quarta-feira, janeiro 31, 2007


COMEÇOU A CAMPANHA

No decorrer do período de campanha do Referendo ao Aborto este blogue levanta algumas questões aos partidários do Sim e aos do Não.

Aos defensores do Sim:

Onde, como e por quem é que vão ser executados os abortos até às 10 semanas ?
Quem, e em que moldes, é que controla o prazo estabelecido ?
Os Hospitais têm, ou não, capacidade de resposta para a execução destas práticas?
Se não o têm ( o que é o mais certo) quem, e onde, é que vão ser executadas as acções da interrupção voluntária da gravidez ?
Quem é que controla a qualidade das clínicas privadas nas práticas abortista ?
Quem é que define que esta, ou aquela, mulher vai para tal clínica privada?
Quem é que assume os custos ?
Se os custos forem pagos pela Segurança Social – como o ministro da Saúde já o afirmou – quantas vezes é que uma mulher pode recorrer a esse tipo de serviços?
Uma mulher casada pode abortar contra a vontade do marido ou companheiro ?

No caso dos defensores do Não:

A actual Lei é para ficar ou para mudar?
Em que moldes, e com que Lei, deve ficar a proibição do acto de abortar de livre e espontânea vontade ?
Se o Não vencer, as mulheres que praticarem a interrupção voluntária da gravidez estão, ou não, sujeitas à pena de prisão ?

E, por enquanto, chega
MA

segunda-feira, janeiro 29, 2007

O PATINHO FEIO…

Segundo os órgãos de comunicação social de hoje, um dos aspectos mais importantes da manifestação “Caminhada Pela Vida”, que marchou pelo Não em Lisboa desde a Maternidade Alfredo da Costa até à Fonte Luminosa, foi o da organização ter relegado para a cauda da marcha os militantes do PNR.
Não estive lá por questões de princípio face ao Referendo ao Aborto e por não defender a totalidade das teses dos defensores do Não.
Mas vamos ao que interessa:

Quer queiramos, ou não, esta questão está partidarizada. Ou não fossem os partidos, com assento parlamentar, os “donos” desta democracia.
Quando à frente da marcha estiveram políticos como Paulo Portas, Ribeiro e Castro, Bagão Félix, Maria José Nogueira Pinto, etc. etc, era difícil que a seu lado pudesse estar, por exemplo, um líder político como José Pinto Coelho.
O perigo (???) do crescimento do movimento Nacionalista não reside apenas para a dita esquerda. O “terror” do crescimento do nacionalismo está implantado, especialmente, na intitulada direita. Esta gente sabe que não pode parar a evolução do pensamento nacionalista. E, sabe também, que grande parte das suas bases de apoio irão ser os primeiros a engrossar o movimento Nacionalista. Eles sabem que o não podem parar. Mas, também sabem que o podem ir tentando travar. È isso que fazem: ir travando e criando obstáculos.

Para isso servem-se de verborreias tais como o racismo, xenofobia para descaracterizar todo o movimento nacionalista. O PNR não possuiu essas linhas de pensamento no seu programa político nem, nunca, ninguém ouviu qualquer dirigente a assumir essas linhas.
Para esta gente, o grande problema reside no facto do partido ter uma atitude de respeito pela ordem estabelecida -mesmo criticando-a nalguns aspectos - e de, em todas as suas manifestações de rua, ter sempre assumido uma postura de respeito pelas regras.

O PNR defende abertamente o Não ao aborto. O PNR é pela vida e pela defesa, mais sagrada, da família. É aqui que reside o grande problema para os donos deste sistema que se diz democrático: - A ordem, o respeito e o civismo é apanágio das atitudes politicas do PNR.
Também na história do “patinho feio” o pobre coitado levou bicadas e foi marginalizado e ridicularizado por todos ou outros. Mas, todos nós, conhecemos o final da história…
Manuel Abrantes

sábado, janeiro 27, 2007

UM ANO DE “ESTADO NOVO”

“Estado Novo” entrou no espaço cibernético há um ano. Diariamente, procurou as principais notícias do dia e, sem subterfúgios, estabeleceu os seus comentários.
Um espaço aberto ao diálogo sem esconder os seus princípios políticos.

Neste espaço não se fez, nem se faz, a apologia a qualquer ideologia politica.
Nacionalismo não é uma ideologia: é um principio!

Neste espaço defendeu-se, CLARAMENTE, o Partido Nacional Renovador e as suas linhas politicas, mas nunca deixou de publicar as opiniões e posições de outros partidos. Isto não quer dizer que execute o intitulado “seguidismo” às posições partidárias, seja de que partido for.
“Estado Novo” não é um espaço independente. È dependente dos princípios políticos para os quais foi criado. E, assim, continuará.
Manuel Abrantes

sexta-feira, janeiro 26, 2007


CÂMARA DE LISBOA
“NO FIO DA NAVALHA”

Marques Mendes, rejeitou ontem um cenário de eleições antecipadas na Câmara de Lisboa, defendendo que o executivo camarário "deve cumprir o mandato" para o qual foi "democraticamente eleito".
O líder social-democrata reafirma ter "toda a confiança política no presidente" da autarquia, Carmona Rodrigues e espera que as investigações "decorram normalmente e sobretudo com rapidez".

Toda a vereação da Câmara de Lisboa esteve, ontem, reunida durante cinco horas. Na reunião ficaram a conhecer-se pormenores das diligências realizadas no quadro da operação policial e que Gabriela Seara é suspeita de participação em negócio e prevaricação enquanto titular de um cargo público. A vereadora anunciou a suspensão do seu mandato, na consequência da sua constituição como arguida.

Na conferência de imprensa, Gabriela Seara, confirmou a suspensão dizendo: “tomei a decisão de solicitar a suspensão do meu mandato de vereadora na Câmara de Lisboa e de me disponibilizar perante o procurador-geral da República pedindo-lhe que seja feita uma integral e rápida investigação."
Em comunicado, Carmona Rodrigues considerou que "o presidente e os vereadores que integram a maioria declararam que consideram não existir qualquer impedimento legal ou político à normal prossecução do mandato".
Em primeiro lugar, a posição tomada pela vereadora constituída arguida foi correctíssima. Quanto à posição assumida pelo executivo de se manter em funções por consideram “não existir qualquer impedimento legal ou político à normal prossecução do mandato”, também está correcto.

O único que, parece, não estar de acordo é o vereador eleito pela extrema-esquerda, Sá Fernandes. O eleito, dos extremistas do Bloco de Esquerda, tem-se limitado durante todo o seu mandato a fazer de “polícia”, com o único intuito de criar mediatismo para promoção pessoal. O doutor está “nas suas sete quintas”, aparece quase todos os dias na televisão para apresentar um caso ou outro. Isto, sempre é melhor do que a imprensa “cor-de-rosa”.
Que uma oposição fiscalize é o seu direito e dever. Mas, que uma oposição faça apenas “papel do diabo”, com o mero intuito de dar nas vistas, não apresentando contra-propostas credíveis é puro oportunismo politico e, neste caso, pessoal.
Em política, como em tudo na vida, não são necessárias pessoas que sabem muito, mas que façam melhor. Aliás, historicamente, a esquerda é especialista a destruir e não a construir.

Mas vamos ao que interessa:
Nos diversos comentários jornalísticos, sobre esta crise na Câmara de Lisboa, esteve sempre presente a possibilidade da queda do executivo camarário. Houve, até, muitos comentadores que foram da opinião que o executivo de Carmona Rodrigues se deveria demitir.
A questão reside que o maior partido da oposição – o PS – não parece muito interessado nisso. E porque será?

Em primeiro lugar, porque uma nova derrota eleitoral seria um sinal claro de manifestação contra as políticas socialistas. Em segundo lugar, seria apenas a eleição para o executivo camarário, ficando na mesma a Assembleia Municipal com maioria social-democrata. Em terceiro lugar, os socialistas não estão interessados na “batata quente” de uma câmara em situação financeira caótica. Isto, especialmente, tratando-se da câmara da capital do País.
È todo um conjunto de razões que leva a oposição a preferir deixar tudo como está do que ir a votos.
O clima de suspeição está instalado. Isso é um facto. E, é dentro desse clima sistemático de suspeição que o País vive em todos os quadrantes. E, agora, já não há (???) uma pide para culpar todos os males.
Manuel Abrantes

quinta-feira, janeiro 25, 2007


CRIANÇAS RESPONDEM A INQUÉRITO ESCOLAR SOBRE O COMPORTAMENTO SEXUAL DOS PAIS

Um inquérito nacional sobre consumo de drogas distribuído nas escolas no final de 2006 abrangeu pela primeira vez perguntas sobre violência doméstica e aspectos da vida sexual dos pais dos alunos, o que indignou alguns encarregados de educação.

Promovido pelo Instituto da Droga e Toxicodependência, o questionário pergunta aos alunos se o pai ou a mãe se insultam e com que frequência; se o pai impede a mãe de falar em público e – pasme-se - se o pai obriga a mãe a ter relações sexuais contra a vontade desta.
Esta aberração envolveu cerca de 100 mil alunos do terceiro ciclo do ensino básico e do ensino secundário, distribuídos por mais de 800 escolas.
Segundo os seus promotores o objectivo deste inquérito é «caracterizar o fenómeno do consumo de substâncias psicoactivas (álcool, droga, tabaco e medicamentos) entre os jovens em idade escolar, de modo a permitir acompanhar o seu desenvolvimento ao longo do tempo, aos níveis nacional, regional e local».

Um autentico incentivo ao voyeurismo e à espionagem das crianças sobre os comportamentos sexuais dos pais. Uma autentica aberração ao bom senso e aos mais elementares princípios do que deve ser o ensino e formação de uma criança.
Estamos a ultrapassar todas as barreiras do aceitável. Estamos a transformar a sociedade num pântano nauseabundo. Estamos a confundir liberdade com libertinagem.
E o mais grave de tudo isto reside no facto desta iniciativa partir de responsáveis na educação dos nossos filhos.
Com gente desta só nos resta um caminho : o abismo!
E, para evitar o descalabro (mais) resta-nos, ainda, a esperança naqueles que lutam contra este estado calamitoso.
Que as vozes do protesto não se calem.
Manuel Abrantes

quarta-feira, janeiro 24, 2007


CÂMARA DE LISBOA DEBAIXO DE SUSPEITA


Cerca de meia centena de inspectores e seis magistrados do Ministério Público levaram a cabo um conjunto de buscas à Câmara Municipal de Lisboa.
A acção incluiu não apenas os serviços de Urbanismo da Câmara, instalados no Campo Grande - considerados o ponto central das investigações - mas também os gabinetes do presidente da Câmara, Carmona Rodrigues, e do vice-presidente, Fontão de Carvalho, nos Paços do Concelho.
Em causa está a permuta de terrenos do Parque Mayer e da Feira Popular, inserida no processo EPUL-Bragaparques.

Durante as buscas, os inspectores da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira, apreenderam documentos e informação vária em suporte informático, que serão agora analisados. Só após a análise é que o Ministério Público tomará a decisão de os constituir ou não arguidos no processo,
A operação foi a segunda, após o início da investigação que tem por base matéria que pode consubstanciar em eventuais crimes de corrupção, tráfico de influências e participação económica

Nos Paços do Concelho, as portas foram fechadas para evitar os olhares incómodos, até que, Carmona Rodrigues, no átrio do edifício, confirmou as buscas da PJ.
Carmona adoptou a imagem de que a autarquia está a colaborar com as autoridades. Segundo o presidente a " PJ esteve nos Paços do Concelho, no Campo Grande e na EPUL. Vamos colaborar com todas as investigações, até porque foi a câmara que, em 2005, enviou para o Ministério Público a matéria que levantava muitas dúvidas. É desta forma que entendemos que se deve agir para se esclarecer tudo de uma vez", referiu, acrescentando: "Pedimos uma sindicância aos serviços do urbanismo para que o município deixe de estar enrolado num novelo de suspeições”.

Como reza um velho ditado popular “não há fumo sem fogo”. E, uma mega-operação como esta, por parte dos serviços policiais, não foi porque “ouviram dizer”. Têm de existir fortes indícios de suspeita.
Que as investigações não fiquem por aqui e que este processo não passe disso mesmo: - mais um processo!
Manuel Abrantes

terça-feira, janeiro 23, 2007


SINAIS EXTERIORES DE RIQUEZA DEIXAM DE SER DECLARADOS

Os impressos do IRS para 2007 não obrigam à declaração de compra de bens imóveis ou viaturas acima dos 250 mil euros e 50 mil euros. O Governo deixou cair as "manifestações de fortunas" na declaração de IRS deste ano, até agora visto como um instrumento fundamental para o combate à fuga e fraude fiscal

Nos impressos, já disponíveis ao público, foram eliminados os campos de preenchimento obrigatório em 2006 relativos às manifestações de fortuna e previsto na Lei Geral Tributária e no código do IRS. No anexo G1 do IRS de 2007, relativo às mais-valias não tributadas, aparece apenas os campos que descrevem as alienações de acções e de imóveis, excluídos da tributação.
As Finanças justificam a ausência da obrigação declarativa pela possibilidade da DGCI ( Direcção Geral das Contribuições e Impostos) ter acesso a esses dados através de outras fontes, como os notários, registo automóvel e capitanias dos portos.

Uma situação que não se compreende na medida de que também no ano passado existiam a possibilidade de cruzamentos e a declaração era obrigatória.
Esta situação das duas uma: ou é uma lacuna nos impressos deste ano ou há gato “escondido com rabo de fora”.
As Finanças podem cruzar os dados. Mas será que os vão fazer?
A dúvida é pertinente.
Esta situação desobriga os que têm mais dinheiro a ter de declarar compras de bens de alto-luxo. Como não são obrigados a declarar, nada lhes pode acontecer se os rendimentos que declaram nada têm a ver com as “manifestações de fortuna”.
Ou será que não tenho razão?
È uma porta aberta para à fuga e ao fraude fiscal.

Todo o contribuinte é obrigado a declarar os seus rendimentos e gastos e a assinar a declaração. È um compromisso que tem para com as finanças. Porque razão os que têm possibilidade de aquisições de bens de alto-luxo não são obrigados a declara-los ?
Depois queixem-se de que existe gente que declara pouco mais do que o salário mínimo e é dono e senhor de carros de luxo e de moradias a condizer…
Ah pois… O defensor dos ricos e o anti-proletariado sou eu.
Manuel Abrantes

segunda-feira, janeiro 22, 2007


ANDA METADE A DESCONTAR PARA A OUTRA METADE…


Segundo o Jornal de Notícias, quase metade dos portugueses tem como principal fonte de rendimento o Orçamento de Estado, alimentado pelos impostos e contribuições de trabalhadores e empresas.
Entre reformados do sector público e privado, funcionários do Governo central, regiões autónomas ou autarquias e beneficiários de subsídios e complementos, são perto de 4,7 milhões os portugueses que vivem (ou sobrevivem) à mercê do Estado
Só no regime geral da Segurança Social, em Novembro do ano passado, havia mais de 2,7 milhões de reformados. Mas, como a pensão de um milhão destas pessoas ronda o salário mínimo, não é aqui que está o maior gasto das contas do Estado. É, isso sim, no salário dos perto de 737 mil funcionários públicos existentes em meados de 2006.

A lista das pessoas que vivem a partir de dinheiro público estende-se aos beneficiários de subsídios ou complementos. O desemprego e a doença dão direito a uma prestação que resulta directamente dos descontos feitos pelos próprios trabalhadores para a Segurança Social e, em Novembro, sustentava pouco mais de 400 mil beneficiários. Este ano, deverão implicar um gasto de 2,4 mil milhões de euros

Há ainda os complementos que funcionam como principal fonte de rendimento. O Rendimento Social de Inserção, que em Setembro sustentava 273 mil pessoas e o Complemento Solidário de Idosos, que se estima ajude 18 mil idosos carenciados a ter até 300 euros de rendimento mensal

Bem! São números arrepiantes. Arrepiantes, mas que nos devem levar a pensar no assunto. Senão vejamos:
Segundo o JN, há 273 mil pessoas a receber o Rendimento Social de Inserção. O Estado gastou em 2005, mais de 285 milhões de euros com as famílias que beneficiam deste apoio.
Devemos lembrar que este apoio tem causado alguma polémica na forma e no seu conteúdo. Grande parte dos que estão inscritos são imigrantes e, muito especialmente, de raça cigana e outras. Isto, para não falar nas inúmeras famílias que fazem deste subsidio o seu modo de vida
Posso ferir muitas susceptibilidades com o que vou afirmar, mas é um risco que corro.
Grande maioria deste “pobrezinhos” são das chamadas minorias étnicas, para quem a integração social, e por consequência no mundo laboral, é uma palavra vã.
Para mim, estes rendimentos de “pobreza” são a hipocrisia do “brincar à caridadezinha”.
Contudo, quem tem de pagar isto tudo somos nós : os contribuintes.
E se acham que não tenho razão, repara e leitor: - Há 273 mil pessoas a receber o Rendimento Social de Inserção mas, em contrapartida, há, apenas, 18 mil idosos inseridos no Complemento Solidário de Idosos, que contempla idosos carenciados a ter até 300 euros de rendimento mensal

Isto é sintomático. Não ?
Não é apenas a questão de andar metade a descontar para outra metade. Até porque, os funcionários públicos também descontam. A questão, reside na forma e no conteúdo desta situação.
Não há engenharia financeira que resista a isto.
Nem há País…
Manuel Abrantes

sábado, janeiro 20, 2007


PARLAMENTO EUROPEU
O QUE OS “NOSSOS” EURODEPUTADOS DIZEM SOBRE A FORMAÇÃO DO GRUPO PARLAMENTAR NACIONALISTA


A formação do novo grupo parlamentar no Parlamento Europeu - Identidade, Tradição e Soberania – formado por deputados Nacionalistas, continua a levantar vozes discordantes por parte dos “donos da democracia”.

O eurodeputado socialista, Paulo Casaca, disse à comunicação social considerar "negativo que haja, entre nós, um partido de extrema-direita". Porém, aquele eurodeputado, em declarações ao Diário de Notícias, julga que "seria pior impedir administrativamente esse partido. A luta contra a extrema-direita deve ser política, com argumentação política e não socorrendo-nos desse tipo de instrumentos".

João de Deus Pinheiro, do PSD, diz “aceitar a formação deste grupo” (só tinha…).
Para o eurodeputado e ex-ministro nos governos de Cavaco "eles existem e, se existem, a sua voz deve ser ouvida. Discordo das posições deles, como das posições dos comunistas, mas, se houve eleitores que votaram por eles, têm o direito de serem ouvidos."

Para Luís Queiró (CDS), "do ponto de vista formal não há nada a dizer". O deputado discorda do "cordão sanitário", frisando: "O nosso trabalho é o de trazer para as nossas políticas democráticas a maior parte, se não a totalidade, do eleitorado. Se há franjas que se revêem em políticas mais extremistas, isso gera a obrigação de redobrarmos a luta para conseguir que o eleitorado se mobilize à volta de ideais como os de tolerância e de democracia".

A comunista Ilda Figueiredo está preocupada "porque é a demonstração do deslizar deste Parlamento Europeu cada vez mais para a direita, conforme se vão fazendo os alargamentos. Mas, também, porque é o resultado da aliança, que aqui temos, há muito tempo, entre a social-democracia e os partidos à direita, na aprovação de políticas que desagradam às populações. São os acordos permanentes de políticas que agravam desigualdades e injustiças sociais que levam"

Por fim, Miguel Portas, do Bloco de Esquerda, mostra-se conformado com o novo partido, ao considerar "evidente que não pode ser interditado, mas evidentemente que é uma tristeza, para não dizer, mesmo, uma vergonha para a Europa e para este Parlamento". Aquele deputado pensa que este aparecimento "deve funcionar, essencialmente, como um grande sinal de alerta. Enquanto esta Europa não for capaz de responder aos reais problemas dos cidadãos, a progressão das extremas-direitas ou dos nacionalismos, como protecção mítica contra as múltiplas inseguranças, tende a crescer".

O VELHO DITADO POPULAR: - OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA…

Como o leitor pode constatar, os arautos dos “direitos, liberdades e garantias” deixam cair por terra tudo o que dizem defender.
Extremismos? Bem o que será o Bloco de Esquerda e as alas mais radicais dos comunistas a começar pela própria eurodeputada Ilda Figueiredo e do seu camarada ideológico, Miguel Portas.
Não haja dúvidas que, para os senhores “donos da democracia”, o voto dos povos é soberano. Mas… Desde que não inclua o que chamam de extrema-direita. Extrema-esquerda pode ser porque é democrática. Extrema-direita: Não!

A RESPOSTA DOS NACIONALISTAS

Em declarações aos jornalistas portugueses, o dirigente do novo grupo nacionalista, o francês Bruno Gollnish, da Frente Nacional, comentou: "São pessoas que se dizem anti-racistas mas esta é uma atitude racista." Gollnish acrescentou que "em democracia, todos os deputados devem ter os mesmos direitos”.

Bruno Gollnish acrescentou também rejeitar o rótulo de extrema-direita. Em vez disso, prefere descrever o grupo como "direita social e nacional, com certeza. Mas, extremista não. Somos gente pacífica e não fazemos outra coisa que não seja defender as nossas opiniões e as aspirações dos nossos eleitores".

Aprendam senhores “democratas” do politicamente correcto. O vosso problema é que já começam a sentir o chão a fugir-vos debaixo dos pés. Um chão que Vossas Excelências criaram e que transformaram num pântano pestilento e mal cheiroso. Foram Vossas Senhorias que o criaram, não foram os Nacionalistas. Agora, aguentem-se.
Manuel Abrantes

sexta-feira, janeiro 19, 2007


5,137 MILHÕES DE EUROS DE INDEMNIZAÇÕES PARA GESTORES


O Tribunal de Contas revela que dez empresas públicas pagaram 5,137 milhões de euros de indemnizações a gestores que cessaram funções antes do fim do mandato, entre 2003 e 2006

A Caixa Geral de Depósitos foi a que mais indemnizações pagou com o desembolso de 4,202 milhões de euros. Segue-se a TAP com 456 mil euros, a Refer (transportes ferroviários) com 134 mil euros e a Rave (rede ferroviária de alta velocidade) com 61 mil euros.

Segundo o relatório do Tribunal de Contas "não são explicitados os motivos que justificaram o termo dos mandatos antes do seu final, sendo geralmente invocada a iniciativa dos accionistas, observando-se, em muitas situações, coincidência com a mudança dos titulares das pastas governamentais". Dos casos analisados, há pelo menos duas situações, Caixa Geral de Depósitos e Águas de Portugal, em que a mudança de administração se deve sobretudo à chegada de um novo partido ao poder, neste caso o PS. No banco público, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, assumiu a necessidade de restabelecer a relação de confiança entre a administração e o accionista.

O relatório considera, ainda, que as cessações antes do termo previsto deveriam ser evitadas para restringir o pagamento de indemnizações elevadas, e recomenda ao Estado accionista que, nos casos de cessação antecipada dos mandatos dos gestores públicos por sua iniciativa, "justifique claramente a sua decisão em nome do princípio da transparência".

Assim vai esta política das “amplas liberdades”. Mudam-se os titulares das pastas governamentais – entenda-se: Governo – mudam-se os gestores nomeados pelo governo anterior. Uns dão lugares a outros, mas sempre debaixo de chorudas indemnizações.
E o “Zé pagante” vai sustentando tudo isto…
Não seria mais justo acabar, de vez, com gestores nomeados pelos titulares das pastas governamentais e escolhe-los pelas suas capacidades profissionais ?
Recebam eles o vencimento que receberem.
Ah! Pois. Lá se ia o Jobs for the boys
Manuel Abrantes

quinta-feira, janeiro 18, 2007


SOCIALISTAS DO PARLAMENTO EUROPEU
TENTAM CRIAR OBSTÁCULOS AO GRUPO PARLAMENTAR NACIONALISTA

-foto do Grupo Parlamentar dos Nacionalistas Europeus

O grupo socialista do Parlamento Europeu (PE) está empenhado em criar obstáculos em torno da nova formação que acaba de ser estabelecida no hemiciclo com duas dezenas de eurodeputados Nacionalistas. Tal situação procuraria evitar que o novo grupo, chamado Identidade, Tradição e Soberania, obtenha lugares de destaque nas comissões parlamentares, cuja distribuição está a ser negociada

Neste grupo incluem-se Jean-Marie Le Pen, da Frente Nacional francesa, Alessandra Mussolini, neta de Benito Mussolini, Frank Vanheke, dirigente do Vlaams Belag, partido nacionalista flamengo da Bélgica, e Andreas Mölzer, antigo assistente do dirigente populista austríaco.
Segundo os regulamentos do Parlamento, a formação de um grupo exige um mínimo de 20 eurodeputados de, pelo menos, cinco países. Esta condição apenas foi alcançada com a chegada de novos eurodeputados da Roménia e Bulgária.

Após o formação do Grupo parlamentar Nacionalista, Martin Schulz, chefe da bancada socialista, enviou uma carta aos colegas de outras formações políticas do PE a sublinhar que "não podemos abandonar este Parlamento, que simboliza a integração da Europa, àqueles que negam todos os valores europeus" e a pedir que se faça “um cordão sanitário” ao redor dos nacionalistas europeus.

Em declarações aos jornalistas portugueses, o dirigente do novo grupo nacionalista, o francês Bruno Gollnish, da Frente Nacional, comentou: "São pessoas que se dizem anti-racistas mas esta é uma atitude racista." Gollnish acrescentou que "em democracia, todos os deputados devem ter os mesmos direitos”.
Gollnish, que, segundo a imprensa portuguesa, se expressou aos jornalistas em português em atenção aos jornalistas com quem falava, sublinhando que gosta "da cultura portuguesa, da história de Portugal, especialmente dos grandes descobrimentos, e do fado, de Lisboa e de Coimbra", considerou a atitude dos socialistas europeus como "excessiva e totalitária".

O dirigente nacionalista francês rejeita o rótulo de extrema-direita. Em vez disso, prefere descrever o grupo como "direita social e nacional, com certeza. Mas, extremista não. Somos gente pacífica e não fazemos outra coisa que não seja defender as nossas opiniões e as aspirações dos nossos eleitores".


Mais uma vez os “patrões e senhores da democracia europeista” tomam posições que demonstram, claramente, o seu sentido de democracia.
Estas verborreias socialistas criadas à volta do Grupo Parlamentar Europeu Nacionalistas - o Identidade, Tradição e Soberania - tiveram como pano de fundo a eleição do novo presidente do Parlamento Europeu, Hans-Gert Poettering, do Partido Popular Europeu (PPE), que sucede ao socialista espanhol, Josep Borrell.
Poettering venceu a eleição com 450 votos, 66,3% do total de 689, mas a sua escolha estava já prevista, com base num acordo deste partido com os socialistas, segundo o qual o PPE apoiou Borrell para presidir à primeira metade do mandato, em troca dos votos socialistas a favor de Poettering, na segunda parte do período de cinco anos.

Eles são os donos do jogo, jogam e impõem as regras a seu belo prazer. E, quando lhes aparece alguém a fazer-lhe frente, aqui “D’el-rei” que vem aí os “anti-democratas”. Enfim! È aquela “máxima” de que “quem não é por mim e contra mim”. Mas, podem gesticular à vontade que os Movimento Nacionalistas, em toda a Europa, não vão parar por isso. Bem antes pelo contrário…
Manuel Abrantes

quarta-feira, janeiro 17, 2007


MILHÕES E MAIS MILHÕES…

O primeiro ministro, José Sócrates, apresentou as linhas que irão definir as aplicações do Quadro Estratégico de Referência Nacional (QREN).
O Quadro Comunitário de Apoio estabelece as prioridades nas quais serão investidos os 21,5 mil milhões de euros que Bruxelas prometeu a Portugal para os próximos sete anos (2007-2013).

Ao contrário dos quadros anteriores, este está dividido em três grandes áreas temáticas ou Programas Operacionais : – Valorização do Território, Factores de Competitividade e Potencial Humano.

Na área da Valorização do Território está incluída a construção do novo aeroporto de Lisboa e a rede ferroviária de alta velocidade, que têm um custo global de 11,4 mil milhões de euros. Ou seja: 8,3 mil milhões para o TGV e 3,09 mil milhões para a Ota. Este custo ( a Ota) deverá ser financiado em 1,1 mil milhões de euros pelos fundos comunitários se a Comissão Europeia aprovar o QREN. O restante, “entram” os portugueses…

O Programa Operacional Potencial Humano (Educação e Qualificação) tem um investimento global de 8,8 mil milhões de euros, dos quais seis mil milhões de euros virão por via do Fundo Social Europeu (FSE)

Numa primeira analise, podemos observar que os mega projectos de infra-estruturas nacionais, onde se incluem a Ota e o TGV, têm um custo total previsto de 11,4 mil milhões de euros, enquanto a Educação e Qualificação têm um orçamento que não chega aos nove mil milhões de euros.
Os números apresenta ainda : 635 milhões de euros para usar na modernização da Administração Pública e quatro mil milhões destinados ao desenvolvimento rural e pescas que são geridos fora do QREN.

A OUTRA FACE DA MOEDA

São, mais uma vez, muitos milhões. Mas, podemos perguntar: - A que preço ?
È como – desculpem a comparação – uma pessoa rica subsidiar uma família pobre, mas com a condição de ser ela a definir toda a orgânica da família subsidiada. A família subsidiada não pode gerir o seu destino nem a sua própria casa.
A comparação poderá parecer descabida. Mas não é !
O que é que estas políticas nos têm dado ?
Isto:
Baixas rendibilidades na aplicação dos fundos concedidos, destruição da agricultura e das pescas, deslocalização de empresas e redução do investimento directo estrangeiro, desemprego em massa, perda de soberania em quase todos os domínios, pesados custos para os cidadãos resultantes da uniformização das legislações, sem ter em conta as diferenças de nível de vida entre os países, a imigração em massa resultante da abolição das fronteiras, a insegurança e a criminalidade generalizada.
Já leu isto em qualquer lado ?
Claro! Faz parte do programa político do PNR.
E, a declaração não é de hoje. È de 23 de Setembro de 2005, quando foi publicada oficialmente no site.
E tem mais um ponto importante quando diz: “O PNR entende que é possível a construção da Europa sem alienar necessariamente a soberania de cada estado”
E mais:
“Defendemos a cooperação em vez da integração, defendemos uma Europa centrada na sua própria identidade, mas respeitando as identidades específicas de cada Nação, pelo que preconizamos não uma União Europeia de cariz político, mas uma União Económica baseada nas vantagens recíprocas para todos os estados”.
Está de acordo ?
Então…?
Deixe a sua consciência falar mais alto do que a “razão” do dinheiro
Manuel Abrantes

terça-feira, janeiro 16, 2007


ESTAMOS A PERDER PODER DE COMPRA TODOS OS DIAS


O Instituto Nacional de Estatísticas confirma uma subida média dos preços de 3,1 por cento.

Em 2006, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma taxa de variação média de 3,1%, valor superior em 0,8 pontos percentuais ao obtido no ano anterior.
Isto quererá dizer que metade dos trabalhadores por conta de outrem perderam poder de compra em 2006, tendo em conta apenas os seus rendimentos de trabalho e a subida de preços registada no ano passado.

Com os dados oficiais do INE de 3,1 por cento na subida dos preços e os dados oficiais sobre aumentos salariais em Portugal, permite verificar que estes aumentos foram inferiores à subida dos preços para mais de dois milhões de trabalhadores por conta de outrem. Ou seja: perdemos poder de compra.

È de realçar que, na função pública, os aumentos salariais estipulados pelo Governo foram de 1,5 por cento e no sector privado, segundo dados conhecidos sobre a contratação colectiva que englobam pouco mais de 1,3 milhões de trabalhadores, mostram que os aumentos médios implícitos nos contratos, que entraram em vigor até Setembro, tiveram um aumento salarial médio de 2,8 por cento.

Esta é a retoma económica que o governo do José Sócrates tanto apregoa.
A demagogia e a mentira é o único factor em crescimento deste e dos outros governos.
MA

segunda-feira, janeiro 15, 2007


LÍDER SOCIAL-DEMOCRATA
DENÚNCIA TENTATIVAS DO GOVERNO PARA IMPLEMENTAR NOVOS IMPOSTOS

Para o líder do PSD o Governo de José Sócrates está a "preparar um novo imposto de saúde", depois de ter aumentado por três vezes os impostos sobre os combustíveis, penalizando os cidadãos e as empresas.

Marques Mendes declarou na Póvoa do Lanhoso, perante mais de 800 apoiantes, que "este Governo é o campeão dos impostos"
Marques Mendes, garantiu que o Partido Social Democrata tem conhecimento da existência de uma comissão, nomeada pelo Governo de José Sócrates, para estudar a criação de um imposto para a saúde, facto que classificou de "inaceitável e injusto", avisando que "tal imposto vai mexer num sector muito sensível para a vida dos portugueses".

Em relação ao recente aumento do imposto sobre os produtos petrolíferos, o líder social-democrata foi peremptório ao afirmar que "o preço do petróleo desce significativamente no mercado internacional mas as gasolinas continuam a aumentar em Portugal"

Marque Mendes não deixa de ter razão nas acusações proferidas. Contudo, não nos podemos esquecer, também, das politicas praticadas pelos governos da sua linha , assim como das promessas e dos discursos demagógicos dos socialistas, enquanto foram – também eles – oposição.
Estes partidos do sistema já nos habituaram a um discurso na oposição e a práticas politicas, completamente opostas, quando se apanham na governação.
A mentira faz parte deste jogo político. Ou será que não tenho razão ?
Manuel Abrantes

sábado, janeiro 13, 2007


AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS
O PREÇO DO PETRÓLEO OU A CARGA FISCAL ?


No inicio da semana os combustíveis aumentam três cêntimos, reflectindo a subida do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) decidida pelo Governo e publicada em ‘Diário da República’.
O peso da carga fiscal (ISP+IVA) sobre a gasolina é já de 63,9%. Isto significa que, numa factura de dez euros, 6,39 entram directamente nos cofres do Estado.
Por via do aumento do ISP, o gasóleo passa a custar na maior petrolífera portuguesa, a Galp, 1,028 euros, a gasolina sem chumbo 98 passa para 1,318 euros e a gasolina sem chumbo 95 para os 1,253 euros.
Contudo o preço dos combustíveis poderá ainda voltar a subir mais 2,1% caso o Governo decida actualizar o valor da inflação.
A subida de 2,5 cêntimos por litro vai significar um aumento de receita em ISP de 140 milhões de euros em 2007 e de 275 milhões em 2008. Em 2006, o Governo arrecadou 2801,1 milhões de euros.

Quando ouvimos os analistas sobre economia salientando as subidas do preço do petróleo, como justificação para os aumentos dos combustíveis e a esquecer, sistematicamente, o factor do peso da carga fiscal, só podemos ficar indignados pelo atestado de estupidez com que nos brindam, quase diariamente, nos canais televisivos ou nas páginas da imprensa escrita.
E a prova está aqui: em cada 10 euros de combustível, 6.39 são impostos.
Então, toda a problemática dos preços dos combustíveis e o que acarretam, directa e indirectamente no bolso dos portugueses, não reside, apenas, nas subidas e descidas do preço do barril de petróleo. È na carga fiscal que reside o cerne da questão. E, este assunto, parece ser tabu quando se discute o preço dos combustíveis.
Manuel Abrantes

sexta-feira, janeiro 12, 2007


MUDANÇA DE HORÁRIOS DOS TEMPOS DE ANTENA NA RTP
GERA ACUSAÇÕES ENTRE SOCIALISTAS E SOCIAIS-DEMOCRATAS.


A alteração do horário dos tempos de antena na RTP para as 19:00 horas provocou, no Plenário da Assembleia da República, uma acesa troca de palavras entre PS e PSD, com os sociais-democratas a acusarem o Governo de serem parte interessada na mudança.

Até agora, os tempos de antena fora do período de campanha eleitoral eram transmitidos imediatamente antes do telejornal das 20:00.

Referindo-se à decisão da estação pública de televisão de alterar para as 19:00 a transmissão dos tempos de antena emitidos fora do período legal de campanha eleitoral, o deputado do PSD Miguel Macedo, afirmou que «ninguém acredita que seja uma decisão só da RTP.
É uma decisão assumida formalmente pela RTP, mas que interessa ao Governo».

Com a discussão a aumentar o tom de voz e as acusações de parte a parte o deputado do PS, José Junqueiro, devolveu as críticas aos sociais-democratas dizendo que «o PSD acusou aqui o Governo de intervir numa matéria de programação da RTP, mas isso é totalmente falso. Mas, se há alguém que tenha prática nisso, é precisamente o deputado Marques Mendes»
Em resposta, Miguel Macedo, retorquiu dizendo que «a mim não me intimidam. Esta não é uma decisão que seja tomada sozinha pela RTP e interessa apenas à parte que se manifestou conformada e satisfeita durante este debate».
Mas Macedo não se ficou por aqui, exigindo que o Governo intervenha para «rapidamente pôr fim» ao que classificou como uma «vergonha», por representar um «ataque aos partidos políticos da oposição em Portugal e uma afronta ao pluralismo político», já que irá diminuir «para menos de metade» a audiência dos tempos de antena.


Pronto! Zangaram-se mais uma vez
Nestas “histórias” do diz tu direi eu existem muitas verdades escondidas. E, uma delas, é o controlo, ou tentativas disso, da programação e conteúdos da televisão pública.
Já não direi da privada, porque aí que manda é o grande capital que, por sua vez, é ele que controla e “mexe os cordelinhos” nestes partidos do politicamente correcto e das amplas liberdades, que nos andam a governar há mais de trinta anos.

Está bem. Pronto! Sou eu que sou um grande mentiroso
MA

quinta-feira, janeiro 11, 2007


PRONTO!!!
E O HOMEM LÁ FOI….

Um ano depois de ter iniciado funções, Manuel Maria Carrilho anunciou esta quarta-feira que abandonou o cargo de vereador da Câmara de Lisboa.
Em conferência de imprensa, Carrilho explicou que não tem tempo para acumular as funções de deputado e de vereador.

Manuel Maria Carrilho renunciou ao mandato na autarquia lisboeta alegando "falta de tempo".
Para o, agora, ex-autarca "procurei até ao limite do possível compatibilizar todas as minha funções", explicou-se, justificando que "as constantes sobreposições de reuniões e de sessões, da Assembleia da República, dificultaram a compatibilização destes dois mandatos".

Manuel Maria Carilho explicar as suas dificuldades de agenda: " - Para lá das sessões públicas da Câmara de Lisboa, que coincidem sempre com as sessões plenárias do Parlamento, são inúmeras as sobreposições que só o dom da ubiquidade permitiria ultrapassar. Basta lembrar as recentes votações do Orçamento do Estado ou da Lei das Finanças Regionais, ou ainda os debates mensais com o primeiro-ministro."

Carrilho só se esqueceu de dizer uma coisa: que já era deputado quando se candidatou à Câmara de Lisboa. Sabia, por isso, das dificuldades na acumulação dos cargos.
Manuel Maria Carrilho, enquanto vereador do PS na Câmara Municipal de Lisboa, no primeiro ano do mandato, participou integralmente em, apenas, sete das 38 reuniões.

O ex-candidato à presidência da autarquia (agora ex-autarca) foi substituído em 13 reuniões de Câmara e faltou à votação de 234 propostas por ter saído mais cedo de 18 encontros. Assim, Carrilho só esteve em sete reuniões, do princípio ao fim.
Na Assembleia da República, também aqui foi apontado como um dos parlamentares mais faltosos, depois da polémica gazeta de 12 de Abril, em que o Parlamento teve de encerrar os trabalhos por falta de quórum no plenário.

Por muito que se justifiquem, não há justificação para os faltosos às suas obrigações. Se não têm tempo não se candidatam ou, então, dão lugar a outros.
Os faltosos, por sistema, deveriam perder de imediato o seu mandato e impedidos de voltarem a candidatar-se ao lugar durante um determinado período de tempo.
Carrilho, já por diversas vezes alegou que as faltas na Câmara de Lisboa se deveram aos muitos afazes (???) como deputado parlamentar. Contudo, deveria ter alegado, também, que as faltas no Parlamento se deveram aos muitos afazeres (???) na Câmara de Lisboa.Tenham vergonha! Larguem a vida politica – se não têm tempo – e dediquem-se a outra coisa.
Manuel Abrantes

quarta-feira, janeiro 10, 2007


ENCERRAR…ENCERRAR…ENCERRAR…

O projecto de reestruturação consular do Governo, que prevê o encerramento de 17 consulados em oito países e um escritório consular, está a levantar fortes protestos dos emigrantes portugueses.

O projecto de reestruturação consular do Governo foi apresentado pelo secretário de Estado das Comunidades, António Braga, numa reunião onde o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, esteve ausente por razões de saúde.

Contudo, esta reunião levantou fortes protestos da oposição por se ter realizado à porta fechada
Em declarações aos jornalistas, o deputado do PS Vera Jardim disse que a reunião se realizou à porta fechada porque ainda está a decorrer «um processo de conversações entre o Governo, as estruturas sindicais e o Conselho das Comunidades Portuguesas».

Por sua vez, o deputado do PSD, José Cesário, referiu que esta decisão «põe em causa a transparência das instituições democráticas», adiantando que «nunca houve no Parlamento uma reunião à porta fechada».«Algo de estranho se passa. O PS tem receio deste debate por não acreditar na proposta do Governo, que é má», concluiu o deputado social-democrata.Para Hélder Costa, da bancada parlamentar do CDS/PP, esta «proposta é má» e espera que o Governo recue neste projecto. Já o seu colega de bancada, Hélder Amaral, considerou a reunião à porta fechada como “um episódio lamentável”.

Com reuniões à porta aberta ou à porta fechada o certo é que as comunidades portuguesas estão a levantar fortes protestos pelas medidas que se avizinham.
Este Governo já nos habituou que, com discussão pública ou não, faz o que quer e o que bem entende. Mas a culpa não é dele é de quem lhe deu uma maioria absoluta e foi “na cantiga” das promessas eleitoralistas.
Encerram maternidades, escolas, serviços de saúde, consolados, etc, etc e há, ainda, quem o apoie e considere as suas políticas como de “muito oportunas”.
Enquanto andarmos no marasmo do “deixa andar que eles é que sabem” somos nós ( os que são…) os culpados da existência destas políticas.
Os governos só governam aquilo que os povos deixam.
Manuel Abrantes

terça-feira, janeiro 09, 2007


UMA HISTÓRIA “DEMOCRÁTICA” DO SISTEMA DAS AMPLAS LIBERDADES E DO POLITICAMENTE CORRECTO…

Publicado no “Correio da Manhã”, na semana passada, a história de uma autarca eleita nas listas socialistas à Câmara de Cascais, deixa bem claro o espírito de dedicação que muitos (nem todos…) eleitos possuem quando se candidatam.
Não pretendo colocar todos os eleitos e candidatos no “mesmo saco”. Mas que o saco é grande, lá isso, é !


Queriam uma mulher na lista “para cumprir as quotas” e Arrobas da Silva, candidato pelo PS à presidência da Câmara de Cascais, propôs Carla Valente de Almeida, militante socialista desconhecida dos cascaenses.

O nome foi aceite pela Concelhia do partido, liderada por Humberto Pacheco. “Ela era do interior do concelho, freguesia de Rana, e já tinha colaborado com a autarquia, no tempo de José Luís Judas, prestando apoio jurídico ao Gabinete dos Bairros Clandestinos”, refere Pacheco, frisando ao CM que foi sem surpresa que a vereação socialista viu Carla Valente de Almeida abandonar o partido para integrar a equipa do presidente da Câmara, António Capucho.

“Mal perdemos as eleições mostrou-se surpreendida quando dissemos que o PS não aceitaria pelouros – sem pelouros não têm ordenado”, lembra Pacheco, adiantando que no Congresso do PS (em Novembro) Carla Valente de Almeida comunicou-lhe que ia abandonar o partido para aceitar pelouros. A vereadora saiu do PS e Arrobas da Silva filiou-se, tornando-se militante socialista.

Para Humberto Pacheco, quem ganhou foi António Capucho, que “conseguiu aliciar uma vereadora eleita pelo PS. E nem lhe deu grandes pelouros: as Actividades Económicas sem o Turismo e os Assuntos Jurídicos, que não são um pelouro mas sim um serviço”.

Para o PS, “isto é aborrecido, sobretudo quando fizemos um esforço para cumprir a quota”.Agora, com pelouros, a vereadora “recebe cerca de 2500 euros por mês, tem cartão de crédito, secretária, carro, motorista a telemóvel”, sublinha Pacheco, referindo que a colega assumiu, há algum tempo, estar com “problemas profissionais e pessoais de ordem financeira”. E, por vezes, na campanha eleitoral, interrogou pessoas, ouvidas pelo CM, sobre quanto ganharia um vereador, que carro que tinha, etc...

Comentários ? Para quê?

Cada um que retire as ilações que quiser…
MA

sábado, janeiro 06, 2007


MORRER NA PRAIA…

O Ministério Público de Alcobaça abriu um inquérito para apurar as circunstâncias que resultaram na morte de pelo menos três pescadores no naufrágio do barco "Luz do Sameiro".

O chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Melo Gomes, assumiu toda a responsabilidade pelas tentativas falhadas de salvar do mar seis pescadores do barco que naufragou há uma semana na Nazaré, solidarizando-se com os marinheiros que tentaram o salvamento.
“Assumo todas as responsabilidades – as nossas – como é meu dever, certo de que todos saberão também assumir as suas, retirando lições”, afirmou Melo Gomes num documento divulgado internamente a que a Lusa teve acesso.

O almirante assinala que “tudo” foi feito para salvar os pescadores do “Luz do Sameiro”, mas reconhece que a Marinha “nunca conseguirá explicar ao público” o facto de não ter podido salvar todos os sete tripulantes “a tão curta distância da praia”.
Melo Gomes afirma-se seguro “da eficácia” com que os marinheiros utilizaram os meios ao seu dispor e sublinha que “só os que são do mar” podem compreender inteiramente uma situação como a que aconteceu na Nazaré.


Este caso, que revoltou a opinião pública, é bem a imagem de um país que perdeu a sua relação com o mar. Isto, sem nos esquecermos que possuímos uma zona exclusiva marítima (zonas marítimas sob soberania ou jurisdição nacional ) de 200 milhas, o que equivale a 18 vezes a área territorial.
Este caso veio provar, mais uma vez, a falta de meios para a fiscalização e socorros.
Procuramos – agora – os culpados. Tudo serve para esconder a nossa actual incapacidade para responder às necessidades.
Morreram pescadores à beira da praia. Mais famílias ficaram sem pão. Todas as estruturas das mútuas e dos grémios dos pescadores foram destruídas após o 25 de Abril porque eram geridas e fomentadas pelo Almirante Henrique Tenreiro. Um autentico saneamento politico das corporações.
Está bem! Utilizem lá – mais uma vez – uma peneira para tapar o sol.
Manuel Abrantes

sexta-feira, janeiro 05, 2007


PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
PREOCUPADO COM A CORRUPÇÃO


“A corrupção continua tão viva como sempre”, salientou o procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, na tomada de posse do magistrado Mário Dias Gomes como vice-procurador-geral da República.
Perante a luta contra a corrupção, o novo vice da Procuradoria destacou que a instituição vive “em momento particularmente difícil

Segundo o procurador-geral da República “a corrupção, apesar de várias leis e iniciativas para a combater, continua tão viva como sempre, minando a economia e corroendo os alicerces do Estado democrático”.
“Nada justifica que quem quer que seja goze de especiais privilégios” – acrescentou Pinto Monteiro – “como também nada justifica que alguém seja especialmente visado só por ocupar lugar de relevo ou porque a opinião pública tenha criado previamente um juízo”.


O Procurador tem toda a razão nas suas afirmações. Só que o problema não reside, apenas, na corrupção do Estado Democrático. Este sistema, dito democrático, é que permite a existência do problema.
Um sistema onde impera as leis da partidocracia conduz ao compadrio político e à formação das elites partidárias. È aqui que reside o problema.
Os partidos são fundamentais num Estado Democrático. Sem eles, este tipo de sistema não existiria. Contudo, eles produzem os lobbys politico-partidários que, por sua vez, se agregam e promovem outro tipo de lobbys, transformando a sociedade numa amálgama de interesses pessoais encapotado no interesse do grupo. Um passo de gigante para a existência e proliferação da corrupção.
Manuel Abrantes

quinta-feira, janeiro 04, 2007


10 MILHÕES DE EUROS É O QUE VAMOS GASTAR COM O REFERENDO AO ABORTO

O referendo sobre o aborto, a 11 de Fevereiro, vai custar cerca de dez milhões de euros, disse Jorge Miguéis, director do Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE).
Quatro milhões de euros serão gastos no pagamento de membros das mesas e outro tanto nas despesas dos tempos de antenas dos movimentos e dos partidos políticos, a favor ou contra, que vão participar no referendo.
Os restantes dois milhões de euros serão gastos noutras despesas, por exemplo, com a impressão de boletins

São milhões de euros que se gastam porque os partidários da prática abortista assim o quiseram e entenderam. Aqui não se olha a despesas nem a crises financeiras; aqui já não existe a contenção de despesas nem gastos desnecessário e supérfluos.
Isto já para não falar – se o Sim ganhar – com muitos milhões, que todos os portugueses terão de desembolsar para pagar os abortos. Sim ! Quem os vai pagar é a Segurança Social e, que eu saiba, quem a sustenta financeiramente são as contribuições dos trabalhadores e das entidades patronais.
MA

quarta-feira, janeiro 03, 2007


A MENSAGEM DO PRESIDENTE
Lembrei-me de uma passagem de uma estrofe: “(…) e vós que lá do vosso império prometeis um mundo novo, vê lá não vá o povo querer um mundo novo a sério…”

Na sua mensagem de Ano Novo o Presidente Cavaco Silva disse que, face às dificuldades do País, “é chegado o momento de ultrapassar essa fase de reduzido crescimento económico e de acertar o passo com os nossos parceiros europeus, consolidando um novo ciclo de desenvolvimento”.
Por isso, sublinhou, “em 2007, não podemos falhar as metas que queremos atingir. Para isso, é fundamental que haja um clima de confiança e estabilidade que favoreça o desenvolvimento económico e social, credibilize as instituições e permita a realização das reformas inadiáveis”.
Para Cavaco Silva, com as reformas em curso, “é muito importante que, em 2007, se registem progressos claros em, pelo menos, três grandes domínios da nossa vida colectiva: desenvolvimento económico, educação e justiça”.

O Presidente deixou, também, uma mensagem para o sector empresarial dizendo que, “cabe aos empresários serem verdadeiros agentes da mudança”. E, isto, faz-se “aumentando a produtividade, investindo mais e, sobretudo, investindo melhor, com uma aposta decisiva na inovação e na qualidade”.

Após a intervenção do Presidente foi um “ver se te avias” de analises politicas à intervenção presidencial. Beberam-se as palavras, uma por uma, para lhes tomar o gosto.
Foi um aviso ao Governo socialista ou não foi um aviso ?
Foi uma mudança de atitude perante as politicas governamentais ou não ?
Ou foi mais uma intervenção, meramente, para apaziguar os ânimos de quem o elegeu ?
São interrogações que as “eminências pardas” dos analistas do sistema fizeram para poderem justificar o dinheirinho que ganham, num período onde nada acontece a não ser as estatísticas dos acidentes ocorridos nesta época festiva.

Todos os partidos com assento parlamentar foram ouvidos sobre o assunto. Lindo!!! Estão todos de acordo: - Foi uma boa intervenção presidencial.
Mas, afinal, onde é que ficamos ?
Houve, ou não, mudança de estratégia do Presidente face às politicas governamentais ?

Interrogações e mais interrogações. È, no fundo, o pilar de base de toda esta política.
Para o cidadão comum as palavras dos políticos do sistema já não passam disso mesmo: meras palavras.
Há 32 anos que se habituaram que uma coisa é o que os políticos dizem e outra é o que fazem. Que interessa aquilo que dizem se, na prática, fazem totalmente o oposto.
Enquanto a nossa política estiver nas mãos dos lobbys económicos, os políticos do sistema bem podem palrar à vontade que palavras “leva-las o vento…”
Manuel Abrantes

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