domingo, dezembro 31, 2006


PALAVRAS SÁBIAS DO PALADINO DAS DITAS….

O presidente George W. Bush considerou a execução de Saddam Hussein um “importante marco” no caminho para a construção da democracia no Iraque.

Palavras sábias vindas de um dos poderosos das democracias dos “direitos humanos” e do capitalismo internacionalista.

Não há dúvidas que a consolidação das ditas “democracias” está na ponta de uma corda de enforcamento. E têm toda a razão. Não valem mais do que isso…
O espectáculo macabro de um homem a caminho da forca, acompanhado por carrascos encarapuçados, mais parecia uma cena de um filme de terror da pior espécie. Nem Wollyood faria melhor.
E as opiniões do chefe dos “xerifes do mundo” veio mesmo a calhar. Fica assim definido que haverá enforcamentos democráticos para a consolidação das ditas…
Manuel Abrantes

sábado, dezembro 30, 2006


SADDAM HUSSEIN FOI ENFORCADO

TENHAM UM BOM ANO:
SENHORES DAS AMPLAS LIBERDADES, DOS DIREITOS HUMANOS, DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS, ETC, ETC. ETC.


Segundo se pode ler na edição de hoje do “Correio da Manhã” O antigo líder iraquiano Saddam Hussein foi executado por enforcamento esta madrugada, por volta das 06h00 locais (03h00, em Lisboa), avançou a televisão pública iraquiana ( Iraqia). Uma informação que já foi confirmada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano. Entretanto, a televisão iraquiana adiantou também que o meio-irmão de Saddam Hussein, Barzan al-Tikriti, e o antigo presidente do tribunal revolucionário Awad al-Bandar, foram igualmente enforcados esta madrugada


Um conselheiro de Nouri al-Maliki, primeiro-ministro iraquiano, citado pela Associated Press, havia assegurado ao princípio da noite de sexta-feira que Saddam Hussein seria enforcado durante a madrugada de sábado. No entanto, os advogados de defesa do antigo presidente iraquiano haviam apresentado um recurso da aplicação da sentença, alegando que o ex-ditador havia sido alvo de uma queixa civil num tribunal federal de Washington, EUA, e que os seus direitos não seriam respeitados se fosse executado. Pedido recusado pela juíza norte-americana Collen Kollar-Kotelly

Nunca “morri de amores” por Saddam Hussein, mas também nunca lhe desejei tal fim e de forma tão brutal. Nem a ele nem a ninguém.
Se, no Iraque de Saddam, se escondiam os terroristas, no Iraque do senhor Bush – pelo numero de atentados – ainda se “escondem” mais.
Se, no Iraque de Saddam, se cometeram atentados contra as populações, no Iraque do senhor Bush cometeram-se, e cometem, ainda mais.
No Iraque de Saddam o povo podia não ter direito às “amplas liberdades” mas vivia em paz entre si. No Iraque do senhor Bush morrem como “tordos” diariamente.

Agora que, pelas noticias, já enforcaram o homem podemos perguntar: - A Democracia está salva ?
E os senhores dos “direitos humanos” por onde andam ?
Que silêncio…
O homem vivo tornava-se perigoso para quem ?
O Iraque de Saddam foi acusado de brutalidade assassina. E este, é de brutalidade democrática ?

Mas, o silêncio cúmplice do mundo ocidental é confrangedor. Até os mais altos representantes da Igreja Católica têm-se remetido ao silêncio. Ou será que para eles este enforcamento é um “direito democrático” ?
E afinal o que é que mudou neste Iraque dito “democrático” ? – Nada !!!
Apenas escorre mais sangue…
Manuel Abrantes

quinta-feira, dezembro 28, 2006


O “PORTUGAL DA MOEDA ÙNICA”
AGORA SERVE DE EXEMPLO NEGATIVO

Como forma de aviso para os países que ainda não aderiram ao euro, a Comissão Europeia publicou um artigo sobre os erros que Portugal cometeu após a adesão à Zona Euro.

Segundo o "Jornal de Negócios" de hoje, o autor do trabalho, Orlando Abreu, considera oportuno lembrar o caso português aos países que vão entrar na Zona Euro: como os erros de condução de política fizeram com que à bonança se seguisse a recessão de 2002 e um período de baixas taxas de crescimento, de perda de competitividade, de défices excessivos e de elevadas taxas de endividamento das famílias

Explosão e recessão em Portugal: lições para os novos membros do euro" é o título do artigo publicado pela Direcção-Geral de Economia e Finanças da Comissão Europeia, onde estão sistematizados os erros cometidos por Portugal imediatamente a seguir à entrada na União Económica e Monetária, em 1999.

No artigo em questão, a grande lição que os novos países podem retirar da experiência portuguesa na sua adesão à moeda única europeia reside numa política orçamental restritiva como resposta a um forte crescimento da procura interna.

Outras lições passam por manter controlado o crescimento dos salários, especialmente se a taxa de desemprego baixar, e apertar a supervisão prudente sobre os mercados financeiros para incentivar uma política de crédito responsável.Alguns dos dez países que aderiram à União Europeia estão actualmente a atravessar uma etapa de crescimento económico e de controlo orçamental semelhante à que Portugal registou quando se preparava para entrar na União Europeia.


È claro que o artigo não diz que, com a entrada na moeda única europeia, os países perdem toda a capacidade e independência em manobrar as suas finanças e adapta-la às reais necessidades dos seus povos.
Com a entrada na moeda única europeia os países ficam dependentes das politicas monetárias de Bruxelas, onde impera o poder dos mais fortes e do capitalismo internacionalista.
Com a entrada na moeda única europeia é como viver numa casa de ricos mas nunca deixando de ser pobre. Ou seja, podemos ver e apalpar a opulência mas nunca usufruir dela. Ou –melhor, ainda - é continuar de mão estendida, mas usando um fatinho domingueiro.

Isto, o artigo não diz. Mas em noite de servidão há sempre alguém que resiste; há sempre alguém que diz não.
Manuel Abrantes

sexta-feira, dezembro 22, 2006


NATAL É SEMPRE ESPERANÇA

Para todos os que amam as tradições seculares do nosso Povo a quadra natalícia é um momento de união familiar e da confraternização humana.
Desde os tempos mais remotos que, neste espaço de tempo, as armas se embainhavam e as bocas dos canhões se silenciavam. Sempre foi assim…
“Estado Novo”, não podia ficar alheio à quadra natalícia. Por uns dias, o blogue entrará em silêncio. Um silêncio de alegria e de prazer neste período de abraços, comezainas (os que têm…) e do reencontro familiar.
Era bom que Natal fosse todos os dias…
A todos os leitores ( a todos, mesmo!) um Santo e Feliz Natal.
Manuel Abrantes


Que melhor mensagem de Natal poderia o “Estado Novo” publicar que não fosse a mensagem do presidente do Partido Nacional Renovador, José Pinto Coelho ?
Um grito de alerta e de esperança para os portugueses.

DO PRESIDENTE AOS NACIONALISTA

Eis que mais um ano chega ao fim, e com ele o Natal, as festas de família e a época das compras. Magras compras, num país cujo povo é explorado e vive com crescentes dificuldades, assistindo, passivo, ao saque, ao roubo por parte dos detentores de cargos públicos. Os de sempre...

Além da crise económica e da crise dos valores, vivemos uma profunda crise das mentalidades que, imposta pela mediocridade e desgovernação do regime, vai provocando a erosão dos valores e referências da Nação, da Cultura, da Tradição e da Identidade de Portugal.

Nós Nacionalistas, temos que ser testemunho dos Valores Nacionais e antídoto contra a colonização cultural e perversão de hábitos e costumes. Nós jamais embarcaremos em celebrações absurdas, como por exemplo o Hallowen e outros americanismos semelhantes, por um lado, ou em compras aparentemente baratas - mas que saem muito caras! – no comércio chinês, por outro.

Vamos, nesta quadra natalícia, comprar de preferência o produto nacional e no comércio português. O comércio tradicional precisa da ajuda de todos nós e nós precisamos da Tradição!Vamos nesta quadra natalícia, dar mais vida aos costumes e tradições das nossas famílias, da nossa Nação, da nossa identidade.

O Nacionalismo não é feito apenas de combate – indispensável ! – ao sistema da destruição nacional, mas também de pequenos actos diários de coerência. Vamos dar e espalhar esse exemplo!
José PintoCoelho

quinta-feira, dezembro 21, 2006


ASSOCIAÇÃO SINDICAL DE JUÍZES
NÃO DÁ PARECER FAVORÁVEL AO CRIME DE “VIOLÊNCIA DOMÉSTICA” ENTRE “CÔNJUGES” (???) DO MESMO SEXO

A Associação Sindical de Juízes considera que não pode haver crime de violência doméstica quando o casal é composto por duas pessoas do mesmo sexo.

A Associação baseia o seu parecer por não existir "um caldo sociológico" de "relação de superioridade física do agente em relação à vítima" nesses casos e porque assim se antecipa a "tutela penal à tutela civil" deste tipo de relacionamento. E conclui: "A protecção da família enquanto composta por cônjuges do mesmo sexo tem um notório - e apenas esse - valor de bandeira ideológica, uma função, por assim dizer, promocional."

Para a Associação trata-se de "fazer entrar pela janela aquilo que não entrou pela porta" a questão da violência doméstica entre pessoas do mesmo sexo.
Pedro Albergaria um dos dois autores do parecer, sintetiza o que pensa da inclusão dos casais do mesmo sexo nas situações em que se pode verificar o crime de violência doméstica. Para este juiz, não estando previsto no Código Civil o casamento entre pessoas do mesmo sexo, não se pode estabelecer no Código Penal que a violência entre um casal homossexual constitui um crime específico dos relacionamentos conjugais ou para-conjugais.

Estas afirmações podem ler-se na edição de ontem do “Diário de Notícias”e amplamente divulgadas por toda a comunicação social. Num dos canais televisivos, um representante de uma associação gay veio logo a terreiro acusar as afirmações como de homofóbicas.

Pedro Albergaria tem toda a razão quando diz que não se pode estabelecer no Código Penal, que a violência entre um casal homossexual, constitui um crime específico dos relacionamentos conjugais ou para-conjugais.
Aceitar o crime de violência doméstica quando o "casal" (???) é composto por duas pessoas do mesmo sexo é o mesmo que “fazer entrar pela janela aquilo que não entrou pela porta”.
E, isto, não tem nada a ver com as “uniões de facto” já aplicadas na Lei. São situações muito diferentes, mesmo que os partidários do casamento entre pessoas do mesmo sexo queiram fazer passar o contrário.
Manuel Abrantes

quarta-feira, dezembro 20, 2006


SINDICATO DOS POLÍCIAS E O DIREITO À GREVE

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) entregou, ontem, na Assembleia da República, uma petição em que exige do Governo o direito à greve por parte dos polícias.

Em declarações ao jornal “Publico”, o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse que "este assunto (o direito à greve) poderia ser uma reivindicação secundária caso o Governo cumprisse a sua obrigação de dialogar e negociar com os sindicatos de polícia que não possuem o direito à greve (os da PSP ), do mesmo modo que o faz com aqueles que têm esse direito (os que se encontram afectos ao Ministério da Justiça e ainda o dos investigadores do SEF, igualmente pertencente ao Ministério da Administração Interna)".

A decisão de entregar a petição exigindo o direito à greve foi tomada após uma reunião da ASPP, realizada a 7 de Fevereiro deste ano. "Pensávamos (ASPP) que apesar da greve não estar consignada na lei sindical da PSP, haveria por parte do Governo um tratamento igual em relação a todos os sindicatos, mas isso não acontece", afirmou o dirigente sindical.
O presidente da ASPP diz ainda que o Governo tem vindo a "desvalorizar a lei sindical, os polícias e o diálogo sério" e que os responsáveis pela tutela, o Ministério da Administração Interna, já "nem recebem os sindicalistas, como aconteceu recentemente quando da entrega do caderno reivindicativo".


Não retiro a pertinência das afirmações do dirigente sindical. A falta de diálogo do Governo é uma constante da sua governação. O Governo socialista nem uma atenção especial possui por aqueles que, pela sua profissão, não lhes é permitido o direito à greve.
Contudo, pessoalmente, considero que muitas profissões não deveriam ter direito à grave. Uma delas é a dos policias.

São cidadãos de pleno direito como todos os outros. Isso, é indiscutível !
Mas, possuem uma profissão e um dever para com a sociedade que transforma as suas vidas profissionais numa “profissão sacerdócio”.
Pessoalmente, nem acredito que, eles próprios (os polícias), queiram utilizar essa arma (a greve). Para mim, esta tomada de posição não passou de uma forma de chamar a atenção pública para a sua situação e para a falta de dialogo do Governo socialista.
Com isto estou solidário, com a greve : não ! Até porque, acredito no Corpo Policial que temos e no seu espírito de dedicação à causa que abraçaram e ao dever que têm para com a sociedade.
Manuel Abrantes

terça-feira, dezembro 19, 2006


MARQUES MENDES
ESTÁ “REVOLTADO”

O líder do PSD, Marques Mendes, diz-se "revoltado" com a anunciada criação de uma empresa para gerir a reforma da Administração Pública que, acusa, vai "aumentar o número de administradores e estruturas", colocando "mais boys a comer à mesa do Orçamento". Marque Mendes, recorda ainda que o Governo prometeu "eliminar institutos", mas está a fazer "exactamente o contrário", prevendo que a nova empresa pública "ainda pode vir a criar outras" na sua alçada ,

Mas, o líder social-democrata não se ficou por aqui e acrescentou que “isso significa mais administradores, directores, estruturas e serviços. Mais despesa do Estado, paga sempre pelos impostos de todos os portugueses".

Marques Mendes garante tratar-se de "um sinal de como são os socialistas a governar", fazendo "engordar o Estado e, ao mesmo tempo, emagrecer os portugueses e em particular a classe média" com "mais taxas e impostos" numa "flagrante injustiça social".
Marque Mendes acusa o Governo de ter "um apetite insaciável" por "controlar tudo e todos". "São os socialistas no seu pior", afirmou, realçando os efeitos sobre a classe média: "Está cada vez mais asfixiada. Paga os erros do Governo e o despesismo do Estado".

O líder dos sociais-democratas não deixa de ter razão nas suas afirmações. Aliás, quer o PS ou o PSD e, até, o CDS/PP não deixam de ter razão nas posições que assumem enquanto oposição. Contudo, quando são governo fazem exactamente igual ou, ainda, pior.
É a demagogia e a mentira “democrática” no pior dos seus sentidos. È a venda de “gato por lebre”. Ou será que já nos esquecemos das posições e promessas dos socialistas quando foram oposição ?
Enfim, são estes os políticos que temos e que nos governam. Mas continuam a ser os mais votados.
Até quando ?
Manuel Abrantes

segunda-feira, dezembro 18, 2006


NO PORTUGAL DOS GESTORES POLÍTICOS HÁ QUEM RECEBA PARA FICAR SOSSEGADINHO EM CASA


Jorge Vasconcelos, presidente da Entidade Reguladora do Serviços Energéticos (ERSE), vai receber 12 mil euros por mês até encontrar um novo emprego depois de “bater com a porta” ao demitir-se do cargo.

Segundo publicou o Correio da Manhã, no fim-de-semana, o salário do presidente da ERSE era de 18 mil euros mensais (vezes 14), a que acresciam ajudas de custo. Segundo o que estabelecem os estatutos do próprio regulador (que é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio), no seu artigo 29, n.º 5, “após o termo das suas funções, os membros do conselho de administração ficam impedidos, pelo período de dois anos, de desempenhar qualquer função ou prestar qualquer serviço às empresas dos sectores regulados”.

O estatuto estabelece no n.º 6 do artigo 29 que, durante dois anos, “a ERSE continuará a abonar os ex-membros do conselho de administração em dois terços da remuneração correspondente ao cargo, cessando esse abono a partir do momento em que estes sejam contratados ou nomeados para o desempenho, remunerado, de qualquer função ou serviço público ou privado”.
Isto significa que Jorge Vasconcelos passará a receber 12 mil euros por mês, durante dois anos, até conseguir arranjar outro emprego no sector público ou privado.

Na edição de hoje o ex-presidente nega que vá receber essa verba porque a sua entrada para a ERSE se deu ao abrigo dos anteriores estatutos (criados pelo decreto-lei 187/95, de 27 de Julho, que tutelou o funcionamento da ERSE no início de 1997) “que não previam nenhuma compensação para os membros do conselho de administração”.
Mas, o Ministério da Economia contactado pelo matutino diz considerar “estranho tal interpretação, uma vez que se assim fosse o presidente da ERSE seria discriminado em relação aos direitos que assistem aos vogais daquele organismo”.

Que vá receber ou não, o problema não se resume a isso. O problema - para nós, que temos de sustentar toda esta malta - reside no facto dos administradores do organismo e nomeado pelo Governo poderem receberem, durante dois anos, dois terços da remuneração correspondente ao cargo.
A questão que coloco é : Porquê ???
Qual o direito que assiste a um membro demissionário, ou até demitido, de receber durante dois anos dois terços do seu salário ?
Eles só ficam proibidos de trabalharem em cargos administrativos de empresas reguladoras. Não ficam proibidos de trabalhar. Isso seria ridículo…

Se reparar-mos na noticia podemos verificar que esta “regalia” foi imposta pelo artigo 29 dos novos estatutos da ERSE, elaborados pelo decreto-lei 97/2002 de 12 de Abril. Foi na altura de um outro governo socialista: - O Governo de António Guterres.
Mas perante esta aberração não fica isento de culpas os governos seguintes : Durão Barroso, Pedro Santana Lopes ou o de agora de José Sócrates.
Os “boys” são sempre os “boys”, independentemente da cor política.
E assim vamos viajando neste comboio dito “democrático”
Manuel Abrantes

sábado, dezembro 16, 2006


PNR LAMENTA A ATITUDE DOS DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA


O Partido Nacional Renovador toma posição, através do seu site, sobre as posições dos deputados portugueses face à Conferência sobre o Holocausto, realizada no Irão.

Podemos concordar, discordar ou nem sequer ter opinião sobre o tema mas, não podemos –nem devemos ! – condenar que o assunto seja debatido e que as mais variadas opiniões sejam ouvidas e discutidas.
Não podemos – nem devemos ! – acima de tudo, apenas ouvir uma parte da “história”. Não existem verdades absolutas nem detentores da razão. Por isso, há o direito absoluto de ouvir opiniões. Do contraditório nasce a luz.

O comunicado do Partido Nacional Renovador:

O Partido Nacional Renovador considera lamentável a condenação do parlamento português, por unanimidade, à conferência sobre o holocausto realizada no Irão, sendo que esse voto comum não foi dirigido a uma das partes presentes nem sequer a qualquer das suas conclusões, mas sim condenando na generalidade a simples realização da mesma, o que é no mínimo estranho vindo de partidos que se dizem defensores da liberdade de expressão.

O PNR entende que este tema devia poder ser discutido livremente, sem dogmas ou tabus, sem censuras prévias ou à posteriori, não só em países como o Irão mas sobretudo no referido «mundo tolerante, democrático e civilizado», já que a liberdade de opinião deveria ser uma das premissas desse tal mundo imaginário.

O PNR lembra que o parlamento português não teve atitude idêntica para com a «conferência dos Açores», decisão unilateral e fora do âmbito do direito internacional, que foi o ponto de partida para a guerra no Iraque com consequências muito mais graves e desastrosas na «questão do médio-oriente», referida como preocupação no comunicado do parlamento, do que a simples realização de uma conferência.

O PNR lembra ainda que, a propósito do anúncio da criação de um partido pedófilo na Holanda, nenhuma das instituições e organizações que se têm insurgido contra a realização desta conferência, incluíndo os políticos do parlamento português, se dignaram a esboçar sequer um lamento ou indignação.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

REFERENDO AO ABORTO
AINDA HÁ MUITO POR ESCLARECER…

No lançamento da plataforma “Não Obrigada” que defende o “Não” no próximo Referendo ao Aborto, Maria José Nogueira Pinto opôs-se ao financiamento público da interrupção voluntária da gravidez por considerar que o “Serviço Nacional de Saúde tem constrangimentos financeiros” que não lhe permite tratar outros problemas.

Em frente ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, a plataforma pelo Não lançou um ‘outdoor’ com a pergunta: “Contribuir com os meus impostos para financiar clínicas de aborto?” A possibilidade das clínicas privadas poderem realizar os abortos foi classificada como “um absurdo completo”. Para Maria José Nogueira Pinto, não é “possível aprovar uma lei que não tenha gratuitidade”, supondo, igualmente, que, se o Sim ganhar contribui para o “financiamento de clínicas espanholas” em Portugal.

Aqui está uma pergunta e uma questão que urge desenvolver e elucidar a opinião pública.
O problema de fundo está resumido à questão do sim ou do não ao aborto. Questão falsa e hipócrita. O Código Penal já prevê nos seus artigos 140ª, 141ª e 142ª toda a matéria penalizadora das práticas abortistas dos “crimes contra a vida ultra-uterina” o “Aborto agravado” e a “interrupção da gravidez não punível”.

Agora, ainda ninguém definiu claramente em que moldes é que se irá processar o livre acesso à prática abortista, se o sim ganhar com margem satisfatória.
A gravidez é algo normal e desejável e deve ser apoiada. Um aborto voluntário é o contrário de tudo isto. Por este facto, é falsa a questão que os abortistas colocam que, se o Estado suporta o apoio às grávidas. deve suportar também a prática do aborto.

Podemos levantar as seguintes questões:

-Quem é que vai pagar o aborto ?
-Em que hospitais é que se poderá praticar e que prejuízos pode acarretar para as listas de espera dos doentes.
- Se os hospitais não tiverem capacidade – segundo o ministro da Saúde - as clínicas privadas poderão ser uma solução. Quais são essas clínicas ? Em que moldes e quem é que as selecciona? Quem controla a sua capacidade técnica para o cumprimento das regras ? Quanto é que vai custar aos contribuintes cada aborto?
- Uma mulher pode abortar as vezes que entender durante a sua vida com os contribuintes a pagarem?

Quanto aos profissionais de saúde.
A objecção de consciência é um facto adquirido. Mas, que é que garante que o profissional seja objector de consciência no hospital público e já não se assuma como tal numa clínica privada?

E, já agora, uma última questão: -Qual é a margem necessária para que o sim ou o não sejam definitivos. Podemos recordar que o Referendo sobre a despenalização, que se realizou em 28 de Junho de 1998, deu como resultado de 50,07 pelo não e 48,26 pelo sim.

Mas as questões a colocar não se resumem apenas aos partidários do Sim.
Aos partidários do Não também pergunto:
-A actual Lei é para ficar ou para mudar?
Em que moldes, e com que Lei, deve ficar a proibição do acto de abortar de livre e espontânea vontade ?
Se o Não vencer, as mulheres que praticarem a interrupção voluntária da gravidez estão, ou não, sujeitas à pena de prisão ?
A actual Lei é para ser cumprida escrupulosamente ou para continuar s ser “letra morta”?

Todas estas questões devem ser esclarecidas.
Manuel Abrantes

quinta-feira, dezembro 14, 2006


AS PREOCUPAÇÕES DE MARQUES MENDES…

O PSD pediu explicações ao Governo sobre as condições de segurança em torno do contingente militar português destacado no Líbano, onde a tensão política se tem agudizado nos últimos dias

Marques Mendes, no final de uma audiência com o primeiro-ministro, afirmou: "parece-me óbvio e de elementar interesse que o Governo preste informações sobre o que se passa no Líbano, porque Portugal tem militares nesse país, cuja situação se tem agravado progressivamente, de uma forma que preocupa a comunidade internacional."
Segundo Marques Mendes, José Sócrates garantiu-lhe que o Governo irá "a curto prazo" ao Parlamento falar sobre a matéria.

Marques Mendes sublinhou que a decisão de Portugal enviar militares para o Líbano "foi correcta", mas como a situação ali "está a conhecer um agravamento preocupante", importa ter "sentido de responsabilidade" e que "o Governo preste aos partidos e aos portugueses informação actualizada e permanente" sobre o que se passa naquele país do Médio Oriente onde esteve, recentemente, o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira.

OUTROS TEMPOS...
OUTRAS VONTADES

As preocupações do líder dos sociais-democratas ficam-lhe muito bem. Dá-lhe votos, especialmente no seio das famílias que possuem familiares nesta zona de conflito.
Contudo, a função de um militar é sempre uma função de risco. Todo o militar sabe disso quando ingressa na carreira. È treinado e preparado para situações onde o dever está acima ( ou deveria estar) da sua própria vida. Pelo menos no meu tempo era assim e não éramos voluntários, nem tínhamos a NATO a dar-nos boas comissões de serviço. Antes pelo contrário…

Nos territórios ultramarinos – ou colónias como lhes queiram chamar – o perigo surgia a cada passo e a vida corria-nos pelo fio da navalha a cada minuto. Era um apertar de estômago que fazia desaparecer no ar o som dos motores das Berliet.
Era o "medo" (???) que nos fazia esquecer que, a milhares de quilómetros, tínhamos uma família que necessitava da nossa presença para contribuir com o nosso salário de civis. O pré de militar não dava nem para comprar uns macitos de cigarros.
Era assim no meu tempo.
E sabe o leitor uma coisa?
Tenho muito orgulho em ter participado no dever de militar português em terras de Àfrica. Tenho orgulho por ter sido um militar.
Não ganhei dinheiro nem medalhas. Apenas o orgulho em ter servido a Nação quando Ela precisou de mim como militar.
Apenas isso…
Manuel Abrantes

quarta-feira, dezembro 13, 2006


QUANDO UMA MULHER DA NOITE PÕE PORTUGAL ÀS ESCURAS

O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, vai revelar as medidas que vão ser tomadas pelo Ministério Público quanto às denúncias feitas pela ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado, relativas ao processo Apito Dourado.

Estas denúncias são referidas no livro lançado, no passado fim-de-semana, por Carolina Salgado e que está a ser analisado por responsáveis da Procuradoria-Geral da República.
O Procurador da República disse ao Jornal “PÚBLICO” que "todos os factos que constem no livro e que sejam indícios de crimes públicos serão alvo de uma investigação por parte do Ministério".

È com pompa e circunstância que a comunicação social tem feito um alarido infernal sobre as denúncias de uma tal Carolina Salgado sobre a vida do seu ex-companheiro, Pinto da Costa, e o seu alegado envolvimento na telenovela “apito dourado”.

Não sendo um apaixonado por Pinto da Costa (até sou benfiquista…) entendo que o grande “crime” por ele cometido foi de ter uma noite (ou mais) frequentado casas de alterne. Agora, tem o reflexo por se ter aproximado desse mundo e convivido dentro dele. È o que acontece quando se anda na zona mais negra das noites de folia.

No seu livro, (segundo dizem porque não o li nem o vou ler) Carolina Salgado denuncia alegadas situações de corrupção desportiva, evasão fiscal, violação do segredo de justiça, agressões, perjúrio e fuga à justiça, que envolvem o presidente dos «azuis e brancos», Jorge Nuno Pinto da Costa.
Foi preciso que uma mulher da noite, zangada por ter sido posta à margem pelo homem com quem conviveu, viesse a público denunciar situações que a Justiça, por direito e dever, já deveria ter tido conhecimento ou suspeitas de tal.
O intitulado processo “Apito Dourado” têm-se arrastado ao longo do tempo sem que a opinião pública conheça a sua verdadeira dimensão e os verdadeiros implicados nos crimes. Não tem passado de suspeitas encima de suspeitas, o que dá origem a especulações, acusações e ao aproveitamento mediático do caso.
Quando os processos se arrastam ao longo dos tempos a comunicação social transforma-os numa autentica telenovela para consumidor mastigar.
Num País onde pouca coisa acontece, casos como este são a alegria da comunicação social para vender papel ou aumentar as audiências.
Apitos Dourados, casos Mateus, etc, etc são o alimento das discussões futebolísticas e o entretenimento da malta. Depois venham-me dizer que o regime do Estado Novo é que se “sentava” em cima do fado, futebol e Fátima.
Manuel Abrantes

terça-feira, dezembro 12, 2006


SÓ EM 7 ANOS JÁ PERDEMOS 92 MIL EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, Portugal perdeu 92 mil explorações agrícolas nos últimos sete anos. O INE diz ainda que a população agrícola familiar decresceu 30%, passando a representar apenas 8% da população residente.
Estes indicadores constam do Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas de 2005.

Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), disse ao Diário de Notícias que o desaparecimento de quase 100 mil explorações não o surpreende. Para o dirigente associativo "há um elevado abandono da actividade em consequência das políticas que têm sido introduzidas e, por outro lado, as explorações médias têm sido compradas”.

Não tiro razão às afirmações do dirigente da CAP. A política comunitária tem sido a grande causadora da derrocada da nossa agricultura. Deram-nos (???) milhões e milhões, mas temos de consumir o que os grandes da UE querem e necessitam.
Foi - é!!! - como engordar porcos para depois lhes comer a carne.
Custa ouvir isto. Não custa ? – Mas será que é mentira ?
Manuel Abrantes

segunda-feira, dezembro 11, 2006


A EUROPA COMUNITÁRIA E O SINDICALISMO EM PORTUGAL


A Comissão Europeia, na edição de 2006 do relatório sobre as relações industriais na Europa, divulgado em Bruxelas, chegou à conclusão de que a cooperação entre empregadores e sindicatos no local de trabalho, factor de um bom desempenho empresarial e das economias nacionais, é cada vez maior na Europa. Mas, em Portugal, existe "um enorme contraste entre a legislação sobre direitos de participação dos trabalhadores e a realidade social nas empresas".

No que a Portugal diz respeito, constata-se que é "um dos países da Europa Ocidental com indicadores mais baixos em termos de participação efectiva dos trabalhadores no processo de decisão interna das empresas”.
"Em Portugal, a representação sindical (no seio da empresa) continua a ser uma luta", por causa da desconfiança que os sindicalistas inspiram aos gestores, refere-se no relatório.Segundo o relatório, Portugal é um dos estados que, "nos últimos anos", registaram reduções importantes, entre 20 e 30%, do número de trabalhadores sindicalizados.

O relatório da Comissão Europeia desconhece que, em Portugal, a actividade sindical desde a “revolução das amplas liberdades” se tornou numa luta de classes baseada nas teorias marxistas.
Os sindicatos em Portugal não passam de correias de transmissão das ideologias políticas esquerdistas e dos partidos da mesma órbita. Mesmo a central sindical UGT, conotada com socialistas e sociais-democratas, sofre a fobia marxista da “luta de classes”, colocando a actividade sindical num combate entre entidade empregadora e empregados.

O sindicalismo em Portugal não existe para defender o trabalho. Existe para combater os patrões e, muito especialmente, quando esse patrão é o Estado. È uma forma de combate meramente político-partidário na medida em que, combatendo o Estado, combate-se o governo.
Esta situação é mais uma herança do PREC- Período Revolucionário em Curso que os defensores das “amplas liberdades” mantêm a todo o custo.
Manuel Abrantes

domingo, dezembro 10, 2006


CHINA VENDE PARA PORTUGAL 48 MILHÕES E TÊXTEIS E NÓS DESPEDIMOS, NO SECTOR, 15 MIL EMPREGADOS ANO

Segundo publicou o Jornal de Notícias, as exportações chinesas de têxtil e vestuário estão imparáveis e, tal como seria de esperar depois da liberalização do comércio mundial, as vendas para União Europeia (UE) e Portugal assinalam crescimentos consideráveis em 2006. Um dos sintomas da concorrência chinesa no nosso país será a continuidade da diminuição de postos de trabalho, a um ritmo anual que deverá rondar os 10 a 15 mil empregos por ano.

Até ao mês de Agosto deste ano, a indústria chinesa já tinha vendido para a UE mais de 14 mil milhões de euros em artigos têxteis e vestuário. Desse valor, com base nos dados do Eurostat, 48 milhões de euros dirigiram-se para Portugal, assinalando um aumento de 1,8% das importações portuguesas de têxtil e vestuário, com origem na China. Em sentido contrário, Portugal vendeu pouco mais de 4,4 milhões de euros para a super potência asiática, registando uma queda em valor de 45%.

Isto são dados do Eurostat e a peça foi publicada no Jornal de Notícias. Não é nenhum comunicado dos Nacionalistas nem propaganda xenófoba – que nome mais esquisito que arranjaram… - vinda do Partido Nacional Renovador.
Quando os Nacionalistas, há cerca de um ano atrás, lançaram no norte do País um comunicado a chamar a atenção para o problema, o Coordenador do PNR no norte teve um processo por xenofobia o que o manteve com “termo de identidade e residência”.

Agora é o próprio Eurostat a reconhecer o facto e os jornais do sistema a dar-lhe o devido relevo.
Será que os responsáveis do Eurotat também vão ter um processo por xenofobia ?
O SOS Racismo e o organismo “das minorias étnicas” também vão, agora, levantar a sua voz de protesto ?
Claro que não vão!
MA

sábado, dezembro 09, 2006


PROGRAMA DA RTP “OS GRANDES PORTUGUESES”

A RTP lançou, no Verão passado, o concurso “Os Grandes Portugueses”.
Com uma votação pública, o canal da televisão estatal pretendia, assim, conhecer, perante a opinião dos portugueses, quais as figuras da nossa história que mais impressionaram pela positiva os portugueses.
O inquérito (chamemos-lhe assim) terminou no passado dia 31 de Outubro. Isto segundo reza o site da RTP.
Até ao momento nada se sabe, oficialmente, de quem foi a figura Nacional que os votantes elegeram.
O canal público remeteu-se ao silêncio. Porque será ?
Pelo simples motivo – nesta terra, tudo se sabe pela porta do cavalo – de ter sido a figura do Professor Doutor António de Oliveira Salazar que ganhou com uma grande margem.

Pessoalmente discordo, em absoluto, com esta iniciativa, que mais parece uma feira de vaidades. As figuras históricas não merecem andar nestas votações tipo concurso de sabonetes.
Não se vota no passado nem nas acções daqueles que ficaram para a história. Estudamos e discutimos as suas acções no espaço e no tempo em que foram praticadas. È o mínimo de respeito que devemos ter perante a nossa História.

Claro que não me vou pronunciar sobre quem ganhou a votação. Essa “castanha quente” cabe à RTP ter de explicar aos partidários do “politicamente correcto”. Ou então deixa cair tudo isto no esquecimento e faz de conta que a votação nunca existiu.
Nem vou ficar todo contente por milhares de portugueses terem elegido a figura do Professor. Não vou, não!!!
Fico, sim, é muito triste pela falta de respeito pelas nossas figuras históricas. Mas, isso, já estou habituado desde há 32 anos.
Manuel Abrantes

sexta-feira, dezembro 08, 2006


REFERENDO AO ABORTO
COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES QUER CRUCIFIXOS FORA DOS LOCAIS DE VOTO


A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recomendou que todas as "manifestações gráficas e escritas que possam influenciar a forma como se vota", nomeadamente símbolos religiosos, sejam retiradas das assembleias de voto no dia 11 de Fevereiro, dia do Referendo ao Aborto.

Para D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, a atitude da CNE levanta uma outra questão : "há tantas ruas com cruzes. Será que nesse dia também as vão cobrir com panos negros?"Para o bispo a existência de símbolos religiosos, na esmagadora maioria crucifixos, “não passa de uma questão de cultura. Os crucifixos estão um pouco por todo lado. Há é muitas pessoas que têm medo de se confrontar com Cristo na Cruz.".

Tem toda a pertinência as interrogações do bispo auxiliar de Lisboa. A questão, mascarada de “gesto democrático”, não passa de mais uma tentativa para retirar de vez os símbolos da Igreja Católica em muitos locais de ensino. Locais, que também são utilizados para o acto eleitoral.
E se uma assembleia de voto estiver junto a uma Igreja ou a algum cruzeiro? Será que também os vão tapar de negro ?

Para muito “boa gente” das “amplas liberdades” o ideal seria acabar com tudo o que diga respeito à fé e às tradições do nosso Povo. Já o tentaram fazer na I República. Porque não, agora numa forma mais airosa, nesta III República ?
Bem tentam …
Manuel Abrantes

terça-feira, dezembro 05, 2006


E NINGUÉM PÁRA O MINISTRO….

Ninguém pára o ministro da Saúde, Correia de Campos. Agora são os hospitais distritais de pequena dimensão, que vão perder as urgências nocturnas.

Segundo o ministro, os “pequenos” hospitais poderão ser convertidos em hospitais de proximidade ou policlínicas, com reforço das valências de cirurgia de ambulatório e das consultas de especialidade.

Correia de Campos defendeu, ontem, em Valongo, que "é muito mais importante para a população que os pequenos hospitais, em vez de terem uma urgência nocturna, disponham de um serviço de cirurgia aberto e um serviço de consultas externas de especialidades, com especialistas vindos de hospitais mais fortes", a funcionar durante todo o dia.

Só levanto uma única questão: - Não poderão, esses hospitais, ter um serviço de cirurgia aberto e um serviço de consultas externas de especialidades, com especialistas vindos de hospitais mais fortes e, simultaneamente, um serviço nocturno ?
È que a doença súbita não escolhe horas. E, muitos dos utentes, não têm meios de transporte para deslocações de urgência para as capitais de Distrito. Nem os serviços de ambulâncias possuem capacidade de resposta para um previsível aumento no transporte de doentes.
Esta, é mais uma medida economicista deste ministro. Quando queremos desenvolver as zonas do interior estamos a empurrar, cada vez mais, as populações para os grandes centros urbanos.
Já não há paciência…
Manuel Abrantes

segunda-feira, dezembro 04, 2006


DÁ CÁ UM EURITO, POR HABITANTE, QUE O ASSUNTO FICA ARRUMADO…

O advogado das câmaras de Palmela, Sesimbra e Setúbal, Castanheira Barros, admitiu pedir uma indemnização de "um euro por cada habitante dos três concelhos, nos dias em que se realizaram testes ilegais de co-incineração de resíduos perigosos no Outão".
"Estamos a ponderar a possibilidade de requerermos uma indemnização à Secil e ao Ministério do Ambiente e vamos sugerir o valor de um euro/dia por cada habitante nos dias em que se realizaram, ou vierem a realizar, testes de co-incineração de resíduos perigosos, o que representa um total de 222.385 euros/dia", disseCastanheira Barros, em declarações à agência Lusa.

Castanheira Barros sustenta que os testes realizados no final de Novembro são ilegais, apesar do juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada ter decidido o levantamento do efeito suspensivo da providência cautelar.
"O Ministério do Ambiente tinha um prazo de 15 dias, a contar da data em que foi notificado da acção cautelar (07/11/2006) para apresentar a resolução fundamentada [onde invocou o interesse público], mas só o fez a 29 ou 30 de Novembro", justificou o advogado.

Pronto está o caso arrumado! O Estado, que somos todos nós que o sustentamos, paga um eurito por habitante para os cofres destas autarquias e está o assunto resolvido.
Os camaradas presidentes ( todos da CDU) encontraram assim uma forma de tapar alguns buracos nas suas finanças. Conseguiram descobrir um “buraco” na Lei e vai daí colocaram-se, também eles, na imensa fila do dá cá uma indemnização.
Andamos todos a roubar-nos uns aos outros.
Até os camaradas comunas entram nisso. Assim vai o Pais das “amplas liberdades”.
Manuel Abrantes

sábado, dezembro 02, 2006


Na passagem de mais um 1º de Dezembro, o Partido Nacional Renovador (PNR) realizou um «Acto de Afirmação Patriótica» na cidade de Lisboa.
Considera o PNR que esta acção pública assume particular relevo no momento actual, já que estamos a ser traídos pelos novos «Migueis de Vasconcelos», que venderam Portugal a Bruxelas e ao Capitalismo globalizador, promovendo modernas formas de invasão da Pátria Portuguesa. Com concentração na Praça dos Restauradores, o PNR organizou de seguida uma marcha em direcção ao Largo do Martim Moniz, local onde a Coordenadora Nacional da Juventude Nacionalista (JN) e o Presidente do PNR discursaram.

Os Nacionalistas, mais uma vez, saíram à rua para mostrar o seu verdadeiro carácter de militância nacionalista.


D. DUARTE PIO DIZ QUE ESTA DEMOCRACIA “É UM FRAUDE”

Espere aí, amigo leitor. Um “fraude”, mas à maneira dele…

A monarquia celebrou o Jantar dos Conjurados, no qual D. Afonso, primogénito dos duques de Bragança, iniciou as suas funções protocolares enquanto representante da Casa Real. Jantar onde Gonçalo Ribeiro Telles, ex-presidente do Partido Popular Monárquico, e Manuel Monteiro, presidente do Partido Nova Democracia, marcaram presença, bem como algumas casas nobiliárquicas do País

No seu discurso, D. Duarte Pio, duque de Bragança e pretendente ao trono português, criticou a democracia portuguesa, que considera ser “uma fraude”, a situação económica do País e rejeitou qualquer possibilidade de aliança com a Espanha
Perante mil convidados, D. Duarte afirmou: “Atravessamos há muito, como País, uma crise depressiva. Tanto bastou para que nos antecipássemos precipitadamente a desperdiçar rendimentos que ainda nem sequer tínhamos gerado.” A aliança com Espanha foi repudiada: “Alguns mais desesperados acharam mesmo que podia ser alternativa o entregarmo-nos voluntariamente na dependência dos nossos vizinhos.”

D. Duarte Pio, segundo publica hoje o “Correio da Manhã”, em declarações ao matutino, criticou a democracia portuguesa, que considera ser “uma fraude”
Puxando “a brasa à sua sardinha” o D. Duarte Pio, em relação aos referendos, disse que a actual lei do referendo permite que “os portugueses falem de vários assuntos, excepto da natureza do próprio regime”. Em causa está o artigo 288.º, alínea b) da Constituição que condiciona a revisão constitucional a “respeitar a forma republicana de governo”. O referendo sobre o aborto contará com o seu voto pelo ‘não’, justificado por uma pergunta que “é um insulto à democracia portuguesa e é desonesta”. E defende não ser aceitável “a legalização da morte como solução de um problema económico e social”.

D. Duarte Pio, pode ter muita razão sobre a nomenclatura dos Referendos. Só que uma alteração na forma do regime (o Republicano ou outro) não se altera por referendo.
Compreendo perfeitamente as suas aspirações ao trono. Está – penso eu, que nada entendo de causas monárquicas – no seu pleno direito. Tal como eu estou na defesa da República e no direito que todos os portugueses possuem, sejam oriundos de que família o forem, de serem eleitos ou nomeados para os mais altos cargos de Nação. Não necessitam de ter “sangue azul”. Basta, simplesmente, que o sangue lhe corra nas veias (sinal de que está vivo) e até pode ser filho de pais incógnitos.
Manuel Abrantes

sexta-feira, dezembro 01, 2006


227.143 AGUARDAM, PACIENTEMENTE, UMA INTERVENÇÃO CIRÚRGICA

Dados relativos a 15 de Outubro de 2006, tratados pelo SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia), indicam que o tempo médio de espera para uma cirurgia é de 7,10 meses, um valor idêntico ao que se verificava há um ano.
São 227 143 os portugueses inscritos nas listas de espera para cirurgia. Num ano - de Outubro de 2005 a Outubro de 2006 -, esse número teve uma redução de 12 138 pessoas. No entanto, mais de metade (56,03%) dos utentes do Serviço Nacional de Saúde continua a aguardar mais de seis meses pela intervenção cirúrgica

Perante estes valores, o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Manuel Delgado, admite que "não temos sido bem sucedidos no combate às listas de espera". "O número de inscritos é idêntico ao do ano anterior, o tempo médio de espera não teve uma alteração significativa, logo, e tendo por base apenas estes indicadores, não se pode avançar muito mais", confirmou o presidente ao Jornal “Correio da Manhã”.

Com estes números cai por terra toda a demagogia governamental de que, o sistema de saúde, caminha no bom sentido.
Correia de Campos, ministro da Saúde, que apregoa “aos quatro ventos” as virtudes da sua politica, com aumentos de taxas e mais taxas, tem aqui o resultado.
Nada mudou a não ser termos de pagar mais por um serviço fundamental.
Manuel Abrantes

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