Estado Novo

MAIS UMA:
- GOLPADA DE 1,2 MILHÕES DE EUROS POR GESTORES DE SAÚDE NOMEADOS PELOS SUCESSIVOS GOVERNOS

Trinta gestores de saúde, nomeados pelos sucessivos governos, lesaram o Estado em mais de 1,2 milhões de euros por terem recebido remunerações e regalias que vão desde o uso indevido de cartões de crédito, passando por subsídios de representação fraudulentos até à utilização e compra de carros de alta cilindrada.
Esta conclusão está expressa no relatório final das auditorias realizadas pela Inspecção-Geral da Saúde, entre 2004 e 2005, às instituições de saúde.
As conclusões vão seguir para o Tribunal de Contas e para a Procuradoria-Geral da República . Os nomes dos visados não foram ainda anunciados porque os processos estão em segredo de justiça.
Segundo os relatórios muitos dos incriminados já repuseram as verbas “mal recebidas” e, outros, ou não têm já o dinheiro para repor ou não o pretendem fazer.

Vergonhoso, vergonhoso, vergonhoso. Mil vezes vergonhoso. È a única coisa que me ocorre neste momento.
Não me venham, agora, dizer que a “democracia” não está podre. Como, e com que responsabilidade, se nomeiam gente sem escrúpulos para gerir organismos públicos ?
Quem nomeia gente desta natureza também devia ser chamado à responsabilidade. Para mim – e lá volto a outro velho ditado – “tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta”.
Manuel Abrantes

ESTADO PAGA MAIS DE 3,6 MILHÕES DE EUROS ÀS CANDIDATURAS PRESIDENCIAIS

“Não há fome que não dei em fartura”, diz o velho ditado popular. As candidaturas presidenciais já receberam os respectivos subsídios públicos referentes à ultima campanha eleitoral para a Presidência da República.
Aqui vão os números:
Cavaco Silva – 1,721,551 milhões de euros.
Manuel Alegre – 581,853 mil euros.
Mário Soares – 598,143 mil euros.
Jerónimo de Sousa - 419,550 mil euros.
Francisco Louça – 319,473 mil euros.
Garcia Pereira – nada recebeu.

Total recebido : - 3,640, 570 milhões de euros

Soma astronómica que causa calafrios a todos os contribuintes que têm de sustentar tudo isto.
Será isto o que chamam “o preço da democracia” ?
Sim, porque – e volto a repetir – o Estado não paga nada. Quem paga somos todos nós, os contribuintes que sustentam o Estado.
MA

MULHERES AO PODER NEM QUE SEJA À FORÇA

Socialistas e bloquista aprovaram ontem quatro projecto que impõem quotas para as mulheres nas listas eleitorais. A partir de agora nas listas eleitorais terão de constar 33,3 por cento de mulheres, sendo rejeitadas as listas que não cumpram esta norma.
Estes projectos tiveram os votos contra do PSD e PCP e CDS.
Esta é mais uma aberração desta “democracia”.
Relembramos o que publicamos, sobre o assunto, quando socialistas e bloquistas apresentaram as propostas:

“Por aqui já se pode ver o conceito de democracia que vai na cabeça de alguns políticos da nossa praça, com prendinhas de machismo absoluto embrulhadas com lacinhos de ambiguidade “democrática”.
A imposição de mulheres em listas eleitorais – na minha opinião – é uma manifestação clara da própria marginalização das mulheres. È que estas, e está mais do que provado, não necessitam que ninguém ande com elas ao colo na vida politica. Nem na vida politica nem em lado nenhum. Considero, mesmo, que esta atitude proteccionista seja um ultraje à dignidade da mulher. Até porque – pessoalmente – não acredito que haja uma única mulher que concorde com isto.
A não ser que isto seja uma porta aberta para que mais tarde se exija também a obrigatoriedade para que, nas listas, estejam também representadas raças e – aqui é que a porca torce o rabo – os lobbys, tais como gays e restante companhia…
Já não estamos a fazer politica, estamos a brincar aos políticos. Com atitudes e linhas de pensamento como estas estamos a entrar no que se intitula de bandalheira democrática.”

Penso que não será necessário acrescentar mais nada….
Manuel Abrantes

CIDADÃO ESTRANGEIROS ILEGAIS EM PORTUGAL
COMO NÃO HÁ DINHEIRO PARA OS RECAMBIAR VÃO FICANDO…

Mais de metade dos cidadão estrangeiros, em situação ilegal, são convidados a abandonar o País pelos seus próprios meios, porque o Estado não tem dinheiro para os recambiar. Quem o diz é o próprio presidente da Comissão Nacional para a Legalização de Imigrantes, Manuel Sola, ao Jornal de Noticias.
O processo de expulsão pode-se arrastar por mais de uma ano, devido “à falta de dinheiro” do Estado, para estabelecer este procedimento.
Segundo o presidente a maioria dos imigrantes, que são detectados ilegalmente, preferem fintar a azar de serem apanhados pela segunda vez e vão ficando no País.
O Estado como não tem dinheiro para os mandar de volta para os seus locais de origem convida-os a saírem pelos seus próprios meios financeiros. Como também não têm dinheiro, nem estão interessados, vão ficando e tentando fintar as autoridades de forma a não serem apanhados uma segundo vez.
E se forem ? – Como continuamos a não temos dinheiro para os recambiar…
Pois…

O que é que nos falta mais para nos acontecer ?
Esta situação só não dá vontade de rir porque em causa estão as nossas regras e as nossa Leis. Só por isso.

CAVACO SILVA
JÁ NOMEOU 45 PESSOAS

O presidente, Cavaco Silva, já nomeou, desde que tomou posse, 45 elementos para os seus serviços. Isto sem contar com os conselheiros de estado e o seus secretários.
Só para Casa Civil foram nomeadas 32 pessoas. Oito consultores. Treze secretárias, dois adjuntos e nove assessores.

Bem, respeitando, e por mera tradição politica, o “estado de graça” nem vou fazer comentários. Faça-os o leitor.

NESTE PAÍS TUDO ACONTECE
DIRECÇÃO DA POLICIA JUDICIÁRIA AMEAÇA DEMITIR-SE EM BLOCO

O Conselho de Coordenação Operacional da PJ ameaça demitir-se se o Governo levar para a frente a opção de retirar as ligações, desta policia, à Interpol e Europol e passa-las para o Gabinete de Coordenação de Segurança da dependência do Conselho de Ministros.
Na edição de hoje do DN pode-se ler :
“A Direcção Nacional da PJ alega que a Interpol e a Europol "são fundamentais na actuação da PJ" e acusa o Governo de querer esvaziar a sua actuação a nível internacional. A actuação da PJ em matéria de combate ao terrorismo ficará, em consequência dessa alteração, "prejudicada". A PJ não aceita, também, perder terreno no que respeita à coordenação das forças policiais.”

Não se sabe quais os critérios que levam o Governo, e o ministro Alberto Costa, a tomarem uma decisão destas. Contudo, algo nos salta logo à primeira vista: - Um organismo policial, como a PJ, sem ligações às policias internacionais fica maniatada, de pés e mãos, para exercer com eficácia a sua actividade. Por outro lado, estamos a colocar nas mãos do poder politico um instrumento algo perigoso e que pode deixar dúvidas, sobre a sua eficácia e transparência, na opinião publica.
A não ser que se pretenda que seja o poder politico a ter nas suas mãos todo o campo das investigações dai resultantes.
E – é claro – muitas dúvidas e incertezas serão dai, também, resultantes.
Mas, afinal, não estaremos e entrar num Estado policial ?
Esta é já a minha primeira dúvida.
MA

INQUÉRITOS SOBRE CRIMES DE CORRUPÇÃO SUBIRAM 42 POR CENTO

A Direcção Central de Investigação da corrupção e Criminalidade Económica e Financeira da Policia Judiciária levou a tribunal 314 inquéritos em 2005, estando a sua maioria relacionados com crimes de corrupção. Mais 42 % do que no ano transacto.
Segundo dados estatísticos, é na área da Administração Local que se situa o número que inflacionou este tipo de crime.

Um dado é certo: a corrupção aumenta em Portugal em grande ritmo e na área do poder politico. Isto é um facto!
Não quero ligar esta noticia à noticia publicada anterior (Direcção da PJ ameaça demitir-se em bloco). Mas, como se pode constatar as dúvidas e as interrogações são mesmo pertinentes.

TACHOS PARA SINDICALISTAS, E AFINS, NOS CONSELHOS CONSULTIVOS DOS CENTROS DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
- Há elementos que já nem se lembram de quando foi a última reunião...


O Estado gasta 140 mil euros anuais com as remunerações dos conselhos consultivos regionais dos Centros de Emprego e Formação Profissional. Este conselhos têm como competência apreciar e emitir pareceres sobre o plano anual de cada delegação regional.
Os conselhos são compostos por representantes das duas centrais sindicais (CGTP e UGT), da Confederação do Agricultores de Portugal (CAP), da Confederação do Indústria Portuguesa (CIP) da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e representantes das Comissões de Coordenação das cinco regiões (Norte, Centro , Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).
Todos estes membros ganham cerca de 210 euros fixos, mensalmente, para reunirem de três em três meses.
Mas há mais, e pior: - Segundo o “Correio da Manhã”, na sua edição de hoje, diz que a maioria dos membros nem sequer comparece às reuniões e, segundo estipula o Decreto-Lei nº 247/85, os elementos faltosos não deixam de receber a gratificação mensal porque as decisões podem ser tomadas por maioria simples.
O próprio CM ouviu um membro do Conselho Consultivo Regional de Lisboa que, e pedindo anonimato, disse já não ter memória de quando decorreu a última reunião.

Quando se chega ao tacho já não existem diferendos entre “representantes” dos trabalhadores, patrões, governo, etc. Nem necessitam de se reunir, o que interessa é meter ao bolso mais esta ajudazita para compor o orçamento mensal.
O Zé pagode que vá descontando para o Fundo de Desemprego e sustentando toda esta gente.
Os trabalhadores estão bem defendidos, contra as politicas anti-sociais do Governo, por gente que é sustentada pelo próprio Governo.
Estamos todos – empregados e pequenos empresário – bem entregues…
MA

ESTADO VAI PAGAR MAIS DE DOIS MILHÕES DE EUROS AOS QUEIXOSOS DOS ABUSOS SEXUAIS DA CASA PIA

O Estado já foi condenado a pagar mais de dois milhões de euros de indemnização a 44 queixosos de abusos sexuais do processo “Casa Pia”.
O Tribunal Arbitral , constituído para ressarcir alunos e ex-alunos molestados, já atribuiu 50 mil euros a cada um dos 44 dos cinquenta queixosos que recorreram a esta instância.

Volto a repetir o que publicamos anteriormente sobre o processo Casa Pia :
“Para mim, pedófilos e prostitutos estão todos num mesmo saco. Um saco que fede um cheiro nauseabundo que contamina toda uma sociedade.
Pessoalmente exijo justiça e um total esclarecimento sobre o assunto. Doa a quem doer, sejam elas figuras públicas ou não.
E não me venham com essa de ter de indemnizar as vitimas. É que há muitas crianças, “casapianos” na altura que, mesmo sendo crianças iguais aos outros, nunca alinharam nessas porcarias.
Como Português quero justiça e esclarecimentos e não que tudo se “resolva” com indemnizações compensatória.”

O Estado não paga nada, quem paga somos todos nós, porque somos nós que sustentamos financeiramente o Estado. Esta é que é a verdade.
Que se faça justiça e que os culpados sejam punidos é uma exigência publica. Mas, quando se trata, já, de indemnizações compensatórias, tudo isto começa a cheirar a oportunismo.
Dá-me a perceber que os acusadores o que pretendem é dinheiro e não que se faça justiça e que se condene os culpados.
MA

BLOQUISTAS PROTESTARAM A PRESENÇA DE D. JOSÉ POLICARPO
NA TOMADA DE POSSE DO PRESIDENTE DA REPUBLICA

O bloquista Fernando Rosas entregou, ontem, um requerimento dirigido ao Governo e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros protestando contra o Protocolo de Estado por este ter colocado o representante da Igreja Católica, D. José Policarpo, na tribuna de honra durante a tomada de posse do Presidente da República, Cavaco Silva.
O requerimento salienta que D. José Policarpo foi “ o único representante oficial de uma confissão religiosa” a ser convidado oficialmente para a cerimónia. O requerimento cita, e baseia-se, no nº 2 do artigo 4º da Lei da Liberdade Religiosa que diz “que nos actos oficiais e no Protocolo de Estado será respeitado o principio da não confessionalidade”.

Por aqui podemos analisar o sentido de respeito, pelas tradições seculares do Povo Português, que estes energúmenos do BE possuem.
Gentinha sem escrúpulos, com a cabeça cheia de radicalismos pseudo-revolucionários, que apenas representam a conduta politica da conspurcaridade.
Mas, também, podemos analisar as leis socialistas-revolucionárias que possuímos.
Leis feitas na base de um “país a caminho do socialismo”. Por aqui se pode ver a Constituição que temos.
O Povo Português já disse NÂO a essa via. Está na altura –e de uma vez por todas – em alterar a Constituição no seu conteúdo socializante e revolucionário.
Para mim, está na altura, é de uma nova Constituição. E já!!!
MA

GOVERNO QUER DESARMAMENTO VOLUNTÁRIO


O Governo está a preparar uma campanha publica para que todos os portugueses que possuam arma ilegais as possam entregar sem quaisquer consequências para o proprietário.
José Magalhães, secretário de estado adjunto da Administração Interna, diz tratar-se de uma campanha que procura seguir o modelo de desarmamento adoptado no Brasil em 2003 e que servirá, também, para fornecer informações sobre a nova legislação que regulamente o uso de armas e porte de armas e que entrará em vigor em Agosto deste ano.

A medida tem o seu quê de virtude, mas só com um "pequeno" senão: -Será que os marginais também vão entregar as armas ?
Só no ano passado a PSP apreendeu 2.205 armas e a GNR 1.362. Mas apreendeu a quem ? – À marginalidade, é claro…
O Governo esta mais preocupado com as armas ilegais que possam estar nas mãos do cidadão comum do que nas mãos dos marginais.
Ou será que estou a ver mal a coisa ?
E já agora, desde quando - e nesta matéria - o Brasil pode-nos servir de exemplo ?
MA

PELA PRIMEIRA VEZ E APÓS MAIS DE 30 ANOS
ANGOLA RECONHEÇE O BOOM ECONÓMICO NA VIGÊNCIA COLONIAL

José Pedro de Morais , ministro das Finanças de Angola, reconheceu todo o trabalho de desenvolvimento em Angola produzido no período colonial, nas vigências dos executivos dos governadores-gerais Silvino Silvério Marques, Rebocho Vaz e Fernando Santos Castro (1964-1969).
Pela primeira vez desde a sua independência, a 11 de Novembro de 1975, uma figura do Estado angolano reconhece o trabalho meritório dos portugueses no período colonial.
O ministro angolano reconhece o facto, quando escreve no prefácio do livro de memórias sobre a actividade portuguesa em Angola, escrito por Jorge Eduardo da Costa de Oliveira, um dos grandes obreiros do desenvolvimento económico nesta nossa ex-provincia ultramarina..
O ministro angolano diz que Costa de Oliveira foi “um dos principais artificies desse milagre, tendo participado na formulação das politicas que levaram Angola, naquela época, à obtenção de um ritmo de crescimento económico bastante elevado, baseado no alargamento e integração do mercado interno, nas exportações e na valorização dos recursos naturais”.

Esta noticia poderia passar despercebida a muito leitores. Contudo, ela só pode ter um significado: A nossa presença em Angola – e nas outras ex-provincias ultramarinas – pautou-se pelo desenvolvimento e não pelo saque colonialista.
Foi um politico angolano a ser o primeiro, após o abrilismo, a reconhecer virtudes do desenvolvimento económico produzido na vigência do Estado Novo. Para os detractores nacionais de tudo o que o que diga respeito a este período histórico, aqui fica um exemplo.
“ A noite negra do fascismo” – como o dizem – parece que, e agora, começa já a raiar o sol.
Quer queiram que não, a verdade há-de vir ao à luz do dia. Isto quer sobre a nossa presença colonial, quer em tudo o que diga respeito a este período histórico. Cometeram-se muitos erros –é verdade – mas dai a ser considerado uma noite negra…
A noite negra é, provavelmente, esta que estamos a atravessar.
MA
Nota do autor- Para vosso esclarecimento nunca vivi em qualquer província ultramarina. Apenas estive numa (Guiné) a cumprir o meu dever de militar para com a Pátria.

285 MILHÕES DE EUROS NO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO

O Estado gastou em 2005, mais de 285 milhões de euros com as famílias que beneficiam deste apoio. São mais de 64 mil famílias as que usufruem deste rendimento.
Devemos lembrar que este apoio tem causado alguma polémica na forma e no seu conteúdo. Grande parte dos que estão inscritos são imigrantes e, muito especialmente, de raça cigana e outras. Isto, para não falar nas inúmeras famílias que fazem deste subsidio o seu modo de vida.
Em Junho de 2003, a equipa de então ministro Bagão Félix fixou critérios mais rigorosos para os beneficiários com menos de 30 anos, abrigando-os a inscreverem-se nos centros de emprego.
Não me lixem, mas para quem tem menos de 30 anos há sempre um trabalho, nem que seja a dar serventia a pedreiro (trolha).
Que este rendimento tenha como base todos aqueles que por deficiência física, ou outras, tenham dificuldade em adquirir o seu próprio sustento, eu ainda apoio e concordo em absoluto. Agora, custa-me é a aceitar que num País que recebe imigrantes haja pessoas a viver deste rendimento, sendo grande parte deles os próprios imigrantes.
Posso ferir muitas susceptibilidades com o que vou afirmar, mas é um risco que corro.
Grande maioria deste “pobrezinhos” são das chamadas minorias étnicas, para quem a integração social, e por consequência no mundo laboral, é uma palavra vã.
Para mim, estes rendimentos de “pobreza” são a hipocrisia do “brincar à caridadezinha”.
Contudo, quem tem de pagar isto tudo somos nós os contribuintes.
Mas há mais: - Não sou contra este rendimento – como o já afirmei – exijo, e como contribuinte, critérios rigorosíssimos – repito rigorosíssimos !!! – na sua aplicação.
Manuel Abrantes

RIBEIRO E CASTRO (CDS/PP) EXIGE VETO Á LEI DA NACIONALIDADE

Em entrevista televisiva o líder democrata-cristão, Ribeiro e Castro, exige que o presidente, Cavaco Silva, vete a Lei da Nacionalidade e a devolva à Assembleia da República para que sejam “corrigidos erros técnicos”.
Um dos pontos base das criticas do dirigente democrata-cristão, à nova lei da Nacionalidade, recai no facto de que, esta, contempla que um candidato que esteja a ser julgado por um crime, possa adquirir a nacionalidade portuguesa enquanto a sentença não transitar em julgado.

Ribeiro e Castro tem toda a razão. Só que “corrigir erros técnicos” é aceitar o fundamental da Lei.
Esta foi a grande contradição dos centristas ao absterem-se na votação da referida Lei. Não houve a coragem do voto contra e uma posição firme sobre o assunto.
Relembramos o que neste blog publicamos sobre o tema.

“Esta nova Lei não prevê – por exemplo – a importância do trajecto criminoso do candidato. Esta nova Lei não suspende o processo de naturalização de um candidato que tenha pendente um processo crime, qualquer que seja a sua gravidade. Isto quererá dizer que qualquer candidato que esteja acusado de crime, sejam qual for a sua gravidade, pode obter a nacionalização. Isto pode englobar qualquer crime de furto ou, e até, de homicídio.
Mas há mais.
A lei prevê - é verdade - que seja impedimento da aquisição da nacionalidade um candidato que tenha sido condenado, por sentença transitada em julgado, pela prática de crimes puníveis com prisão superior a três anos. Isto quererá dizer que ficarão de fora os crimes contra a segurança dos cidadão, como são os furtos simples, as ofensas corporais, o roubo de viaturas e até o abuso sexual de menores dependentes.
Todos sabemos – não vamos escamotear nem me venham com essa da xenofobia, etc. – que uma grande percentagem do mundo marginal é composto por imigrantes, na sua maioria em situação ilegal.
Claro que também há portugueses. E muitos! Mas, esta nova Lei vem permitir que essa marginalidade possa requerer a cidadania portuguesa. Isso é que é a verdade! A não ser que queiram alterar as estatísticas para que, com a legalização de marginais imigrantes clandestinos, passe a existir, com esta Lei, um número superior de nacionais . Então as estatísticas – aqui sim - irão ter modificações substanciais.
Na minha opinião nenhum imigrante com crimes ou acusado de tal, sejam eles de que natureza forem, deveria permanecer em território nacional depois de cumprida a sentença. Isto já para não falar que – para mim – a nacionalidade não se compra nem se exige : HERDA-SE !!!
Manuel Abrantes

CANADÁ DEPORTA PORTUGUESES
GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES SEM CONDIÇÕES PARA OS RECEBER

O governo do Canadá já iniciou a deportação de portugueses, que se encontram ilegais, neste país da América do Norte. Só hoje estão previstas cerca de 50 famílias, sem bilhete de regresso, aos aeroportos de Lisboa, Faro e Ponta Delgada.
A ponte aérea já começou.
As associações portuguesas no Canadá, e estruturas sindicais, calculam que entre 15.000 a 22.000 portugueses serão repatriados nos próximos tempos, sendo a sua maioria composta por famílias açorianas.
Alzira Silva, directora regional do Governo dos Açores para as Comunidades considera que o repatriamento de milhares de portugueses, ordenado pelo governo canadiano, “é uma medida inédita nunca vista”.
Uma das grandes preocupações do Governo Açoriano reside no facto do arquipélago, que conta actualmente apenas com 240 mil habitantes, vir a receber 15.000, ou mais, novos habitantes e de não ter condições para um número tão elevado de pessoas repatriadas.
“Em principio, a maior dificuldade das pessoas será no campo do trabalho” diz a directora regional, para acrescentar que “tudo pode acontecer” de negativo até porque na sua esmagadora maioria nem possuem, sequer, um lugar para residir.

Então por onde anda as garantias dadas pelo nosso ministro do Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, quando afirmou publicamente que “não está afastada a hipótese da legalização dos emigrantes portugueses” em situação irregular no Canadá?
A ponte aérea já começou. Será que vamos resolver o problema só depois de todos os nossos emigrantes ilegais terem sido repatriados ?
E nós aqui em Portugal a legalizar imigrantes a torto e a direito aceitando, em muitos casos, escumalha que nem os seus países de origem os querem…
È o País dos brandos costumes e do politicamente correcto.
MA

JOSÉ SÓCRATES
ACUSA A OPOSIÇÃO DE CIÚMES PELA LINHA REFORMISTA DO GOVERNO

José Sócrates, no encerramento das jornadas parlamentares socialistas em Viseu, atirou-se à oposição afirmando que esta possui “uma pontinha de ciúmes da linha reformista do Governo”.
O primeiro-ministro, e líder socialista , em molde de cavaqueira disse para os seus pares que “não sei se têm reparado na grande incomodidade de alguns com a acção do Governo. Por isso pretendem desvalorizar, acusando essa acção de propaganda”.

O nosso primeiro pode ter muita razão nas suas afirmações, contudo os factos da
sua governação demonstram outra realidade, senão vejamos:
A economia em 2004 cresceu 1,1 %. Em 2005 cresceu apenas 0,3 %Em 2004 as exportações cresceram 4,5%. Em 2005 foi apenas de 0,9 %O Investimento Produtivo em 2004 cresceu 1,8 %. Em 2005 teve um valor negativo de 3,6 %No inicio de 2005 a taxa de desemprego estava nos 7,1 % , no final ficou em 8 %

São números do Instituto Nacional de Estatísticas e que, ainda, ninguém contestou a sua veracidade. Por isso, não consigo compreender onde é que o primeiro-ministro vai buscar o sucesso da linha reformista do seu governo.
Se alguém está a fazer propaganda é o próprio primeiro-ministro na medida de que são os números emanados de um organismo oficial que o desmentem.
O sucesso das suas politicas só pode estar na cabeça dele. De mais ninguém…
Bem… Quanto aos ciúmes da oposição, ai é capaz de ter razão na medida de que, se essa mesma oposição fosse (como já foi) governo, as politicas não se alteravam muito.
Alguém que me explique onde está a diferença nas politicas governamentais entre os governos sociais-democratas/centristas (direita como dizem) e socialistas (esquerda como dizem) ?
Muito falam quando estão na oposição. Depois, quando chegam ao poder fazem a mesma merd…
Manuel Abrantes

ALBERTO JOÃO JARDIM
COMEMORA O 24 DE ABRIL E NÃO O 25 DE ABRIL

Alberto João Jardim, em comunicado, propõe que seja dada tolerância de ponto no próximo dia 24 de Abril aos funcionários públicos madeirenses, tendo em conta que o povo madeirense faz 30 anos de autonomia. O líder madeirense, considera esta homenagem ao povo da Madeira como fruto do seu trabalho que “derrotou as canalhices da pseudo-esquerda”.
Quanto às comemorações do 25 de Abril, Alberto João, diz que celebrar essa data “não é partilhar sessões evocativas com cavernícolas políticos que se opuseram à democracia representativa que o 25 de Abril permitiu”.
O dirigente madeirense não se ficou só por aqui ao acrescenta que “nada nem ninguém nos pode forçar a partilhar ( o 25 de Abril) com figuras que tragicamente queriam conduzir o País para uma ditadura socialista, com a qual ainda sonham” dizendo não celebrar nada com “gente que nos insultou, que não tem qualquer educação nem preparação cultural para entender, minimamente, o que é uma democracia civilizada e uma autonomia politica”.
A nota conclusiva, Alberto João, e ainda sobre o não às comemorações do 25 de Abril, diz o PSD/Madeira festeja “Abril todos os dias” com “trabalho, mudança e desenvolvimento democrático”.

Bem, tenho de reconhecer a coragem e a frontalidade deste politico. Diz e faz o que muita gente actualmente pensa mas que, não têm a coragem para o dizer e fazer.
Alberto João atirou uma pedrada no pântano da hipocrisia politica.
Diz e faz o que pensa, borrifando-se para o “politicamente correcto”. E não é por isso que deixa de ser eleito democraticamente com esmagadoras maiorias absolutas.
E se alguém quiser contestar esta verdade, faça o favor: -O blog “Estado Novo” é todo seu.
Manuel Abrantes

INSTITUTO PORTUGUÊS DO SANGUE INFORMA:
HOMOSSEXUAIS JÁ PODEM DAR SANGUE EM PORTUGAL

O Instituto Português do Sangue (IPS) , após mais de uma década de protestos do lobby gay, decidiu acabar com a exclusão de homossexuais masculinos nas dádivas de sangue.
Almeida Gonçalves, presidente do IPS disse ao DN que “a tendência actual é a igualdade de critérios para todas as orientações sexuais” e de já ter retirado da página da Internet do Instituto o critério de exclusão “homens que têm sexo com homens”.
Questionado sobre se o novo critério foi efectuado pelas pressões dos homossexuais, o presidente do Instituto nega o facto dizendo que as alterações foram feitas “com naturalidade e rigor cientifico, sem dar a ideia de que se reagiu a qualquer tipo de pressão”.
As organizações dos homossexuais rejubilaram com a noticia. Para a ILGA-Portugal é uma vitória que “perca por tardia” regozijando-se com “o fim deste preconceito oficial”.
Também as Panteras Rosas mostram o seu encantamento porque “não havia critério nenhum cientifico que presidisse a essas exclusão”.

Pronto, agora já todos podem dar sangue ou , para ganhar mais uns tostões, ir vende-lo.
Quem se lixa no meio disto tudo é o pobre Zé que, sempre que necessitar de sangue, o melhor é rezar para que tenha sorte na dádiva.
Caso contrário: Paz à sua alma.
MA

NOS HOSPITAIS PORTUGUESES
HÁ MÉDICOS A GANHAREM 100 EUROS/HORA

È o próprio Sindicato Independente dos Médicos que denuncia que há médicos a prestar serviços nas urgências hospitalares a ganharem 100 euros/hora. Isto representa 2.400 euros por 24 horas seguidas de trabalho.
Se raciocinar-mos em termos de turnos de oito horas, podemos ver que basta fazer seis por mês para ganhar mil continhos (moeda antiga).
Estes casos ocorrem nos hospitais que, para manterem as urgências em funcionamento e não possuindo o número de quadros necessários, têm de recorrer a outros médicos.
Segundo o sindicato a escassez de profissionais, especialmente em especialidades como obstetrícia, ginecologia, pediatria e anestesiologia, inflacionam os valores praticados.

Para o cidadão comum esta situação, para alem de aberrante, é revoltante não só pelos números como pela forma.
Se um hospital não tem médicos suficientes porque razão não se abrem concursos para o preenchimento das vagas e prefere-se contratar, a preços exorbitantes e escandalosos, médicos do exterior ?
Mas como o cidadão comum não é parvo já viu o ponto da questão:
È que, um médico dos quadros ganham menos de um terço do que os contratados. Por isso é preferível estar nos contratados do que nos quadros.
Pois…
MA

RIO DE MOURO-SINTRA
PRESIDENTE DA JUNTA ALERTA PARA A POSSIBILIDADE DE OCORREREM
TUMULTOS COM IMIGRANTES

Filipe Santos , presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro no concelho de Sintra e eleito nas listas do PSD, afirmou no decorrer de um encontro sobre a juventude e a multiculturalidade que 60 por centos dos crimes na sua freguesia são praticados por imigrantes bem como 80 por cento da prostituição é praticada por mulheres estrangeiras.
Mas o autarca não se ficou só pelos números, foi mais longe ao denunciar que a ajuda do Banco Alimentar na sua região, em mais de metade, é dirigida a imigrantes e que, apesar dos esforços de integração por parte das instituições portuguesa, “não existe a vontade de se integrarem na nossa sociedade”.
O autarca alertou ainda que, face aos confrontos ocorridos há pouco tempo em França, “podem acontecer brevemente em Rio de Mouro”.
Às posições do autarca, Bernardo de Sousa, adjunto do Alto Comissário para as Minorias Étnicas respondeu que “os imigrantes estão cá porque precisam, mas também porque o país precisa deles”.
Quando um autarca reconhece e apresenta publicamente as suas preocupações face à imigração vêm logo os defensores de – nem sei o quê – contestar. Que eu saiba os imigrantes em Portugal são pretos, brancos, amarelos, azuis, cor de rosa, etc. O Autarca referiu-se ao problema da imigração, não especificou se eram brancos, pretos ou cor de rosa.
A minha grande homenagem à coragem deste autarca e ao seu sentido de dever para com os cidadão que o elegeram.

Um aparte:
Esta noticia vem hoje também publicada no Jornal de Noticias e tem como título “Xenofobia e Solidariedade estiveram em Confronto”.
Só pergunto ao autor deste disparate de titulo, se ser xenófobo reside no facto de um responsável autárquico, eleito pela vontade popular, transmitir as suas opiniões e as suas preocupações?
Estes “jornalistas” andam a brincar ao quê e com quem ?
Com que responsabilidade um “jornalista” de um dos principais órgãos de informação nacionais pode acusar de xenofobia um autarca por expor as suas razões e preocupações.
Bem isto só pode ter um nome: filho da p.

Já agora uma outra noticia:

CANADÁ
MILHARES DE IMIGRANTES PORTUGUESES VÃO SER RAPATRIADOS

Entre 15 mil a 22 mil portugueses podem via a ser repatriados caso o Canadá mantenha a politica de maior rigor com a imigração.
O processo já está em marcha e várias famílias de portugueses ilegais já receberam ordem de repatriamento.
O embaixador de Portugal em Otava , João Silveira Carvalho, explicou que o problema tem origem no facto de os portugueses partirem como turistas e depois ficarem no Canadá. “Para os canadianos isto é contrário com a Lei” disse o embaixador finalizando que “a imigração só é possível depois de um pedido efectuado fora do Canadá”.
Então ninguém se levanta em Portugal a favor destes nosso compatriotas ?
Não há nenhuma organização portuguesa que se levante em protesto ?
Será também xenofobia da parte do Governo do Canadá ?
Bem não faço mais comentários porque a revolta que sinto já me começa a causar náuseas.
Manuel Abrantes

SOCIALISTAS VÃO PROPOR NOVO REFERENDO AO ABORTO

O PS vai apresentar a 15 de Setembro, após a abertura da nova sessão legislativa , um novo projecto de resolução e realização de um referendo nacional sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez.
A noticia – já esperada – foi dada por Alberto Martins no decorrer, em Viseu, das jornadas parlamentares socialistas.
Podemos recordar que o Referendo sobre a despenalização, que se realizou em 28 de Junho de 1998, deu como resultado de 50,07 pelo não e 48,26 pelo sim.
O não ao aborto ganhou com uma margem pouco significativa mas, em eleições ou referendos, o que conta são os resultados e não as margens diferenciais.
Não consigo perceber qual a razão de um novo referendo. Está mais do que provado que, enquanto os resultados não derem o sim aos abortistas, os referendos sobre o tema não vão acabar.
Vamos para mais um referendo sobre o aborto quando o Governo já tem tudo preparado para a aplicação da Lei. Isto só quer dizer uma coisa: ou o sim passa ou aplica a Lei por via da Assembleia da República, tal como bloquistas e comunistas já o exigiram.
Tudo isto não passa por mais uma hipocrisia dos partidos que nos governam.
Tudo isto não passa por mais uma hipocrisia do sistema.
Tudo isto não passa da prova cabal de que, os partidos do sistema, quando o jogo democrático não lhe corre de feição, alteram-no as vezes que forem necessárias até
o conseguirem subverter.
MA

CASO FELGUEIRAS

EX-VEREADOR SOCIALISTA
DIZ QUE SOCRATES TINHA CONHECIMENTO DO “SACO AZUL”

“Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades”, velho ditado que tem toda a pertinência.
Horácio Costa, antigo vereador socialista na Câmara de Felgueiras e acusado no processo “saco azul” afirmou ao DN que José Sócrates e Jorge Coelho tinham conhecimento do caso por cartas enviadas por ele.
“Em devido tempo enviei cartas a denunciar a situação” conta o ex-autarca acrescentando que “isto não pode ser só para o mexilhão”, concluindo que “é altura de responsabilizar aqueles que deveriam ter agido e não agiram”.
Mas Horácio Costa não fica por aqui ao dizer que os “recados” difundidos por Fátima Felgueiras a José Sócrates são compreensivos. Isto, para acrescentar que “quando José Sócrates foi secretário de Estado do Ambiente, Fátima Felgueiras era presidente da câmara e terão ocorrido coisas com aterros sanitários que ela sabe e poderá fazer uso”

Bem, pelo que parece ainda a procissão vai no adro. O que é que virá seguir.
O caso Felgueiras parece não ter fim.
São os políticos que temos…

TÊXTEIS PORTUGUESES
PERDERAM 15.000 POSTOS DE TRABALHO EM 2005

Segundo dados do Observatório Têxtil a indústria portuguesa viu desaparecer 15.000 postos de trabalho em 2005. Dos 211,568 trabalhadores têxteis em 2004 passaram para 196,171 em 2005. Uma média de perca de emprego de 1200 trabalhadores por mês e mais de 40 por dia.
O Observatório Têxtil diz ainda que, entre 2002 e 2005, a redução dos postos de trabalho foi de 19 %, tendo desaparecido mais de 46.000 empregos no sector, durante este período de tempo.
A deslocação de empresas para países onde a mão de obra é mais barata, e a entrada dos têxteis asiáticos, são as principais causas da redução dos posto de trabalho no sector em sequência do encerramento, sistemático, das empresas.

Quando uma força politica como o PNR-Porto se manifestou contra a entrada de produtos chineses sem taxas alfandegárias, foram acusadas de xenofobia pelo Alto Comissário para a Imigração e as Minorias Étnicas e um dos seus dirigentes, Carlos Branco, foi colocado sob Coação de Termo de Identidade e Residência. Estes números só vêm demonstrar a pertinência da acção, que foi desencadeada, por esta força politica.
MA

COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL
ACABAM NA MADEIRA

O líder madeirense do PSD, Jaime Ramos, apresentou um requerimento na Assembleia desta região autónoma no sentido de, neste ano, não haver comemorações do 25 de Abril.
A oposição – claro! – levantou-se em protesto, mas de nada lhe valeu contra a maioria absoluta dos sociais-democratas madeirenses.
Segundo o DN, na sua edição de hoje, recorda palavras do Alberto João Jardim proferidas no ano passado que, em relação ao assunto, disse que “o 25 de Abril merece outra dignidade que não aquela cagada”.

Não haja qualquer dúvida de que as comemorações do 25 de Abril não passam de uma auto-proclamação da esquerda sobre as “virtudes” do socialismo.
As comemorações são um autentico folclore sem ideias nem objectivos. São um chorrilho de “beija mãos” a gente de mãos sujas.
MA

CORREIA DE CAMPOS – MINISTRO DA SAÚDE
PREMEIA MATERNIDADE QUE MANDOU ENCERRAR

O Serviço de Obstetrícia do Hospital da Figueira da Foz recebeu das mãos do ministro da Saúde o prémio “Hospital de Futuro” na categoria Educação, tendo por base o excelente trabalho na “Preparação Parental para o Nascimento”. Até aqui tudo bem. O que acontece é que a maternidade, agora premiada pelo seu trabalho, é uma das que já recebeu ordens para encerrar.

Por aqui se pode ver a forma coerente das politicas governamentais. È um autentico campeonato do disparate em cima de disparate.
Uma maternidade que se reconhece existir um trabalho meritório e profissional recebe ordens para encerrar ?
- Então quais são os critérios ?
Andamos todos loucos ou estamos a brincar à politica ?
Uma cidade como a Figueira da Foz, com um população residente de 62.601 cidadãos (censos 2001) que é obrigada, agora, a enviar as suas grávidas para Coimbra é um autentico ultraje ao bom senso.
O mesmo ministro que premeia e reconhece as capacidades de trabalho de uma maternidade e que, em simultâneo, a manda encerrar por deficiência estruturais, das duas uma: ou estamos todos loucos ou não sabemos o que andamos a fazer.
MA

AGRICULTURA
SOMOS OS QUE MENOS PRODUZIMOS

Segundo dados da Eurostat o sector agrícola português, no ano passado, registou a maior descida entre todos os países da União Europeia. O rendimento agrícola, por unidade de trabalho, caiu 12 %.
Segundo os mesmos dados o decréscimo é acentuado no volume das colheitas, sendo os cereais o sector mais afectado com um decréscimo de 17.3 %.
No sector da produção, o vinho foi o mais afectado com uma quebra de produção superior a 20 %.

As politicas europeísta acabaram com a nossa agricultura. Acabaram com ela, e transformaram grande parte dos nossos agricultores em profissionais do subsídio.
Podemos verificar este facto pelas suas reivindicações e protesto. È raro assistir a contestações, por parte dos agricultores portugueses e suas associações, às politicas globalizantes da Europa Comunitária. O que assistimos são aos protestos contra a falta de pagamentos de subsídios.
Até a CAP, que nos anos 80 soube combater ferozmente a famigerada Reforma Agrária tornou-se, agora, numa “senhora subserviente” aos interesses dos federalistas europeus.
Andamos todos (????) de joelhos aos pés dos “santinhos” de Bruxelas.
MA
nota do autor: a foto em cima é uma pequena homenagem a todos os antigos agricultores, que trabalharam a terra apenas com o suor do rosto.

AFINAL NÃO TEMOS ASSIM TANTA DISCRIMINAÇÃO RACIAL
APENAS 190 QUEIXAS EM SEIS ANOS

Segundo dados da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial, esta asssociação recebeu apenas 190 queixas nos últimos seis anos. O que dá uma média de 32 queixas anuais.
Estas queixas foram apresentadas por pessoas singulares ou por associações de imigrantes e são baseadas em casos de acesso ao trabalho à distribuição de tarefas e no atendimento hospitalar.
Só por estes casos podemos analisar a importância das acusações. Problemas no atendimento hospitalar – por exemplo - todos nós já tivemos e não acusamos ninguém por descriminação racial. Isto, é claro, estou a falar em nós: a raça branca.
Na questão das tarefas distribuídas nos nossos empregos quem é que não teve já uma discordância com o chefe sobre casos ocorridos ?
Vamos acusar de discriminação racial ?
Perante os números acima revelados só podemos tirar uma conclusão:
- Haverá justificação para manter associações e mais associações mantidas com os dinheiros públicos para analisar 190 casos em seis anos ?
Haja paciência – meus senhores .
MA

JÁ NEM OS ECONOMISTAS INTERNACIONAIS
ACREDITAM NA RECUPERAÇÃO ECONÓMICA PORTUGUESA

A agencia internacional de rating, Fitch Ratings, cotada entre as três mais importantes no mundo, deu indicações que Portugal poderá ver reduzida a sua classificação de risco devido à dívida publica. Este rating classifica os países pelo risco que podem representar para o investimento estrangeiro.
Portugal encontra-se, neste momento, ainda com um rating de “AA”, o que quer dizer que é um dos países da linha da frente nas garantias de estabilidade económica.
Contudo, a Fitch apresenta dúvidas em relação às verdadeiras capacidades do executivo português no cumprimento do seu programa de Estabilidade e Crescimento.
Para estes economistas “ainda está por comprovar que o Governo seja capaz de implementar totalmente, e com sucesso, o programa de reformas estruturais e orçamentais que iniciou” acrescentando que as experiência do passado “não são encorajadoras”.
Já em 2005 esta agencia tinha passado o processo português, nas tendências de evolução económica, da situação de estável para negativo.

Já nem os economistas, deste mundo globalizado, acreditam em qualquer possibilidade de recuperação económica em Portugal.
Já ninguém acredita na nossa politica…
Ao blá blá da recuperação económica do governo do Sócrates os amigalhaços estrangeiros respondem-lhes pela negativa. Essa é que é a verdade.
MA

PORTUGAL LIDERA QUEBRA DAS VENDAS NO SECTOR AUTO
T
A Associação Nacional das Empresas do Comércio de Reparação Automóvel, divulga no seu relatório trimestral que, Portugal, foi líder na quebra das vendas nos ligeiros de passageiros. Nos primeiros dois meses deste ano, o nosso País, registou uma quebra de 3,1 por cento ao contrário da Europa Comunitária, que obteve um crescimento de 2,7 por cento.
Para esta associação do sector auto, a quebra das vendas aponta para uma maior tendência no recuo do parque automóvel de veículos novos.
Isto quererá dizer que, o parque de usado, vai aumentar assim como a entrada de viaturas vindas da Europa sem qualquer controlo nas garantias de segurança..
Nos dias de hoje a viatura automóvel já não é um luxo. È uma necessidade.
Diminuindo o parque de viaturas novas, é claro que aumenta o número de viaturas usadas. E, aumentando os usados, aumenta o número de veículos a circular nas nossas estradas sem o mínimo de condições de segurança para quem os conduz e para os outros.
Depois lá vêm os dados estatísticos e a prevenção rodoviária para acusar, somente, o condutor pela culpa nos acidentes.

DURÃO BARROSO

SOBRE A INVASÃO DO IRAQUE
DIZ TER AGIDO BASEADO EM INFORMAÇÕES NÃO CONFIRMADAS

José Manuel Durão Barroso, enquanto primeiro-ministro de Portugal apoiou a invasão do Iraque tendo, inclusive, tido a responsabilidade na organização da cimeira das Lajes ao promover o encontro entre George W. Bush, Tony Blair e José Maria Aznar, quatro dias antes da invasão ao Iraque.
Durão Barroso em entrevista no programa francês “Le Grand Jury” foi peremptório em afirmar que, afinal, Portugal apoiou a invasão baseado em informações “que não foram confirmadas”. Isto, é claro, referindo-se à celebérrima existência de armas de destruição maciça por Sadam Hussein.
“A decisão que tomei, e que muitos governos tomaram, foi baseada em informações que tínhamos recebido e que, depois, não foram confirmadas”, concluiu o, agora, presidente da Comissão Europeia.

Por aqui se pode ver o nível da responsabilidade politica dos nosso governantes e, ainda por cima, quando nos dias que correm ocupam lugares de presidência na Comunidade Europeia.
Com políticos como este a conduzir os destinos dos povos estamos sujeitos a entrar por caminhos, que nos podem ser fatais, baseados em meras suposições.
Quando se conduzem povos à guerra, baseado em falsos pressupostos, políticos como este deveriam de serem acusados por crimes contra a humanidade.
Pois, eu sei…
È que são estes mesmos políticos que controlam essas acusações e que, por isso, não se acusam a eles próprios.
MA

JÁ SOMOS OS PRIMEIROS EM ALGUMA COISA:
- NA DESPESA PÚBLICA COM PESSOAL!

Portugal é o país da zona euro onde a despesa com a remuneração dos funcionários públicos possui um maior peso na economia.
Segundo dados da Comissão Europeia a despesa com pessoal na administração pública portuguesa representou no ano passado 14.7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
È de acrescentar que, neste números, não estão contabilizadas as despesas com os militares.
Tudo isto tendo em consideração, e segundo dados recentes do Eurostat, a função pública representava em 2004, 17.9 % do emprego em Portugal. Em termos comparativos podemos acrescentar que na Alemanha os funcionários públicos representavam 24 % dos cidadão empregados e na Suécia esse valor foi de 33.3 %.
Também a titulo de exemplo, e no caso português, podemos acrescentar que em 1985 o peso da função pública na área do trabalho representava, apenas, 9.6 %.

Claro que o meu amigo leitor já se apercebeu onde está a origem do problema.
Emprego para amigos e companheiros de partido nas autarquias, ministérios etc, etc.
Isto não contando com subsídios dos senhores políticos que são – e de que maneira!!!- também despesas públicas.
Os analistas estrangeiros podem ficar surpresos com este números. Nós, os portugueses que temos de sustentar toda esta gente, não.
MA

ALTERAÇÕES ÀS REGRAS DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

O Governo vai debater com os parceiros sociais alterações às regras do subsídio de desemprego. Um dos pontos quentes reside na proposta governamental para que não tenham direito a subsidio de desemprego todos os trabalhadores que recebam indemnizações nas rescisões dos contratos.
Para o Governo, esta situação, só se altera nos casos dos despedimentos colectivos ou que, do despedimento em causa, resulte a extinção do posto de trabalho.
Para a UGT esta situação é considerada como “inaceitável”, assim como a obrigatoriedade dos desempregados que esteja a receber subsidio tenham de permanecer duas horas, por dia, em casa.
Outras das questões que os sindicatos não estão de acordo reside, também, no facto do Governo pretender impor a limitação dos subsídios nos caso de recusa de emprego por parte dos beneficiários e a redução de subsídios para seis meses aos desempregados com menos de 30 anos de idade.

Com todas estas novas regras o Governo não está a pretender colocar ordem nos milhares de desempregados a receber subsidio. O que esta a pretender é reduzir, meramente, as despesas.
Para o acto fraudulento o Governo não está a prever medidas drásticas e concretas.
Não é com a obrigatoriedade de permanência em casa, durante duas horas, que isso se combate.
Todos nós conhecemos casos de “profissionais do desemprego” e de outros para o qual o subsídio de desemprego é um acréscimo mensal aos trabalho que executam por fora. Ou vice-versa.
O Governo também não acautelou o caso dos desempregados com idades acima dos 40/45 anos. São idades ingratas para quem se encontre desempregado. Novo demais para a reforma, velho de mais para lhe darem trabalho.
Mais uma vez estamos a trabalhar com medidas economicistas e não com medidas sociais.
MA

AGRICULTORES E GOVERNO NÃO SE ENTENDEM
NAS “PLANTAÇÕES” DE SUBSÍDIOS

Os agricultores não perdoam a Jaime Silva, ministro da agricultura, por este não desembolsar 70 milhões de euros a cerca de 25 mil agricultores a titulo de apoios pela medidas agro-ambientais.
O ministro, na quarta-feira passada, anunciou o pagamento de 212 milhões de euros destinados a medidas agro-ambientais e indemnizações compensatórias a 202 mil agricultores a partir do próximo mês de Abril.
Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), desafiou o ministro no decorrer da manifestação dos agricultores em Elvas para um frente a frente televisivo com vista a apura quem está a mentir, acusando o ministro de “desacreditar os agricultores”.
Para o dirigente da CAP, os 212 milhões de euros a que o ministro se refere reportam a medidas compensatórias previstas na nova Politica Agrícola Comum, pelo que nada têm a ver com as reivindicação feitas pelos agricultores em Elvas.
“Esses 212 milhões, são uma verba que nos deveria ter sido paga até Outubro e que tem sido sucessivamente adiada”, afirmou o dirigente dos agricultores.

Está lançada mais uma guerra entre agricultores e governo, que teve o seu inicio com a manifestação em Elvas onde juntou cerca de mil agricultores e 250 tractores que, a titulo simbólico, encerram a cadeado os serviços do Ministério da Agricultura, após a saída dos funcionários.
Com todo o respeito que os agricultores me merecem, só esperto que estes milhões sejam aplicados no desenvolvimento da nossa agricultura e não em algo que nada tem a ver com a actividade.
Se existem sectores que, com a entrada de Portugal no Mercado Comum foram completamente arrasados, foi a nossa agricultura.
Depois da desastrosa Reforma Agrária, onde o roubo e o oportunismo politico imperaram, o mercado comum acabou com o resto.
Os agricultores que me desculpem, mas parece-me que a principal actividade da nossa agricultura se resume a uma “plantação” de subsídios por isto e por aquilo…
O comum dos cidadão, sempre que ouve as reclamações das associações dos agricultores é sobre subsídios comunitários, ajudas daqui e ajudas dali. Posições concretas sobre a actividade e seu planeamento futuro, essas, ficam para depois.
A Europa comunitária comeu e arrasou a nossa agricultura. E – desculpem lá! – transformou o nossos agricultores em pedintes de mão estendida aos senhores de Bruxelas.
Parece que a nossa principal actividade agrícola é a “plantação” de subsídios comunitários. Os europeístas compraram-nos e nós deixamo-nos comprar.
Essa é que é essa, mesmo que isto custe a dizer
MA

GOVERNOS CIVIS COM FIM À VISTA

O Governo prepara-se par acabar com os Governos Civis em todos os Distrito. Uma medida elaborada pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado e subscrita pelo primeiro-ministro, José Sócrates.
Como alternativas serão criadas cinco regiões-plano em todo o continente.
Passará a existir a região Norte, região Centro, Lisboa e Vale do Tejo e a região do Algarve.
Este novo modelo será aprovado, em Conselho de Ministro, até ao final do mês.
Com esta reestruturação o Governo espera vir a ter menos de 75 mil funcionários públicos.

Que os governos civis necessitavam de levar uma volta, isso, ninguém tinha dúvidas. Agora o problema reside na forma, e como, é que feita essa redução de pessoal e nos métodos de organização das regiões.
Não estando a ser pessimista, mas parece-me que vamos substituir governadores civis nomeados pelo poder central por comissões, também, nomeadas pelos governos. Os funcionários diminuirão mas os representantes políticos regionais aumentarão. Mais “jobs for the boys”. Ou estarei enganado ?
Que é necessário voltar a discutir a Regionalização, isso não tenho dúvidas sobre a sua pertinência. Mas estarmos, lentamente e sub-repticiamente , a fazer uma regionalização à maneira socialista sem qualquer tipo de discussão pública, isso, é passar cima de um Referendo que se realizou em Novembro de 1998.
MA

DESEMPREGO NO NORTE
NÃO PARA DE CRESCER

Segundo Francisco Medelino, presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) afirmou ao JN, a Região Norte foi a única a registar um aumento do número de desempregadas inscritos nos centros do IEFP, no final de Fevereiro.
Em Fevereiro de 2006 face a 2005 inscreveram-se nos centros de emprego do norte mais de quatro mil pessoas. Braga foi o Distrito onde se fez sentir mais este fluxo, com um aumento – face ao período homologo de 2004 – de 17 por cento.
A nível nacional existem 517,377 pessoas inscritas nos Centros de Emprego.
Um número cada vez mais preocupante quando é no norte do País que o fluxo de desemprego é mais acentuado e , ainda por cima, não para de crescer.
Quando não se consegue travar o fluxo de crescimento do desemprego nas regiões que, por norma produzem mais emprego, dificilmente se conseguirá reduzir o problema à escala nacional. E, não é necessário ter grande conhecimentos de estatísticas, ou de economia, para perceber isto.
MA

APÊNDICE COMUNISTA
EM MANIFESTAÇÃO DE RUA CONTRA A GUERRA NO IRAQUE

O Conselho Português para a Paz e Cooperação conjuntamente com outras organizações promove amanhã, no Largo de Camões em Lisboa, uma manifestação para assinalar o terceiro ano da invasão e ocupação do Iraque.
Esta organização, próxima das posições comunistas, vai exigir a retirada das tropas estrangeiras no Iraque “como primeiro passo para normalização da vida no país” e exigir, também, ao Governo português que “condene o militarismo, a guerra e a ocupação do Iraque”. Mas os defensores da paz não se ficam por aqui ao “exigir o fim de qualquer envolvimento directo ou indirecto de Portugal na ocupação e o fim do uso da Base das Lajes pelos EUA”.

Pessoalmente não “morro de amores” pelas politicas expansionistas norte-americanos e muito menos pela invasão do Iraque. Mas, manifestações e posições vindas da área comunistas deixam-me atónito. Já para não dizer revoltado.
Nunca os vi manifestarem-se contra a invasão da antiga União Soviética ao Afeganistão. Nunca os vi manifestarem-se contra a ocupação israelita nos territórios palestinianos. Nunca os vi condenar a invasão soviética à antiga Checoslováquia. È certo que nessa altura esta espécie de conselho Português para a paz e cooperação não existia, mas muitos dos seus membros existiam e tinham actividade politica. Também nunca os vi condenarem a presença das tropas cubanas em Angola.
Enfim! Nunca os vi a fazer nada, que não fosse para defender os interesses dos sectores mais radicais do comunismo internacionalista.
Afinal que espécie de conselho é este – e ainda por cima se intitula de português – para a paz e a cooperação ?
Só se for por lá terem o Saramago, que de português já nada lhe resta. Isto, se é que alguma vez se tenha considerado como tal…
MA

PROCESSO CASA PIA
VOLTAM AS DENÚNCIAS A FERRO, PAULO PEDROSO, GAMA E CHALANA

No processo Casa Pia voltaram as denúncias a figuras políticas e do meio futebolístico.
Um dos jovens a prestar depoimento, questionado pelo advogado Ricardo Sá Fernandes que representa Carlos Cruz, se alguma vez foi abusado sexualmente por outras pessoas que não estão a ser julgadas, foi peremptório nas suas acusações ao nomear os nomes de Paulo Pedroso, Ferro Rodrigues, Jaime Gama e Fernando Chalana.
Segundo o DN na sua edição de hoje, o jovem relatou ao Tribunal que as alegadas situações de abuso sexual, que envolve os nomes citados, decorreram na chamada “Casa dos Èrres” situada no Restelo, num apartamento do embaixador Jorge Ritto e numa colónia de férias da Casa Pia, em Colares.
É de salientar que as referências aos nomes destas figuras públicas tinham já sido feitas por esta mesma testemunha, hoje com 24 anos, durante a fase de inquérito do processo.

“Estado Novo” nunca aqui tinha feito qualquer referência ao caso Casa Pia, por entender que o tema da pedofilia é tão porco que só iria conspurcar estas páginas.
Mas os nomes que, constantemente, têm “vindo à baila” não podem deixar de me merecer alguma reflexão.
Nomes que não estão inseridos no processo a decorrer aparecem, constantemente, nas denuncias das testemunhas.
Isto – para mim e leigo na matéria – só pode dizer duas coisas: - Ou as investigações foram insuficientes ou as testemunhas estão a mentir.
Como não sou juiz, nem entendido na matéria, não me cabe pronunciar sobre isto.
Agora que isto tem de ser esclarecido, isso não me resta qualquer dúvida.
O caso Casa Pia parece não ter fim. È uma sequência do “diz que não diz” que parece não ter fim à vista.
Para mim, pedófilos e prostitutos estão todos num mesmo saco. Um saco que fede um cheiro nauseabundo que contamina toda uma sociedade.
Pessoalmente exijo justiça e um total esclarecimento sobre o assunto. Doa a quem doer, sejam elas figuras públicas ou não.
E não me venham com essa de ter de indemnizar as vitimas. É que há muitas crianças, “casapianos” na altura que, mesmo sendo crianças iguais aos outros, nunca alinharam nessas porcarias.
Como Português quero justiça e esclarecimentos e não que tudo se “resolva” com indemnizações compensatória.
MA

NOVAS MEDIDAS NO SISTEMA JUDICIAL PARA OS MAIS CARÊNCIADOS

O Ministério da Justiça tem pronto um novo regime de acesso ao sistema judicial. Os cidadão com rendimentos inferiores a 300 euros vão ter acesso ao aconselhamento jurídico e à defesa oficiosa em tribunal a titulo gratuito e com controle elaborado por uma Comissão oficial.
O novo regime prevê também alterações nas escolhas e alterações de patronos e defensores oficiosos. Esta escolha será feita através de concursos públicos para lotes de acções penais, cíveis e de trabalho. Poderão concorrer todos os escritórios de advogados e advogados individualmente.
Uma Comissão composta pelo Ministério da Justiça, Ordem dos Advogados e Câmara dos Solicitadores, irá fixar os parâmetros dos concursos.
Ate aqui, os Tribunais tinham de “plantão” um número de advogados para defesa dos arguidos sem meios financeiros para solicitar apoio judicial. Em 2005 este “serviço” custou ao Estado 30 milhões de euros, apesar da reconhecida má qualidade nos serviços prestados. Com este novo regime, cada cidadão sem recursos financeiros terá um causídico especifico nomeado para o seu processo em concreto. A Comissão avaliará, também, a qualidade das intervenções dos advogados em cada processo englobados neste regime.

Aqui está uma sequência de medidas que, julgo, de grande interesse para a população mais carenciada. O que acontecia até aqui, a todos os que não tinham advogado de defesa por falta de meios financeiros, era terem de recorrer aos “oficiosos” que se limitavam a fazer meramente de “corpo presente” . Por este facto muitas injustiças foram cometidas nos Tribunais.

OS MILHÕES VINDOS DA EUROPA NÃO PRODUZIRAM CRESCIMENTO NA REGIÃO NORTE

Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Norte, acusou os sucessivos governos pelo o crescimento económico da região norte ter sido “zero ou menos do que isso” nos últimos cinco anos.
O dirigente apresentou números bastante significativos, na sua apresentação das estratégias de desenvolvimento para a região nortenha, para os próximos dez anos.
Entre 2000 e 2006 a Região Norte beneficiou de fundos estruturais na ordem dos 2,9 milhões de euros, que se traduziram em investimentos superiores a 4,9 milhões.
Para o dirigente nortenho o impacto dos 4,9 milhões investidos não obteve as mais valias necessárias.
O Produto Interno Bruto “per capita” da região norte correspondia a 79 % da média nacional em 2003 contra os 85 % que representou em 1995.
O desemprego no Norte, que foi de 3,6 % em 2001, é agora de 9 %. A produtividade caiu para 83 % na média nacional em 2003, quando em 1995 representava 86 %. As exportações quem em 1995 representavam 86 % da média nacional, em 2005 caíram para 45.1 %.
Para Carlos Lage o contexto económico que começou a declinar em 2000 “foi o grande responsável pelo fraco desempenho económico do norte, mesmo diante dos elevados montantes já investidos na região”.
O dirigente disse ainda que os investimentos na região norte foram de “reduzida selectividade” e “fragmentados num número elevado de projectos”, para concluir que “ o ressurgimento económico do norte deve ser uma causa nacional”.

Mesmo para um leigo na matéria não é difícil de tirar conclusões: - Os investimentos foram aplicados apenas com o intuito do lucro fácil e rápido e não com o desenvolvimento económico do País, muito especialmente da região norte.
Grande fatia dos investimentos em Portugal são feitos dentro desse espírito ou de meros interesses eleitoralistas (investimentos públicos) e, muito pior, de compadrio.
E esta situação está tão evidente que, já, nem mesmo os defensores acérrimos do europeísmo – a conseguem esconder ou escamotear.
MA

4,500 CRIANÇAS VÃO DEIXAR, JÁ ESTE ANO, DE NASCER NO SEU LOCAL DE ORIGEM

Calcula-se que perto de 4.500 crianças, já este ano, vão deixar de nascer no seu local de origem, resultante do fecho dos blocos de parto em nove maternidades.
Contudo e aquilo que se pode constatar reside no facto do Ministério da Saúde ter tomado, e mais uma vez, uma medida avulso. Senão vejamos:
Para o Ministério, as grávidas têm de ser acompanhadas, nas ambulâncias, por profissionais de enfermagem qualificados e cedidos pelo bloco a encerrar.
Guadalupe Simões, do Sindicato de Enfermeiros de Portugal levanta, desde logo a seguinte questão : - “Se não há enfermeiros suficientes para estarem nos centros de saúde e nos hospitais, como é que eles podem ainda acompanhar as grávidas nas ambulâncias ?”
Também, Vítor Varela, presidente da Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras, levanta a mesma questão indo mais ao pormenor ao realçar que “existem situações de maior risco em que o transporte não pode ser feito apenas com um enfermeiro especialista”, o que obriga a presença, em muitos casos de um médico obstetra ou de um pediatra.
Mas a questão não fica só por aqui, há também a questão dos próprios meios de transporte. O próprio INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) diz quer o trabalho de preparação só agora vai começa e que as equipas das ambulâncias têm apenas “formação em manequins”.
Tudo isto, sem falar no aproveitamento da situação por parte da iniciativa privada com a abertura de clínicas. Mário Jorge, da Federação Nacional dos Médicos, sobre esta última questão diz que “ o problema é que vão abrir uma série de clínicas privadas nos locais onde as maternidades fecharam, sem requisitos da qualidade que se exige ao sector público”
Por terra ficou a grande base desta iniciativa do Ministério da Saúde que a tomou por razões de segurança das grávidas.
E há mais: - Segundo o DN na sua edição de hoje, afirma que os hospitais que irão receber já este ano as grávidas, vindas dos blocos de parto que encerraram, apenas souberam do tema pela comunicação social.

“Estado Novo” já tinha levantado esta questão com a peça “Vem ai o encerramento da maioria das maternidades” e volta a repetir o mesmo que afirmou na altura :
Ter “a minha terra” fará parte do passado.O dinheiro e a rentabilidade económica acima dos sentimentos das populações. Isso é que é a verdade !
O orgulho de ser “natural de…” vai para o caixote do lixo.
Manuel Abrantes

António Lobo Xavier
DIZ TER PERDIDO O GOSTO DE ESTAR NO CDS-PP

António Lobo Xavier, membro da comissão politica nacional do CDS-PP, defendeu a realização de um congresso extraordinário em declarações ao matutino “Correio da Manhã”, num desafio claro ao líder do seu partido.
As quezílias nas hostes centrista estão a agudizar-se de dia para dia.
António Lobo Xavier diz mesmo que “chega a dar-se a situação de me tirar o gosto de estar no CDS-PP”.
Também no inicio desta semana, foi Pires de Lima que desfiou o presidente do partido, Ribeiro e Castro, a desmentir um alegado convite ao líder da Nova Democracia, Manuel Monteiro, para regressar ao CDS-PP.
No final da semana passada foi, Manuel Sampaio Pimentel, vereador da Câmara Municipal do Porto a pedir a demissão de Ribeiro e Castro, por considerar que este se referiu “de forma insultuosa” ao grupo parlamentar. Este facto esteve na origem por a bancada do CDS-PP não se ter levantado para aplaudir a homenagem feita por Cavaco Silva a Jorge Sampaio, na cerimónia da tomada de posse do novo presidente.
Ribeiro e Castro, questionado por esta atitude, terá respondido não ter estranhado a atitude da bancada centrista, acrescentando que “sou o presidente do partido, mas não sou o chefe da banda”.

Se o CDS-PP é uma banda, então, andam a tocar muito desafinados.
Mas andam a tocar o quê ?
Pois é… O problema está aí.
Musicalmente falando, andam a tocar melodias muito diferentes daquelas para que foram criados e que causaram muitas expectativas em determinados sectores da vida portuguesa.
O CDS-PP tornou-se num partido totalmente englobado num sistema politico globalista, sem princípios nacionalistas de qualquer espécie, culturais ou religiosos. Especialmente neste último campo perdeu tudo o que poderia ter representado quando se afirmou, desde a sua constituição em 19 de Julho de1974, pela “democracia-cristã”.
Os centristas ou democratas – cristãos , como queiram que os intitulem, nunca perceberam que só tinham espaço politico de grande influência na vida nacional se tivessem apresentado – claramente!!! - soluções e acções politicas contras as incongruências dos políticos e partidos que nos governam desde 1974. Mas, antes pelo contrário, andaram sempre a reboque das coligações para entrar no mundo do poder governamental. Primeiro foi com o PS de Mário Soares e depois com o PPD desde Sá Carneiro até Santana Lopes.
Quando nas nossas vidas particulares andamos sempre a morar nas casas dos vizinhos, acabamos por nunca conseguir constituir uma família unida . Aliás, nunca conseguiremos, sequer, constituir uma família.
Mas a vida não acaba aqui. Há sempre um tempo para a reflexão e para a mudança.
Manuel Abrantes

TAL COMO “ESTADO NOVO” AFIRMOU:
JUNTAS DE FREGUESIA NÃO TÊM MEIOS TÉCNICOS PARA DECLARAR AVES

Tal como publicamos na peça “Há Guerra na Capoeira”, as Juntas de Freguesia não possuem meios técnicos para receber as declarações das aves de capoeira existentes nas respectivas freguesias.
Armando Vieira, presidente da Associação Nacional das Freguesias (ANAFRE) acusa o Ministério da Agricultura de desconhecer as realidades das juntas de freguesia para recolher toda esta informação dizendo que “as juntas não possuem meios técnicos nem humanos para pôr em marcha esta acção” acrescentando que “cerca de 40 % não têm sequer Internet” e os formulários de declaração só podem ser obtidos on-line.
O presidente da ANAFRE acusa ainda o Ministério da Agricultura de ter “conduzido o processo ao contrário” por ter lançado esta acção sem ter consultado, primeiro, os organismos autárquicos.
Temos de lembrar ainda que os proprietários que não declararem as aves estão sujeitos a coimas.
Isto só demonstra a descoordenação e a falta de realismos dos nossos responsáveis políticos. Uma norma destas, sem ser previamente estudada entre todos os intervenientes, só pode dar numa coisa . – Disparate !
E quem executa estratégias destas, sem ter a noção real das situações, não pode estar na condução de politicas tão importantes como as que são emanadas de um ministério da agricultura. È que a prevenção à chamada “Gripe das Aves” não pode passar por estratégias de pura demagogia, só para que a Comunidade Económica veja que estamos muito atentos ao assunto.

SEGUNDO DADOS DO MINISTÉRIO DA ADMINISTRÇÃO INTERNA
MENOS CRIMES EM 2005, MAS MAIS VIOLENTOS

Segundo dados do Ministério da Administração Interna a criminalidade global diminuiu 6,2 % em 2005, mas os crimes contra as autoridades aumentaram 22 %.
Segundo informação publicada, hoje, pelo “Diário de Notícias” a GNR contabilizou mais de 194 mil crimes e a PSP cerca de 190 mil.
Ainda, e segundo o matutino, a policia não tem dúvidas em afirmar que o crime tem novas características: as armas de fogo nas mãos dos criminosos, resultando numa maior violência e a maiores sequelas nas vitimas.
Um dado importante reside no facto dos crimes violentos estarem a ser praticados, em grande parte, por jovens armados. Só a GNR registou um aumento de 6,6 % neste tipo de crimes.
A criminalidade em Portugal e as constantes queixas, por parte das populações, pela falta de segurança é um dos problemas que mais aflige os portugueses.
È certo que os números da criminalidade baixaram em relação a 2004, mas a violência nos actos criminosos aumentou. E isto só quer dizer uma coisa : - Os criminosos possuem, cada vez têm mais, armas nas mãos. Aliás, assistimos constantemente a apreensões de armamento ilegal
O ataque ao crime violento e uma “mão pesada” por parte da justiça terão de ser sinónimo de um combate eficaz. E tudo isto por uma simples razão:
- Os criminosos têm armas, a população não!!!

VISTEON PORTUGUESA
DESPEDE 100 TRABALHADORAS COM DIREITO A TAXI

A Visteon Portuguesa, de capitais norte-americano e situada em Palmela, vai despedir cerca de 100 operárias. Infelizmente, isto seria mais uma noticia sobre um despedimento igual a tantos outros que ocorrem diariamente por este país fora se não fosse pela forma com as trabalhadoras foram intimidadas à rescisão dos contractos.
Cada trabalhadora (individualmente) foi escoltada por um segurança desde o seu posto de trabalho até ao local onde foi informada que estava despedida. Simultaneamente, estava já preparado um táxi à porta da fábrica com ordens de a levar a casa e se apresentar apenas no final desta semana a fim de assinar os papeis da rescisão.
Tudo isto se passou no passado dia 8, dia Internacional da Mulher, e num país que se intitula como um “Estado de Direito”.
Para estas trabalhadoras só houve um direito. – O de não ter direito nenhum. É claro que este “direito” nada tem a ver com o “direito” de estado. Contudo, a aberração de um facto como este não deixa de ser motivo de estupefacção e de revolta.
Isto para alem da fabrica em causa ter encerrado o ano de 2005 com resultados líquidos superiores a 45 milhões de euros no fabrico de auto-rádio, painéis de instrumentos e componentes para ar condicionado e, com a agravante de que, desde a sua instalação no inicio dos anos 90, ter recebido vários incentivos por parte do Governo que totalizam mais de 20 milhões de euros.
MA

A “CONFIANÇA” DE SÓCRATES
E OS NÚMEROS NEGROS DA REALIDADE

José Sócrates ao som da musica triunfal do filme “ O Gladiador” entrou ontem no auditório do Centro de Congressos de Lisboa para discursar sobre as virtude de um ano de governação.
“Um ano de viragem para Portugal”, foi assim que o primeiro-ministro, e líder socialista, considerou o trabalho do seu Governo.
Sócrates considerou que o regresso à confiança está no espírito dos portugueses. “È que hoje a confiança começa a regressar”, disse para concluir que “vejo isso não apenas nos sinais positivos que constam dos indicadores oficiais ou nas sondagens, mas na reacção das pessoas e nas decisões concretas de investimento dos agentes económicos, como há muitos anos não acontecia em Portugal”.

Bem! Que José Sócrates seja um politico com grandes aptidões para falar às massas isso ninguém lhe tire o mérito, mas os números vindos dos organismos oficiais – esses – demonstram bem o contrário . Senão vejamos :

A economia em 2004 cresceu 1,1 %. Em 2005 cresceu apenas 0,3 %
Em 2004 as exportações cresceram 4,5%. Em 2005 foi apenas de 0,9 %
O Investimento Produtivo em 2004 cresceu 1,8 %. Em 2005 teve um valor negativo de 3,6 %
No inicio de 2005 a taxa de desemprego estava nos 7,1 % , no final ficou em 8 %

E isto são números do Instituto Nacional de Estatísticas.
Então, onde reside esse triunfalismo; onde reside esse regresso da confiança; onde reside os sinais positivos ?
- Onde ? senhor primeiro-ministro.
Só concordo numa única coisa que o senhor afirmou: – “Um ano de viragem para Portugal”
Pois foi! Mas foi pela negativa….
Manuel Abrantes

ALTERAÇÕES AO CÓDIGO PENAL
CRIME DE ORIENTAÇÃO SEXUAL PODERÁ IR ATÉ AOS 25 ANOS DE PRISÃO.

A Unidade de Missão para a Reforma Penal (UMRP) aprova hoje, após três meses de trabalho, alterações ao Código Penal. As alterações seguirão depois para o Ministério da Justiça seguindo-se o debate público até ao final do mês.
Uma das alterações reside nos casos em que a morte motivada pelo ódio a uma determinada orientação sexual se torne homicídio qualificado. Isto quererá dizer que a pena de prisão pode ir até aos 25 anos.
Podemos recordar que o artigo 132º do Código Penal já prevê o homicídio qualificado quando o crime é determinado por ódio racial, religioso ou politico. A orientação sexual irá, agora, ser englobada.

Como isto irá ainda a debate público – não sei é como, e em que moldes, é que o Governo o irá fazer – começo já:
Como é que se prova que um crime foi cometido por ódio a uma determinada orientação sexual ?
Estamos a ver já o lobby gay, sempre que ocorra um crime sobre um homossexual a acusar o facto como crime de orientação sexual. E a prova está mais que evidente no caso do transsexual de nome Gisberta. Se a pessoa em causa fosse um dos milhares dos “sem abrigo” eu só pergunto se as organizações como a Abraço, SOS Racismo tinham tomada e apoiado as iniciativas das organizações do lobby gay?
Também posso colocar a situação ao contrário. Se um homossexual cometer um crime contra um heterossexual também poderá ser considerado crime por orientação sexual ?
Meus amigos e leitores:
Para mim um crime é um crime e deve ser punido com a pena máxima, seja ele cometido contra quem for.
Ninguém tem o direito de roubar a vida a quem quer que seja, seja branco ou negro, homossexual ou heterossexual.
E volto a levantar a questão: - Como é que se prova que um crime foi motivado, ou não,
por orientações sexuais ?
-Quais são as bases que definem essa situação ?
MA

MARQUES MENDES
ACUSA O GOVERNO DE ESTAR A ESCONDER NOVOS AUMENTOS DE IMPOSTOS

O lider do PSD acusou ontem, em Santarém, o Governo de estar a esconder novos aumentos nos impostos. Para Marques Mendes “em 2007 os impostos vão aumentar em 350 milhões de euros, em 2008 aumentam 350 milhões e em 2009, 150 milhões”.
Marque Mendes, perante a apresentação deste números desafiou o Governo a desmentir estes valores.
Para o líder social-democrata o aumento da carga fiscal “está escrito ainda que disfarçadamente no Plano de Estabilidade e Crescimento”.
Marques Mendes não poupou criticas ao Governo ao fazer o balanço do primeiro ano de trabalho do Governo de José Sócrates.
Segundo o dirigente basta ver os dados do Instituto Nacional de Estatísticas para se constatar que o aumento dos impostos “atingirá 0,6 % da riqueza nacional, correspondendo a 800 milhões de euros”, concluindo que “no máximo dentro de um ano, os portugueses olhem para a realidade do País e não gostem do que vêm “.
No sector do emprego, Marque Mendes disse que Sócrates prometeu criar 150 mil novos postos de trabalho e em vez disso “destruiu 75 mil”.

O líder social-democrata tem razão nestas suas afirmações . Os números não enganam e são os que o Instituto Nacional de Estatísticas tem vindo a divulgar.
Contra factos não há argumentos. Resta-nos esperar o que vai dizer, hoje, José Sócrates nas “comemorações” de uma ano de actividade do seu Governo.
Cá estaremos para as ouvir, divulga-las e comenta-las.
MA

O MEU GRITO
E A MINHA ESPERANÇA

Nas minhas deambulações pela blogoesfera nacionalista tenho-me deparado com excelentes blogues (palavra que irá entrar no dicionário Português) por possuírem prosas de grande valor sobre os mais variados temas de cariz ideologico. È pena que a actualização de muitos desses blogues não seja feita com uma periodicidade relativamente curta. Contudo, é compreensível as dificuldades do factor tempo de muitos dos bloguistas.
Mas, e não é aqui neste espaço – nem o blogue “Estado Novo” foi vocacionado para isso – que vou fazer quaisquer considerações sobre os blogues de cariz politico Nacionalista.
Algo que noto em todos os blogues – a começar por o próprio “Estado Novo” – é a falta de analises económicas, jurisprudência, sindicalismo, etc.
Sendo a Internet um espaço privilegiado para a divulgação de ideias e desafios eu só pergunto por onde andam os nosso juristas, economistas, sindicalistas, etc ?
È certo que o movimento está na sua fase de arranque. Mas, mesmo nesta fase, não há ninguém dentro destas áreas ?
Será que só temos gente que fala de ideologia e que lê e traduz muito bem uns livros publicados por essa Europa fora ? Não pretendo dizer – antes pelo contrário – que a divulgação ideológica não seja importante. Mais: - Nesta fase é fundamental!
Mas, a ideologia não chega se não apresentarmos alternativas dentro de todas as áreas sócio-politicas.
Que sejamos uma rapaziada bem comportada é muito bom. Mas não é, apenas, por essa vertente que conseguimos conquistar essa montanha que se chama sociedade.
Temos de avançar em todas as vertentes. Não podemos deixar espaços abertos. Temos de dizer o que queremos e que propomos e de nos impor pelas nossas alternativas sócio-politicas.
Desculpem lá a ousadia das palavras, mas não podemos continuar apenas a dar dentadinhas no sistema com prosas intelectualizadas.
A acutilância em todas as vertentes é o caminho para que o Nacionalismo não seja apenas encarado como uma “rapaziada” que escreve uma coisas giras na Internet de cariz meramente ideológico, e que faz umas manifestações de rua, com causas muito oportunas e acertadas – é certo !- , mas que a (des)comunicação social se aproveita, e apenas, para transmitir ao grande publico que existem ainda “fascistas” em Portugal que estendem o braço com a mão aberta.
O Nacionalismo não é isso. O Nacionalismo tem de ser alternativa politica. Aliás, o Nacionalismo é única alternativa politica!
Lanço daqui um repto a todos os economistas, juristas, sindicalistas, etc de cariz ideológico Nacionalista:
O blogue “Estado Novo” está completamente aberto para publicações de textos sobre esses temas.
Vamos a isso que se faz tarde.
Manuel Abrantes

TANTOS SACRIFICIOS, TANTOS AUMENTOS, TANTOS IMPOSTOS
E AFINAL “CRESCEMOS” 0.3 %...

O produto interno bruto em 2005, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas, “cresceu” apenas 0,3 por cento.
O fraco crescimento em 2005, e segundo afirmou Vítor Constâncio, não o surpreendeu na medida em que o Banco de Portugal “sempre referiu que 2005 seria quase de estagnação”.
Para o ministro das Finanças, Fernando Teixeira do Santos, a previsão para este ano do PIB é de 1,1 por cento, ou seja, igual a 2004.
Perante este números o oposição não se fez esperar. Marques Mendes na tomada de posse da Comissão Politica do PSD de Aveiro face ao fraco – praticamente nulo – crescimento da economia, realçou que as exportações se quedaram em 2005 por 0,9 por cento, quando em 2004 tinham sido de 4,5 por cento e o investimento produtivo, que em 2004 tinha sido de 1,8 por cento, em 2005 representou um valor negativo de 3,6 por cento.
Números são números e os factos são bastante reais. Contudo, não podemos esquecer que os crescimentos, e até situações negativas, foram executados por governos quer do PSD quer do PS.
No meio disto tudo quem sofre as consequências são os cidadãos. Esses é que são aqueles a quem se lhe impõe restrições e sacrifícios para uma hipotética recuperação económica e quando os números vêm ao de cima está tudo na mesma, senão pior…
Esta é que é a verdade dos factos.
MA

É PRECISO TER DESCARAMENTO!

DEPARTAMENTO DE ESTADO NORTE AMERICANO CRITICA PORTUGAL NOS DIREITOS HUMANOS


O relatório anual sobre os Direitos humanos divulgado pelo Departamento de Estado norte-americano identifica situações de desrespeito pelos direitos humanos ocorridos em Portugal no ano de 2005.
O relatório - amplamente divulgado pela nossa comunicação social – afirma que nas nossas prisões as condições continuam deficientes, mantendo-se a sobrelotação e o caso de maus tratos a presos.
O relatório norte-americano salienta ainda os oito cidadãos mortos pela policia no decorrer do ano de 2005, assim como e citando um relatório da nossa Inspecção-Geral de Administração Interna pelo facto de ter recebido 276 queixas de abusos dos Direitos Humanos. Sendo 116 contra agentes da PSP e 94 contra a GNR.
O relatório dos Direitos Humanos emanado anualmente pelo Governo norte-americano faz referência aos abusos que ocorreram um pouco por todo o mundo. Contudo, e mais uma vez, não faz qualquer menção aos tratamentos dados pelos soldados norte-americanos aos prisioneiros iraquianos, assim como omite qualquer referência ao que se passa na prisão de Guantanamo, situada em Cuba e da responsabilidade dos Estados Unidos da América.
Criticas e reparos sobre os Direitos Humanos vindas do Estados Unidos só pode dar vontade de rir. Ou então, e aqui já não tem muita graça, estão a levar a sério o facto de se intitularem “os policias do mundo”.
Que moral politica pode ter o Governo norte-americano para criticar os Direitos Humanos noutros países ? Ou será que no conceito dos políticos americanos eles estão acima de tudo e de todos ?
Viver num mundo hipócrita como este já não é viver: - È tentar sobreviver…
Manuel Abrantes

FAMILIARES DO TRANSEXUAL ASSASSINADO QUEREM INDEMNIZAÇÕES

Abimael Salse , sobrinho do transexual de nome Gisberta, pondera abrir um processo de pedido de reparação contra o Estado Português.
O cidadão brasileiro em declarações ao Diário de Noticias afirmou que a família “tem falado em entrar num processo de reparação” justificando que “quando a Gis saiu daqui o sonho dela era comprar uma casa para a mãe”, concluindo que “faz sentido pedir uma indemnização para cumprir esse sonho dela”.
Quando este pensamento vem de um cidadão de um país onde se cometem crimes ao minuto só pode ter um sentido: - Oportunismo!
Segundo o DN “ o apoio jurídico poderá ser encontrado em Portugal, através da Associação Abraço, que prestou auxilio a Gisberta devido à sua infecção pelo HIV e está a analisar a hipótese de patrocinar o processo por parte da família”.
Isto, quando se trata de sacar dinheiro ao Estado, não há abraço amigo que não se lhe chegue…
As centenas de cidadãos portugueses assassinados na Àfrica do Sul, esses, não tiveram nenhum apoio destas organizações ditas humanistas e subsidiadas pelo Estado. Apenas o movimento Nacionalista Português manifestou o seu repudio pelos assassinatos e o seu apoio às famílias.

TOMADA DE POSSE DO NOVO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

No seu discurso de tomada de posse perante a Assembleia da República, Anibal Cavaco Silva, apontou cinco desafios para o progresso de Portugal.
O primeiro desafio prende-se com a criação de condições para um crescimento mais forte da economia portuguesa, essencial para o combate ao desemprego e à recuperação face aos atrasos em relação à União Europeia
O segundo desafio refere-se à recuperação dos atrasos na qualificação dos recursos humanos
O terceiro, a urgente “criação de condições para o reforço da credibilidade do sistema de justiça
O quarto diz respeito à sustentabilidade do sistema de segurança social, afirmando a sua
preocupação com “um crescente sentimento de ansiedade quanto à capacidade do Estado assegurar o futuro pagamento das pensões”
O quinto, e último, a credibilização do sistema politico acrescentando que “os agentes políticos têm de ser um exemplo de cultura da honestidade, de transparência, de responsabilidade, de rigor na utilização dos recursos do Estado, de ética do serviço público, de respeito e dignidade das pessoas, de cumprimento das promessas feitas”

Dirigindo-se, ainda, à classe politica o novo Presidente da República salientou que o que se espera hoje dos políticos “é acção e mais acção” acrescentando que “não percam tempo e energias em recriminações sobre o passado”.

Para começar, pelo menos, apontou razões para que o seu mandato seja um mandato activo nas preocupações nacionais.
MA

MUSEU DO ESTADO NOVO

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA COMBA DÃO
ENTREGA DOSSIER AO MINISTÉRIO DA CULTURA.

A Câmara Municipal de Santa Comba Dão, através do seu presidente, João António Pais Lourenço, apresentou na secretaria de Estado das Artes e Espectáculos um dossier para a criação da Casa Museu do Estado Novo.
Uma iniciativa que, passado 32 anos sobre o derrube do regime, só tarda pelo tempo demorado.
Falar e apresentar tudo o que foi o período do Estado Novo é de extrema importância para todas as gerações. Não podemos tentar limpar da história a nossa própria história. O Estado Novo deve ser analisado no espaço e no tempo.
Ninguém – mas ninguém ! – pretende branquear esse período. Nenhum período da nossa história tem necessidade de branqueamentos. Não podemos, nem devemos, é tentar esconder o evidente: - A História e as suas consequências.
Falar do Estado Novo é obrigatório falar sobre o seu mentor: - Prof. Doutor António de Oliveira Salazar. Uma figura impar da politica nacional.
Pela importância deste acontecimento o blog “Estado Novo” não podia deixar de transcrever na integra o documento exposto no site da Câmara Municipal de Santa Comba Dão sobre a criação da Casa Museu do Estado Novo.

MUSEU ESTADO NOVO

Na sua informação acerca da actividade municipal, na Assembleia Municipal, Orlando Mendes referiu que “o Sr. Rui Salazar de Melo (herdeiro de António Salazar) pretende doar ao Município a parte urbana da sua herança, mediante alguma compensação”. A Câmara encarregou o Presidente da continuidade dessas negociações.

De acordo com a legislação publicada sobre Museus, (Lei nº47/2004 de 19 de Agosto), e que define que a competência para a sua criação é do Ministério da Cultura, o Presidente da Câmara Municipal teve uma audiência com a Secretária de Estado das Artes e Espectáculos, do Ministério da Cultura, Teresa Caeiro, à qual entregou o dossier completo.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL APOIA MUNICÍPIO

Massano Cardoso, deputado pelo PSD na Assembleia Municipal, disse estar bastante satisfeito com a pretensão da autarquia, considerando-a “um desejo perfeitamente pertinente e legítimo”.
O deputado social-democrata referiu que o período do Estado Novo faz parte da história, assim “temos que perder aquela noção de que é uma vergonha para Santa Comba Dão, pelo contrário, faz parte da história e ninguém apaga a história. Temos que dar a entender, às novas gerações, as pessoas que passaram por este País e aquilo que fizeram. Nesse aspecto ninguém tem que defender nenhuma perspectiva ideológica, mas uma perspectiva meramente histórica de tudo aquilo que realmente nos marcou e influenciou de uma forma bastante determinante”, referiu.
Massano Cardoso disse estar convencido que, em todos os quadrantes políticos, ninguém se vai opor, “pelo contrário, toda a gente irá naturalmente dar o seu contributo para que a história fique tal e qual como aconteceu”.

A terminar, reafirmou a sua disponibilidade, solicitando à autarquia todas as informações disponíveis sobre o património existente. “Gostaria que me debitasse um pouco mais de informação, relativamente aos aspectos do património físico e cultural. Se de facto existe, ou não, alguma relação de elementos úteis e que seriam absolutamente indispensáveis para que de facto pudéssemos obter esse material”, concluiu.

Lauro Gonçalves, presidente da Assembleia Municipal, em nome da mesa e dos restantes membros, manifestou todo o apoio a qualquer iniciativa da Câmara Municipal, assim como à colaboração do deputado Massano Cardoso, para a criação do Museu do Estado Novo em Santa Comba Dão.

Que venha esse espaço, local para se discutir e meditar sobre este período politico da nossa história.
MA