segunda-feira, janeiro 30, 2006


SAUDAÇÕES QUÊ …..?

È bonito de ver estes garbosos militares no seu Juramento de Bandeira. È assim há muitos e muitos anos. O soldado jura a sua lealdade à Pátria de braço e mão estendida. È, também, a saudação nacionalista. Sabia ? E, nada tem a ver, apenas, com movimentos, partidos etc. Apenas com o dever e respeito à Pátria !
Tudo isto tem a ver com o facto de, actualmente, quando alguém faz essa mesma saudação ao entoar o Hino Nacional, alguns energúmenos da (des)comunicação social vêem logo a terreiro chamar-lhe de saudação nazi e fascista. È certo que essas organizações utilizaram, e utilizam, este tipo de saudação. È verdade! E porquê ? – Porque se intitulam de princípios nacionalistas.
Contudo - e voltando à saudação -, gostaria de perguntar a esses (des)informados jornalistas se também intitulam os braços estendidos, nos juramento de bandeira, como saudação nazi ?
São todos, também, partidários e defensores do estalinismo, e outros, os que fazem a saudação com a mão fechada ? Haveria muitos que saltariam de raiva se alguém dissesse que sim…
Apenas pretendo com este artigo chamar a atenção para as ambiguidades (será que são mesmo ambiguidades… ?) de alguns pseudo-informadores da nossa praça.
E, aqui envio toda a minha admiração e respeito a todos aqueles que, honrando a farda, juram, vão jurar ou já juraram de braço estendido e mão aberta, lealdade à Pátria Mãe.
Obrigado a todos. “A Pátria Honrai que a Pátria vos contempla”
M.A.

sexta-feira, janeiro 27, 2006


…PARA MEMÓRIA FUTURA

Falar sobre politica é obrigatório falar dos políticos; dos seus pensamentos; dos seus comportamentos e, muito especialmente, da sua honestidade como homens e como políticos. Trocar, ou expor, temas de ordem politica não podemos – nem devemos – nos cingir apenas aos temas que agradem ao poder vigente. A acutilância é obrigatória.
Nos dias que correm somos inundados de casos de desonestidade que incidem sobre algumas figuras politicas cá do burgo.
Cada vez que assisto, ouço e vejo desonestidades e abusos de ordem politica, imediatamente me lembro de um politico que a nova ordem quer, a todo o custo, escamotear, denegrir e – muito especialmente – tentar limpar da história.
Esse politico é : - Prof. António de Oliveira Salazar.
Como ninguém consegue limpar a história, deixo aqui uma passagem do seu discurso proferido em Janeiro de 1949, no Palácio da Bolsa do Porto.

"Devo à Providência a graça de ser pobre: sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, ostentações. E para ganhar, na modéstia em que me habituei e em que posso viver, o pão de cada dia não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente.

"Nunca tive os olhos postos em clientelas políticas nem procurei formar partido em que me apoiasse mas em paga do seu apoio me definisse a orientação e os limites da acção governativa. Nunca lisonjeei os homens ou as massas, diante de quem tantos se curvam no Mundo de hoje, em subserviências que são uma hipocrisia ou uma abjecção.

"Se lhes defendo tenazmente os seus interesses, se me ocupo das reivindicações dos humildes, é pelo mérito próprio e imposição da minha consciência de governante, não por ligações partidárias ou compromissos eleitorais que me estorvem. Sou, tanto quanto se pode ser, um homem livre"
.

Não vou fazer qualquer comentário. Faça-o o meu amigo e leitor deste blogue. Mas faça-o para si; para a sua consciência de cidadão e de português.
M.A.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

UM MILHÃO DE VOTOS

Muita se tem falado sobre o milhão de votos na candidatura do Manuel Alegre.
Para uns foi uma forma de contestar as politicas governamentais; para outros um voto contra Mário Soares/Sócrates; outros – ainda - por ter sido um candidato fora dos sistemas partidários. Enfim… Muito se disse.
Contudo, gostaria de realçar aqui um facto: - Durante toda a sua campanha, este candidato, fez uso e “abuso” do espírito nacionalista. Para um homem com o passado como o dele, isto – na minha opinião – é um autentico contra senso, só para não dizer: -ultraje !
Se o leitor reparar os políticos do sistema já começaram e perceber que exortando o espírito nacionalista conseguem agregar em seu redor muitos - e cada vez mais … milhares e milhares (Milhões!!!) de portugueses. Até o brasileiro Scolari, no último europeu, percebeu isso. O leitor, e amigo, já reparou que os comunistas, que sempre acabaram os seus comícios com a internacional bolchevique , cantam, agora, o Hino Nacional ?. Muito bem, mesmo para os que defenderam o “sol da Rússia”. Só que cantar não basta, temos também de o sentir! E, acima de tudo, temos de lhe dar o verdadeiro espírito nacionalista e não uma forma de captação de votos e de tentativa de mostrar que, também , somos uma rapaziada “amantes da Pátria”.
O nacionalismo está, cada vez mais, latente no espírito português. Não podemos é deixar que o usem como mera mercadoria em promoção. Não podemos deixar de criticar, e de repudiar, os que enxovalharam a Pátria e a História de Portugal e cantam agora “…Heróis do mar/Nobre Povo/Nação Valente…” como mera forma de angariar portugueses para os seus desígnios políticos, que nada têm a ver com a defesa do verdadeiro espírito nacionalista. Quem vendeu a Pátria e, agora, entoa o Hino Nacional, para mim, não merece o mais pequeno respeito. Mesmo que tenha milhões de votos.
Respeito os votos. Não a forma !!!
M.A.

domingo, janeiro 22, 2006

HABEMUS PRESIDENTE

Aníbal Cavaco Silva é o novo presidente da República Portuguesa.
Vamos ter um novo rosto nas inaugurações, recepções presidenciais, visitas estatais, etc.
È pena… Muita pena!
O professor até pode ter grandes e boas ideias (tenho duvidas. Mas…). O problema é que a Constituição não lhe dá margem para desenvolver essas mesmas ideias.
Para mudar isso – senhor Presidente – eu luto. Pode crer!
Luto por uma nova Constituição e, muito especialmente : - Por uma nova República.
M.A.

O QUINTETO DA “DITADURA”

Quer queiramos ou não temos de levar, quase diariamente, com os comentadores e gente afecta às áreas do PS, PSD, PCP, CDS, BE.
Para a comunicação social não existem mais partidos nem outras opiniões políticas.
A dita democracia está resumida aos partidos com assento parlamentar.
E pronto !
A discussão, dita democrática, está resumida apenas a estes.
Na noite das eleições presidenciais foi chocante ver que, para a comunicação social (canais televisivos) apenas existiram os cinco candidatos da área ou afectos a estas formações políticas. O candidato Garcia Pereira foi como se não existisse nem concorrido ao acto eleitoral.
Não é porque eu goste das posições políticas de tal candidato – são, até, completamente opostas às minhas – mas este, é mais um exemplo da verdade e da isenção da dita democracia pluralista.
E esta situação foi ainda mais chocante durante todo o período de campanha eleitoral e na pré-campanha.
Restará, ainda, alguma dúvida sobre este tipo de democracia ?
Restará ainda alguma dúvida de que a opinião pública está subjugada aos interesses dos lobies que comandam a comunicação social ?
Não existirá nenhum organismo estatal que imponha regras de tratamento iguais para todos as opiniões políticas ?
Pois… Não há! O estado são esses cinco partidos.
Já nas últimas eleições autárquicas foi uma vergonha.
Pluralismo ? – Qual pluralismo !!!
Perdeu-se foi a vergonha. O direito à democracia, que deveria ser a igualdade de oportunidades para todos os quadrantes políticos, – esse – foi para a gaveta como o “socialismo”. Ou será que esse “socialismo” é isto mesmo…?
E depois, o “fascista” sou eu….
M.A,

sábado, janeiro 21, 2006

SER OU NÃO SER NACIONALISTA

O movimento Nacionalista começa, no Portugal após 1974, a dar os primeiros passos.
Timidamente – ainda com alguns laivos de pseudo-clandestinidade - começa a mostrar à opinião pública a sua existência.
Ser nacionalista – na minha modesta opinião – é, em primeiro lugar, defender todas as vertentes dos princípios histórico-culturais da Nação, sócio-económicos, sócio-politicos e até étnicos. Isto, contra todas as tentativas de intromissão que possam vir alterar, ou adulterar, este valores.
Em segundo lugar - se isto se pode, ou se deve, colocar por alguma ordem de importância – ser nacionalista é uma forma de lutar pela união de um povo em torno dos princípios da Pátria-Mãe, em detrimento das tentativas da globalização.
Em terceiro lugar é uma forma de se situar no actual espectro politico, manifestando-se contra a divisão de um povo em pessoas de cariz politico de esquerda ou de direita, como a nova ordem dita democrática/partidária nos quer impor a todo o custo.
Estes são – na minha opinião – os princípios fundamentais que definem o nacionalismo.
Contudo, muitas pessoas me dizem : - “Eu também sou nacionalista, porque sou português e tenho muito orgulho nisso…”
Com isto não deixam de ser portugueses e aceito o facto de terem orgulho nisso. Mas, o que difere – ou deveria … - entre uma pessoa com orgulho em ser português e o nacionalista, reside no facto do nacionalista lutar para que os interesses da Nação (todos os interesses) nem sequer sejam tema de discussão, quanto mais negociados...
Não se pode – ou deve… - intitular-se nacionalista e, em simultâneo, aceitar de bom agrado que, por exemplo - e só citando este – seja “Bruxelas” a ditar as ordem e as regras para a nossa economia em troca de uma adesão ou de financiamentos monetários.
Para o nacionalista a independência (económica, social, cultural, etc) não tem preço nem deve entrar, sequer , em qualquer tipo de negociação. Contudo, isto não quererá dizer que defendo a politica do “orgulhosamente sós”. Não !
Para o nacionalista o respeito pelas outras nações e povos é fundamental. Os acordos as ligações e os entendimentos são fundamentais. Contudo, devem manter o respeito e a aceitação da soberania de cada uma das nações. O nacionalismo defende todo o tipo de acordos (políticos, económicos, culturais, etc) desde que não coloquem em causa a independência e a soberania nacional. Não podemos é aceitar – mais uma vez como exemplo- que sejam potencias estrangeiras a ditar as normas das pescas para que, em troca, possamos receber subsídios financeiros.
Para o nacionalista a independência – seja ela económica, politica. Financeira, cultura, etc – não tem preço nem se discute.

M.A.

RADICALISMO - DOENÇA INFANTIL DO NACIONALISMO

Poderá parecer um paradoxo este titulo. Mas não é!
Quando, para maioria dos cidadãos se fala em nacionalistas a imagem de jovens vestidos de negro, cabelo curto e com tatuagem nazis é, imediatamente, associada.
Os símbolos nazis ou as camisas negras nada tem com o nacionalismo português.
O nacionalismo português não tem nada a ver com símbolos nazis nem com camisas negras. Não tem nada a ver com nacional-socialismos hitlerianos nem com fascismo mussolinesco. Aliás, um nacionalista não é aquele que perfilha, somente, dos ideários fascistas ou fascizantes.
Até porque, intitular-se de nacionalista português e ostentar orgulhosamente símbolos políticos estrangeiros, que nada tiveram a ver com o nosso passado, é um contra senso.
Esta imagem, que os médias tanto exploram , é uma barreira para o desenvolvimento e a consolidação do espírito nacionalista. Os médias (comunicação social) sabem passar a falsa mensagem de que nacionalismo é igual a nazismo/fascismo. Os média são controlados pelo grande capital que, por sua vez, acaba por controlar o sistema politico/partidário. E, o grande capital, sabe perfeitamente que o nacionalismo opondo-se à globalização desmedida é o grande entrave para as suas politicas expansionistas.
O grande capital não tem pátria. E apátrida e por isso apatriota.
O nacionalismo e a antítese de tudo isto. Por isso, tudo serve para denegrir a imagem nacionalista.
Contudo, mesmo sabendo do aproveitamento medíocre que se faz das movimentações e acções dos nacionalistas, não podemos – nem devemos ! – hostilizar essa juventude que se sente atraída por símbolos que nada têm a ver – nem nunca tiveram ! - com a politica e a história de Portugal. Temos é de pensar e encontrar respostas para a questão: - Porque será que se sentem atraídos por esses símbolos ?
Na minha modesta opinião – e é um assunto que gostaria de debater – reside no facto de se sentirem nacionalistas mas de ter sido omitido, na sua formação de jovens, todos os valores pátrios.
Quer queiramos quer não a democratização do País após Abril de 74, na ânsia de tentar tapar (esconder) toda a história do Estado Novo, escondeu, e ate escamoteou, toda a história de Portugal. Por isso, muitos desses jovens encontram nesses símbolos estrangeiros um escape para o seu nacionalismo.
Cabe-nos a nós – nacionalistas convictos – dar-lhes a informação sobre toda a epopeia politica que Portugal atravessou ao longo dos anos. Esta é uma missão que não nos podemos negar a enfrentar.
Manuel Abrantes

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