática que é indiscutível: - Os aumentos em flecha estão a arruinar a economia das famílias e das empresas.
O preço dos combustíveis é um dos grandes reguladores dos preços nos bens essenciais.
Desde a produção, comercialização e distribuição o preço dos combustíveis é factor regulador.
Quando liberalizamos este sector ( governo PSD/CDS de Durão Barroso) não tivemos em linha de conta esta realidade. Foi um liberalizar e desnacionalizar a todo o custo e sem se medir consequências futuras.
Não acautelamos os interesses das populações. Apenas quisemos ficar bem na fotografia para o grande capital monopolista e mundialista.
Entregamos tudo, de mão beijada, aos privados. Agora não temos força para travar a especulação e estamos, cada vez mais, nas mãos deles.
Eu compreendo o governo. Está de pés e mãos atadas. Já não tem armas para combater o problema.
Mas foi assim que quiseram…
Manuel Abrantes

terça-feira, junho 03, 2008


SÓCRATES
E UM PAÍS QUE NÃO EXISTE



Foi com muita pompa e circunstância que o primeiro-ministro José Sócrates anunciou a criação de 10 mil postos de trabalho na sequência da construção de 618 novos equipamentos sociais.

Para a promessa eleitoral dos 160.000 postos de trabalho já só faltam 150.000. Isto, após três anos de mandato e já no fim da legislatura.

Quando temos meio milhão de desempregados inscritos oficialmente – disse: inscritos oficialmente - o senhor primeiro-ministro vem com um ar triunfalista vangloriar-se com uns, novos, 10.000 postos de trabalho.
E mais: até isto não passa, também, de uma promessa.
Vão construir 618 novos equipamentos sociais. Vão construir…
E mais: Destes possíveis 10.000 novos postos de trabalho quantos é que serão preenchidos com trabalho precário ?

Mas o primeiro-ministro não ficou por aqui.
José Sócrates disse:
"O meu maior gosto é dizer que, em três anos de mandato, o Governo tem dedicado todos os recursos financeiros possíveis, apesar da contenção da despesa, para o reforço da aposta social, no apoio aos mais desfavorecidos.”

Bem! Isto é mesmo gozar com a gente.
Onde é que está o “reforço da aposta social” ?
-Onde?
Agora, no final do mandato, é que diz que vai construir 618 novos equipamentos sociais. Vai construir…
Isto, provavelmente, também vai ser como o tal “Plano Tecnológico”. Coisa bonita que ainda ninguém viu nem, ninguém, ainda percebeu bem do que se trata.
Aliás, não se trata de nada porque não existe.
Manuel Abrantes

domingo, junho 01, 2008


MANUELA FERREIRA LEITE
A NOVA LIDER SOCIAL-DEMOCRATA


Manuel Ferreira Leite venceu a corrida para a liderança do PSD com 38 por cento dos votos dos militantes sociais-democratas.
Os restantes candidatos, Pedro Passos Coelho e Santana Lopes, ficaram com 31 e 30 por cento.
Para a primeira analise o que se pode vislumbrar é que o PSD está completamente dividido.
È claro que Manuela Ferreira Leite irá ter muitas dificuldades para gerir as hostes laranjas. Os 38 por cento não são margem suficiente para reclamar uma liderança absoluta.
E, tudo isto, porque os sociais-democratas “esqueceram-se” de colocar como obrigatoriedade uma segunda volta desde que não haja maioria absoluta na primeira.
Isto permitiria que o líder fosse eleito por maioria absoluta.

E é esta gente que cria e elabora as Leis da Nação na Assembleia da Republica. Só, por aqui, podemos retirar um exemplo de como se criam as leis que nos regem.

Mas, para nós Nacionalistas, o que é que temos a ver com a eleição de Manuela Ferreira Leite?
Em princípio: nada!
Mas, a liderança de Manuela Ferreira Leite – com estabilidade politica interna – é a única que pode tirar a maioria absoluta ao senhor Sócrates.
Manuela Ferreira Leite não tem uma politica diferente deste governo. Socialistas e Sociais-democratas não têm politicas diferentes.
Com Sócrates ou Manuela as politicas estranguladoras para os cidadãos vão continuar. Os interesses do capitalismo selvagem e mundialista vão continuar a reinar.
Nada irá mudar. Só as caras.

Então o que ganhamos com isto?
-Ganhamos que o poder absoluto das maiorias políticas caem e esta gente não sabe governar em minoria.
O PS não tem parceiros para coligações a não ser com os bloquistas ou uma cambalhota do CDS que, com Paulo Portas, não será muito fácil.
Ao PSD só lhe resta ter se chupar com o Portas o que será o mesmo, para a ti Manuela, ter que engolir sapos vivos.
Vão ser momentos duros para os partidos do sistema e, até, para o próprio sistema.
Eu disse sistema não disse Democracia. Não confundamos as coisas.
E nós Nacionalista?
Bem! Temos a ùltima oportunidade de nos organizarmos. Porque só organizados e unidos podemos passar as nossas mensagens e as populações aceitarem os nossos princípios e nas urnas de voto espelharem esse sentimento.
Temos por dever e por direito de acreditar nisso. Ou então não merecemos intitular-nos como Nacionalista.
Manuel Abrantes

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