sábado, julho 18, 2009




ALBERTO JOÃO JARDIM E O PSD/MADEIRA
E A REVISÃO CONSTITUCIONAL



Alberto João jardim e o PSD/Madeira vão promover um debate parlamentar com apresentação de uma proposta para a revisão constitucional.

O PSD/Madeira vai propor, entre muitas alterações no alargamento dos poderes autonómicos, que "a democracia não deverá tolerar comportamentos e ideologias autoritárias e totalitárias, não apenas de direita, caso do fascismo já consagrado na Constituição, como igualmente de esquerda, caso do comunismo", ainda não abrangido pela Lei Fundamental.
Quem parece não ter gostado disto foram os partidos da oposição – excepção ao CDS/PP – Madeira - que , segundo eles, não vão estar presentes nessas sessões plenárias.
O líder dos centristas madeirenses, José Manuel Rodrigues, está ao lado de Jardim. "Na questão de proibir partidos políticos ou forças políticas com ideologia totalitária nós estamos de acordo. A democracia tem de defender-se de projectos de extrema-esquerda ou de extrema-direita que coloquem em causa o regime democrático".
Desta vez, Alberto João, não vai “pregar” sozinho no deserto. Tem a seu lado, pelo menos nesta matéria, o apoio do CDS/PP


Há aqui algo que eu concordo. Se existe a proibição constitucional das ideologias fascistas porque não as ideologias comunistas ?
Ambas são de cariz totalitário e antidemocrático. Pelo menos para o tipo de democracias vigentes.
Um Hitler não foi melhor, nem pior do quem Stalin. Isto,neste casos de politicas criminosas. Nem o Salazar foi um democrata.
Contudo, passado mais de trinta anos de Democracia em Portugal só coloco a seguinte questão : - Ainda há medo das ideologias, sejam elas quais forem ?
-Não acreditamos na sapiência do Povo Português ?
- Há alguém que duvide que, nos dias que correm, as massas populares aceitem uma ideologia totalitária ?
-Parece que somos todos muito democratas mas não acreditamos nos eleitores.

Que sejam proibidas organizações políticas que apelem à violência, ou contra a ordem publica, concordo em absoluto. È um direito que o regime tem na sua defesa. Mas, toda e qualquer pessoa deviam ter o direito de poder transmitir qualquer opinião contrária ao regime Democrático. Ao regime democrático ou a qualquer outro.
Ninguém pode ser obrigado a dar o seu “amem” a um regime instituído. Nem a este nem a nenhum
Agora, uma coisa é a opinião expressa e outra é a forma como transmite as suas ideias e ideais.
Eu tenho respeito pela figura de Salazar – mas, não deixo de ser, como sempre o fui, também um critico – e tenho o direito de expor as minhas ideias.
Há quem concorde e quem discorde comigo neste tema. Segundo a actual lei constitucional eu posso criticar Salazar, mas não posso (???) elogia-lo.
Porquê?
Eu sei que ninguém é preso, ou molestado, por isso. Eu sei!
Então não está na altura de mudar este capitulo da Constituição ?
Apelas à violência ou à descriminação, concordo em absoluto com a sua proibição. Agora, linhas de pensamento: Não!!!
Manuel Abrantes

sábado, julho 11, 2009


AS “VERDADES” DA ELISA FERREIRA

Elisa Ferreira foi, recentemente, eleita deputada no Parlamento Europeu pelo Partido Socialista.
Até aqui nada de especial. Contudo, a mesma socialista – deixemo-nos dessa história de “independentes” – é, simultaneamente, candidata e cabeça de lista à Câmara do Porto.
Esta situação tem levantado polémica nas hostes socialistas.
A candidata à Câmara do Porto e deputada europeia afirmou à comunicação social que, abandonará o cargo de eurodeputada se ganhar as eleições para a autarquia portuense.
Não é “se for eleita”. È se for eleita presidente de Câmara.
À SIC disse esta manhã ( 10 de Julho) que não tinha duvidas em renunciar o cargo no Parlamento Europeu se “vencer as eleições no Porto”.
E não teve pejo nenhum – ou deixou escapar a “verdade” … - de afirmar perante as câmaras televisivas que, se não vencer, o lugar de vereadora na oposição não lhe interessas porque “não é remunerado”.
E disse-o claramente.

Aqui está o verdadeiro espírito defensor do Povo de muitos dos nossos políticos.
Primeiro os seus interesses pessoais, depois os interesses do partido e no ùltimo dos últimos uma nesga no interesse e respeito pelo povo eleitor.

È esta gente que nos governa e que define os nossos destinos.
Estamos bem entregues. Lá isso estamos …

Já nem sequer escondem a gula pelo tacho .
Já nem têm vergonha!!!!

Como o leitor sabe sou um “velho” de 57 anos e apoiei como militar o golpe do 25 de Abril.
Agora, sou eu que começo a ter vergonha.
Manuel Abrantes

sexta-feira, julho 10, 2009



TEIXEIRA DOS SANTOS E AS SUAS AFIRMAÇÕES
NO PAÍS DO “FAZ DE CONTA”


O ministro da Economia, Teixeira dos Santos, assegurou, que os apoios às pequenas e médias “vão continuar”
Para o ministro “a crise vai continuar a fazer sentir os seus efeitos durante algum tempo e nós temos que continuar a resistir e a sobreviver, pelo que o Estado deve manter estes apoios”
Para Teixeira dos Santos, «qualquer alívio poderia ser fonte de problemas acrescidos para o nosso tecido empresarial», nestes «tempos de resistência e de sobrevivência» nos quais a «excelência é indispensável».

Em nota conclusiva, Teixeira dos Santos diz : «estes apoios são importantes e decisivos, independentemente da crise, para reforçar a competitividade das empresas e a sua vocação internacional, uma aposta fundamental que é uma prioridade para o Governo»,

Bem! Vamos lá ver se eu entendo.
Mas que apoio às pequenas e médias empresas foi, ou é, dado ?
Mas onde é que está esse apoio?
Como é que foi, ou é, feito ?
Em que moldes ?

Eu dou-vos um exemplo que conheço.
Um conhecido meu quis montar uma pequena empresa. Recorreu à banca para pedir esse tal empréstimo com o apoio (???) governamental.
Depois da entidade bancária ter exigido mil e um documentos, avalistas e mais avalistas, foi-lhe dito que como a empresa é nova não tem histórico. Por isso, tinha de esperar cerca de três anos para que o empréstimo lhe fosse concedido.
Perante este facto este meu conhecido retorquiu: “então como avanço com a empresa”.
Resposta rápida: “com dinheiro próprio!”
Claro que este meu conhecido não possui dinheiro próprio para avançar com o projecto, caso contrário não teria recorrido á banca.

Mesmo nos casos de empresas já existentes, e que atravessam momentos de “aflição” financeira, a banca não lhe concede empréstimos pela situação da empresa.
A banca só empresta um “chouriço” se lhe derem um “porco gordo” como garantia.
Esta é que é a verdade.

Os grandes grupos económicos – esses – não têm qualquer dificuldade em financiamento.
“Tempos de resistência e de sobrevivência” – diz o ministro.
Assim ?
Poucos dos pequenos, ou médios, sobreviverão e resistirão.
Manuel Abrantes

sexta-feira, julho 03, 2009



O MINISTRO E OS CORNINHOS


Bernardino Soares, deputado comunista acusou Manuel Pinho de ter estado em Aljustrel 'a passar um cheque' à equipa de futebol.
O ministro não gostou do aparte e respondeu ao deputado colocando dois dedos na testa, simbolizando em par de cornos.
Foi um autentico reboliço na Assembleia da República.
Manuel Pinho não aguentou a pressão e demitiu-se do cargo.

Pronto! Mais uma novela para gozo da comunicação social e para os comentadores botarem palavra e ganharem mais uns dinheirinhos às estações televisivas.

Até parece que as verborreias surrealistas dos senhores deputados não são coisa habitual.
Eu entendo. È a primeira vez que alguém faz um par de cornos para um membro de uma bancada parlamentar.
Isso é verdade !!!
Foi e é a primeira vez.

Mas qual é o espanto ?
- Não conhecemos a nossa classe politica?
Mas o que é que podemos esperar destes políticos?
Apenas “coisinhas” deste género.
Afinal qual é o espanto ?
Manuel Abrantes

quarta-feira, julho 01, 2009



PARTIDO DA LIBERDADE
UM NOVO PARTIDO NO ESPAÇO POLITICO PORTUGUÊS


A comissão instaladora do Partido da Liberdade (PL) entregou no Tribunal Constitucional o requerimento de inscrição desta nova força política, que tem sede em Aveiro.
Segundo Susana Barbosa, primeira signatária do PL, trata-se de um partido de direita cujos "pilares" são o "nacionalismo" e o "municipalismo".
"O PL pretende preencher um vazio político e ideológico existente em Portugal e surge com a missão de devolver aos portugueses a importância dos valores da família e da vida, do trabalho, do mérito e do reconhecimento, da defesa e elevação da agricultura portuguesa, do comércio português e da indústria portuguesa, da salvaguarda das raízes nacionais, da sua cultura, do seu património, da sua história, e da protecção do ambiente e da sustentabilidade de tudo o que é natural à própria vida", explica.

Não posso deixar de saudar esta iniciativa. Um partido que se intitula de Nacionalista e Municipalista.
Não vou tecer comentários sobre o Partido da Liberdade.
Desejo-lhe os maiores sucessos e acredito que o Nacionalismo Português ficou mais rico com a aparecimento do Partido da Liberdade.
Então podemos dizer que, hoje, já existem em Portugal duas forças partidárias que se reclamam com Nacionalista.
São duas forças partidárias muito diferentes na sua concepção, na sua base de militância activa e, até, nas linhas programáticas.
O futuro e os Portugueses farão a diferença entre ambos.
Manuel Abrantes

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