segunda-feira, abril 30, 2007


MARQUES MENDES MORDEU A LÍNGUA

Na ânsia de se ver livre de figuras como Valentim Loureiro ou Isaltino Morais, Marques Mendes instituiu a formula politico-partidária no PSD de que, quem é arguido em processos judiciais, deve abandonar o cargo que foi eleito em listas sociais-democratas.
Foi uma medida muito aplaudida e muito “politicamente correcta”. Só que, agora, o feitiço virou-se contra o feiticeiro. Carmona Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e delfim politico de Marques Mendes, está em vias de ser, também ele, constituído arguido no processo Bragaparques.
Os ex-vereadores da edilidade lisboeta, Gabriela Seara e Fontão de Carvalho já abandonaram os cargos pelas mesmas razões. Resta, agora, saber se Carmona Rodrigues o irá fazer ou se o PSD retirará, ou não, a confiança política ao presidente da CML.

Tudo aponta para que os lisboetas tenham de ser chamados às urnas para eleger um novo executivo camarário.
O problema – se é que existe – reside também nas ambiguidades das oposições. O Bloco de Esquerda quer novas eleições. O que é natural e normal na medida de que, esta gente, o que quer é folclore político . Aliás não sabem fazer mais nada.
O Partido Comunista é o único que tem tomado posições com alguma clarividência. Ruben de Carvalho, tem demonstrado algum cautelismo sem apresentar grandes rasgos de oportunismo político sobre a crise na CML. Faça-se justiça às suas posições.
O CDS/PP, agora com Paulo Portas a gerir os destinos do partido, não tem ninguém credível para apresentar nem a muleta do PSD.
O PS, depois da candidatura de iminência parda do Manuel Maria Carrilho, que chumbou por faltas, dificilmente terá alguém para voltar a ganhar a confiança dos lisboetas. Isto, sem nos esquecer-mos que será difícil governar um executivo camarário socialista com uma Assembleia Municipal com uma maioria social-democrata.
O PSD está entre a espada e a parede. As guerras internas acusarão (já acusam) Marques Mendes de ter promovido um mau candidato, mas que ganhou com 45 %, que não soube governar os destinos da Câmara de Lisboa. Se houver eleições – como tudo indica – e se o PSD não obtiver pelo menos 45 % dos votos é o fim do líder como tal.

Bem! Façam lá a guerra e vamos lá gastar mais uns milhares (milhões) de euros em eleições. Afinal quem acaba por pagar a factura é o Zé Portuga do Minho ao Algarve (ilhas incluído).

Só espero que, desta vez, os lisboetas se lembrem que existem outros candidatos e, entre eles, um que não está conotado com o sistema. Seria uma boa altura para dar uma chapada sem mãos nesta podridão política.
Como eu sei que a comunicação social não vai falar dele (esse candidato muito especial) e nem sequer tem dinheiro para entrar na guerra eleitoral, tenho de ser eu aqui a relembrar o nome: José Pinto-Coelho. O Candidato do Partido Nacional Renovador. Pelo memos a cara dele já os lisboetas conhecem. Era bom que lhe dessem a oportunidade de apresentar as suas ideias. Era democrático, não era ?
Manuel Abrantes

sábado, abril 28, 2007


MESMO COM OS MUITOS ERROS

ÉS O MEU SÍMBOLO DA HONESTIDADE E DA DEDICAÇÃO DE UMA VIDA À CAUSA NACIONAL.

NASCES POBRE E MORRES AINDA MAIS POBRE.
DE BOLSOS VAZIOS MAS DE CORAÇÃO CHEIO

QUE DEUS TE TENHA A SEU LADO

EM 28 DE ABRIL NASCES E RENASCES A CADA DIA QUE PASSA.

OBRIGADO POR TERES NASCIDO.

sexta-feira, abril 27, 2007

NADA COMO COMEMORAR ABRIL COM VANDALISMO, ROUBOS, COCKTAILS-MOLOTOV E PORRADA NA POLÍCIA


Tudo muito soft e sem grande alarido na comunicação social. Elementos da extrema-esquerda causaram graves distúrbios em Lisboa após comemorarem o 25 de Abril.

Para que não haja dúvidas aqui está a notícia publicada no Jornal SOL em 26 de Abril de 07


33.º aniversário do 25 de Abril
PSP deteve ontem 11 manifestantes por vandalismo
A PSP anunciou hoje ter detido na quarta-feira 11 pessoas por «vandalismo» e «agressões» a elementos da autoridade no seguimento de uma «manifestação» de extrema-esquerda «não autorizada» na zona do Chiado, em Lisboa
De acordo com a comissária da PSP Paula Monteiro, cinco agentes e dois manifestantes receberam assistência hospitalar na sequência dos confrontos.
Manifestantes e a advogada de alguns detidos acusaram por seu lado as autoridades de excesso de força no decorrer de uma manifestação pacífica.
A comissária Paula Monteiro especificou que a PSP deteve 11 manifestantes e não 12, como hoje foi avançado pela advogada de alguns detidos.
A comissária, que hoje prestou esclarecimentos em conferência de imprensa no comando-geral da PSP em Lisboa, disse que os incidentes começaram na tarde de quarta-feira, cerca das 18h na Praça da Figueira.
Segundo a polícia, concentraram-se naquele local 150 pessoas, «extremistas com simbologia anarco-libertária» (pertencentes a movimentos anti-globalização) que iniciaram uma marcha rumo à Praça Luís de Camões, no Chiado.


Ao longo do percurso desta marcha «não autorizada», indicou a comissária, os manifestantes «partiram montras», «roubaram mercadorias de lojas» e «pintaram graffitis nas paredes».
Interpelados pela PSP, relatou Paula Monteiro, os manifestantes agrediram os agentes e atacaram «à pedrada» os carros-patrulha.
Cerca das 19h os agentes chamaram o Corpo de Intervenção, num momento em que, segundo a comissária, os manifestantes estavam a preparar «três cocktail-molotov (bomba incendiária feita com gasolina) e dispararam very-lights» contra a PSP.
Ainda de acordo com a comissária, o Corpo de Intervenção da PSP agiu quando os manifestantes se dirigiram para a sede do Partido Nacionalista Renovador (de extrema-direita), na Rua da Prata, e gritaram palavras de ordem contra aquele partido.
No decorrer das detenções, a PSP apreendeu «três cocktails molotov, 26 barras de ferro e 21 paus de madeira e diversa simbologia anarco-libertária».
A PSP considera que as pessoas detidas no seguimento da manifestação nada têm a ver com os jovens que quarta-feira foram identificados pelas autoridades após terem lançado tomates podres contra um cartaz do PNR.

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Imagine, agora, o leitor se isto tivesse acontecido com Nacionalistas. Bem, como se diz na gíria “caía o Carmo e a Trindade”. Se alguém dos Nacionalistas tivesse o arrojo de agredir a autoridade, de vandalizar lojas e de ter na sua posse cocktails molotov, já o PNR estava ilegalizado e todos os seus dirigentes presos.

O mais revoltante foi a forma como a imprensa noticiou este factos. Até parece que o que nada aconteceu não passando de uma banalidade e de uma brincadeira de meninos birrentos. È só comparar com o impacto mediático que teve a prisão de elementos conotados (dizem…) com os skinheads.
Aqui, os vândalos e ladrões da esquerda, não houve debates nem a segurança do Estado esteve em perigo. Não passou de um incidente democrático de percurso.

Comemorar Abril e a Revolução vandalizando lojas, roubando-as , usando cocktails molotov e dando porrada na policia é revolucionário e muito democrático.
O Parlamento não se ofendeu nem ligou ao facto. O sistema não se importou e, provavelmente, até sorriu às escondidas.
Claro! Estes energúmenos não apresentam o perigo de poderem vir a ocupar lugares na Assembleia. Já lá estão !!!
Manuel Abrantes

quinta-feira, abril 26, 2007

O DISCURSO DO PRESIDENTE

Como nada disse de novo nas velhas comemorações do 25 de Abril, nem vou comentar.
Esteve tudo muito bonito. Muitos cravos vermelhos e muita gente bem vestida e aprumada. Muitas palminhas, beijinhos e muitas senhoras lindas vestidas pelos mais badalados costureiros. No ar um cheirinho de Chanel, impregnando o ambiente festivo.
Tudo muito soft e politicamente correcto. Tudo gente bonita e muito educada. È assim a “gente de bem”.
Para o ano há mais.
MA


UM LIVRINHO PARA COMBATER A CORRUPÇÃO


Desde os anos oitenta que o Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos obriga os trabalhadores do Estado ao dever de isenção que consiste "em não retirar vantagens directas ou indirectas, pecuniárias ou outras, das funções que exerce, actuando com independência em relação aos interesses e pressões particulares de qualquer índole".

O governo lançou agora um guia de combate à corrupção, alertando os cidadãos e os funcionários públicos para esta realidade quotidiana. Até aqui tudo bem. Mas, o guia esclarecedor aconselha, também, a denúncia por parte dos cidadãos aos casos de corrupção.

Lá vamos ter as cartas anónimas a levantar suspeitas com o aconselhamento ao cidadão para se tornar bufo do funcionalismo público.
Como disse ao DN a sindicalista Ana Avoila nem o momento é oportuno, nem o meio é eficaz. "Não é com guias que se resolve este tipo de problemas". E dispara: "Não tenho dúvidas de que a iniciativa se destina a manchar uma vez mais a imagem dos funcionários públicos."

O combate à corrupção é um deve das instituições. O combate à corrupção começa dentro do próprio Estado e dos seus servidores. O combate à corrupção começa pelos políticos eleitos e pelos que são nomeados para cargos público. O combate à corrupção começa pelo próprio sistema.
Não é transformando cidadãos em bufos do tipo pidesco que se combate tal flagelo.
E mais:
Isto pode ferir muita gente, mas…
Quando se atira os funcionários públicos para a classe dos que só têm dinheiro para sustentar a família até ao meio do mês, não podem esperar outra coisa do que as tentações do suborno. Quando se tenta incutir na opinião pública que o funcionário público é o culpado de todos os males provocados nas finanças do Estado o orgulho de pertencer a esta classe foi para o caixote do lixo. E, quando o orgulho profissional vai para a lixeira e o dinheiro não chega para sustentar a família, nada mais resta do que o “salve-se quem puder”. È mais uma república das bananas no mundo do oportunismo.

A corrupção combate-se com a dignidade de quem sabe estar e servir o Estado e, isto, tem de começar logo pela classe política. O exemplo tem de partir de cima.
Manuel Abrantes

quarta-feira, abril 25, 2007


O GOLPE MILITAR DE ABRIL/74

Idolatrado por uns odiado por outros o dia 25 de Abril continua a ser uma data polémica gerando as mais variadas reacções.
Nem aqui sou defensor dos extremos. Não alinho com os defensores acérrimos do golpe militar e dos chamados “capitães de Abril”, considerando-os “salvadores da Pátria” e heróis nacionais, nem com os que consideram a data como um símbolo de luto e a causadora de todos os males. Claro que me refiro ao golpe militar, o calendário nem tem nada a ver com isso.

Quem viveu nesses tempos sabia que mais cedo ou mais tarde a situação política em Portugal tinha de mudar. Quem não entendeu isso foi Marcello de Caetano e meia dúzia de velhinhos, alguns ostentando muitas estrelas e galões, que não perceberam que era necessário implementar políticas profundas, muito especialmente no ultramar português. Não quiseram – ou não souberam – compreender os novos tempos.
As incongruências marcelistas apontavam para que, dia menos dia, qualquer coisa poderia suceder. E não foi por acaso que o golpe militar não passou de uma passeata militar por Lisboa.
Mesmo para um Nacionalista uma verdade se impõe: - O regime estava podre. Por mais desenvolvimento que se quisesse impor as bases do regime estavam desfasadas das realidades. E o problema não vinha meramente dos anos setenta, já vinha detrás. E muito detrás…

O golpe militar não encontrou praticamente nenhum opositor nem a tão falada na altura: a “terrível” Legião Portuguesa e até a DGS (antiga PIDE).
Ninguém causou ou tentou sequer abortar tal golpe militar. Já ninguém tinha razões para defender o indefensável.

Por isso – caros leitores – o golpe militar de 25 de Abril de 1974 foi algo que sucedeu como uma normal sequência das inconsequentes politicas de um regime que não soube interpretar o mundo onde estava inserido.

Agora, o que sucedeu depois é que foi outro golpe. O imperialismo soviético logo se aproveitou do ocorrido e, através do seu tentáculo chamado Partido Comunista (não vou, sequer, escrever: Português) depressa se instalou e se infiltrou (se é que já não estava) no chamado Movimento das Forças Armadas, levando as novas linhas políticas para o caos revolucionário numa tentativa de sovietização nacional. Praticamente, conseguiram-no com a desordem instalada na sociedade civil e militar. Foram as ocupações selvagem o roubo com a Reforma Agrária e o destruir de toda uma máquina social. E, isto, sem esquecer a entrega de bandeja das ex-províncias ultramarinas ao imperialismo soviético. O voto do povo das ex-colónias apenas se limitou à “democracia” das metralhadoras e dos assassinatos.

Foi a revolução socialista à maneira de Lenine e de Staline. È este o “25 de Abril” que os comunistas reclamam e comemoram e que as outras forças políticas ainda não souberam, ou quiseram, destrinçar. Não quiseram destrinçar e comemoram-no debaixo do mesmo espírito stalinista.

“Abril” ainda não se fez, porque não se sabe bem o que foi. Transformou-se naquilo que cada um quiser à sua maneira e às suas conveniências. Uma coisa é certa: - Abriu novos caminhos para novas jornadas. Saibamos continuar a lutar pelos caminhos que defendemos. Essa foi uma das suas virtude. Podermos, agora, lutar por caminhos.
Manuel Abrantes


Nota Final (duas)
Os cravos brancos, em cima, representam que podemos dar a cor que quisermos ao espírito inicial do golpe militar.
E, não querem lá ver que estou tramado.
Então não é que a minha primeira neta nasceu hoje, dia 25 de Abril de 2007. Agora tenho de cantar os parabéns em cada 25 de Abril.
Mas estou feliz! Pela neta claro.

segunda-feira, abril 23, 2007


LONGE VÃO OS TEMPOS. MAS…

QUANDO O EUSÉBIO SE ALEIJA TODO O PORTUGAL COXEIA
.

Ele são os telejornais, são as primeiras páginas da imprensa generalista e – é claro, essa sim – a desportiva.
Eusébio da Silva Ferreira foi hospitalizado e operado (note-se o pormenor) à artéria carótica interna esquerda.
Não há primeira página ou abertura de telejornal que não cite o facto e com conferências de imprensa para noticiar os pormenores da evolução do estado de saúde do “pantera negra”.
E no tempo da “outra senhora” é que era Fado Futebol e Fátima.
Que interessa o estado de saúde do País? O importante é o estado de saúde do Eusébio. E não faltará comentadores para analisarem o facto e darem a sua opinião. Isto é um caso de dimensão Nacional.
Que o Eusébio me desculpe, e espero a suas melhoras e recuperação, quando em certa fase da sua vida necessitou o apoio ninguém lho deu a não ser, mais tarde, o Benfica.

Mas qual será o problema do Eusébio ? -È o mesmo que o meu!
Não temos juízo nenhum e continuamos assistir aos jogos do Benfica. Não há coração que resista. Nem o meu, nem o do Eusébio nem o de nenhum benfiquista.
Eusébio amigo. Saia lá uns copitos, uns cigarritos (no meu caso cachimbo), umas grandes almoçaradas. Temos é de deixar de ver os jogos do nosso Benfica. Acabamos todos cardíacos.
Manuel Abrantes


CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DO PNR
UMA MENSAGEM DE REVOLTA MAS DE ESPERANÇA

José Pinto-Coelho em conferência de impressa afirmou que “o PNR é um partido que luta de forma desigual neste sistema político da ditadura dos cinco partidos com assento parlamentar. Apenas estes têm acesso sistemático aos meios de comunicação social, acesso a programas televisivos e, inclusivamente acesso aos debates nas campanhas eleitorais que deveriam ser um ponto zero e igualdade de oportunidades para todos os partidos”.

,Para o líder Nacionalista “apenas estes cinco partidos e as suas mensagens estafadas e mentirosas, são do conhecimento dos portugueses. Os portugueses, até há dias atrás, nem faziam ideia que existe um Partido Nacionalista em Portugal: o PNR.Este é um partido que sabe perfeitamente que tem o seu espaço político próprio, o qual, diga-se, nem é pequeno. Dezenas ou centenas de milhares de portugueses têm o direito de se sentir efectivamente representados pelo PNR e nós, o direito de sermos conhecidos, de falarmos na primeira pessoa e divulgarmos as nossas ideias”.

Pinto Coelho, depois de realçar as principais actividades do PNR na luta contra as politicas dos donos e senhores desta democracia do pensamento único, acrescentou que “os Nacionalistas são sistematicamente conotados com violência e comportamentos perigosos, o que dá de nós uma imagem redutora, mentirosa, injusta e cobarde. Mancham a nossa imagem e bom-nome recorrendo sistematicamente a todos os tipos de rótulos com o intuito claro que assustar as pessoas.

“Sempre que falam do PNR ou nos Nacionalistas – continuou o líder Nacionalista - utilizam uma ladainha de adjectivos pejorativos, como: extremistas, radicais, violentos, racistas, xenófobos, etc.Isto é perseguição política! É desonesto, vergonhoso e cobarde!Temos direito a ter as nossas ideias e a defendê-las! Bem sei que elas entram em choque com a cartilha do politicamente correcto. Ainda bem! Mas as ideias não se apagam: discutem-se! “.
Neste grito de mágoa e revolta, o Presidente do PNR acrescentou que “o sistema político começa a perceber o nosso claro crescimento e quer impedi-lo a todo custo. Estão com medo! Sim. Medo daquele partido que tanto gostam de desprezar pelos seus 10.000 votos (quando era totalmente desconhecido), mas que os assusta porque de facto somos a única oposição. Somos aqueles que nos pautamos pela diferença e não alinhamos no seu rebanho. Eles sabem que o nosso crescimento é uma realidade e que terão que preparara umas cadeirinhas na Assembleia da República. Aí os portugueses verão o que é realmente oposição.Sim. Oposição à ditadura dos cinco partidos que mais parece um partido único com 5 secções. Eles discutem em coisas menores para fazer de conta, mas depois vão todos jantar juntos e estão de acordo no essencial. E esse seu “essencial” está a destruir Portugal”.

Mas, José Pinto-Coelho foi mais longe: “Eles (os partidos senhores do sistema) que se reclamam todos como campeões da tolerância e liberdade de expressão, estão a construir o mais revoltante totalitarismo do pensamento único!Criam dogmas e tabus. Ai de quem cometer delito de opinião contra os seus dogmas. Ai de quem ousar falar em assuntos tabu.Mas nós, Nacionalistas, não alinhamos nessas fantochadas. Somos a pedrada no charco. Nós não temos medo! “.
CLARIFICAR
MESMO NAS CAMINHADAS MAIS DOLOROSAS


Uma intervenção que foi, e mais uma vez, uma pedrada no charco. Nesta fase determinante para o futuro político do Nacionalismo em Portugal é chegada a hora, e o momento, de clarificar quem somos e o que queremos.
Já não somos um partido desconhecido para os Portugueses, mesmo que a imagem transmitida tenha sido desfocada e alterada pela comunicação social.
È chegada a hora de, nós próprios, tudo fazer para repor a verdade dos nossos princípios programáticos. Vai ser uma caminhada dolorosa, cheia de armadilhas e de rasteiras. Saibamos viver e conviver nessa caminhada; saibamos impor-nos pelo respeito, pela coerência e, acima de tudo, pela disciplina.
Comigo, e com este blogue, podem contar sempre com alguém que sabe que “nada sabe” e que ainda tem muito a aprender. Podem contar sempre com esta maçã velha que já passou muitas Primaveras, Verões e Invernos. Uma maçã que tem a consciência que o destino final se aproxima a passos largos: - Apodrecer, cair e adubar renovando a terra.
Contem comigo mesmo nas caminhadas mais dolorosas. Mas, sempre dentro das regras e do respeito para com a Nação. Aliás, como é apanágio dos princípios Nacionalistas.
Manuel Abrantes

sábado, abril 21, 2007

QUANDO O DEFENSOR DO STALINE ATACA O DEFENSOR DO HITLER


Perante a prisão da figura mais carismática dos nacionais-socialistas o líder dos comunistas stalinistas, Jerónimo de Sousa, defende que basta fazer uso da lei que proíbe, nomeadamente, os símbolos nazis assim como manifestações de extrema-direita.
O líder comunista, após reunião com o Procurador-Geral da República, afirmou:
«Há uma lei concreta no Parlamento que proíbe desde manifestações a símbolos nazis. As armas, as alavancas, os cacetes que essa gente tinha não era só para fazer folclore».

Tem toda a razão o líder stalinista. Os nacionais-socialistas devem ter aprendido nos manuais e nas acções praticadas pelos comunistas no período do PREC, nas ocupações selvagens e na violência revolucionária instalada nesse período. Devem ter aprendido nos manuais da “ditadura do proletariado” ou nas inscrições murais tais como : “ a arma é o voto do povo” e “Morte ao Fascismo e a quem o Apoiar”. Isto, já para não esquecer as acções terroristas da ARA antes de 1974.


Pois eu sei. Outros tempos… Só que nesse tempo as armas, as alavancas e os cacetes também não foram para fazer folclore. Foram, sim, meios para colocar em risco a segurança do Estado. E, isso, nunca foi escondido pelos próprios revolucionários comunistas – faças-lhes justiça pela sinceridade.
As revoltas e a tentativa de golpe de Estado, como a do sequestro dos deputados na Assembleia da República e a ocupação militar que deu lugar ao contra-golpe do 25 de Novembro, são bem a prova disso. São a prova das inúmeras tentativas de atentados contra a segurança do Estado.

Não tiro razão ao defensor das barbaridades das “liberdades soviéticas”. Só que estas palavras vindas dele, não sei se me causam um ataque de riso ou se me causam náuseas de revolta. Revolta sim! Porque isto é estar a chamar estúpidos a quem as ouve.

Palavras destas vindas de um stalinista só podem soar a charlatanismo barato.
Eu vivi no Estado Novo e nutro por ele respeito histórico mas não deixo, por isso, de o acusar de ter cometido erros. Nem defendo regime semelhante para os nossos dias. Teve a sua função histórica e não passa disso. Não tenho dois pesos e duas medidas, nem quero nenhum regime de partido único seja ele qual for.

Deixem as instâncias policiais os Tribunais e o Procurador-Geral da República actuar se tiverem razões para isso. Não os tentem influenciar.
Já agora : ainda há alguém que se lembre das posições assumidas pelo PCP, e seus camaradas, quando se criou o cargo de Procurador-Geral da República ?

Manuel Abrantes

sexta-feira, abril 20, 2007

O SUSSURO DO MEU GRITO


Os últimos acontecimentos, relacionados com a detenção para interrogatório de elementos ligados à FN, veio imiscuir o PNR em toda esta problemática. O partido viu-se assim, e mais uma vez, envolvido em temas que lhes deviam ser alheios.
Que os senhores e donos deste sistema queiram a todo o custo impedir o crescimento do partido – isso – já todos nós o sabemos. Contudo, o envolvimento do partido provocado por acções ou linhas de pensamento que nada têm a ver com os seus princípios programáticos distorce a verdadeira mensagem que o partido deveria ter perante os portugueses.


O PNR não tem, nem deve, seguir tudo aquilo que os detentores do poder político chamam de “politicamente correcto”. O PNR deve-se pautar pela diferença e definir linhas claras para uma nova política e uma nova forma de estar e de fazer política. O PNR deve abrir novos caminhos políticos e apresentar soluções que se imponham – claramente ! – à actual falta de verdade dos políticos e dos partidos que detêm as rédeas do poder.
O PNR deve-se apresentar aos portugueses pela coerência e, acima de tudo, pela honestidade e respeito dos seus representantes.



Os últimos acontecimentos – sejamos realistas – não abonam em nada a verdade do partido e as suas linhas programáticas. O PNR nada tem a ver com ideologias fascistas, fascizantes, discriminatórias ou que ponham em causa as Leis do País. O PNR tem de se pautar pela diferença e apresentar ao Povo Português alternativas credíveis às políticas actuais. O PNR tem de explicar o que é ser Nacionalista e difundir as suas linhas programáticas.
As forças detractoras do pensamento Nacionalista aproveitam tudo e todos para denegrir os reais princípios Nacionalista. O PNR não pode – não deve – deixar-se cair nas teias dos seus detractores. Tem de possuir o discernimento político necessário para não se deixar enredar em manobras que possam destruir os seus verdadeiros princípios programáticos.
Contudo, devemos ter em conta que os detractores do PNR mais não fazem do que aproveitarem-se de acções e de pessoas que, pela forma como expõem os seus pensamentos, lhas dão as pedras para o arremesso. E, o Partido, será sempre apanhado pelo ricochetear das pedradas. Essa é que é a verdade.
O Partido não deve marginalizar quem queira militar nele. Deve é saber impor regras e condutas que não colidam com as suas linhas programáticas.


Todos são inocentes até se apurar a sua culpabilidade. Nesta fase, não deixo de deixar a minha compreensão pelos envolvidos neste ultimo caso. Mas não deixo, também, de mostrar a minha preocupação pelos factos. Uma preocupação que em nada tem a ver com o futuro politico do PNR. Confio plenamente nas capacidades políticas dos seus dirigentes e muito especialmente do seu Presidente José Pinto-Coelho.
Manuel Abrantes

quinta-feira, abril 19, 2007

… DE PEDRADA EM PEDRADA

A poucos dias da realização de um encontro de jovens Nacionalistas europeus as autoridades portugueses levaram a efeito uma mega operação de busca e de detenção de elementos que, segundo dizem, estão conotados com movimentos skinheads.
Tudo isto, após – pode ser coincidência… - o líder dos comunistas, Jerónimo de Sousa ter apelado às instâncias governamentais para não permitir tal evento Nacionalista.
É claro que o Partido Nacional Renovador – como partido – levou logo por tabela. Os detidos foram logo conotados com o Partido e, este, teve na sua sede uma operação de busca.

Não sei se alguns dos detidos são, ou não, militantes do PNR. Se o forem, as suas acções fora da militância partidária, não podem (não deviam…) imiscuir o partido – seja qual for - nisso. Como, também, se fala que são elementos das claques de futebol, que eu saiba, ainda ninguém acusou o Benfica, Porto ou Sporting de extrema-direita e de outros impropérios, nem as suas sedes foram alvo de buscas.

Os detentores de armas ilegais devem ser punidos por isso. Todos os dias – salvo o exagero – a policia apanha cidadãos na posse de armas ilegais e ninguém lhes pergunta se são militantes deste ou daquele partido. Mas, quando se trata de elementos com aspecto skin - aqui del-rei – que a comunicação social faz logo um alarido à volta do PNR e tenta encontrar um ou outro elemento como militante do partido.

Quanto ao racismo.
Eu sou militante do PNR e defensor dos seus ideais.
Como Nacionalista Português um dos meus maiores orgulhos foi o nosso Império do Minho a Timor. Um Império multicultural e multi-étnico.
Debaixo da mesma bandeira todas as raças e credos do mundo. Brancos, pretos, amarelos, católicos, hindus e muçulmanos.
Racista, quem tem grande orgulho nisso ?

Quanto aos cartazes de teor fascista
Não perfilho de tal pensamento político nem de ideologias que nada têm a ver com o nosso Povo. Isto inclui, também, as ideologias comunistas. Não gosto de ver jovens arreigados a Hitler, Che Guevara, Staline, Lenine, Troski ou Mao Tsé Tung. Não gosto de ver mas não defendo que alguém seja perseguido por isso. Deve é ser esclarecido e tentarmos perceber o que leva a juventude a idolatrar tais figuras e pensamentos políticos.
Eu sei que ter um cartaz ou poster de Staline, Mao, Lenine ou Troski é democrático. Ter um do Hitler ou do Mussoline é contra as leis Constitucionais. È uma Lei que respeito como cidadão mas não posso concordar com ela. Respeito mas não concordo!

Bem, por fim, o que tenho a transmitir aos meus leitores é que esta operação faz parte das actividades policiais. Que cumpram o seu dever mas que recebam, também, ordens das instâncias superiores para nunca baixarem os braços no combate ao crime violento, à fraude e à corrupção.
Quanto às campanhas difamatória sobre o PNR é algo que nos já nos vamos habituando. Ao Partido, e aos seus dirigentes, só lhe resta manterem a exigência na linha do RESPEITO E DISCIPLINA a todos os seus militantes. Respeito pelas regras vigentes e disciplina nos princípios e defesa das causas nacionais. O Povo Português saberá respeitar quem defenda esses princípios.
Quanto aos combatentes anti-PNR – eu sei que lhes custa muito – mas, vão lá preparando as cadeirinhas no Parlamento porque, quer queiram ou não, um dia o Povo Português elegerá os seus representantes Nacionalista.
Podem gesticular à vontade porque não vão mudar o curso da história.
Manuel Abrantes

quarta-feira, abril 18, 2007


TOMEM LÁ QUE É DEMOCRÁTICO – Lá dizia uma rábula no falecido teatro revisteiro.


Segundo o Boletim Económico da Primavera divulgado pelo Banco de Portugal, a receita com impostos aumentou 6,1 por cento entre 2005 e 2006. Isto representa 37 por cento da riqueza produzida no País, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB).
Mas há mais:
7.5 por cento foi o aumento sobre o rendimento e o património e 7.3 por cento sobre a produção e a importação.

Os governantes podem sorrir de contentamento mas, o Zé pagante. – esse – viu-se confrontado, para além das subidas dos impostos e a estagnação dos salários, com aumentos das taxas de juros bancárias aumentando, assim, o seu endividamento.
Em nome do défice estrangulou-se, e estrangula-se, o rendimento familiar e a economia Nacional.
Mas há mais. É o próprio relatório a apontar a situação:
“Os salários reais revelaram uma reduzida sensibilidade à evolução do ciclo económico”, refere o documento, que atribui este facto ao “continuado aumento da taxa de desemprego e da proporção de desempregados de longa duração”. A taxa de desemprego fixou-se nos 7,7 por cento e a do desemprego de longa duração nos 51,7 por cento do total de pessoas sem trabalho.

Não há dúvida que caminhamos para a retoma económica. Mas, a retoma de quem?
Só se for das contas do Estado, porque a das famílias já entrou em colapso.

Ainda nos lembramos do senhor Sócrates e dos seus socialistas que, quando estavam na oposição, gritavam aos quatro ventos que “existia vida para além do défice” ?
Ou será que temos fraca memória ?
São todos iguais porque todos estudaram pelos mesmos livros e comem todas na mesma mesa e do mesmo prato.
Pois…
Eu sou um extremista mentiroso.
Manuel Abrantes

terça-feira, abril 17, 2007


UM EURITO DE AUMENTO PARA O SUSTENTO DOS FILHOS
E FIQUEM MUITO FELIZES…


Publicado em Diário da Repúblic, a Segurança Social anuncia aumentos nos abonos de família de um euro –sim, um euro! – para os 603.219 titulares com rendimentos anuais abaixo dos 2.785 euros ano.
Como já ganham muito a Segurança Social não se alargou nos aumentos para famílias que auferem valores anuais que não dão nem para um prato de sopa diária.
Assim, as crianças com mais de 12 meses passam a receber 32,65 euros por mês, enquanto as crianças com menos de 12 meses receberão 130, 62 euros.
Considerando o preço da alimentação, e os rendimentos dos pais, a estas crianças apenas lhe resta uma má nutrição acompanhada por rasgos (muitos) momentos de fome.

Segundo publica o “Correio da Manhã” de hoje, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social esclareceu que a demora na publicação dos valores do aumento das prestações por encargos familiares se ficou a dever ao facto de ser necessário conhecer o valor real da inflação “de modo a repor o poder de compra dos mais carenciados”. A taxa de inflação para 2006 fixou-se precisamente nos 3,1 por cento.

Bem! Devem estar a gozar connosco. Só pode. Quando a taxa de inflação serve para aplicar aumentos nas famílias com rendimentos anuais abaixo dos 200 euros, qualquer comparação com o Darfur é mera coincidência.
O ministro Vieira da Silva e o senhor primeiro–ministro, José Sócrates, só podem estar a brincar connosco. Quando se preparam para retirar dos cofres da Segurança Social mais de 500 euros por cada aborto e vão dar (???) pouco mais de 30 euros para o sustento de crianças, só não dá para rir porque o caso é sério demais.

Bem! Mas, eu volto à minha: - Quem os colocou no governo que os tire de lá.
Manuel Abrantes

domingo, abril 15, 2007


UM PEQUENO MAS GRANDE PASSO NA CAMINHADA NACIONALISTA


No próximo dia 21 de Abril a Juventude Nacionalista promove o “Dia da Juventude Nacional” contando com a participação de organizações e partidos Nacionalistas da Alemanha, Reino Unido, Espanha, Bélgica, Itália, Roménia e Áustria. Por motivo da campanha eleitoral a FN de França, de Len Pen, não pode estar presente.

Ainda a evento não se realizou e já alguma imprensa o acusa de racismo e de xenofobia.
Os arautos da “liberdade” e dos “plenos direitos do cidadão” já gesticulam por todos os lados.

Não quero deixar aqui em passar uma singela mensagem aos promotores e aos jovens nacionalistas participantes:

Os detractores do pensamento Nacionalista não perdem uma oportunidade para denegrir a nossa imagem na opinião pública. E, eles, quando não o conseguem utilizam todos os meios, e sem qualquer escrúpulo, para atingir os seus fins.
Um dos meios muito utilizado pelas hostes esquerdistas é infiltrar provocadores para criar climas de violência e de hostilidades.

Amigos e jovens camaradas:
Sejam autênticos “polícias” de vós mesmo. Não respondam a qualquer tipo de provocação que possa levar à alteração da ordem pública e ao bom andamento dessa jornada de confraternização e de troca de experiência.
Sejam verdadeiros militantes Nacionalista, impondo o respeito pelas regras vigentes e pelo bom andamento dos trabalhos.
Dêem um verdadeiro exemplo do que é a militância Nacionalista !
Sejam Nacionalistas na essência da palavra.
Vivemos um momento importante de afirmação do partido. Saibamos – heroicamente – responder a esse momento com o que temos de melhor: RESPEITO E DISCIPLINA!!!
Manuel Abrantes

sábado, abril 14, 2007


COMBATER NA JUVENTUDE
COMBATER NO FIM DA VIDA



A Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra (APVG) decidiu organizar protestos públicos durante a presidência portuguesa da UE, para "mostrar à opinião pública europeia o desprezo dos governantes pelos antigos combatentes", afirmou o seu presidente, Augusto Freitas, ao Diário de Notícias.
Para este veterano de guerra "vamos ter que fazer alguma coisa para os outros países da UE saberem que Portugal é o único que não faz nada pelos ex-combatentes".
Augusto Freitas acrescentou “já estar decidida a realização de cordões humanos, primeiro a nível distrital, depois a nível nacional e, numa terceira fase, junto ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo e em Bruxelas"

Segundo o ex-combatente, em declarações ao matutino lisboeta, a contagem do tempo de tropa para efeitos de reforma é uma das grandes reivindicações dos militares que fizeram a guerra nas ex-províncias ultramarinas, sendo até "mais importante" do que o pagamento dos benefícios financeiros prometidos aos ex-prisioneiros de guerra e aos antigos combatentes pelo ex-ministro da Defesa Paulo Portas e aprovados pelo então primeiro-ministro Durão Barroso. Acresce que os valores dessas compensações são tão baixos - "6,5 euros por mês de serviço em zona de guerra a 100%" - lembrou Augusto Freitas - que vários dos beneficiários se têm recusado a recebê-las, optando por doar a verba a instituições de caridade.

Se isto não é uma vergonha é porque os políticos dominantes não têm vergonha nenhuma.
Desde a imposição do sistema político esquerdista que andamos a tentar esconder o nosso passado. Atiramos para o caixote do lixo milhares de portugueses que se bateram heroicamente ao serviço da Nação.
Queremos “enterrar” todos os sacrifícios de uma geração heróica que soube – LIVREMENTE !!! - honrar a nossa bandeira e os ideais pátrios.
Eu disse “livremente” porque o heroísmo e o sacrifício só se podem cometer por livre e espontânea vontade. O Serviço Militar era obrigatório. É verdade! Mas o heroísmo e o sacrifício do dever – esse - Não!
A dedicação e a luta de toda uma geração, em terras do ultramar, não foram obrigatórias. O heroísmo não se obriga nem se exige: - Cumpre-se de livre e espontânea vontade.
Hoje, os nossos militares deslocados para missões de combate em zonas do globo que nada têm a ver connosco ganham bem - e ainda bem! – e estão totalmente protegidos assim como as suas famílias. Mas, os que combateram pelos ideais pátrios nos territórios ultramarinos foram atirados para o esquecimento.

Querem-te a pagar da história “velho” amigo. Mas, só se esquecem que a história nunca se apaga.
Eu sinto isso porque sou um dos teus e tenho orgulho nisso.
Bem hajas, “velho” herói e camarada de armas.
Manuel Abrantes

sexta-feira, abril 13, 2007


CAVACO SILVA
NÃO QUER REFERENDO SOBRE O TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA



Segundo declarações do Presidente da República, antes de ser eleito para o cargo, nunca se mostrou entusiasmado com um “possível referendo” sobre o Tratado da União Europeia.
Cavaco Silva mostrou-se contra a realização de um referendo e defendeu que o documento deve ser ratificado pelo Parlamento português.

Cavaco Silva está assim em sintonia com as posições dos dois maiores partidos: o PS e o PSD.

Não há dúvida que, seguindo este critério, seria o mesmo que construir uma Europa à socapa das opiniões e da discussão popular.
Por este andar podemos ver os critérios do “pensamento único” enraizado neste “democratas” das “amplas liberdades”.
O aborto e a regionalização podem ir a discussão e aprovação pública, mas, as linhas que irão definir as regras e as leis europeias ficam para discussão nos gabinetes e cozinhadas entre compadres e confrades políticos.
Claro que o Povo Português não tem nada a ver com esta discussão nem a sua opinião é importante. Para o povo só lhe resta “comer e calar”.
Para este “democratas” a Europa (UE) é uma coisa muito bonita. O Zé povinho é que estraga tudo. Ou será que, Referendos, só quando os donos e patrões da democracia têm a certeza que os resultados lhes serão favoráveis ?
Manuel Abrantes

sábado, abril 07, 2007


ENG. SÓCRATES, DR SÓCRATES OU SR SÓCRATES
SÃO TODOS O MESMO: SÓCRATES



A polémica sobre a licenciatura em engenharia do 1º ministro está no auge.
Segundo o Diário de Noticias, José Sócrates vai quebrar o silêncio sobre as acusações que duram há mais de duas semanas.
Segundo o DN, “na terça ou na quarta-feira, depois de Mariano Gago decidir o futuro da Universidade Independente, Sócrates fará uma intervenção pública em sua defesa, cujo formato ainda não está definido. Na segunda-feira à tarde, o ministro da Ciência e do Ensino Superior comunica a decisão do Governo sobre a Independente, que poderá passar pelo encerramento da escola”. O matutino diz ainda que “pressionado para vir a público defender-se, Sócrates decidiu ficar calado enquanto o processo de investigação à Independente não estivesse concluído. Agora, o DN sabe que o primeiro-ministro vai publicitar os diplomas do curso de Engenharia Civil que concluiu no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, a frequência do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, a licenciatura na Universidade Independente e o MBA concluído no ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa) com 17 valores.”

Bem! Sócrates engenheiro ou Sócrates doutor vão alterar em alguma coisa as políticas anti-sociais do 1º ministro ?
O senhor Sócrates vai cumprir as suas promessas eleitorais depois de provar a sua inocência sobre um diploma académico? Aqui, sim! Aqui é que reside uma mentira e uma falsidade perante quem o elegeu. Nesta mentira e falsidade é que nos devemos debruçar. O resto se é doutor ou engenheiro é mera discussão para “boi dormir”.

Alguns comentadores dizem que é crime gravíssimo o facto de, nos órgãos oficias do Estado, Sócrates ter-se apresentado como engenheiro.
Mesmo que o não seja é assim um crime tão grave?
Grave são as doutoras e os doutores nas caixas dos supermercados, a fazer limpezas à hora, a dar serventia a pedreiro ou, pior ainda, nas listas do desemprego.
Grave é isto. E aqui o senhor, ou doutor, ou engenheiro José Sócrates e seus antecessores governativos são os culpados de toda esta situação. Andamos a sustentar o Ensino para atirar com os nossos formados para trabalhos de mera sobrevivência ou para as listas dos desempregados.
Aqui sim, reside a mentira, a inoperância, a incapacidade e, acima de tudo, a incompetência governativa.
Pois é! Mas eu não passo de um extremista ...
Manuel Abrantes

sexta-feira, abril 06, 2007


PRIMEIRO A INTOLERÂNCIA, DEPOIS O VANDALISMO E AGORA
A PROVOCAÇÃO

A guerra contra o cartaz do PNR ainda não acabou. A intolerância dos donos e senhores da democracia de sentido e pensamento único abriu as portas aos actos de vandalismo praticados contra o cartaz afixado no Marques de Pombal, em Lisboa, pelo PNR. Agora, foi a vez da provocação e da tentativa de achincalhamento.
Os “humoristas” da ordinarice, que se auto-intitulam de “gato fedorento”, resolveram gastar uns trocos para provocar os Nacionalistas.
“Não se pede licença para fazer uma piada” foi com estas palavras que um dos “fedorentos” se justificou a um órgão de comunicação social.
Claro que este tipo de gente (???) nunca pede licença. Como não respeitam nada, também, não têm de pedir licença a ninguém. São como bobos da corte, isentos de responsabilidades. Aliás, aos tolinhos nada se pode exigir a não ser tentarem fazer-nos rir por serem tolinhos. È uma característica, não muito inteligente – diga-se –, do ser humano.
Percebo perfeitamente o terror destes “humorista”. È que, connosco, não só têm de pedir licença, como serão responsabilizados quando passarem o risco da tolerância para com a sociedade e os direitos e liberdades do cidadão ou das instituições.
Mas, como não somos poder político o melhor caminho é deixa-los na paz das suas traquinices agarotadas e irresponsáveis. O melhor caminho é não lhes ligar nenhuma e deixa-los brincar neste sistema, onde tudo é permitido em nome de uma pseudo-liberdade irresponsável.
À violência verbal e até ao vandalismo – nós Nacionalistas – devemos responder com civismo e com o respeito pelas regras vigentes. Aliás como é nosso apanágio.
Mas, existe algo em que concordo com estes “senhores”: - É que são mesmo fedorentos!
Mas, uma sociedade é composta por gente que cheira bem e por outros que cheiram mal.
Manuel Abrantes

quinta-feira, abril 05, 2007


A VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS


Segundo dados oficiais em 121 dias de aulas foram agredidos nas escolas portuguesas mais de 150 professores, uma média superior a um professor por dia.
Números preocupantes exigindo medidas urgentes do Ministério da Educação.

Segundo a linha SOS Professor, criada no início de Setembro pela Associação Nacional de Professores, não tem parado de tocar, com mais de uma queixa por dia.Segundo dados da SOS Professor, só na última quinzena, mais de 30 docentes utilizaram esta linha para solicitar ajuda para casos de comportamentos violentos e de agressões por parte dos alunos ou mesmo de familiares.
Segundo o Correio da Manhã, a maior parte dos casos de violência sobre os professores é praticada por alunos, quase sempre jovens problemáticos e com fraco aproveitamento escolar, mas também têm sido muitos os casos de agressões infligidas aos docentes por encarregados de educação ou outros familiares .

O respeito pela classe docente está completamente perdido. O problema não reside, apenas, nos alunos e nos seus comportamentos violentos. O problema reside na implementação das “amplas liberdades” nas escolas e nos métodos de educação. Na ânsia de uma pseudo-democratização do ensino a barreira entre professor e aluno foi destruída. Hoje, o professor e o aluno são como colegas da mesma idade, perfilhando da mesma linguagem e numa espécie de camaradagem cúmplice deixando em aberto a clarificação do lugar que cada um deve ocupar na escola.
O respeito e o sentir da responsabilidade do professor e do aluno foram destruídos para dar lugar ao uma pseudo-abertura de convivência levando a que, cada um, deixasse de perceber qual é o seu papel e os seus deveres na vivência escolar.
Ensinar é, também, educar! Só questiono sobre qual é a preparação pedagógica ministrada aos professores para exercerem a sua profissão. Ensinar, preparando o aluno para o mundo profissional não chega. È necessário ensina-los para a vida e os direitos e deveres que devem ter para com a sociedade. Ensinar, educando !
È aqui que reside o ponto fulcral da questão.
Não sou, nem nunca fui, partidário da “tirania” do professor sobre o aluno. O professor que usa a “tirania” não passa, também, de um mau profissional. Já para não o intitular de incompetente.
O ensino tem de se basear em processos educativos e de respeito mútuos entre os intervenientes. O ensino deve ser uma escola de formação e não um espaço de lazer e de escola onde cada um faz o que bem entende em nome das “liberdades” individuais.
A liberdade de uns acaba (devia…) onde começa a liberdade de outros.
Manuel Abrantes

quarta-feira, abril 04, 2007


NA ROTA DO “FECHA TUDO”


Para o presidente da Câmara Municipal de Viseu e da Associação dos Municípios, Fernando Ruas, "o Governo quer fechar tudo. Qualquer dia fecham o Interior do País.”

Palavras sentidas e que definem bem o estado a que se está a chegar com este governo virado para medidas economicistas. Primeiro foram as maternidades, depois as escolas e os serviços de urgências seguindo-lhes os consulados e, agora, os tribunais.
Tudo encerra em nome do défice e de uma recuperação dos dinheiros do estado que nada tem a ver com medidas implementadoras e de estabilidade financeira, mas, de meras medidas de acções de governação à merceeiro.
Quando não existe capacidade de gestão governativa só resta um caminho: aumentar a carga nos impostos e encerrar a torto e a direito tudo o que não dê lucro. O estado deixa de ter a componente social para passar a ser gerido como mais uma empresa de meros fins lucrativos.
Não sou a favor do intitulado “estado patrão” nem do chamado “estado previdência”. Sou a favor do “estado social”, que é para isso que os contribuintes pagam os seus impostos. As receitas cobradas têm de ser aplicadas nos locais onde são mais necessárias, visando as necessidades básicas das populações mais carenciadas.

Como disse, também, o autarca: “coloquem todos os cidadãos em Lisboa e fechem os acessos. Na Europa já há cidades com dez milhões de habitantes”.
Tem razão! Mas – há sempre um mas…- o autarca esqueceu-se em acusar o sistema acusando, apenas, as últimas medidas economicistas. A falta de uma verdadeira gestão social por parte do estado não é só deste governo. Os governos anteriores têm, também culpa nisso. Há mais de 30 anos que o estado é governado na óptica eleitoralistas e não numa óptica de interesse social. O cidadão, apenas conta como um voto e não como um cidadão.
È aqui que reside a grande diferença entre as politicas Nacionalistas e as políticas eleitoralistas. É esta a grande diferença.
Manuel Abrantes

segunda-feira, abril 02, 2007

O QUE SE GASTA COM OS GABINETES GOVERNAMENTAIS DAVA PARA CONSTRUIR TRÊS AEROPORTOS DA OTA E UMA DEZENA DE PONTES VASCO DA GAMA

De 2003 a 2005, a despesa no dos gabinetes do governo atingiu o valor de 12,8 mil milhões de euros.
Se dividirmos esta verba pelos três anos dá 4.2 mil milhões de euros anuais.
Segundo o Correio da Manhã, numa das suas edições na semana passada, cada português paga 430 euros por ano para financiar os gastos com os gabinetes do Governo. São os salários dos assessores, os pedidos de pareceres e a contratação de especialistas. Para o matutino “os gastos dos ministérios davam para construir três aeroportos da Ota e uma dezena de pontes iguais à Vasco da Gama”. O CM acrescenta, ainda, existir “um total descontrolo na actividade dos 205 gabinetes governamentais que foram auditados pelo Tribunal de Contas e que empregaram 1303 assessores, técnicos, consultores e especialistas durante três anos”.
E estamos a falar apenas em despesas que dizem respeito a ordenados com assessores, chefes de gabinete, pagamento de pareceres e contratação de especialistas.

Não há duvida que estes números são aterradores. E, os “nossos” comentadores políticos, sobre este assunto, fecham-se em copas. È um silêncio tão aterrador como o dos números.
E, o matutino lisboeta não inventou os números, foi buscá-los ao Tribunal de Contas, após auditorias aos gabinetes governamentais. Até ao momento, o governo ainda não desmentiu os resultados do Tribunal de Contas. Não desmentiu, nem pode…

Percebe o leitor(a), agora, o que nós, os Nacionalistas, queremos dizer quando nos assumimos “contra o sistema”?
Não somos contra a Democracia nem com a livre opinião. Somos é contra o oportunismo aglutinador das políticas e dos políticos donos e senhores desta Democracia.
Ninguém obriga ninguém a entrar na política activa. Só vem para a actividade política quem quer. E, connosco, quem entrar na política tem de sair mais pobre do que entrou. Jamais admitiremos – jamais !!! – qualquer espécie de oportunismo político. Para nós, o oportunismo político com dividendos financeiros pessoais é o maior de todos os crimes que um politico possa cometer: - Traição à Nação !!!
E os traidores só podem ser tratados como tal…
Radicalismo ? Não !
“Tudo pela Nação nada contra a Nação!”
Manuel Abrantes


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