sábado, setembro 29, 2007


ATÉ OS “LARANJAS” PREFEREM A AGRESSIVIDADE POLÍTICA

Luís Filipe Menezes é o novo líder dos sociais-democratas. Em eleições directas de militantes os sociais-democratas deram a sua preferência ao candidato que prometeu mais agressividade política para com o governo de José Sócrates.

Das bonacheirices de Marques Mendes como líder da oposição às políticas do governo socialistas e de um partido no marasmo oposicionista, as hostes sociais-democratas deram o seu voto a um candidato a líder que prometeu agressividade politica e muito pouco “politicamente correcto”.
Prometeu… Provavelmente é a primeira mentira a ser detectada.

Esperamos que o, agora, líder cumpra o que prometeu: -Não dar tréguas a Sócrates.
Era necessário que o maior partido da oposição tivesse uma nova voz e uma nova forma de combate às políticas do governo.
Um dos principais problemas com que Luís Filipe Menezes se irá debater é o facto de não poder estar presente nos debates parlamentares. Vai ser uma situação muito caricata e complicada. O líder do maior partido da oposição não pode debater no Parlamento as grandes questões políticas.
Luís Filipe Menezes não tem a oportunidade de confrontar ministros e primeiro-ministro no Parlamento. Até porque, é este o único espaço que obriga o poder governativo a ter de se confrontar, cara a cara, com a oposição.
A Luís Filipe Menezes apenas lhe resta o confronto na comunicação social e, aí, o poder socialista é rei e senhor.
Também não nos esqueçamos que uma das últimas promessas eleitorais do, agora, líder do PSD, foi a de executar já uma Moção de Desconfiança ao governo de José Sócrates.
Não é que isso vá dar em alguma coisa, mas ficaremos a conhecer as posições da restante oposição e, muito especialmente, do Bloco de Esquerda.

Para nós Nacionalistas isto não nos aquece nem arrefece. È uma guerrilha dos partidos donos e senhores deste sistema. Contudo, somos cidadãos e levamos com as politicas governamentais em cima. Sentimos na pele todos os atropelos das desgovernações.

Luís Filipe Menezes, José Sócrates, Marques Mendes, Paulo Portas, Jerónimo e amigos não passam de políticos que já provaram a sua incapacidade para governar seja o que for. São políticos e partidos que nos governam há mais de trinta anos.
Esta na altura de aparecer algo de novo na politica portuguesa. E, esse algo de novo, só pode passar por nova gente e novas ideias. È aqui que nasce o Nacionalismo.
Uma nova forma de estar e de fazer política.
Manuel Abrantes


sexta-feira, setembro 28, 2007


FORUM PÁTRIA
VAI DESAFIAR A IMPRENSA A CONHECER O NACIONALISMO


O Fórum Pátria, com 311 inscritos, prepara-se para lançar um repto à comunicação social para conhecer melhor todo movimento Nacionalista.
Segundo o seu responsável “será uma declaração de princípios como também um esclarecimento sobre a actual situação do nacionalismo em Portugal”.
Em carta que será enviada a todos os órgão de comunicação o autor do fórum afirma:
“Têm sido veiculadas diversas notícias sobre grupos, movimentos e partidos associados a ideologias nacionalistas, muitas vezes designados pela terrível designação de “extrema-direita”. Na maioria das vezes a comunicação social procura mostrar o lado negativo destas organizações. Infelizmente, são as más notícias que fazem vender jornais e captam audiência.”

Para o autor do Fórum – que escreve sobre o nome de DuxBellorum – “Existem em Portugal diversas correntes ideológicas que usam o patriotismo como bandeira e a expressão “nacionalismo” como rótulo de identificação. De momento, a única organização legalmente constituída sob a forma de partido é o PNR. Esta facção tem merecido os holofotes da imprensa pelas piores razões: racismo, suspeita de prática de crimes e declarações polémicas. Se por um lado, o PNR tem cada vez mais uma imagem negativa por causa da atracção dos meios de comunicação social por histórias que provocam a catarse do público (sensacionalismo), também é certo que vários militantes do partido em muito têm contribuído para uma expressão negativa do nacionalismo aos olhos do grande público”.

O responsável pelo fórum Nacionalista diz ainda que “se os profissionais de comunicação social levarem a cabo uma investigação séria, com profundidade na colheita de informações e imparcialidade na análise, chegarão à conclusão que os skinheads representam apenas uma ínfima parcela do universo nacionalista. A maior “fatia” de nacionalistas recusa identificar-se com o nacional-socialismo e outros projectos de cariz racial. A maioria prefere doutrinas enraizadas na tradição histórica de Portugal”

O NACIONALISMO COMO ALTERNATIVA POLÍTICA

Esta ideia, e posição, do autor do Fórum Pátria, merece todo o apoio. È necessário mostrar à população, através da comunicação social, que o Nacionalismo não se baseia em radicalismos nem em filosofias políticas do passado.
Não rejeitamos a história nem a tapamos com um pano, como se não tivessem existido, algumas filosofias políticas que deixaram fortes marcas negativas nos povos. A história analisa-se no tempo e no espaço. Isto, quer para o fascismo ou para o comunismo.
Hoje, o Nacionalismo é uma corrente de opinião em crescimento inserida no seu espaço e no seu tempo.
O movimento Nacionalista tem espaço político no contexto actual. È necessário demonstrar que a dicotomia das esquerdas e das direitas já não faz nenhum sentido.
Os Nacionalistas rejeitam qualquer desses rótulos e, muito menos, o rótulo de extrema-direita. O Nacionalismo não alinha por extremismos. Entende que todas as correntes de opinião politica actual têm posições com que concordamos e posições que discordamos.
O Nacionalismo é uma corrente aglutinadora de opiniões.

SAIR DAS CATACUMBAS

O pensamento Nacionalista teve, e continua a ter, a Internet como espaço privilegiado. Aliás, nunca nos concederam mais nenhum na medida em que, a comunicação social, só informa sobre as actividades Nacionalista quando estas têm um cariz pejorativo. E estas actividades nada têm de nacionalistas.
Está na hora de retirar as máscaras – que eu nunca percebi bem porquê – que se usam nos fóruns. E isto a começar, por exemplo, com o autor da carta que irá ser enviada à comunicação social. Ninguém dá crédito a um nome de “DuxBellorum”, ou outros do género, por muito boa vontade tenham. Não olhem para isto como uma critica é apenas um reparo
Aliás, é muito difícil dar crédito a quem usam um nome que não seja aquele que possuiu como cidadão.
O Nacionalismo necessita de nomes e de rostos. Não temos de nos esconder por detrás de nada. Somos – até por princípios ideológicos – mais respeitadores da Lei e da Ordem do que ninguém. Somos gente com nome, com rosto e com uma alternativa política.
Não temos que nos esconder de nada nem de ninguém.
Somos a alternativa com nome e com rosto.
Somos pessoas de respeito
Eu sou:
Manuel Abrantes

quinta-feira, setembro 27, 2007

VANDALISMO NUM CEMITÉRIO JUDAICO

A profanação de um cemitério judaico na cidade de Lisboa por dois energúmenos que, segundo a comunicação social de hoje diz pertencerem ao movimento skinheads, só nos pode causar repulsa.
Causa repulsa à população em geral e, muito especialmente, a todos os que se identificam com o pensamento Nacionalista. Isto, porque muita desta gente se intitula, também, como tal.
São acções como esta que denigrem os princípios do pensamento político nacionalista e que a comunicação social aproveita logo para as conotar com todo o movimento.
O Nacionalismo Português não tem nada a ver com manifestações racistas e, muito menos, com atitudes de vandalismo. Isto, já, para não falar em terrorismo político.
Vandalizar cemitérios, sejam eles quais forem, é um ultraje à memória dos que já partiram. È ferir os sentimentos de amigos e familiares daqueles que ali repousam.

E se for verdade que os indivíduos já se encontram detidos e se provar a sua culpabilidade em tão horrendo acto, que a mão da justiça lhes seja pesada.
Também não deixo de realçar que a atitude de dois indivíduos podem não espelhar a atitude do grupo. Que o grupo, num todo, se retrate de tal acto.

O Blogue “Estado Novo” não quer deixar de manifestar a sua solidariedade para com a comunidade judaica em Portugal perante actos de vandalismo/terrorismo desta natureza.. Desta natureza ou de qualquer outra que vá contra a Lei dos homens ou contra a lei da tolerância e do respeito pelos outros.
Actos destes não estão no espírito do Povo de Portugal e – fiquem cientes – também não estão no espírito nacionalista português.
Manuel Abrantes

quarta-feira, setembro 26, 2007


ORÇAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA DE 2006
PORTUGAL FOI O 5º PAÍS QUE MAIS FUNDOS COMUNITÁRIOS RECEBEU

Segundo relatório publicado pela Comissão Europeia sobre a execução do orçamento comunitário de 2006, Portugal foi o quinto beneficiário líquido do orçamento da União Europeia (UE).
Portugal recebeu da UE um total de 3635 milhões de euros, ou seja, 2.44 por cento do Rendimento Nacional Bruto.

Segundo o relatório da UE a fatia mais importante que Portugal recebeu reverteram para os fundos estruturais de apoio ao desenvolvimento económico, com uma verba de 2534 milhões de euros.
A PAC (Política Agrícola Comum) recebeu 951 milhões e o Ambiente e Investigação Cientifica 127 milhões.
Portugal também contribuiu, em 2006, para o Orçamento Comunitário com 1260 milhões de euros mas recebeu 3635 milhões. Um saldo positivo que representa 1.54 por cento do nosso Rendimento Nacional Bruto.

Bem! Mas por onde andam todos esses milhões?
A economia não cresceu ao ritmo europeu atrasando-nos, cada vez mais, em relação aos nossos parceiros comunitários. O País está estagnado em termos de recuperação económica. O desemprego atinge níveis recordes. A falência de empresas atingiu a aproximação ao que se pode considerar de calamidade. O endividamento familiar começa a atingir a quase totalidade das famílias. A carga fiscal estrangula o cidadão e as empresas ( um terço do mês é para pagar impostos).

Mas afinal onde é que param esses milhões que recebemos ?
Onde é que foram aplicados os 2534 milhões de euros para os fundos estruturais de apoio ao desenvolvimento económico ?
A economia está, praticamente, paralisada.
Há aqui qualquer coisa que não bate certo. E não é necessário ser especialista em economia para ver isso.
E, isto, é quando o nosso saldo entre o que pagamos para o Orçamento Comunitário e o que recebemos ainda é bastante positivo. Quando for ao contrário, ou não houver saldo positivo tão grande, como é que vamos estar ?
Na bancarrota ? Vamos comer-nos uns aos outros ?
Mas será que não temos olhos na cara para ver que se continuarmos neste caminho aproximamo-nos do abismo ?
Temos empresas, temos empresários e temos trabalhadores, afinal onde é que está o erro?
Sim, erro! Não lhe posso chamar outra coisa.
Se somos o quinto país que mais recebe dos fundos comunitários como é que estamos na cauda da Europa?
Então o erro só pode estar na gestão governativa. Não pode estar noutro lugar.
E, aqui, já não se chama erro: -Chama-se incompetência e incapacidade governativa.
Dói! Não dói?
Pois… Mas quem sofre das maiores dores é o Zé povinho.
Manuel Abrantes


terça-feira, setembro 25, 2007


OFERTA DE SERINGAS NAS PRISÕES
ACEITAR O ILÍCITO


Foi anunciado pelo Governo o Programa Específico de Troca de Seringas nas prisões portuguesas.
Ao avançar para este programa, o Governo assume uma derrota e a incapacidade de travar a entrada de drogas nas cadeias.
E, se um governo é incapaz de travar a entrada e o consumo de drogas nas cadeiras como é que terá capacidade para travar esse flagelo na sociedade em geral?
Não tem este governo nem tiveram os anteriores.
A droga foi um tumor social que os portugueses se viram confrontados com “as amplas liberdades”, quando se passou a confundir a Liberdade com a libertinagem; quando a Democracia serviu, e continua a servir, de capa para tudo.
Não foram as polícias que mudaram. Foram as ordens que receberam e as leis protectoras à proliferação da marginalidade.
E, o caso mais flagrante reside neste famigerado programa da troca de seringas nas prisões.

O guarda prisional, que é pago por todos nós para vigiar reclusos e a entrada de produtos ilícitos ( como a droga ) nos espaços prisionais, é o mesmo que terá de distribuir seringas para os reclusos se injectaram com a droga que o guarda não conseguiu detectar.
Isto só não dá vontade de rir porque é sério demais.
Respondam-me só a uma coisa:
- Que espírito de missão e de profissionalismo poderá ter um guarda prisional quando executa a fiscalização da entrada de droga na prisão sabendo que, depois, vai ter de distribuir seringas para os reclusos se drogarem ?
Pior do que isto só as futuras “salas de chuto”.
E tudo isto é pago com o dinheiro dos contribuintes.

E não nos podemos esquecer que, grande parte das vezes, o consumo ditou a condenação de muitos presos. Vamos depois, na prisão, fornecer-lhe seringas para se drogar ?

E não me venha que estas medidas são preventivas e outras quejandas iguais. Com todos estes facilitismos e proteccionismos ao consumo, digam-me lá se o flagelo da droga tem diminuído ou aumentado ?
E o tráfego, tem diminuído ou aumentado?
Claro que todos sabemos a resposta.
É para proteger um aumento e proliferação de doenças como a sida - dirão outros.
Com todas estas medidas proteccionista o flagelo da sida têm diminuído ou está a aumentar ?

Ou no fundo – bem lá no fundo – o que se está a fazer não passa da abertura dos caminhos para a legalização das drogas?
Aqui fica esta questão.
Manuel Abrantes


segunda-feira, setembro 24, 2007


A ESQUERDA ATACA E O PNR AGRADEÇE

Um intitulado movimento cívico- plataforma “Parem o PNR” vai realizar na próxima sexta-feira (28 de Setembro) em Lisboa, uma manifestação contra o PNR.
Segundo se pode ler no seu blogue “estão a decorrer contactos no sentido de várias forças anti-fascistas (nacionais e estrangeiras) agregarem esforços contra o totalitarismo e a opressão. Anarquistas, Comunistas, Socialistas, Social-Democratas, Democratas-Cristãos, Comunidades Judaica e Muçulmana Portuguesas, estarão certamente presentes neste evento histórico.”

Bem! Que a esquerda radical sofra de burrice, isso já nós o sabemos. Mas, de estupidez é outra coisa.
Esta esquerda radical só sobrevive com o ódio a um inimigo qualquer. Depois de 74 o fascismo e os pseudo-fascistas foram o seu alvo. Contudo, após um longo período em que o seu inimigo deixou de ter sentido político voltaram, agora, à carga tentando encontrar no PNR esses malfadados “fascistas”.
Pronto! Já encontraram um “papão” que come criancinhas ao pequeno almoço e que é necessário atacar.
Bem! Antes isso do que andar a destruir searas de milho transgénico ou a partir montras e a vandalizar lojas.
Têm agora um inimigo com que se entreter. Já têm uma razão para existirem.
È que a destruição de searas de milho, o vandalizar lojas e partir montras dá um grande trabalhão e provoca confrontos com as forças da ordem. No caso do milho até foi fácil…

Só que esta gentalha, a mesma das manifestações para a legalização da cannabis, não tem dois palmos de testa para ver que, nos dias de hoje, o papão do fascismo já não diz nada a ninguém. O único perigo que o sistema democrático atravessa, na actualidade, está nos seus políticos e nas suas políticas. A população está-se nas tintas para o “perigo do fascismo” ou para o “perigo do comunismo”. Já deitou para o caixote do lixo todos esses totalitarismos passadistas.
A população quer é paz e sossego e que lhes deixem governar a vidinha sem grandes convulsões.
Uma manifestação contra um partido legalizado, e que se assume contra o actual sistema de bagunça democrática, só lhe vem dar mais força.
Vamos voltar a ter a repetição da história do cartaz.
O PNR, para ser conhecido, nem necessita de apresentar propostas politicas. A esquerda parva faz-lhe esse favor.

Os radicalismos têm de encontrar um inimigo nem que seja debaixo da cama. Tudo lhes serve como inimigo a abater para que possam sobreviver e tenham uma razão para existirem. Só que essas razões só existem entre eles. A população olha para isto como gente irresponsável a brincar aos políticos.
Manuel Abrantes

sexta-feira, setembro 21, 2007




O NACIONALISMO E O RACISMO

A comunicação social continua a incutir na opinião pública o nacionalismo como uma forma de pensamento político racista.
Tudo isto, porque muitos dos que se intitulam de nacionalista baseiam-se em pensamentos políticos do passado que foram fortes ditaduras baseadas no conflito de raças. È o caso do nazismo.
O nazismo nada teve a ver com o Nacionalismo Português. Nada teve a ver nem nada tem, especialmente, nos dias de hoje.
Ser Nacionalista é defender os valores pátrios, a história e as tradições do povo. A Pátria, a historia e as tradições do povo português nada tiveram, nem têm, com manifestações de racismo.
Há 33 anos atrás fomos um império do Minho a Timor onde, debaixo da mesma bandeira, se albergaram brancos, pretos e asiáticos. Debaixo da mesma bandeira se albergaram católicos, muçulmanos e budistas.
Para um nacionalista a história e o passado da Nação Portugueses é motivo de orgulho e do respeito máximo. Uma história que deu uma lição ao mundo pela forma como reuniu raças e credos.
È nessa base que o Nacionalismo Português se deve pautar.
O Nacionalismo Português nada tem a ver com manifestações de racismo porque o Nacionalismo Português actual deve ter como princípio a defesa do passado e da História de Portugal. Uma História onde o racismo jamais entrou.

O Nacionalismo Português tem de se basear na sua história e não em filosofias politicas que nada tiveram a ver a com a História-Pátria. E não confundamos o problema actual da imigração como uma questão de raças. Este problema, que urge resolver, é uma questão de pessoas e não da cor da pele.
Os donos e senhores do poder politico actual – estejam ou não no poder – começam a preocupar-se com a crescente onda Nacionalista. Por esse motivo, e utilizando a arma propagandista, querem enjaular o Nacionalismo numa redoma de racismo e, até, de xenofobia.
Muitos dos que se intitulam de “nacionalistas”, infelizmente, dão-lhes as armas e o mote para isso. Cabe-nos a nós, Nacionalista de Portugal, contrariar essas tendências e desmistificar, de uma vez por todas, essa propaganda falaciosa.
Porque, para nós, a Pátria, a História e a Família não se discutem. E quem não discute a Pátria, a História e a Família - o que não quer dizer que sejam assuntos tabus, antes pelo contrário…- a cor da pele é secundária. O importante é o amor à Pátria o respeito pela História e a defesa da Família.

Nota: Tal como afirmei anteriormente, sempre que opino sobre Nacionalismo e as suas estratégias políticas dou o nome mas também dou a cara. Por isso a foto de cima.

Manuel Abrantes

quarta-feira, setembro 19, 2007


MENDES-MENEZES
DO DIZ QUE DISSE ÀS RENÚNCIAS ASSINADAS EM BRANCO


Quem assistiu ontem ( terça-feira), na SIC-Notícias, ao debate entre Marques Mendes e Luís Filipe Menezes só pode retirar uma ideia clara: - No PSD existe, oficialmente, renúncias assinadas em branco aos eleitos para a Assembleia da República e Câmaras Municipais.

Marques Mendes na ânsia de atacar o seu adversário de partido, em dada altura, acusou-o de possuir na Câmara de Gaia renúncias de mandatos, assinadas em branco, de todos os vereadores eleitos pelas listas do PSD.
Luis Filipe Menezes não só confirmou o facto como disse que nunca tinha utilizado, “uma única vez”, essas renúncias assinadas em branco.
Contudo, o candidato à liderança do PSD e presidente da Câmara de Gaia foi peremptório em afirmar que essa “norma” sempre foi usual no PSD e que “há mais de 25 anos” que, todos os deputados eleitos na Assembleia da República, têm de assinar, também, uma renuncia em branco.
Marques Mendes não confirmou nem desmentiu. Calou-se!

Bem, agora começamos a perceber os porquês do silêncio dos contestatários das políticas internas no PSD quando ocupam cargos públicos de eleição.
Resta, agora, saber se os nomeados, quando o PSD é poder, também assinam renúncias em branco.
Talvez (???), por isso, quando o PSD é governo ou detém o poder numa câmara, não são habituais as vozes de protesto dos seus directores-gerais, membros dos Conselhos Directivos, etc, por si nomeados.
Começa a clarificar-se esse unanimismo nas ideias e nas estratégicas. Não foi assim senhor Cavaco Silva, ex-primeiro-ministro de Portugal ?


Esta “gaffe” política de Marques Mendes só veio dar mais uma arma poderosíssima aos seus adversários políticos do exterior. E digo “gaffe” política porque, este “segredo”, foi bem guardado durante – segundo afirmações de Filipe Menezes- mais de 25 anos. Isto, no caso dos deputados na Assembleia da República.
Mendes, na ânsia de destronar o seu opositor de partido “baixou as calças” à democracia interna existente no seu partido.
E assim anda a política partidária neste País. Continuemos ( eu não!) a votar neles que vamos por um bom caminho…

Nota final: Sempre quero ver, sobre o assunto das “renúncias em branco”, o que vão dizer e escrever os analistas políticos da “grande informação”.
Se o silencio for de ouro é porque esta demo-partidarite é de mer…

Manuel Abrantes

terça-feira, setembro 18, 2007

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL (CPP)
UM CORO DE PROTESTOS
Mas o novo CPP não foi igual para todos…

O presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ (ASFIC), Carlos Anjos afirmou ao “Diário de Notícias” que a quase totalidade dos processos de crime económico, corrupção e de outros crimes complexos poderão vir a ser arquivados, na sequência da entrada em vigor do novo Código de Processo Penal.
Segundo o matutino, o dirigente sindical considera a situação como um “descalabro total”.

O Sindicato de Profissionais de Polícia diz, também, através do seu presidente António Ramos, que a saída das cadeias de acusados e suspeitos da morte de polícias devido à redução dos prazos de prisão preventiva imposta pelo novo Código de Processo Penal (CPP) provoca a indignação e revolta dos agentes da ordem.
O dirigente sindical relembra que “não nos podemos esquecer de que os que agora podem ser postos em liberdade são altamente cadastrados e mataram a sangue-frio os nossos camaradas”

Um dos casos mais gritantes, e que está a revoltar a população de Santa Comba Dão, é o do cabo António Costa – condenado a 25 anos de prisão por ter assassinado três jovens – poder beneficiar com o novo Código de Processo Penal e assim sair da cadeia brevemente. O cabo pode ser libertado em Junho de 2008 porque é considerado preso preventivo enquanto a sentença não transitar em julgado e houver recursos pendentes


O coro de protestos não tem fim. E, como as vozes de protesto são muitas e vindas dos mais variados sectores ligadas à Justiça, só se pode tirar uma ilação:
-O Parlamento meteu a mãos pelos pés ao aprovar o novo Código de Processo Penal.

A CULPA NÃO PODE MORRER SOLTEIRA

Não nos podemos esquecer que isto é uma das resultantes dos acordos entre o PS e o PSD no âmbito do Pacto de Justiça -que engloba a revisão do CPP - definindo que a prisão preventiva só será aplicável se "houver fortes indícios de prática de crime doloso punível com pena de prisão de máximo superior a cinco anos". Com três excepções, em que o quadro legal se mantém nos três anos - quando "houver fortes indícios de prática de crime doloso de terrorismo, criminalidade violenta ou altamente organizada".

Os coros de protesto podem ter - têm!!! – muita razão. Aliás, para mim têm toda. Só entendo que os protestos deveriam ter sido executados logo, e durante, a discussão do novo Código de Processo Penal.
Isto não foi discutido e aprovado à porta fechada. E, aqui, praticamente ninguém disse nada. Dá-me a entender – não sou entendido na matéria – que o Pacto de Justiça entre o PS e o PSD teve, em simultâneo, um Pacto de Silêncio entre os organismos ligados, de uma forma ou de outra, ao sector da Justiça.
Na altura do pacto entre socialista e sociais-democratas o blogue “Estado Novo” escreveu sobre a possível falta de transparência que poderia vir a suceder na base de um pacto desta natureza.
Aqui está!!!
Dois partidos ( os de maior representatividade) discutira, resolveram e votaram sem passar “cavaco” a ninguém.

MAS ESTE NOVO CÓDIGO NÃO FOI PARA TODOS

Segundo me consta existem dois presos preventivos, Mário Machado detido e Vasco Leitão em prisão domiciliária, que não foram abrangidos pelo novo CPP.
O novo CPP já libertou 115 presos preventivos, alguns com crimes de violação e homicídio.
Os detidos em causa são acusados do crime de “descriminação racial” por textos publicados na Internet.
Acontece que o Ministério Público acusou-os à pressa no passado sábado, e já depois da entrada em vigor da lei, mas em documento com data da véspera.
Bem! Quando energúmenos destroem propriedade privada e nem sequer foram identificados ( o caso do milho transgénico); quando se prepara para a libertação de assassinos assumidos, mater presos preventivamente estes dois casos só se pode dizer uma coisa: - A Democracia não aceita (não devia…) descriminações.
Tal como escreve Pacheco Pereira no seu blogue “Abrupto”:

temos um interessante critério político na "pressa" em evitar a saída de alguns presos preventivos. Alguém, pressuroso, informou os órgãos de comunicação social que o país pode estar calmo: saíram ou vão sair acusados de assassinatos, violações, etc., mas não será libertado Mário Machado, o dirigente dos skinheads, que é acusado de incitar ao ódio racial, algo que em países genuinamente liberais não é crime, nem sequer delito de opinião. Tudo na longa manutenção de prisão preventiva de Mário Machado é estranho e aponta para razões puramente políticas, o que é inadmissível numa democracia”.

Não sou defensor dos mesmo princípios políticos que este dois – ainda - presos preventivos.Sou defensor do Nacionalismo pela via Democrática.
Mas que isto me revolta. Revolta!!!
E mais:
Estamos a dar “armas” aos detractores da Democracia. Uma Democracia com regras, mas com justiça e com igualdade para todos os cidadãos.
Manuel Abrantes

segunda-feira, setembro 17, 2007

A BAIXA NATALIDADE
UM “TUMOR” CRIADO PELO ACTUAL TIPO DE SOCIEDADE



Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal é um dos países da Europa com uma das mais baixas taxas de natalidade e um dos maiores índices de envelhecimento do Mundo.
De acordo com os dados do INE estamos à beira de atingir apenas os cem mil nascimentos por ano. Para colmatar esta lacuna é necessário que nasçam mais 60 mil bebés por ano. Ou seja: aumentar a média de filhos de 1,3 para 2,4 – valor considerado mínimo aceitável para a reposição da população o que representa 165 mil nascimentos anuais.

De acordo, também, com um relatório da Eurostat as mulheres portuguesas estão a retardar até aos 29 anos o nascimento do primeiro filho e têm apenas um, mas desejavam ter dois ou mais.
Devido a este facto o declínio da fecundidade e de um contínuo aumento da longevidade, verifica-se um crescente envelhecimento da população.

São números preocupantes.
Se, e segundo o relatório da Eurostat, as mulheres portuguesas querem ter mais filhos é de perguntar o que as levam a ter o primeiro já em idade “avançada” .
Claro que todos nós sabemos as razões e os motivos.
Criamos uma sociedade de sobrevivência. A família foi relegada para segundo plano. A “mulher-mãe” foi substituída pela necessidade de ganhar, também, o sustento familiar.
A luta pela sobrevivência obriga-a a relegar para segundo plano a sua própria descendência.
A sociedade actual incute nelas – nas mulheres –, e desde tenra idade, um espírito que nada tem a ver com a “mulher-mãe”, mas sim a mulher como força-de-trabalho fora de casa não passando de mais um contribuinte para os cofres do estado e para o lucro empresarial.
Se repararmos, os média dão sempre como exemplo de sucesso a mulher empregada em altos cargos, a empresária, a politica, a mulher de sucesso na ciência, nas artes, etc.
A “mulher-mãe” passou à história. Faz parte do passado.
E se notarmos bem a “mulher-mãe” é sub-repticiamente vista como mera esposa dependente do marido e sem futuro como pessoa em si.

Hoje em dia é muito difícil ao um jovem casal que a mulher não trabalhe. Na grande maioria dos casos o ordenado de um é para pagar a casa e o ordenado do outro é para comerem e restantes despesas.Os filhos são algo que gostariam de ter mas que ficam para segundo plano. O primeiro é a sobrevivência financeira.

Por isso quando, para resolver ou minorar o problema da natalidade, me dizem que são necessárias mais creches, jardins de infância, atribuição de subsídios às grávidas e reforço dos abonos de família, tudo isto é importante mas não resolve o problema de base.
Porque o problema está no tipo de sociedade que criamos. E, ao fomentarmos este tipo de sociedade, criamos uma nova mentalidade na sociedade. Uma nova mentalidade e uma nova forma de vida.
È um problema que não se resolverá no imediato. Mas não diminui com facilitismos obortistas nem com ataques sucessivos ao conceito da família tradicional.
È necessário voltar a incrementar o conceito família. E vai levar mais anos a incrementar o conceito família do que levou a destruí-lo.
Manuel Abrantes

sábado, setembro 15, 2007


DALAI LAMA NÃO FOI RECEBIDO PELO GOVERNO PORTUGUÊS
MAS SERÁ RECEBIDO PELO GOVERNO ALEMÃO



Ulrich Wilhelm, porta voz da chancelaria alemã, anunciou que a chanceler, Angela MerKel, irá receber o Dalai Lama em Berlim no próximo dia 23 de Setembro.
Segundo o porta-voz o encontro é parte de «uma série de reuniões entre a chanceler e lideres religiosos”, tanto na Alemanha como durante viagens ao estrangeiro.

Esta noticia seria irrelevante, para nós portugueses, se não tivesse sido escandalosa a recusa do governo de José Sócrates em receber o líder espiritual.
E mais escandalosa foi a afirmação do ministro dos negócios estrangeiros, Luis Amado ao ter respondido aos jornalistas que “oficialmente, o Dalai Lama não é recebido por responsáveis do governo português, como é óbvio».
O “óbvio” foram as pressões chinesas e o medo dos governantes nacionais em ferir as susceptibilidades das políticas expansionistas da China.

Do orgulho de um Portugal que contribui para a história do mundo e da humanidade resta-nos, agora, a pequenez de quem vive ajoelhado e vergado aos interesses dos novos senhores do mundo.
Claro que não me refiro a Portugal e ao nosso Povo, refiro-me aos politiqueiros de bolso que nos governam.
Refiro-me à pequenez dos politiqueiros bajuladores do capitalismo internacional que venderam o orgulho nacional a troco de umas míseras palmadinhas nas costas, dadas pelos novos senhores do mundo.
Portugal não é, nem nunca foi, “pequenino”. Pequeninos são os políticos que nos têm governado nos últimos trinta e três anos. Pequeninos na coragem e no verdadeiro sentir nacional.
Hoje sim! Temos um “Portugal Amordaçado”.
Manuel Abrantes

sexta-feira, setembro 14, 2007


A “CHINATOWN” DA ZÉZINHA, A BIRRA DO SÁ FERNANDES E AS ACUSAÇÕES DE RACISMO POR TUDO QUANTO É SÍTIO


Maria José Nogueira Pinto assumiu a inteira responsabilidade pela ideia da criação de uma «Chinatown» em Lisboa e acusou o Bloco de Esquerda de oportunismo político pelo facto de vereador Sá Fernandes ter argumentado que a ideia é de teor racista.

O problema reside no facto do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, ter convidado a ex-vereadora e ex-militante do CDS/PP para dirigir o projecto de revitalização da Baixa-Chiado.

Como os bloquista - agora amigos políticos do PS- não gostaram da ideia de ter Maria José Nogueira Pinto como dirigente do projecto para a revitalização da Baixa-Chiado, aproveitaram as declarações da ex-vereadora considerando-as como uma ideia racista.
Para Maria José «a reacção do vereador Sá Fernandes, do meu ponto de vista, é de mero oportunismo político é uma reacção excessiva, descabida e sem fundamento, tanto mais que ele precisa de ir buscar o argumento do racismo que é manifestamente demagógico”.

Por este tipo de “diz que disse” podemos avaliar o conceito de racismo que existe nestes políticos de “meia tigela”. Até alguém sugerir a execução de uma área tipo “Chinatown” já é racismo.
Isto já para não falar das posições assumidas pelo SOS Racismo que, também, contestou as declarações de Maria José Nogueira Pinto, acusando-a de querer promover uma «limpeza étnica» e anunciando posteriormente o envio de uma queixa para a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial.
Isto só não dá vontade de rir porque é sério demais. Desde quando é que as “Chinatowns”, que existem nas grandes capitais europeias e mundiais, são guetos de “limpeza étnica” ?
Já vêm atitudes racistas até debaixo da cama…
Se fosse um empresário chinês a reivindicar uma “Chinatown”, também o acusariam de racista?
Claro que não!
Então porque é que acusam a Maria José Nogueira Pinto?
Por ser de raça branca?
E a isto chama-se o quê ?

Maria José Nogueira Pinto poderia sugerir as zonas que quiser. Podia sugerir até uma Brasiltonw, uma africatown ou uma ucraniatown. Não passam de autênticos disparates, mas não deixam de ser uma opinião.
Agora há algo que a ex-vereadora disse e que concordo em absoluto quando afirmou que, para revitalizar o pequeno comércio tradicional, a Câmara Municipal deveria impor uma quota de lojas chinesas. Ás chineses e a todas.
Aqui sim está uma ideia que merece alguma reflexão. A proliferação das lojas dos chineses, com horários flexíveis e venderem todo o tipo de produtos, coloca em situação de desfavorecimento todo o comércio tradicional.
E não me venham, agora, dizer que sou racista por defender isto. Até podia ser a loja dos “Zés dos anzóis”, de empresários brancos, pretos, azuis ou às bolinhas, que em situações idênticas também defenderia a imposição de quotas. Isto, tal como existe para as grandes superfícies comerciais.
Manuel Abrantes

quinta-feira, setembro 13, 2007


MANUEL MONTEIRO
ACUSA CAVACO SILVA DE APOIAR O FEDERALISMO EUROPEU



Manuel Monteiro, fundador do Partido da Nova Democracia e apoiante da candidatura presidencial de Cavaco Silva, criticou em Évora numa reunião de militantes, as posições assumidas pelo PR face ao tratado Europeu.

Para Manuel Monteiro, “o presidente esquece-se que o país, a que ele pertence, nunca foi chamado a pronunciar-se sobre o que é que quer da Europa e que modelo quer da Europa” para acrescentar que “eu votei no professor Cavaco Silva e lamento que esteja a fazer um périplo pela Europa a defender, de uma forma intransigente, o novo tratado comunitário”.

Para o fundador do PND o presidente Cavaco Silva “traiu uma parte do seu eleitorado, que votou nele, como é o meu caso, esperando que ele pudesse ser o presidente de todos os portugueses e não apenas dos federalistas europeus”.
No encontro com os jornalistas, antes da reunião com os militantes, Manuel Monteiro não deixou de esclarecer que o seu partido é o único que está contra o actual tratado europeu e considerou que a restante direita está comprometida com a esquerda, nesta matéria.

Ainda sobre a Presidência da República, Manuel Monteiro, em entrevista publicada no jornal on-line da Nova Democracia diz que “a direita deveria começar desde já a pensar num candidato à sucessão de Cavaco Silva. Não me admirarei se por este andar Sócrates o venha a apoiar nas próximas eleições, repetindo aliás o que o próprio Cavaco fez em relação a Mário Soares, em 1991”.

ESQUERDA-DIREITA

È uma posição bastante controversa mas bastante pertinente.
Em primeiro lugar e antes de se pensar em qualquer tipo de candidatura é necessário definir o que é ser de direita.Em segundo lugar, e aqui reside o ponto mais importante, é saber se isso das direitas e das esquerdas fazem algum sentido nos dias que correm.
Até porque é a dita esquerda a grande defensora desta dicotomia. E, isto, porque lhe agrada. Porque está enraizada a ideia de que ser de esquerda é defender os interesses dos mais desprotegidos e ser de direita é defender os interesses das classes mais abastadas.

Esta aberração está bem patente na governação socialista que se assume como de esquerda. Se existem governos onde os desprotegidos não têm qualquer protecção é no governo do esquerdalho José Sócrates que isto está mais patente.Por isso levanto a questão se é oportuno discutir quem é, ou não, de direita. Isto é conversa fiada que só interessa à própria esquerda.Hoje – aliás, como sempre - esta dicotomia não faz qualquer espécie de sentido. Foi uma forma da esquerda enjaular a direita como os “maus” da política. E a direita nunca conseguiu libertar-se disso.
Manuel Abrantes


quarta-feira, setembro 12, 2007




SANTANA LOPES VERSUS MARQUES MENDES

NUNCA SE DERAM BEM…

O ex-lider social democrata e deputado, Santana Lopes, não gostou nada das declarações do actual líder do seu partido, Marques Mendes, quando este afirmou recentemente que faltam especialistas na bancada do PSD em áreas como a saúde ou a macroeconomia e que os deputados só podem ter sido escolhidos numa noite de nevoeiro.

Como Santana Lopes foi quem os escolheu, ficou zangado afirmando que as eleições "se disputaram num quadro muito difícil, com uma dissolução que, pelos vistos, era desejada por muitos" e que as declarações do líder "está a ser ofensivo para todos e para cada um dos deputados.”.
Para Santana as declarações são “de uma enorme insensatez e grosseria sem limites” para acrescentar que “sempre quero ver quem é que o dr. Marques Mendes vai escolher”, se continuar à frente dos destinos do PSD.

Afinal começa a deslumbrar-se uma luz ao fundo do túnel que justifique a fraca oposição do PSD ao governo socialista: - Os deputados são fracos!
Bem, isto já todos nós nos apercebemos. O que não sabíamos é que a culpa foi da liderança do Pedro Santana Lopes.
O leitor já reparou que para nossos (???) políticos quando as dificuldades lhes batem à porta a culpa é sempre dos antecessores?
Nunca é dos próprios. È sempre dos outros.

Com isto não quero dizer que Marques Mendes não tenha a sua dose de razão. Até porque há casos na bancada social-democrata que causam calafrios. Como é o do deputado fadista. E é só um exemplo entre muito.
Como ninguém ouviu nenhuma intervenção parlamentar do deputado-fadista, pelo menos e antes que termine a legislatura, que cante qualquer coisinha.
E já agora o deputado cronista de futebol que dê um arzinho da sua graça e que discuta umas futeboladas.
È só outro exemplo.
Com amigos destes que é que necessita de inimigos ?
O Sócrates que o diga…
Manuel Abrantes

terça-feira, setembro 11, 2007


AS INCOERÊNCIAS DA GOVERNAÇÃO SOCIALISTA

O primeiro-ministro José Sócrates anunciou, na cidade da Guarda, que os empresários que instalarem empresas no Interior do País vão ter benefícios fiscais de 15 por cento enquanto que as já existentes vão ser beneficiadas em 10%.
Para Sócrates, esta medida, vai “permitir às empresas no Interior as mesmas condições de oportunidade que se oferece a todo o País”.
È uma medida que, analisada isoladamente, é de louvar pelo incentivo que poderá trazer ao mundo empresarial interessado em investir nas zonas do interior do País.
Mas, não há investimentos empresariais sem trabalhadores e, estes, têm de possuir as condições necessárias para se instalarem nas respectivas áreas de trabalho.
Só que o primeiro-ministro não anunciou, por exemplo, que só no distrito de Viana do Castelo o seu governo encerrou, recentemente, mais 23 escolas primárias.
Os encerramentos foram assim repartidos: Ponte de Lima passa de 44 para 35 escolas, Monção de 17 para 9 e Ponte da Barca de 20 para 14.
E isto é só um pequeno exemplo. Não nos esqueçamos que o Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC), a 27 de Maio do corrente, assegurava que o documento do Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) apontava para o encerramento de mais de 1300 escolas básicas do 1º ciclo no próximo ano lectivo.
O Ministério da Educação reagiu à denúncia do sindicato informando que o único número oficial sobre o encerramento de escolas apontava para 900 e não 1300.

E isto é, apenas, no ensino. Os serviços de saúde e as maternidades foram outras medidas economicistas aplicadas pelo governo socialista.
Que os governantes socialistas queiram apoiar o sector empresarial no interior do País é uma medida aceitável e de louvar mas, que retire as condições mínimas das populações é algo muito diferente.
O problema é que o mundo empresarial tem rosto e nome e os que labutam dia a dia apenas têm um número de contribuinte.
Manuel Abrantes

segunda-feira, setembro 10, 2007


DALAI LAMA
SÓCRATES NÃO O QUER RECEBER



O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, disse em Viana do Castelo num dos intervalos da reunião entre os chefes dos governos da UE, que o líder espiritual budista e Nobel da Paz, Dalai Lama, que chega a Portugal no próximo dia 13, “não é recebido por responsáveis do Governo português”.
Para o ministro esta situação foi considerada como “obvia”.

O problema não reside na espiritualidade de Delai Lama mas sim pelo facto da China, potência administrante da "província autónoma" do Tibete, não reconhecer as pretensões do Dalai Lama para a independência do território.
E, como não podemos ofender o imperialismo chinês, o governo socialista não recebe o líder espiritual dos tibetanos e defensor da independência do Tibete.
A Assembleia da República, através do seu presidente Jaime Game lixou-se para o “óbvio” e vai receber Delai Lama no próximo dia 13 às 15 horas.
Não nos podemos esquecer que, em 2001, quando o Dalai Lama visitou Portugal pela primeira vez, Almeida Santos, então presidente da AR, não lhe permitiu a entrada no edifício. Os deputados que com ele quiseram reunir promoveram um encontro num hotel da capital.

Também não nos podemos esquecer que se aproxima a cimeira União Europeia e China em plena presidência portuguesa.
Sócrates como tem a “batata quente” nas mãos não quer ferir os imperialistas chineses.
Os interesses políticos acima dos princípios que deveriam nortearem qualquer nação independente.
Não podemos ferir os chinas porque podemos perder as lojas dos 300 e temos medo – sim medo!!! – de uma emergente potência económica que, paulatinamente, vai estendendo os seus tentáculos de potência imperialista.

Já fomos gigantes que, mesmo com um povo pobre, sempre batemos o pé a todo o tipo de imperialismos. Batemos o pé a russos, americanos e chineses e a todos aqueles que tentaram não respeitar a nossa soberania Nacional.
Outros tempos, outras vontades, outros políticos e outras políticas.
O povo é que continua o mesmo. Agora ainda mais pobres e com políticos de joelhos perante os novos imperialismos.
O que vale é que só vejo o nosso Povo de joelhos em Fátima.
Valha-nos isso.
Manuel Abrantes


sábado, setembro 08, 2007


ONDA DE ASSALTOS E VIOLÊNCIA

PSD e CDS não pouparam críticas, na Assembleia da República, ao ministro Rui Pereira da Administração Interna, em relação à vaga de assaltos que sem têm verificado, ultimamente, de norte a sul do país.
Rui Pereira foi questionado sobre as informações contraditórias avançadas pelas forças policiais na sequência do assalto em Viana do Castelo no chamado “Museu do Ouro”

O social-democrata, Miguel Macedo, critica o silêncio de Rui Pereira dizendo que o ministro da Administração Interna não foi correcto nas garantias que deixou no Parlamento e chega mesmo a falar em «trapalhada».
O mesmo dirigente do PSD adianta que e preciso «reclamar do ministro uma explicação pública» e encara o que se passou como «uma trapalhada política que ajuda os cidadãos a aumentarem a intranquilidade face ao que se tem passado no domínio da criminalidade».

Para Paulo Portas «não há nada que gere mais insegurança do que o ministro responsável pelas polícias mostrar ele próprio insegurança, porque isso leva a que os cidadãos perguntem legitimamente em que mãos depositámos a lei e a ordem do país, leva a que as forças de segurança, por natureza hierárquicas, sintam a desorientação e que os ambientes relacionados com o crime sintam que no Estado existem vulnerabilidades».
Paulo Portas considerou, ainda, que o Estado respondeu ao assalto ao ouro em Viana do Castelo como «uma orquestra desafinada, cada força de segurança a dizer sua coisa e o ministro provavelmente a dizer o que não se confirmou ou porque teve informações erradas ou porque se precipitou».

DA PACATEZ DE ONTEM À INSEGURANÇA DE HOJE

A oposição não deixa de ter razão nas suas críticas. Mas o problema da criminalidade não se resume à última onda de assaltos que assolou o país.
O problema já vem detrás, mesmo, quando as oposições de hoje eram governos na altura.
A criminalidade, especialmente a violenta e armada, aumenta com a abertura das nossas fronteiras e a consequente entrada de todo o tipo de gente.
Isto não quer dizer que o aumento da criminalidade violenta e organizada seja fruto, somente, da entrada livre de estrangeiros e a vinda de todos o tipo de gente que aqui se instalou. Não podemos meter todos no mesmo saco.
O crime organizado e internacional é que encontra um campo propício num país habituado a viver nos brandos costumes. Não estamos preparados, até mentalmente, para enfrentar tal situação. Ainda não estamos preparados para enfrentar “arrastões”, assaltos à mão armada nos sinais de trânsito ou nos transportes colectivos com o “toda a gente no chão”.
Não estamos preparados porque sempre fomos habituados a viver num pacato sossego e com a garantia de que a nossa polícia tratava da marginalidade como devia ser.
Mas tudo tem vindo a mudar. A marginalidade aumenta de dia para dia com mais agressividade e as fronteiras escancaradas permitindo a livre entrada do crime organizado.
Mas, se as instituições policiais são as mesmas de há muitos anos ( mais de 33, por exemplo) o que é que mudou nelas?
Agora têm melhores meios, mais elementos, melhor preparação técnica, mais apoios internacionais, etc, etc.
Pois é! Só que agora também têm normas e leis que protegem mais os delinquentes do que os polícias.
Vejamos o caso do vídeo que passou recentemente onde uns polícias agrediam uns sujeitos. Aqui D’el-rei que a policia estava a praticar violência. Pois… As agressões aos polícias e as cuspidelas ninguém falou. E lá vai mais um processo de averiguação para cima dos elementos policiais.
O criminoso se der ao gatilho pouco ou nada lhe acontece. O polícia leva logo com um processo disciplinar.
Lembram-se, ainda, do caso de Évora? Onde um policia foi preso por ter baleado um assaltante em flagrante delito?
Nem sei porque lhes distribuem armas. Ou é, meramente, para assustar ou para promover uns processos disciplinares se as usarem.
O problema é que a criminalidade perdeu o medo pelas forças policiais e as forças policiais ganharam “medo” (???) por utilizarem a força física e armada contra a marginalidade.
Os marginais riem-se com isto, as forças policiais já nem devem saber como actuar e quem se lixa no meio disto tudo, sabe o leitor quem é ?
-Adivinhe!
Manuel Abrantes

sexta-feira, setembro 07, 2007


PRONTO!!!
JÁ TEMOS REITOR PARA AS RELIGIÕES…

Mário Soares, o agnóstico e laico assumido, foi nomeado pelo seu confrade de partido e primeiro-ministro de nome José Sócrates, para presidente da Comissão da Liberdade Religiosa.
Ninguém sabe o que representa, na realidade, esta Comissão, mas que já está constituída é uma verdade.
José Sócrates desejou "muita sorte" a Mário Soares no momento em que lhe dava posse como presidente da Comissão, o qual ripostou lembrando que é agnóstico e laico, o que constitui "uma garantia" de que se manterá "neutro em matéria religiosa".
Para esta figura maçónica e socialista, para além de se mostrar contra o "exacerbamento dos fanatismos religiosos" diz reconhecer a relevância da religião e das instituições religiosas no mundo conturbado de hoje, onde o fenómeno religioso retomou uma enorme importância".

Não tenho dúvidas sobre o teor da imparcialidade que esta Comissão da Liberdade Religiosa irá implementar. Será o mesmo daquela máxima : todos diferentes, todos iguais.
Isto é: - Vamos “esquecer” a história e as crenças do nosso Povo e vamos tratar todos por igual no protocolo do Estado, por exemplo, a religiões que nada têm – nem nunca tiveram! – com o passado e o presente das nossas tradições e das nossas crenças.

Como, também, se sem pretender fazer futurologia:
Como não vamos colocar as imagens do Buda ou citações do profeta Maomé em hospitais e em escolas, vamos retirar todos os crucifixos em nome da igualdade dos direitos religiosos.

O problema (???) destes defensores das equiparações religiosas é que confundem as crenças dos povos com o fervor dos clubismos futebolísticos ou com a partidarite política. A história dos povos e as suas crenças religiosas, para este tipo de gente, não têm o mais pequeno sentido e são para combater energicamente.
E foi a figura de Mário Soares – socialista, agnóstico e laico – a escolhida para gerir este tipo de comissão.

E para aqueles que não sabem o que quer dizer esta duas palavrinhas, aqui vai.

Agnóstico – Partidário do sistema filosófico segundo o qual o espírito humano ainda se encontra impossibilitado de alcançar certos fenómenos como por exemplo a origem da vida
Laico – Individuo contrário a todas e quaisquer crenças religiosas.

Pronto! È a figura mais proeminente deste tipo de pensamentos – que eu, pessoalmente, respeito – que foi nomeada para o cargo de presidente da Comissão da Liberdade Religiosa.
Se Álvaro Cunhal não tivesse falecido teria, também, dado um bom presidente.

Para os que querem e que pretendem meter num gueto a religião católica, não tenho dúvidas, escolheram a pessoa mais indicada.
Só que, para meter o catolicismo num gueto, é necessário colocar a esmagadora maioria do Povo de Portugal nesse mesmo gueto.
E vamos lá ver quem é que vai acabar nesse lugar…
Manuel Abrantes

quarta-feira, setembro 05, 2007


CAVACO SILVA
E O ABSURDO DO IBERISMO


Cavaco Silva durante a conferência de imprensa no âmbito da sua visita ao Parlamento Europeu, classificou como um "absurdo" a ideia da criação de uma federação ibérica entre Portugal e Espanha, defendida em Julho pelo Nobel da Literatura José Saramago.

A questão foi colocada por uma jornalista da agência de notícias espanhola EFE a que o Presidente da República respondeu de imediato:
"Basta conhecer a história de Portugal para dizer que essa hipótese é um total absurdo".

José Saramago, escritor e assumido militante comunista, defendeu em Julho, numa entrevista ao "Diário de Notícias", a fusão entre Portugal e Espanha, sugerindo que daí poderia resultar um país designado Ibéria.
O Nobel foi mais longe ao afirmar que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa e estrutural" com Espanha.

Por aqui podemos retirar ilações da forma como encaram a Pátria-Mãe certa corja de vendidos que por ai proliferam.
E não são só comunistas. Não nos podemos esquecer as afirmações do ministro Mário Lino quando se assumiu “iberista confesso” perante uma plateia de empresário galegos.
Os comunistas já nos quiseram entregar ao então império soviético. Mas há, agora, quem nos queira entregar aos vizinhos espanhóis.
Uma corja de vendidos sem escrúpulos e sem um pingo de dignidade.
E pode o leitor ter uma certeza: eles vão continuar por ai a minarem para atingirem os seus objectivos.
Nacionalistas:
Não podemos deixar de andar por aqui!!!
Manuel Abrantes

terça-feira, setembro 04, 2007


AS PROMESSAS DA OPOSIÇÃO
RELEMBRANDO AS MENTIRAS DO SÓCRATES



Marques Mendes propôs a descida das taxas de IVA e de IRC no Orçamento de Estado de 2008.
Para o líder social-democrata esta proposta “vai representar o grande combate político dos próximos tempos” acrescentado que, já no próximo Orçamento de Estado em Outubro, vai propor uma descida de impostos.
Uma descida das taxas de IVA, de IRC e do imposto sobre as empresas”, declarou Mendes, acusando o Governo de “oportunismo político”, porque “o que dá jeito” ao executivo é baixar a carga fiscal em 2009, ano eleitoral.
Mas, o líder do PSD não ficou por aqui. Exige, também, acabar com as Scut que custam 750 milhões de euros ao País.
Marques Mendes só não explicou como se deve fazer com o fim das Scut. È o utilizador pagador a sustentar a coisa ou passa tudo à borla ?

Paulo Portas defendeu a simplificação das taxas de IRS e também de IRC, mas não a baixa de impostos.
O presidente dos centristas diz que vai propor uma “verdadeira reforma” destas taxas acrescentando que “quem está a combater o défice não é o Governo, mas o contribuinte português, com os seus impostos, cujas receitas aumentaram 8,3 por cento e estão a pagar a factura”.
PSD versus CDS/PP, com estas exigências, devem estar a querer passar um atestado de estupidez ao país. Então, quando foram governo – e há bem pouco tempo -, não foram eles que, também, aumentaram as taxas do IVA ?
As Scuts não foram uma ideia dos governos de Cavaco Silva?
A Manuela Ferreira Leite, que agora dá todo o apoio à candidatura interna de Marques Mendes, não foi ela que aumentou o IVA de 16 para 19 por cento?

Bem! Pior do que isto só as mentiras do Sócrates com as promessas de baixar impostos, de criar mais de 160.000 novos postos de trabalho, de não colocar portagens em determinadas vias-rápidas, etc.etc.

Não há dúvidas que a linguagem dos partidos quando estão na oposição são a antítese de quando são governo. Isto já para não falar nos blá blás do PCP e da rapaziada do Bloco de Esquerda que procura uma nesga política para alianças com o PS.
Eu já nem considero isto uma falta de respeito pelos eleitores. É um autêntico atestado de estupidez passado em papel timbrado.

Mas, o problema reside no facto de que, quando houver novas eleições, lá voltará esta mesma gente a ocupar o poder central.
Será, então, um atestado de estupidez ou é mesmo estupidez de quem vota?
Vamos lá começar a chamar as coisas pelos nomes e deixarmo-nos, de uma vez por todas, de andar a passar “a mão pelo pêlo” do “Zé povinho” porque nestas coisas de política só vai na cantiga quem quer. E o “Zé povinho” adora quem lhe cante aos ouvidos.
Sou um grande mentiroso. Não sou ?
Manuel Abrantes

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