sábado, dezembro 29, 2007


INSPECTOR-GERAL DA ASAE
PASSA CERTIDÃO DE ÓBITO Á MAIORIA DOS CAFÉS E RESTAURANTES



O inspector-geral da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), António Nunes, afirmou ao semanário “Sol” que metade dos restaurantes e cafés em Portugal “estão condenados a fechar” por não cumprirem a legislação comunitária ou por não terem viabilidade económica.


Bem! Isto já está a passar das marcas.
Quem se julga ser o senhor António Nunes para anunciar que mais de metade dos cafés e restaurantes estão condenados a fechar por não cumprirem a legislação comunitária ou por não terem viabilidade económica ?
Que eu saiba a ASAE só tem de se limitar a actuar e a fazer cumprir a Lei. Ou será que também se transformou em consultoria financeira?
O senhor António Nunes é pago com os dinheiros públicos para gerir o organismo estatal e não para dar palpites sobre as capacidades financeiras dos estabelecimentos comerciais que fiscaliza.

Com afirmações desta natureza só demonstra que está a ocupar o lugar errado.
Que goste do seu ego e de se exibir nos média, é um problema dele. Mas, jamais, enquanto ocupar um cargo administrativo de um organismo do Estado.
Se quer ser político, que vá para a política. Como inspector-geral da ASAE só tem que se limitar a cumprir a sua função.
Deixe-se de dizer baboseiras e de fazer afirmações que não lhe compete. E, se as quer fazer, não as faça servindo-se do lugar que ocupa.
Manuel Abrantes

sexta-feira, dezembro 28, 2007


A SAÚDE DE PORTAS FECHADAS

SOCIAIS-DEMOCRATAS DIZEM QUE VÃO REABRIR O QUE OS SOCIALISTAS ENCERRARAM


O PSD, pela voz do vice-presidente do partido Arlindo Carvalho, promete reabrir parte dos serviços de atendimento permanente, urgências e maternidades encerrados pelo actual Governo, quando o seu partido for governo.

Segundo confidenciou ao “Jornal de Notícias”, Arlindo Carvalho, “temos uma visão diferente da do PS relativamente ao Serviço Nacional de Saúde. Assistimos ao desmantelar do SNS sem mais nem menos, e com isso não concordamos"

Arlindo Carvalho, que já foi ministro da Saúde, acrescentou que “não podemos prometer reabrir tudo. Não seria certo porque a realidade alterou-se em muitas das zonas afectadas".
Contudo, não deixou de acrescentar que os SAP e as urgências, bem como alguma das maternidades, "não podem ser encerrados" porque "são indispensáveis para prestar serviços de qualidade e de proximidade às populações".
O ex-ministro confidenciou, ainda, que o seu partido já está a orientar um grupo de trabalho encarregue de acompanhar a acção do Governo na área da Saúde e de propor alternativas.

A posição do PSD é de louvar. Contudo, pela forma como foi apresentada dá a impressão de não passar de uma manobra eleitoral. Até porque, uma posição como esta, para ter alguma credibilidade, deveria ter sido apresentada pelo dirigente máximo do partido e em confronto directo com o primeiro-ministro.
E não basta dizer que volta a reabrir o que foi encerrado pelo governo socialista de José Sócrates. È necessário – o que não é difícil – provar que estas medidas economicistas do actual governo não passam disso mesmo e que são causadoras do descontentamento das populações colocando em risco vidas humanas.

È necessário fazer frente a todas estas medidas economicistas, até porque o fecho dos Serviços de Atendimento Permanente e a diminuição das comparticipações do Serviço Nacional de Saúde em medicamentos e meios de diagnóstico e terapêutica vão permitir ao Ministério da Saúde arrecadar, pelo menos, 330 milhões de euros em 2008.
Foi desta forma que o actual ministro da Saúde, Correia de Campos, se pronunciou sobre os custos estimados dessas unidades de saúde em funcionamento, dando esse valor como exemplo do desperdício de verbas.

È necessário que o PSD, em confronto com o actual ministro, debata este raciocínio economicista e que reponha a verdade.
Para Correia de Campos tudo o que se gasta com a saúde não passa de um desperdício de verbas. Para este ministro e para toda a governação socrateana o que é importante é o défice e as palmas dos patrões de Bruxelas.
Até porque, depois do fecho de dez blocos de partos e de quatro Urgências hospitalares, o Ministério da Saúde prepara-se para encerrar mais SAP, de entre uma lista de 56 unidades a eliminar. Ontem fechou o bloco de partos de Chaves, a Urgência de Peso da Régua e os SAP de Alijó, Murça e Vila Pouca de Aguiar. E não vai ficar por aqui mesmo perante os protestos das populações atingidas.

O PSD se que ser uma oposição forte e uma alternativa governamental não pode (não deve…) entrar na demagogia das palavrinhas na comunicação social. Ou enfrenta e assume as suas propostas, ou não passará de mais uma politiquice para ganhar votos com a mentira. È que, de mentirosos, já estamos fartos. Assim como das promessas quando somos oposição.
De mentirosos já estamos fartos!!! - Repito
Manuel Abrantes

quinta-feira, dezembro 27, 2007


AS BOAS-FESTAS
DO SENHOR SÓCRATES E DOS SEUS APÓSTOLOS




Com toda a pompa e circunstância, José Sócrates, aproveitou a época natalícia para dedicar uma mensagem a todos os portugueses.
Como se diz na gíria: falou, falou, mas não disse nada.
Congratulou-se com o défice, como se fosse uma grande conquista do seu governo, mas esqueceu-se de dizer que os números só foram possíveis com uma sobrecarga nos impostos e com as cobranças coercivas aos faltosos.
Nas cobranças coercivas sobre os faltosos também não disse que o seu governo não esteve, nem está, preparado para o encerramento das empreses que preferiram, e preferem, encerrar do que pagar as dívidas aos Estado.
È que, mais de trinta anos de “baldas” nos pagamentos das obrigações fiscais, levam ao desleixo e à falta de respeito pelas obrigações perante o Estado.
Mas, isto é assunto tabu. Não se fala nem se comenta. A maioria dos desempregados, que temos de sustentar através dos subsídios de desemprego, provém de empresas que encerraram por não terem meios, nem alternativas, às cobranças coercivas.
Se calhar é mentira que estou a dizer ?

Perante tudo isto, o senhor José Sócrates não apresentou qualquer medida de combate ao desemprego, nem soluções que evitem o encerramento das empresas nem, muito menos, soluções para o crescimento da economia evitando a precariedade laboral.

Estamos dentro dos parâmetros que os patrões de Bruxelas exigem. Isso é que é importante.
O aumento do desemprego, a inflação, a precariedade no trabalho, a perca do poder de compra dos portugueses, a insegurança crescente, a diminuição dos investimentos público, o encerramento de maternidades e de outros serviços de saúde, etc, etc, etc, -tudo isto – ficou esquecido neste auto-elogio socrateano.

Ok! Mas veio para a televisão desejar boas-festas aos portugueses.
Pronto! O governo socialista é o maior e temos de dar graças a DEUS por sermos geridos por tais sapiências pardas.
Sócrates, o grande, o divino, o grande timoneiro. Se não tivesse nascido teria de ser inventado.
Manuel Abrantes


sábado, dezembro 22, 2007


“ESTADO NOVO”
DESEJA A TODOS OS AMIGOS E VISITANTES
UM BOM NATAL E UM FELIZ ANO NOVO

-Que o BOM DEUS vos acompanhe em todos os dias das vossas vidas.
Manuel Abrantes

sexta-feira, dezembro 21, 2007


SECRETÁRIO DE ESTADO DO COMÉRCIO E DEFESA DO CONSUMIDOR
VEIO A TERREIRO EM DEFESA DO BOM NOME DA ASAE


Segundo escreve o jornal “Público” o Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor emitiu um comunicado em defesa da ASAE, criticando a petição anónima na Internet que se insurge contra as acções de fiscalização que “ou não foram realizadas, ou ocorreram dentro de contornos que não correspondem ao que tem sido veiculado”.

Não se pode vender bolas de Berlim na praia nem cozinhar com colheres de pau. É proibido aproveitar o pão duro para fazer açorda ou utilizar facas com cores diferentes para cada alimento. Estes são alguns dos "mitos" criados nas últimas semanas sobre a actuação da ASAE que obrigaram o Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor a emitir um comunicado onde se clarificam algumas regras.
Segundo o “Público”, para o Gabinete ministerial as notícias e artigos de opinião publicados ultimamente visam apenas “denegrir e até ridicularizar” a actividade da ASAE.O gabinete do secretário de Estado garante, ainda, que a actividade de fiscalização da ASAE se tem pautado pela “transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente”.


Aqui, neste espaço, temas como o da “açorda alentejana”- por exemplo, já foram de peças de opinião. E não foi nada para “denegrir e até ridicularizar” a actividade da ASAE. Antes pelo contrário. Foi a crítica aberta aos legisladores e não a quem tem por missão fazer cumprir a Lei.
Por esse mesmo motivo, neste espaço, não se difundiu a tal petição por se considerar que, quem deve estar em causa, sãos os legisladores e não os que têm por missão fazer cumprir a Lei.
Agora, pessoalmente, não deixo de criticar o mediatismo da ASAE

Voltando à petição intitulada ”Não às Novas Medidas de Higiene Alimentar da ASAE”, é de ter em atenção que ela já possuiu 14.845 assinaturas (hoje dia 21 de Dezembro).
Qualquer petição necessita de ter no mínimo 4.000 assinaturas para ir a aprovação na Assembleia da República. Esta já tem mais do triplo.
E não nos podemos esquecer que ela ( a petição) anda apenas por alguns espaços cibernéticos.
Penso, que isto deveria merecer alguma reflexão da parte do ministério da tutela. Até porque, os tais “mitos” denunciados pelo Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumido, não são “mitos” nenhuns, são a realidade!!!
A Lei conforme está não permite – só a título de exemplo - vender bolas de Berlim na praia nem cozinhar com colheres de pau. É proibido aproveitar o pão duro para fazer açorda ou utilizar facas com cores diferentes para cada alimento.
Isto é uma realidade!
Claro, com tanto mediatismo “asaeano” quem “come” por tabela é a Autoridade da Segurança Alimentar (ASAE).
Façam lá uma petição contra os legisladores que eu assino e divulgo.
Manuel Abrantes

quarta-feira, dezembro 19, 2007


DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A HOMOFOBIA
-Nuno da Câmara Pereira levanta objecções a tal proposta

O deputado monárquico, Nuno da Câmara Pereira, levantou objecções a uma petição internacional sugerindo a criação do um Dia Mundial de Luta contra a Homofobia.
O deputado monárquico propõe o arquivamento da petição internacional por faltarem assinaturas que tornem a sua discussão obrigatória no plenário da Assembleia da República.
Câmara Pereira aponta o facto da petição só ter 1251 assinaturas e precisava de ter 4000 e coloca a hipótese, desse dia comemorativo, como “uma situação de discriminação".


Para o deputado "ao instituir-se um dia mundial de luta contra a homofobia estar-se-ia, no fundo, a instituir um dia contra todos aqueles que pensam a sexualidade de modo distinto e, consequentemente, a colocá-los numa situação de discriminação".
Nuno da câmara Pereira vai mais longe e acrescenta: "seria, de alguma forma, atentar contra a liberdade de opinião".O parecer do deputado monárquico irá a votos na comissão, prevendo-se que seja chumbado. A petição tem como primeiro subscritor a representação portuguesa da ILGA (International Lesbian and Gay Association), tendo sido entregue na AR em 2005.

Para além desta organização a petição é subscrita, também, por diversas associações internacionais que lutam contra a discriminação dos homossexuais e ainda formações políticas com assento no Parlamento Europeu, como os socialistas, Os Verdes e o Grupo de Liberais e Democratas.
O dia proposto é 17 de Maio. Nesse dia, em 1990, a Organização Mundial de Saúde eliminou a homossexualidade da sua lista oficial de distúrbios mentais.

Concordo em absoluto com o monárquico Nuno da Câmara Pereira.
Até porque, um dia como o que se propõe, não iria passar de mais um dia festivaleiro de manifestações dos auto-denomindados grupos do “orgulho gay”. Como se ser gay, ou ser hetero, seja motivo de algum sindroma de orgulho.
Sou a favor que cada um de nós deve ter o direito à sua liberdade sexual. Contudo, a liberdade sexual não deve interferir com a imposição de usos e costumes contra-natura.
Nada me move contra os homossexuais. Só não aceito que queiram impor a toda a sociedade as suas tendências sexuais como se fossem algo normal no ser humano e um exemplo a seguir pela restante sociedade.
Manuel Abrantes

segunda-feira, dezembro 17, 2007


A FOBIA DO ANTI-TABACO

A partir do próximo ano quem gosta de fumar vai ficar proibido de o fazer em cafés, restaurantes, discotecas, bares, etc.
È uma norma complexa, na caso da restauração, na medida que contempla uma série de normas não muito claras.
Estabelecimentos com mais de 100 m2 podem reservar um espaço, não maior do que 30 m2, para uma zona de fumadores. Os que têm menos desta área andam em “papos de aranha” porque a norma não é clara.
Bem! Mas com normas, ou sem normas, o certo é que os fumadores passaram a cidadãos de “espaços reservados”e o mais distante possível dos restantes.

Frequento, diariamente, uma cervejaria- café-bar que à noite se transforma num lugar de eleição da juventude como ponto de encontro para as “arrancadas” das noites longas.
Até aqui tudo bem!

Esta juventude, e todos os menos jovens, já foram avisados pela gerência que a partir de Janeiro não podem fumar no interior do estabelecimento.
Bem! Os jovens não podem fumar mas podem encharcar-se nos chamados shots.
Até tiveram , há pouco tempo, direito a uma promoção : quem beber três levava o quarto de borla.
E é vê-los, eles e elas, a enfrascarem shots com graus alcoólicos que variam de 45º a 53º.
E, na sua esmagadora maioria, é juventude com menos de 18 anos.
E como ficam “arrepiadinhos e arrepiadinhas” quando ingerem, através de uma palhinha, uma bomba de álcool. O mais usual é um com uma carga de absinto que caga chama por todos os lados.
E pronto!
Não podem fumar mas podem embebedar-se à vontade.
Só estou a falar no fumo dos cigarros e das bebedeira… No resto, e pelo que me é dado a perceber, não é sitio (este, que frequento) para uso de outras substâncias…

Ok, juventude.
Não sejam fumadores!
Embebedem-se que é mais saudável e não necessitam de ir para espaços reservados.
Manuel Abrantes

domingo, dezembro 16, 2007


OS CHAMADOS “PEQUENOS PARTIDOS” ESTÃO UNIDOS NUMA BATALHA POLÍTICA COMUM

O PND, PPM, MPT, POUS, PNR, MRPP, PDA estiveram reunidos, no sábado, na sede do Movimento partido da Terra, em Lisboa, tendo sido decidido que os deputados do MPT e do Partido Popular Monárquico (PPM) com assento parlamentar vão apresentar um projecto-lei que revogue o artigo da lei dos Partidos Políticos que promove esta situação.
Os partidos vão pedir uma audiência com o Chefe de Estado pretendendo «alertar o Presidente da República para a gravidade do que se está a passar».

Como já foi anunciado aqui neste espaço o Tribunal Constitucional notificou os partidos a provarem no prazo de 90 dias que têm pelo menos 5000 militantes, sob pena de serem extintos por incumprimento da lei dos Partidos Políticos.
Pelo acordo PS/PSD e com a bênção do CDS, do PCP e do BE a lei dos Partidos Políticos nº2/2003 de 22 de Agosto, o Tribunal Constitucional é obrigado a verificar "regularmente, com a periodicidade máxima de cinco anos, o cumprimento do requisito do número mínimo de filiados".

Quem não fizer prova disso, segundo anunciou o assessor de imprensa do TC, Bueno Matos, “será decretada a sua extinção, devendo acontecer o mesmo aos partidos que não façam prova do número de militantes que possuem”. Bueno Matos deixou bem claro que «se os partidos não fizerem esta prova, o Ministério Público requer ao Tribunal Constitucional a extinção compulsiva», conforme o previsto no ponto 2, do artigo 18º, da mesma lei”.

Esta situação fez-me recuar mais de trinta anos atrás e lembrar-me de alguma lutas internas nas hostes de marcelistas. Nesse período, uma pequena minoria com ligações ao regime pretendiam as aberturas democráticas em contraposição à maioria marcelistas que se aterrorizavam só com a ideia de uma proliferação de partidos marxistas, estalinistas, maoistas, etc, etc.

Uma iluminaria, que não vou citar o nome por já ter falecido, alvitrou um princípio de lei semelhante a esta. Penso, até, que contemplava a necessidade de 10.000 assinaturas para constituição dos partidos e a exigência de cinco mil assinaturas de três em três anos como clarividência da responsabilidade política.
Claro que a DGS ( antiga PIDE) esfregou as mãos de contente à ideia. Tinha, assim, acesso aos nomes de todos os que militavam em actividades politico-partidárias.
Não pretendo comparar situações. Os tempos são, agora, outros e as mentalidades também. Mas, a situação não deixa de merecer alguma reflexão.
Manuel Abrantes

sexta-feira, dezembro 14, 2007


DEFICIENTES EM PORTUGAL
ESQUECIDOS POR TUDO E POR TODOS
49 por cento dos deficientes portugueses vivem em agregados familiares com menos de 600 euros/mês

O Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e o Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, revelaram que as pessoas com deficiências e incapacidades são 8,2 por cento da população portuguesa, têm rendimentos baixos, baixa escolaridade e, sem o perceberem, enfrentam discriminação.
Os dados foram revelados ontem na Conferência ‘Mais Qualidade de Vida para as Pessoas com Deficiências e Incapacidades – Uma Estratégia para Portugal’ realizada no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa.

As duas instituições apontam números impressionantes:
67,9 por cento dos deficientes são mulheres, em média com 58 anos, que 78,3 por cento são analfabetos ou só têm o 1.º Ciclo e que 49,3 por cento vivem em agregados com rendimento mensal até 600 euros. O estudo mostra ainda que 32 por cento dos deficientes usufruíram de apoios e serviços do sistema de reabilitação e que 92 por cento não se sentem discriminados pela sociedade em geral.
15 005 indivíduos é a dimensão da amostra do estudo do Centro de Reabilitação Profissional de Gaia e do ISCTE.

E A REINSERÇÃO SOCIAL POR ONDE ANDA ?

Ao constatar estes números lembrei-me dos subsídios da intitulada Reinserção Social (antigo Rendimento Mínimo Garantido).

Estes tipo de subsídios não seria melhor aplicado a cidadãos deficientes do que a cidadão (nacionais e outros) que por aí proliferam a viver à custa do erário público?
Não seria melhor aplicado a cidadãos com deficiência, ou a quem trate deles, do que aplicar os subsídios de Reinserção Social a cidadãos só por que são ciganos ou de outras das intituladas minorias étnicas.
Já agora! Será que alguém me explica o que é isso das minorias étnicas?
È que eu só conheço cidadãos portugueses. E, que eu saiba, não existe ninguém nem a maioria nem em minoria. O que existem são portugueses de pleno direito. È português, é português. O que é isso das minorias étnicas ?
E, isto, já para não falar nos “profissionais” do subsídio.

A questão dos cidadãos deficientes tem de ser encarada de frente. È aqui que a sociedade em geral deve contribuir e participar.
Manuel Abrantes

quinta-feira, dezembro 13, 2007


TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
EXIGE QUE TODOS OS PARTIDOS FAÇAM PROVA DE, PELO MENOS, 5.000 MILITANTES.


Segundo notificação emitida pelo Tribunal Constitucional todos os partidos políticos têm, a partir de ontem, noventa dias para provarem que têm no mínimo cinco mil militantes.
Caso não façam prova da existência de, pelo menos, cinco mil militantes serão extintos como partidos.
Esta exigência resulta da lei eleitoral de 2003 que impunha um levantamento até 2008-art.19º da Lei Orgânica 2/2003. Uma lei cozinhada pelo PS e pelo PSD.

Um dos líderes partidários que já se levantou contra esta medida foi Manuel Monteiro, do PND.
Monteiro considera a decisão como "inconstitucional", porque na prática "define o tipo de partidos que podem existir".
O líder da Nova Democracia assume que só tem cerca de 1200 militantes e que irá usar os 90 dias para tentar ultrapassar os cinco mil.
Monteiro, considera a notificação do TC como "uma imposição estalinista num Estado que tem sido partilhado entre PS e PSD", interrogando se "é por iniciativa própria do TC ou por denúncia do Ministério Público" acrescentando que, a iniciativa, pode violar a lei de protecção de dados pessoais.
"Como é que se vai provar quem é militante?", conclui o líder da Nova Democracia.

Manuel Monteiro – único líder a pronunciar-se, até ao momento, sobre o assunto – não deixa de ter razão.
Como é que se faz prova de militante ?
Então, todos os militantes dos partidos passarão a ter cadastro no Tribunal Constitucional. Este Tribunal passará a ter todos os dados dos militantes de cada partido. Ou seja : - Vai possuir o nome, e restantes informações, sobre cada um dos militantes dos respectivos partidos.
Poderão dizer: - Mas, para a constituição de um partido também é exigido 7.500 assinaturas reconhecidas.
Claro! Mas uma coisa é assinar para a constituição de um partido, que não compromete ninguém com esse partido, e outra e assumir a militância partidária.
São duas situações completamente diferentes.

È claro que isto não convence ninguém sobre a “inocência” da Lei. Isto, visa criar obstáculos ao aparecimento de novas correntes de opinião que possam perigar a alternância PS/PSD no poder.
Já a situação das 7.500 assinaturas para constituição de um novo partido é um entrave à formação de novos partidos políticos. Agora, com a exigência de prova dos 5.000 militantes efectivos é fechar a porta, de uma vez por todas, a novas ideias e a novos princípios políticos.

Ficamos assim:
-Quem quiser militar na política só pode escolher PS/PSD/PCP/CDS e, talvez, o BE.
Tudo o resto está fechado.

Repare o leitor numa coisa: - Se estas leis já existissem quando da implantação do Bloco de Esquerda, ele existiria hoje ?
A UDP e o PSR tinham tido, em 74/75, capacidade para recolher as 7.500 assinaturas necessárias nos dias de hoje?
Claro que não!
E, hoje, o Bloco de Esquerda é uma força com peso na vida pública e com um grupo parlamentar.

Querem restringir a actividade política. Tudo bem!
Não venham é, depois, falar em democracias participativas, liberdades, direitos e garantias.
Manuel Abrantes

quarta-feira, dezembro 12, 2007


EU TINHA MAIS POLÍCIAS
TÚ TENS MENOS POLÍCIAS

E NÓS JÁ TEMOS MEDO DE VIVER NESTE PAÍS…


Paulo Portas e José Sócrates esgrimiram, ontem, no Parlamento sobre o tema segurança.
O líder centrista bem questionou, por diversas vezes, o primeiro-ministro se “pode informar os portugueses de quantos agentes entram e se reformam até 2010?”. Mas, José Sócrates, não esteve pelos ajustes e nunca chegou a responder à questão.

Perante uma “não resposta” o líder centristas adiantou que “a PSP terá em 2010 um défice de 200 agentes e a GNR um défice de 2718 agentes”.
“Com mais crime, mais organizado, mais violento, o sr. é o primeiro-ministro que cancela as admissões na Guarda e na Polícia”, concluiu Portas

Depois de muita insistência do líder centrista, José Sócrates lá foi adiantando –aproveitando, mais uma vez, para criticar os governos anteriores - que “em 2002 havia 20,234 polícias. No final do mandato do seu Governo (o de Santana Lopes), 20,553. Neste momento existem 21 320 polícias no activo”.
E fazendo uso aos chavões habituais o primeiro-ministro relembrou que “neste ano houve menos homicídios, menos roubos na via pública e menos violações”.


Pessoalmente, não irei desmentir os números oficiais dos homicídios, roubos e outros crimes. Mas, fico com a sensação de que, ou o senhor Sócrates vive noutro país ou as estatísticas estão adulteradas. Ou então há, ainda, uma hipótese mais plausível: - Como o crime e o roubo já vão sendo habituais as pessoas já nem se queixam.
E não se queixam porquê?
Primeiro porque, nos pequenos delitos, as queixas não passam disso mesmo. Segundo, porque, como a bandidagem por norma é libertada, qualquer queixoso tem medo das represálias.

Podemos discutir o número de efectivos policiais que não chegaremos a conclusão nenhuma.
A solução não passa pelo número de polícias. A solução passa por dar às polícias a força suficiente para actuarem E actuarem na prevenção do crime e não, meramente, depois do crime cometido.
O problema não está no número de efectivos policiais. O problema está nos brandos costumes das leis que, parecem, proteger mais os criminosos do que os ofendidos.

As polícias sabem quem são e onde estão as redes criminosas. Só que, pelas leis, não podem actuar. E, quando actuam, na maioria dos casos, vêm os acusados saírem sorridentes e contentes das salas dos tribunais.
Então são os juízes os “culpados” destas situações ?
-Claro que não!
Os juízes limitam-se a julgar perante as leis. Não são eles que fazem as leis.

Então quem faz as leis?
- São os senhores políticos, aqueles que esgrimam: “no meu governo haviam mais efectivos policiais do que no teu”.
Os políticos e a política vigente é que são os senhores a as senhoras que fazem as leis.

Insegurança ?
Um culpado: - As políticas dos brandos costumes e quem as promove e as faz.
Manuel Abrantes

terça-feira, dezembro 11, 2007


PELA DEFESA DA AÇORDA ALENTEJA NOS RESTAURANTES PORTUGUESES

Pode parecer um título ridículo e provocatório.
Bem. Ridículo é, sim senhor! Como ridículas são algumas das leis comunitárias que abrangem a nossa hotelaria e, por conseguinte, as nossas tradições gastronómicas.
E, para as defender com unhas e dentes, lá temos a nossa ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), acompanhada pela mediatização habitual.

Antes de escrever sobre a açorda alentejana gostaria de vos contar sobre um programa, que vi recentemente, relacionado com a Hotelaria e Turismo, num dos canais televisivos.

O programa, o qual não me recorda o nome, mostrava um cidadão nacional que se apaixonou pelas terras alentejanas e montou um desses espaços de Turismo Rural.
O homem, feliz e contente, ia mostrando o seu espaço hoteleiro – excelente, diga-se – com locais de sonho e com uma decoração de interiores criteriosa sobre as tradições do Alentejo e do seu povo.
E, como não podia faltar, a determinado momento da peça, lá veio a gastronomia.

Feliz e radiante o novo hoteleiro teceu rasgados elogios à sua cozinha e à qualidade das ementas apresentada. E, para demonstrar os critérios de qualidade dos produtos confeccionados, o hoteleiro anunciou para a reportagem que todos os produtos hortícolas na composição dos alimentos eram plantados sob rigorosas medidas de qualidade na horta do complexo turístico.

Aqui, eu disse cá pra mim: - Estás tramado! Se alguém da ASAE estiver o ver este programa, amanhã levas já ca´ripa.
È que o hoteleiro não deve saber que só pode – pelas leis comunitárias – utilizar produtos de “”produção controlada” e não os que com tanto cuidado planta na horta da sua exploração turística.

Mas vamos lá a açorda alentejana
- Òh Marco Rijo prepara lá a boquinha.

Uma açorda alentejana é confeccionada da seguinte forma:
- Coloca-se umas postinhas de bacalhau a cozer apenas em àgua e sal, aproveitando-se esta cozedura para escalfar uns ovitos.
Simultaneamente, num almofariz, esmagamos, bem esmagadinhos, alhos (muito) e coentros q.b.
Arranjamos uma terrina grande onde colocamos os alhos e os coentros esmagados e regamos com muito azeite.
Depois – aqui é que está o segredo – juntamos-lhe pão duro (disse : duro) alentejano e misturamos, por fim, a àgua da cozedura do bacalhau. E, é claro, o respectivo bacalhau e os ovitos escalfados.

Fácil né?
Fácil e económico. Não era por acaso que a açorda alentejana era (ainda é.) o prato dos pobres. Como se trata dos alentejanos os pobres eram 99 por cento da população.

Mas o que é que isto tem a ver com a restauração ?
È fácil. Como é que podem servir uma açordinha se estão expressamente proibidos de terem pão duro nos estabelecimentos ?

A açorda alentejana não resulta com pãezinhos de leite dos supermercados, nem com pão do dia.

Então a Açorda Alentejana passará a constituir um prato que só pode ser servido, nos restaurantes, clandestinamente.

Estas são as leis que uns brutamontes - que nem sequer sabem onde fica Portugal - lá em Bruxelas ou no raio que os parta, lançaram para todos os povos da UE.
E, depois, cá temos a nossa ASAE para as fazer cumprir.

Guardam um segredo?
Se quiserem comer estas iguarias em restaurantes vão, aqui ao país do lado, e deliciem-se. Mas não contem a ninguém…

Mas eles também estão sujeitos às mesmas normas e leis comunitária.
Pois estão!
Mas a ASAE não pode lá ir….
Manuel Abrantes

segunda-feira, dezembro 10, 2007


MANUEL MONTEIRO E O SEU PARTIDO
QUISERAM A PRISÃO DE MUGABE
MAS SÓ QUANDO O DITADOR JÁ ESTAVA A CAMINHO DA SANTA TERRINHA.

O líder do Partido da Nova Democracia (PND), Manuel Monteiro, insurgiu-se contra a "falta de coragem" dos juristas portugueses por não agirem contra o presidente do Zimbabué, presente em Portugal para a cimeira UE/África.
"O artigo quinto do Código Penal garante o princípio da universalidade, que se aplica em crimes contra a Humanidade", justificou Monteiro, em declarações à agência Lusa.

Por sua vez, ontem, dia do encerramento da Conferência, o Partido da Nova Democracia entregou na Polícia Judiciária no Porto uma denúncia por crimes contra a Humanidade em que pede ao Ministério Público que emita um mandado de detenção do presidente do Zimbabué, Robert Mugabe.
Isto, quando ditador africano já se preparava para abandonar Portugal.
Franclim Ferreira, advogado e coordenador do PND/Porto, afirmou RTP que a entrega no DIAP ou na PJ, no Porto ou em Lisboa (onde se encontrava Mugabe, a participar na Cimeira União Europeia/África), "é rigorosamente a mesma coisa", porque, "a partir daqui, o MP tem de agir", dado que a denúncia é de "crimes contra a Humanidade, que são crimes públicos".

Para o dirigente do PND, Mugabe é responsável por "centenas de milhares de crimes contra a Humanidade", entre os quais a "tortura de dezenas de milhares de pessoas", que levaram "700 mil, segundo os números oficiais", zimbabueanos a refugiarem-se no estrangeiro.

Também ao mesmo canal televisivo o dirigente da Direita manifestou-se contra a presença em Lisboa dos presidentes do Sudão, Omar El Bashir, e da Líbia, Muammar Kadhafi, por serem "ditadores que não respeitam o princípio fundamental da democracia" denunciando a falta de critérios ao receber Mugabe "com toda a pompa e circunstância" e ao não receber o líder espiritual do Tibete, o exilado Dalai Lama, "para não ferir susceptibilidades da China".
Por sua vez, Manuel Monteiro, reuniu também no Domingo, no Hotel Roma em Lisboa, com o líder da oposição a Mugabe.


ISTO NÃO DEVERIA TER SIDO FEITO À CHEGADA?

A tomada de posição da “Nova Democracia” só peca pelo timing e por incluir apenas as políticas ditatoriais de Mugabe. De fora ficaram as críticas a um Muammar Kadhafi e a muitos outros onde se pode incluir – de uma forma diferente, é claro – José Eduardo dos Santos, que se perpetuou no poder em Angola.

Esta tomada de posição do PND é de louvar pela coragem política mas deveria ter sido implementado e difundida à chegada de alguns ditadores e não à sua partida.

Ou o partido da Nova Democracia acordou tarde nas suas posições ou, apenas, quis dar um arzinho de “gracinha” política,
Não quero acreditar nesta segunda hipótese até porque, também há cerca de duas semanas, o PND fez uma vigília à porta da embaixada da Rússia em Lisboa, que contou com a presença de Manuel Monteiro, contra a prisão de Boris Nemtsov e de Nikita Belykh, oposição ao presidente Putin.
E aqui sim, mostrou coragem e coerência política.

Mas, isto de ter ido ao DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) num Domingo, quando se sabe que está fechado, para exigir uma detenção baseada no artigo 5.º do Código Penal, que garante o princípio da universalidade e que se aplica em crimes contra a Humanidade, só podemos considerar um excelente atitude mas fora de horas.

Coragem e desafio é o que se pede à Direita Portuguesa. Caso contrário estamos apenas a contribuir para a mediatização e não para o combate ao sistema.
Pois é, senhor Manuel Monteiro.
Eu também combato o sistema e defendo a Democracia.
Só com uma ùnica diferença:
-Não receio o sistema!!!

Claro que me poderão perguntar:
- E os Nacionalistas o que fizeram face à presença de tão ilustres ditadores?
Só posso responder: - Nada!!!
-Nem sequer chegaram atrasados. Aliás, nem esboçaram qualquer crítica ou uma simples atitude de protesto.
Até a maioria da blogoesfera nacionalista esteve na paz do Senhor. Provavelmente, a comungar o 2º Domingo do Advento Litúrgico.
Ah! È verdade. Nem sequer sabem o que é isso….
Manuel Abrantes

sábado, dezembro 08, 2007


UM NOVO PARTIDO ?


Nos últimos tempos tem aparecido a ideia de um novo partido. A formação de um partido que, não se identificando totalmente com o pensamento Nacionalista, não andaria muito longe dos princípios que regem as linhas Nacionais-Democratas.

Nesta fase, entendo que é prematura qualquer tentativa de formação de tal partido.
Primeiro, porque as linhas de um Nacionalismo defensor da via democrata, ainda se encontram na fase de discussão e da consolidação das ideias e das estratégias.
Segundo, porque um partido novo requer, logo à partida, uma clarificação de princípios. È o mínimo que se exige a quem se apresenta pela primeira vez, como partido constituído e legalizado, à opinião popular.

Não podemos, nem devemos, apresentar-nos ao Povo de Portugal apenas dizendo que somos Nacionalista. E pronto! Está tudo dito.
Não!
Temos, primeiro, de arrumar e organizar a casa e as ideias. Temos de saber, muito claramente, quais as linhas com que nos apresentaremos.
Sabemos quem somos e o que queremos. Mas temos, primeiro, de encontrar os caminhos.
Até porque, temos um enorme trabalho pela frente: - Desmistificar, de uma vez por todas, a ideia que impera de que Nacionalismo é sinónimo de filosofias totalitárias, racismo e xenofobia.
Sem repor a verdade dos nossos princípios continuaremos no campo dos extremismos e a consequente não aceitação popular às nossas ideias.
Continuaremos a ser os “bombos da festa” para os média terem notícias bombásticas e a dar trabalho a algumas polícias para saberem o que andamos a fazer.

Não se pode avançar com algo sem se ter consolidado uma politica de estratégias e definido, claramente, quais os caminhos a apresentar ao Povo Português.
Para nós, Nacionalista, o Povo de Portugal é soberano!
Em segundo lugar, não podemos pensar num partido que não possua uma conotação vincadamente Nacionalista. Isto se queremos formar um partido Nacionalista Democrático.

Um partido Nacionalista não pode começar por ser uma amálgama de assumidos nacionalistas com outros políticos de ideais muito parecidos, mas diferentes.
Tenho todo o respeito pelos os que se assumem como conservadores, liberais e de Direita. Sou defensor do diálogo e da discussão de estratégias. Sou, defensor, até, que possamos trabalhar em conjunto dentro de uma mesma “casa”. Mas, criar um partido Nacionalista é algo diferente.
Isto, é algo que temos – nós, os Nacionais-Democratas – de ter em atenção no nosso caminho político.
Os Nacionalistas têm de ter em atenção, e consideração, que a nossa linha em formação requer tempo e muita discussão.
Não devemos ter pressa. O tempo corre a nosso favor.
Não temos ambições do poder imediato. Não procuramos tachos nem lugares de poleiro. Não temos, nem devemos, ter pressa.

Seremos poder quando o Povo de Portugal assim o entender e aceitar as nossas soluções; seremos poder quando o Povo de Portugal nos der esse poder nas urnas; seremos poder porque acreditamos no Povo de Portugal e lutamos para que ele acredite em nós e aceite as nossas soluções políticas e de ordem social e moral.

Isto, porque o Nacionalismo não aponta apenas para meras soluções político-económicas. O Nacionalismo aponta para uma nova ordem social, baseada numa sociedade de valores morais onde o cidadão e a família são o pilar de base e não um mero número fiscal.

Tudo isto vai levar tempo. Mas o tempo corre a nosso favor – repito!
Não tenhamos pressa e saibamos encontrar a união de princípios entre nós, porque ninguém parará a história.
Por um Nacionalismo defensor dos Direitos, Liberdades e Garantias dos cidadãos portugueses. Por um Nacionalismo que aponta a Democracia como única via. Uma nova e renovada Democracia, onde o respeito pelos cidadãos seja o seu pilar de base.
Manuel Abrantes

sexta-feira, dezembro 07, 2007


A TENDA DO SENHOR KADHAFI
E O CIRCO DESCEU Á CIDADE

O senhor Muammar Kadhafi foi o primeiro líder africano a chegar a Portugal para participar na II Cimeira UE-África. E, para que se sinta como um camelo no deserto, exigiu numa tenda montada no Forte de São Julião da Barra, para ele e para os 200 acompanhantes.
Neste acompanhantes não faltou as suas “amazonas” para o proteger.
Lindas e esbeltas moçoilas que defende o corpinho do grande líder líbio.
Será que, também, bailarão a dança do ventre para o grande líder ?

Além das moçoilas, dos seus cozinheiros e da restante comitiva, Kadhafi não dispensou também a presença de cinco camelos.
Sim! Camelos verdadeiros de carne e osso e a espumar baba ranhosa pelos queixos.

Não era necessário. Tinha falado com o ministro Mário Lino que ele tinha dispensado uns quantos camelos aqui da margem sul do Tejo. Escusavam as “animálias” verdadeiras de terem sido sacrificadas a uma viagem tão cansativa.

E todos lá vão prestar vassalagem ao grande califa revolucionário porque na terra dele há petróleo e muito dinheirinho para ganhar.
Não interessa se é um ditador ou não; não interessa as acções terroristas que promoveu nem os crimes cometidos contra inocentes. O país tem riquezas naturais é o que interessa. E, como já não está a fazer frente às políticas americanas do senhor Bush, é “ouro sobre azul” para o capitalismo investir e sacar.

Outro democrata dos “quatro costados” a chegar a Portugal foi o presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe.
Só gostaria de saber o que é que se pode discutir com um político destes. Deste e de muitos mais…
Como afirmou a euro-deputada, Ana Gomes, muitos destes líderes africanos deveriam estar atrás das grades “pela desgovernação e pela repressão que representam nos seus países”.

E não me venham com a história de “racismos” por, na sua maioria, serem pretos.
Para mim são, na sua maioria, ditadores que esmagam os seus povos.
São iguais ao Fidel ou ao Chavez.
Os direitos dos povos não têm cor, nem raça nem credo. E a fome não escolhe raças.

Mas para proteger todos estes senhores, mais de três mil polícias vão estar mobilizados este fim-de-semana em Lisboa para garantir a segurança dos participantes na II Cimeira UE-África. São 310 veículos, dos quais 187 motociclos para dar prioridade às viaturas em que viajam as comitivas dos 80 países representados na cimeira. Três helicópteros cedidos pela Empresa de Meios Aéreos vão igualmente colaborar na operação, permitindo recolher imagens transmitidas em tempo real para o comando da operação.

Quem é que paga isto tudo?
A União Europeia ?
Não !!!
-São os “ursos” dos portugueses.
Manuel Abrantes

quinta-feira, dezembro 06, 2007


LIBERALISMO, CONSERVADORISMO, DIREITA E O NACIONALISMO

Nos últimos tempos estas quatro palavrinhas têm estado em confronto aberto. Não direi confronto na acepção das palavras e das ideias. Até porque, os que se assumem de liberais, conservadores e de direita, estão pouco interessados em discutir os seus pontos convergentes e divergentes com o Nacionalismo. Para eles, o Nacionalismo tem de ser sinónimo de totalitarismo, racismo e xenofobia. Utilizam os mesmos impropérios com que a esquerda conota os que pensam em termos de direita: - Defensores dos poderosos e das elites. E já lá vai o tempo que os conotavam, também, com o fascismo e o reaccionarismo.

Devido a estas conotações, impostas e implementadas pela esquerda, só há bem pouco tempo é que houve um partido que se assumiu, declaradamente, de direita. Façamos-lhe justiça: o Partido da Nova Democracia e o seu líder Manuel Monteiro.
Até então, a direita não passou de uma direita envergonhada consigo própria como foi o caso do CDS, que sempre se assumiu com centrista. Isto é: nem é peixe nem é carne.
A esquerda e os ventos revolucionários do final da década de 70, e princípios dos anos 80, souberam colocar a direita numa redoma. E não foi só a direita. O liberalismo e o conservadorismo também foram conotados com pensamentos retrógrados ligados ao um passado recente em termos de filosofia política.

Nos últimos tempos apareceu um pensamento Nacionalista novo que cortou com o cordão umbilical que conotava esta linha de pensamento com filosofias totalitárias e, até, laivos de certos tipos de demonstrações racistas ou xenófobas.
Os assumidos de pensamento de direita em vez de estabelecerem o diálogo com os Nacionalistas - partidários da via democrática - utilizam os mesmos argumentos que a esquerda caceteira os tinham, também a eles, conotado. Utilizaram os mesmos argumentos: - a difamação e a calúnia.
A esquerda caluniou a direita para travar o seu crescimento e os colocar numa redoma controlável. A intitulada direita está a tentar fazer o mesmo aos Nacionalista, baseando-se nos mesmos princípios caluniosos.

Contudo, aqui, há algumas diferenças: - Primeiro a direita nunca conseguiu impor-se no espectro político como conseguiu a esquerda. Segundo, os nacionalistas têm princípios ideológicos bem vincados o que impede qualquer tentativa de os conotar com princípios que não defendem.
Até porque, a direita nunca soube explicar o que é ser de direita. Nunca conseguiu explicar o que é ser liberal ou conservador.
Eu também sou liberal numas coisas e menos liberal noutras e também sou conservador nuns aspectos e menos conservador noutros. E, como nacionalista, abomino por completo essa dicotomia das esquerdas e das direitas.

Claro que também me podem dizer: - Também defendo a Nação e por isso sou nacionalista. Só que ser Nacionalista é assumir a defesa intransigente dos interesses nacionais, colocando-os acima dos interesses da globalização capitalista mesmo mascarada de uma pseudo união dos povos. A união dos povos só se faz pelo respeito e aceitação mútua e não pela fusão. Uma fusão que apenas interessa ao capitalismo internacional, como forma de criar mão-de-obra barata e controlável.

Ser Nacionalista não é ser contra a iniciativa privada e as liberdades individuais. Ser Nacionalista é colocar o homem acima de todos e qualquer interesse dos lobbies instalados; ser Nacionalista é defender a cultura do nosso Povo e a sua história. È colocar os Portugueses em primeiro lugar; é colocar o trabalho como pilar de base da Nação.
E, acima de tudo, ser Nacionalista Português é defender a moral cristã ( até pode ser ateu, por mais paradoxo que pareça…) os usos e costumes e, muito especialmente, a família como pilar base da Nação.
Não posso ser Nacionalista e defender a destruição dos conceitos da família tradicional.

Claro que os liberais, conservadores e de direita podem dizer que também concordam com todos esses princípios. Só que há uma diferença : enquanto eles defendem estas teses como princípios, os Nacionalistas defendem-nas como ideologia de base.

Podíamos discutir todos estes temas e muitos mais. Mas os liberais e conservadores parecem ter laivos de terror ao Nacionalismo que aponta a Democracia como caminho.
Para os conservadores e liberais a partidarite e o eleitoralismo está-lhes na “massa do sangue”. Sabem que, eleitoralmente, não crescerão mais e que o conceito Nacionalismo está numa fase de ascensão. Por isso, são os primeiros a querer enjaular o Nacionalismo em teorias politica e sociais que nada têm a ver com a ideologia dos que colocam a Nação em primeiro lugar.
Manuel Abrantes



quarta-feira, dezembro 05, 2007


SUSANA BARBOSA
CANDIDATA À LIDERANÇA DO PND
LANÇA CARTA ABERTA À DIRECÇÃO DE MANUEL MONTEIRO



Tinha afirmado neste blogue que não voltaria a focar temas internos sobre os Nacionalista e o partido do senhor Dr. Monteiro.
Contudo, nada melhor para finalizar esta fase do que a “carta aberta” da Drª Susana Barbosa à actual direcção monteirista. Até porque o nome do autor deste blogue e o blogue são citados.



A expulsão da oposiçãoUma vergonha! Sem princípios nem escrúpulos, reduzida a menos de metade, alojada na sede e sentada nas cadeiras que a oposição lhe ofereceu, a, ainda assim, actual direcção do Partido da Nova Democracia (PND), tratou em Aveiro, na nossa cidade, de expulsar essa mesma oposição.


Depois, de forma hipócrita, vão em «bicos de pés» às tão «ansiadas televisões», uma vez que já têm matéria em mãos «digna de registo», dizer que em conclusão, convidam 20 militantes a sair e rejeitam a adesão a outros 12, porque não querem no PND «pessoas ligadas a movimentos fascistas ou que defendem o pensamento de Hitler», que o mesmo é dizer que «se não saírem a bem sairão a mal».


Se esta triste conclusão tivesse alguma credibilidade, na verdade poderia ser tema de grande visibilidade, mas como efectivamente já ninguém acredita nesta «farsa», a notícia caiu em saco roto, porque de oportunismos políticos está o povo farto. A perder ficou o PND e a democracia em Portugal.


Os alegados movimentos a que alude a direcção do PND, para que se saiba, têm sites próprios que podem e devem ser consultados por quem o pretender. Assim o Movimento Pró-Pátria – http://movimentopropatria.pt.vu/, e o Movimento Nacionalista – http://www.movimentonacionalista.net/, são movimentos democratas e os seus presidentes, Carlos Branco e José Manuel Castro, respectivamente, devem estar gratos ao presidente do PND pela publicidade gratuita que este lhes tem feito.
A difamação que a direcção do PND tem feito a pessoas de bem, sem as conhecer, e sem com elas dialogar primeiro, tem um preço muito alto para todos, mas principalmente para a democracia portuguesa. Fica muito mal a qualquer político ou a qualquer instituição, rotular com «nomes feios» e ofender a honra pessoal de quem quer que seja, difamando, sem em primeiro lugar averiguar de forma profunda as afirmações que se lançam publicamente.


Todavia, ao que sabemos, esta triste figura a que nos expuseram no nosso partido, bem poderia ter sido evitada, uma vez que o presidente do Movimento Pró-Pátria, Carlos Branco, já havia uma semana antes, da malfadada reunião da direcção do PND, solicitado ao partido a retirada da sua ficha de inscrição. Assim como todos os nacionalistas de bem, que sabendo das intenções da direcção do PND, resolveram não lhe dar mais protagonismo à sua custa, tendo mesmo já alguns afirmado publicamente que o nosso partido lhes havia deixado de interessar, como é o caso do José Manuel Castro, presidente do Movimento Nacionalista, ou do também tão referido Manuel Abrantes, a saber, nacionalista moderado e democrata, autor do blog Estado Novo – http://www.estadonovo.blogspot.com/, ou ainda o caso de José Rangel do Pombal ex-dirigente e único nacionalista entre os oito membros da ex-direcção distrital do círculo de Aveiro, que já apresentou a sua demissão ao PND.

Pode pois, a direcção do PND e todos os que a apoiam dormir descansados, porque o «fantasma» dos extremistas e radicais, está afastado, para mal claro está do nosso líder, que deixará de ter as luzes das televisões, nem que seja por uns «efémeros segundos», sob a sua própria «máxima» de que «deixá-los falar, mais vale dizerem mal do que não dizerem nada».
Como me entendo uma pessoa construtiva, não penso dessa forma, e faço votos que o tipo de atitude tomada pela direcção do PND, não volte a repetir-se, porque o cenário é muito negro e a imagem que se está a transmitir ao país deste partido, é a imagem de mais do mesmo, pior ainda, a imagem de uma muito velha democracia.De resto, pensamos que o PND perdeu uma oportunidade única de um crescimento que o partido necessita como de pão para a boca, e que poderia ter dado lugar uma corrente perfeitamente conciliável com os nossos princípios, de um nacionalismo moderado e democrata, que aliás, considero, que se trata de uma nova concepção de nacionalismo que muita falta está a fazer ao nosso país.


A ganância e o receio do poder instalados no PND, infelizmente falaram mais alto e congeminaram estratégias jamais montadas, discriminando pessoas, sem olhar a meios, conotando-as com rótulos, e pior ainda, colando-as a uma suposta «infernal oposição».
Ponto final: está assim expulsa a parte «perigosa» da oposição. Pode pois, a direcção governar à vontade, voltar à velha paz, mas que recupere depressa energias, investindo a sua atenção no que realmente necessita de ser feito neste partido, porque o tempo passa depressa, e 2009 está aí tão perto! Enquanto isso espero que tenha aprendido a lição, e que não menospreze ninguém pelo simples facto de erguer a voz para contestar o que não vai bem. É que já deviam saber que nos dias de hoje é impossível tentar «abafar» o que quer que seja. Mais tarde ou mais cedo, vira-se «o feitiço contra o feiticeiro» e a verdade vem sempre acima.

Susana Barbosa


CÂMARA DE LISBOA
AO FIM DE MUITAS HORAS
O PSD LÁ CONSEGUIU DESENTALAR-SE

O acordo a que PS e PSD chegaram para reduzir o empréstimo à câmara de Lisboa de 500 milhões para 400 milhões foi aprovado, ontem, em Assembleia Municipal


Os deputados da Assembleia Municipal de Lisboa aprovaram, por maioria, a contratação de um empréstimo de 400 milhões de euros para o pagamento das dívidas da autarquia, dando aval a um acordo conseguido pouco antes entre PS e PSD.


Da parte do executivo a nova proposta de empréstimo foi viabilizada com a abstenção do PSD, dos vereadores do movimento Lisboa com Carmona e os votos favoráveis das restantes forças políticas (PS, BE, PCP e Cidadãos por Lisboa).


A Câmara de Lisboa sofreu, nos últimos dias, um abanão politico com a ameaça da demissão do presidente, António Costa, face às interferências das direcções políticas (Distrital e Nacional) dos sociais-democratas, que incentivaram os seus autarcas na Assembleia Municipal a chumbarem a proposta de António Costa.


Por detrás de tudo esteve a mãozinha de Luís Filipe Menezes, que continua a não perceber que os assuntos de uma autarquia só podem passar pelo debate interno e não pelas direcções nacionais dos partidos.


Os problemas autárquicos não podem - não devem…- ser o reflexo das lutas pelo poder governamental.


O líder do PSD tentou empurrou os seus correligionários para um beco sem saída. Contudo, o bom senso prevaleceu e foi encontrada uma solução de consenso.


O vereador social-democrata, Fernando Negrão, foi o grande obreiro da solução de consenso, tendo demonstrado toda a sua visão política. Um perfil que já tinha demonstrado enquanto vereador na Câmara de Setúbal.

Resumindo:
A Câmara de Lisboa irá possuir condições financeiras para honrar os seus compromissos com os credores e – no fim de tudo – a gestão de António Costa saiu reforçada.
O PSD conseguiu sair da “entaladela”, mas, saiu “tocado”.
Luís Filipe Menezes, esse, meteu mais uma vez os “pés pelas mãos”, demonstrado que ainda tem muito que aprender para se tornar numa verdadeira oposição e conquistar o poder governativo.
Se o que pretendia era “entalar” o socialista António Costa, o que conseguiu foi “entalar” o seu próprio partido.
Pois é… Querer gerir Portugal não é o mesmo que gerir a Câmara de Gaia.
Manuel Abrantes

terça-feira, dezembro 04, 2007


PSD ESTÁ, MAIS UMA VEZ, ENTALADO NA CÂMARA DE LISBOA


António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa mostrou-se confiante que o PSD vai viabilizar o empréstimo de 500 milhões de euros que propôs para pagamento de dívidas, alegando que a alternativa apresentada pela oposição é “irresponsável” e “irrealista”.

Depois da reunião do grupo municipal social-democrata, segunda-feira à noite, o líder da distrital, Carlos Carreiras, disse que a "esmagadora maioria" dos deputados vai votar contra, mas o antigo líder da distrital António Preto afirmou que os parlamentares municipais teriam preferido abster-se a cumprir a orientação de voto.
Carlos Carreiras, afirmou que o partido mantém a intenção de votar contra o empréstimo de 500 milhões de euros e propõe, em alternativa, um empréstimo inferior aliado à venda de património para liquidar as dívidas.
O plano do PSD prevê a contracção de um empréstimo de 143 milhões de euros para "pagamento imediato a todos os fornecedores com dívidas inferiores a três milhões de euros". Prevê ainda a constituição de um "fundo de reestruturação municipal" de 357 milhões de euros, incluindo outro empréstimo de 57 milhões de euros, venda de património e participações da câmara até 250 milhões de euros, e um plano de poupança orçamental de 50 milhões de euros

O PSD ENTALOU-SE E ANTÓNIO COSTA ENTALOU-O AINDA MAIS


O PSD não aprende com os erros. A Direcção dos sociais-democratas, na ânsia oposicionista a qualquer preço, quis entalar a direcção socialista + bloquista inviabilizando um empréstimo que será proposto, hoje, à Assembleia Municipal.
Na semana passada, António Costa, tinha avisado que, caso o empréstimo não fosse aprovado pela maioria social-democrata na Assembleia se demitiria da Câmara e abriria, assim, mais uma vez, caminho para novas eleições.

António Costa, ao promover ontem uma conferência de imprensa mostrando-se confiante que o PSD vai viabilizar o empréstimo de 500 milhões de euros, colocou o PSD num beco sem saída.
Costa, disse ter "a convicção que, perante a total irresponsabilidade da pretensa alternativa que é apresentada, a proposta será viabilizada". Com isto o autarca entalou a Distrital Social-Democrata e o plano alternativo de financiamento apresentado por esta.

Em primeiro lugar, António Costa, aproveitou o momento para expor a nu , e mais uma vez, o imiscuir das direcções partidárias do PSD nos assuntos da Câmara de Lisboa.
Em segundo lugar entalou o PSD. Aos sociais-democratas só lhes resta dois caminhos:
Ou votam a favor (basta haver algumas abstenções da bancada laranja) e a direcção socialista + bloquista sai reforçada e vitoriosa ou votam todos contra e vitimam a actual direcção, abrindo-lhes caminho para novas eleições o que levará à derrocada total das hostes laranjas.

O PSD não aprende com os erros de um passado recente.
Quando há poucos dias, na visita à Índia do sr, Sócrates, alguém do governo indiano o questionou sobre as razões da sua popularidade em Portugal mesmo quando aplica uma governação anti-social, Sócrates mentiu na sua resposta.
Não disse que isso só é possível porque não tem uma oposição credível. Aliás, não tem oposição nenhuma.

Manuel Abrantes

domingo, dezembro 02, 2007


NEGAR A ENTRADA É UMA COISA
DIFAMAR É OUTRA


Como é óbvio não podia ficar em silêncio sobre as últimas posições políticas do Dr. Manuel Monteiro.
Manuel Monteiro, em conferência de imprensa em Aveiro, acusou os nacionalistas que apresentaram candidatura a militantes do seu partido de fascistas, amigos do hitler, racistas, etc, etc.
Não se coibiu de acrescentar que “perante as informações recolhidas de notícias recentes em que os visados "deram a cara" e da consulta de sites ligados à extrema-direita na Internet, a direcção do PND decidiu recusar 12 candidaturas”.

Para começar o autor deste blogue – que sou eu sozinho – foi um dos que apresentou candidatura a militante.
Este blogue, de nome “Estado Novo”, com dois anos de existência, possui 772 artigos publicados (773 com este) e estão todos nos arquivos aqui ao lado. Dêem-se ao trabalho e digam-me onde é que está um único artigo a defender essas aberrações fascistas e racistas. E, amigo do hitler. Bem – essa - só posso dizer : - Porra! Para não dizer algo pior…
E se não existem não é por estratégia. È porque não sou, nem nunca fui, partidário de tais linhas políticas ou sociais.

O problema do Dr. Monteiro não está nos “perigosos” nacionalista. Para ele, se vierem para o partido e o apoiarem são bem-vindos e uns grandes democratas. Se não o apoiarem são extremistas nazis, fascistas, racistas, etc, etc
O Partido da Nova Democracia sempre foi – como é óbvio e por ser um partido, assumidamente, de Direita - o local escolhido por ex-militantes do PNR que não se revêem em politicas radicalistas.
O Dr. Monteiro sempre acolheu de braços abertos todos os ex-PNR dando-lhes, até, posições de destaque no seio do seu partido.
O problema, para o senhor doutor Monteiro, neste último grupo é que tiveram a honestidade e a coragem – repito: - Honestidade e Coragem – de se candidatarem a militantes e, assumidamente, se declarem como não apoiantes do Dr. Monteiro.
E mais: - Assumiram, desde logo, o seu apoio à candidatura da Dr. Susana Barbosa.
E o problema para o senhor Monteiro está aqui.

Quem se infiltra nos partidos não se assume à partida. Entra devagarinho e não faz ondas. Não foi este o caso por um único motivo: - Ninguém destes militantes se quis infiltrar abusivamente e declarou, antes de entrar, a sua posição de não apoiante de Manuel Monteiro e da sua direcção.

O Dr. Manuel Monteiro confunde militantes que aderem a um partido pelos seus princípios e os que aderem por gostarem da cara do líder.

Quanto às ameaças telefónicas. Se as houve, a(s) besta(s) que a fizeram só merecem ser apanhados – não é difícil com as novas tecnologias – e levarem os respectivos correctivos.


Para mim o assunto “ militância na Nova Democracia” está arrumado. Se não sou desejado, por uma determinada Direcção partidária, também não quero entrar enquanto se mantiver essa mesma Direcção.
Respeito a decisão da actual Direcção e a sua legitimidade para aceitar, ou não, novos militantes. Tocar à campainha - eu posso tocar - mas só entro se for convidado. Os donos da casa é que decidem a quem abrem a porta e deixam entrar.
Agora, só não admito é que ofendam a minha dignidade política. Eu pedi para entrar na casa, assumindo que não concordava com a gestão da mesma. Só tinham de seguir dois caminho: Ou deixavam-me entrar e ir discutir, calmamente, as razões (até posso estar enganado), ou então – como fizeram – não me deixam entrar.
Até aqui, tudo bem!
Agora, ofender é que não.
Manuel Abrantes

Nota final: Não recebi ainda, oficialmente, nenhuma comunicação sobe recusa, ou aceitação, da minha candidatura a militante. Nem sei se estou englobado nesses 12, se há mais ou menos. Não sei quanto apresentaram candidatura, nem nunca me interessou, nem me interessa. Mas, se acaso não estiver englobado nesses 12, façam o favor de me englobarem. Eu não necessito de ser militante para defender os princípios programáticos da Nova Democracia.
E defenderei porque acredito neles.
MA

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