sábado, maio 31, 2008


O ESTRANGULAMENTO DAS SOCIEDADES


A especulação dos países membros da OPEP e toda a teia de sanguessugas especuladoras em torno do petróleo estão a causar uma das maiores crises sociais na Europa Comunitária que, neste sector, depende totalmente das importações.

A sociedade de hoje depende da energia e esta, na sua maioria, depende dos combustíveis fosseis.

As indústrias, especialmente a agricultura, pescas e transportes, dependem dos combustíveis. Com aumentos sistemáticos estas indústrias não conseguem sobreviver e a única forma de minorar o problema é fazer recair os aumentos no preço final dos produtos.
Claro que o consumidor final – base desta pirâmide – está a sentir-se esmagado com todo este peso.
Aliás, já não esta a aguentar e, isto, ainda mal começou…

Se tivermos atenção a toda esta problemática podemos verificar que os aumentos nos combustíveis recaem, especialmente, sobre os bens essenciais. Os produtos bases da nossa alimentação são os que mais dependem dos combustíveis, quer na sua produção quer na distribuição.

Hoje, muitos dos nossos políticos – especialmente os da oposição – exigem uma baixa de impostos nos combustíveis.
Na minha opinião, isto não passa de populismo barato. Alias: chamava-lhe, mais: eleitoralismo. Até porque a baixa de impostos teria de ser organizada no âmbito da União Europeia. E, mesmo assim, todo o bolo do orçamento que vem dos impostos sobre os combustíveis teria de ser substituído por outra proveniência.

E tem mais: - Baixar os imposto era proteger os especuladores – sejam eles quem forem.
Isto é o que a especulação quer!
A ideia não é má. Só que não resolve o problema de raiz. E, quando se baixa impostos num lado aumenta-se noutro. E quem os paga são sempre os mesmo.

O problema é que o actual sistema socio-político está, totalmente, nas mãos do capitalismo selvagem e mundialista.
È isto que nós, Nacionalistas, andamos a dizer e a alertar.
Porra!!! Será que ainda ninguém percebeu isto ?
Ou fingem não perceber ou estão com medo de mexer nas estruturas da economia e de tocar, nem que seja só com um dedo, nos senhores do capitalismo mundial.

Mas será que isto é assim tão difícil de entender ?
Santo DEUS…
Manuel Abrantes

quinta-feira, maio 29, 2008


É O BANCO DE PORTUGAL QUE O DIZ:
- AS FAMILIAS PORTUGUESAS ENTRARAM NA ROTURA FINANCEIRA




Segundo relatório do Banco de Portugal o elevado nível de endividamento dos portugueses pode limitar a sua capacidade de ajustamento a crises, numa altura em que as taxas de juro não param de subir. O endividamento dos particulares já atingiu os 129% do seu rendimento disponível anual, ou seja, a dívida total das famílias é superior em 29% ao seu rendimento de um ano, sem impostos.
Segundo o Banco de Portugal, em 2006, este valor era de 123%, o que significa que os portugueses aumentaram as suas dívidas à banca em 11,2 mil milhões de euros, no último ano. A dívida total dos particulares à banca era de 147,9 mil milhões de euros no final do ano passado, ou seja, 91% do PIB.
O Banco de Portugal ressalva, no entanto, que estas famílias têm uma participação relativamente limitada no mercado do crédito. Por outro lado, destaca os "níveis historicamente reduzidos" do incumprimento na carteira de crédito dos bancos, apesar de, no primeiro trimestre deste ano, o rácio de incumprimento ter subido 5,5%, passando de 1,8 para 1,9% dos empréstimos totais a particulares.


O endividamento das famílias, na maioria dos casos, não se deve aos chamados gastos desnecessário.
O aumento sistemático do custo de vida em paralelo com o congelamento dos salários, a precariedade e o desemprego são situações que levam a recorrerem ao empréstimo, especialmente no uso dos cartões de crédito.
E, aqui, as instituições de crédito ganham milhões aproveitando-se da crise.
E, quando alguém começa a usar o crédito para pagar outros créditos é o princípio da rotura financeira.
E o que se passa nas famílias não é diferente do que se passa nas pequenas e médias empresas.
Assistimos a um estrangulamento sistemático na sociedade do trabalho.
Será isto o tal mundo novo?
Manuel Abrantes


sábado, maio 24, 2008


CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DO PNR
VINDA DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO



No site “Portugal Club”, lido por milhares (milhões) de portugueses espalhado pelo mundo, Renato Nunes, Português emigrante na Carolina do Sul, dedica uma carta aberta ao presidente do PNR, José Pinto Coelho.
“Estado Novo”, até pelas fortes ligações que possui com o “Portugal Club”, não podia deixar de a publicar.

Medite senhor presidente.
È a voz de um português “que está longe e sempre em viagem”, tal como diz a cantiga.
São palavras simples mas que apontam o caminho.
M.A,


Caro Sr. Pinto Coelho:
Aqui nos EUA, na Diáspora , quase ninguém ouviu falar do PNR. Claro que vossa promoção do partido tem forçosamente de ser primeiramente feita junto e para os Portugueses que vivem em Portugal. Embora possam promover o PNR cá fora -na diaspora -- é aí em Portugal que o PNR tem de actuar mais fortemente para obter os votos que precisa para colocar Deputados na A.R.

Acho que o PNR não tem nada a perder em "adoptar” certas praticas e ideias que estavam por detrás da politica de Oliveira Salazar. Aos poucos o antifascismo (das esquerdas) vaie-se diluindo e Salazar acabara por ser totalmente reabilitado e consagrado como um Grande Estadista, um Homem rigorosamente honesto e um Grande Nacionalista.
Por outras palavras: um Grande Português! Talvez o maior que tivemos no Século passado.
O PNR deve "explorar" a fundo a sede - que existe ente muitos portugueses - de ter VALORES reais e não os falsos valores do Europeísmo e Consumismo crasso imposto as massas pelo Capitalismo Globalista Euro-Americano que não serve Portugal.

Não tem forçosamente que ser os valores de ontem, Deus, Pátria e Família; podem muito bem serem valores tradicionais da cultura e do passado cristão de Portugal que possam orgulhar e distinguir quem os segue.
Valores que o Povo sinta que valem a pena defender em vez de aceitar os que falsos e pré-fabricados que lhes tentam impingir com o ser "Europeu" (?) , que não quer dizer nada e apenas serve para arranjar mais uns milhões de carneiros consumidores para os produtos das multinacionais especialmente das dos 3 ou 4 países que verdadeiramente mandam na UE.

Prossigam junto dos jovens que são idealista e precisam de ter algo em que acreditar. Eles têm sede de pertencer a um Povo, a uma Pátria, algo que hoje a multicultural e diversidade imposta pelas elites desencoraja porque não serve os seus interesses globalistas.
Prossigam junto dos mais idosos que se recordam bem o período Pré-25 de Abril . Ambos grupos podem vir a ser determinantes no futuro do PNR.
Evitem porem dar uma ideia de que o PNR é um partido muito extremista. As imagens de aceitação fácil do "hooliganismo" e dos "skin heads" pode afectar-vos negativamente e levar a perder adeptos entre os mais velhos e mais comedidos. Há que ter cuidado nisso. Eu diria que embora eles possam ser muito úteis e servir como "tropas de combate politico" – sem violência!!! - quando for preciso enfrentar os comunas e os neo-comunas nas ruas não convém dar ideias erradas sobre o PNR.
O PNR tem de ser um partido conservador mas inovador... Aberto a todos !
Boa sorte e votos de sucesso.
Um admirador Renato Nunes Carolina do Sul, EUA

quinta-feira, maio 22, 2008


PNR APRESENTA PROPOSTA

O Partido Nacional Renovador apresenta, no seu site, princípios políticos para as grandes questões nacionais.
“Estado Novo” não podia deixar de transcrever essas linhas de conduta.



Garantir a Soberania Nacional
O Estado tem a obrigação de proteger e garantir a liberdade e segurança do povo português. Ora, as fronteiras, a moeda, a legislação e a soberania nacional são elementos que garantem a nossa independência e o direito de dispormos livremente do nosso destino. Porque somos contra uma Europa federal, que tende a dissolver a identidade nacional de cada povo, colocamos em causa a existência da moeda única e os tratados de Maastricht, Amesterdão e Nice. O princípio nacional é aquele que garante a existência dos nossos empregos, do nosso mercado interno, da nossa produção nacional, ou seja de um Estado ao serviço da Nação.Connosco, Portugal será soberano.

Superar a angústia do desemprego
Aos Portugueses deve ser garantido o acesso a um posto de trabalho digno. O trabalho ilegal deve ser eficazmente punido. Os empregos dos Portugueses devem ser protegidos, através de medidas proteccionistas, contra a concorrência selvagem proveniente de países com baixos salários e fraca protecção social. A redução progressiva da exagerada carga fiscal (que visa somente sustentar um Estado burocrata e despesista) permitirá que as empresas se tornem mais competitivas e criem mais postos de trabalho.Connosco, Portugal será produtivo.

Travar a imigração ilegal
Portugal não pode ter as suas fronteiras escancaradas à imigração que actualmente assola os países da Europa. A entrada de imigrantes sem qualquer controlo é hoje em grande medida responsável pelo aumento da criminalidade, pela existência de largas zonas de miséria e violência urbana e ainda pelo crescente clima de insegurança que se vive nas vilas e cidades portuguesas. Os imigrantes ilegais e delinquentes devem ser repatriados para os respectivos países de origem em condições dignas e humanas. Para evitar a imigração “disfarçada”, o direito de asilo será exclusivamente concedido a quem demonstrar que se enquadra nesse regime, o reagrupamento familiar será suprimido e a naturalização obedecerá a critérios exemplares.Connosco, Portugal será português.

Prioridade total à Família
Consideramos a Família uma prioridade nacional. A Nação deve proporcionar aos pais portugueses os meios para escolherem livremente, sem restrições financeiras, entre o trabalho numa fábrica ou no escritório e a educação a tempo inteiro dos seus filhos. Com este objectivo, será atribuído ao pai ou mãe o salário de paternidade. As mães ou pais de família que se dediquem à educação dos seus filhos, conservarão todos os direitos sociais, à formação profissional e a uma reforma decente. Poderão também retomar a qualquer momento a sua actividade profissional. Connosco, Portugal terá valores.

Justiça e segurança para as pessoas honestas
Porque é a primeira das liberdades, a segurança dos Portugueses será restabelecida. Todos os crimes e delitos serão combatidos eficazmente, as penas aplicadas serão cumpridas, os bandos de delinquentes desmantelados e as nossas fronteiras serão rigorosamente controladas. As leis portuguesas devem ser aplicadas em todo o território nacional, inclusive nos bairros degradados e conflituosos, onde hoje a polícia não entra. Os crimes de sangue, tráfico de droga, violação de menores e de imigração ilegal devem ter penas adequadas. A Polícia e a Justiça terão os seus meios reforçados. Connosco, Portugal será seguro.

Apostar na formação profissional
O futuro dos jovens portugueses está comprometido porque, frequentemente, a falta de formação profissional os impede de obter um emprego. É preciso que os jovens portugueses tenham futuro. Para isso é necessário restabelecer, na escola e na universidade, as noções de trabalho e de mérito, condições indispensáveis para obter os diplomas com valor. A reabilitação do trabalho manual e o incremento da aprendizagem são igualmente fundamentais para permitir que cada jovem português tenha o seu emprego. Às empresas que admitam jovens no primeiro emprego serão garantidos benefícios fiscais. Connosco, Portugal terá futuro.

Salvar a agricultura e o campo
A retoma económica das nossas zonas rurais é urgente. Tal passa pela recuperação da agricultura (reforma da política agrícola, anulação das dívidas dos agricultores, recusa da Organização Mundial de Comércio) e pela diversificação das actividades, nomeadamente no sector terciário: desenvolvimento do tele-trabalho e do trabalho no domicílio. Fortes incentivos fiscais facilitarão a instalação de empresas no interior, permitindo assim criar empregos e combater a desertificação rural. O Estado garantirá a manutenção dos serviços públicos de proximidade (escolas, correios, mercados, polícias, hospitais, etc.) e assegurará a existência das linhas ferroviárias secundárias e de acesso ao interior do País. Connosco, Portugal será equilibrado.

Tornar os Portugueses proprietários
É imperioso realizar uma grande reforma fiscal: alguns impostos e taxas devem ser suprimidos (imposto sucessório, imposto de selo, etc.); outros devem ser reduzidos, como o IRS, Contribuição Autárquica, impostos camarários e contribuições sociais. As famílias portuguesas devem poder tornar-se proprietárias das suas habitações, por via de crédito bonificado a conceder em condições especiais, sobretudo a casais jovens. Tudo isto a par de uma verdadeira luta à corrupção, ao despesismo, e à evasão fiscal (de empresas e particulares).Connosco, Portugal vai prosperar.

Protecção social garantida aos Portugueses
Milhares de Portugueses não têm residência própria e fixa e outros milhares vivem no limiar da pobreza. Grande parte dos jovens com menos qualificações profissionais está no desemprego. Defendemos que a preferência nacional em matéria de ajuda social ou de atribuição de habitação social tem que ser instituída. Os baixos salários serão revalorizados de modo que a todos seja possível viver dignamente. Connosco, Portugal será justo.

Combater a corrupção política
A moral será restabelecida na vida nacional. Os procedimentos de controlo dos mercados públicos e de utilização de fundos comunitários serão reforçados. Aos políticos corruptos serão retiradas imunidades e esses crimes punidos com penas de prisão, sendo os corruptos impossibilitados de voltar a desempenhar cargos públicos. As redes mafiosas de corrupção serão fortemente penalizadas e o branqueamento de capitais não será tolerado. Os responsáveis públicos, em vez de se servirem dos seus cargos para proveito próprio, voltarão a dar o exemplo e a servir o interesse nacional. Connosco, Portugal será transparente.

Garantir as pensões de reforma
O futuro das reformas dos Portugueses deve, antes de mais nada, ser garantido também pelo aumento da natalidade. É o objectivo da política familiar que propomos a destino, nomeadamente com a criação do salário de paternidade. Por outro lado, a generalização do sistema de reforma por capitalização dará a cada um a possibilidade de completar a sua reforma de base. Será atribuída a liberdade de fixar a idade de reforma. Por fim, a segurança social permitirá aos nossos compatriotas mais modestos beneficiar em todas as circunstâncias de uma reforma condigna e decente. Connosco, Portugal será solidário.

Salvaguardar o ambiente e a natureza
Instituiremos legislação que garanta a protecção de lugares naturais, culturais e históricos. Uma verdadeira concertação de eleitos locais, associações de defesa do património e da natureza e populações será organizada para discussão de todos os projectos, de modo a obter uma inserção harmoniosa no meio ambiente. Uma política de recuperação das paisagens naturais, nomeadamente frente ao mar e na montanha, será sistematicamente levada a cabo. Campanhas anti-poluição financiadas segundo o princípio “quem polui paga” devolverão a pureza às águas dos nossos rios e ribeiras. A especulação incendiária será combatida e os incendiários metidos na cadeia. Os animais serão protegidos e a fauna selvagem, muitas vezes sacrificada, será objecto de atenção particular. Connosco, Portugal será ambientalista!

quarta-feira, maio 21, 2008

PND ACUSA GOVERNO DE HIPOCRISIA

O Partido da Nova Democracia acusa o governo de hipocrisia e a fraca oposição parlamentar à escalada nos aumentos dos preços nos combustíveis.
Segundo o PND:

A propósito do novo aumento dos combustíveis, o Partido da Nova Democracia entende dizer o seguinte:

O governo revela uma hipocrisia sem precedentes quando se esconde atrás da conjuntura internacional para justificar, e lamentar, os novos aumentos. Adoptando a postura cobarde, típica dos Pilatos, o governo esconde ao país que tem todas as condições para atenuar os graves efeitos dos aumentos sobre a vida dos trabalhadores e das empresas.

O PND pergunta ao governo o que o impede de baixar o ISP - Imposto sobre produtos petrolíferos? É um escândalo que o governo se esteja a aproveitar do aumento dos combustíveis para sacar mais dinheiro aos portugueses.

O PND lamenta a fraca oposição parlamentar ao governo, num dos momentos de maior sofrimento das famílias portuguesas. Estranhamos também que perante uma crise sem precedentes, causada por políticos incompetentes e políticas públicas desastrosas, o Presidente da República se mantenha em silêncio.

Ninguém entende que o primeiro - ministro se distraia ao lado do ditador Hugo Chavez, anunciando ao país que fez acordos vantajosos, quando esses acordos não se traduzem no benefício dos cidadãos.

O PND propõe a todos os partidos da oposição parlamentar que se juntem num amplo movimento de censura a um governo que destrói a vontade de muitos cidadãos em continuarem a ser portugueses.

sábado, maio 17, 2008


OS ESPINHOS DA ROSA


Para Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, não há margem para uma política de investimentos públicos.
Tudo isto porque o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou uma intensificação de investimento público através do QREN, após o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgar um retracção de 0,2% na economia durante os primeiros três meses do ano, em relação ao último trimestre do ano passado.

Contudo, o governador do Banco de Portugal em conferência de imprensa, foi claro: não aos investimentos públicos.
"É bom que não exista a tentação de fomentar despesa públicas", afirmou, avisando que uma "estratégia do tipo" de aumento do investimento público "não terá impacte significativo sobre a economia". E justifica: "- O investimento público pesa apenas 3,5% do PIB e qualquer aumento teria um impacte reduzido" mas, em contrapartida, complicará as contas do défice.
Depois de alertar que a economia europeia "pode piorar ainda mais", Constâncio deixou mais dois avisos, endereçados ao Executivo. O primeiro, diz, "seria bom que não haja demasiados entusiasmos com certas ideias de flexibilização de política orçamental" e alerta para a necessidade de não se criar "despesa pública demasiada rígida no futuro". Constâncio referia-se ao incremento de investimento público através de parcerias público-privadas ou de mecanismos de "utilização de créditos comerciais" por parte dos "executantes" de obras, bem como à tentação de uma baixa de impostos



Já nem os senhores da “maioria absoluta” conseguem esconder os tempos de crise que se avizinham.
Já não há mais buracos no cinto para se apertar. Mas – e como tudo leva a crer – os tempos vindouros serão muito piores do que os actuais.

Pois é…
Aqui está o exemplo da mundialização capitalistas, das politicas economicistas da União Europeia e de sistemas políticos que prometeram um “mar de rosas” para tudo e para todos.

Só se esqueceram (????) de dizer que as rosas têm espinhos.
Pois é…
Manuel Abrantes

terça-feira, maio 13, 2008


BANDITISMO À SOLTA

Segundo escreve o “Correio da Manhã”, na sua edição de ontem, a Direcção Central de Combate ao Banditismo da PJ andava há vários meses a seguir o rasto de quatro perigosos cadastrados, referenciados por dezenas de carjackings e outros roubos violentos.

Foram buscá-los ao final da manhã da última quinta-feira a uma casa em Loures. Um atirou-se da janela do quarto andar e morreu mas três foram presentes ao Tribunal de Sintra.

Resultado: dois estão em liberdade com simples apresentações periódicas na esquadra e outro de regresso a casa com uma pulseira electrónica.

Critério do juiz, apurou o CM: a integração social dos perigosos assaltantes, por supostamente terem emprego. Um afirmou ser barbeiro

Mas o matutino não fica por aqui e acrescenta na sua peça:
Provas não faltavam à Judiciária e ao Ministério Público, que promoveu a prisão preventiva para todos: foram encontrados, em buscas às casas do gang, os sacos da Esegur e, em cima de uma mesa, as notas roubadas, além das armas dos crimes. A pistola utilizada na semana anterior para atingir o funcionário da empresa de segurança numa perna tem calibre 7,65 mm – só permitido a polícias.

Também atiraram contra as pessoas que passavam na rua, por serem testemunhas. Foi atingido um funcionário da Esegur e a decisão do juiz de Sintra foi mal aceite na empresa. "É a total impunidade", lamenta ao CM um responsável. "A polícia trabalha para nada. Os juízes depois incentivam-nos a continuar." O historial de violência do gang – todos os elementos estão na casa dos vinte anos – vem de há muito. Mais de dez roubos, carjacking e dois deles terão tentado assaltar um banco no Lumiar em Lisboa.

Ia escrever o meu comentário habitual.
Desisto!!!
MA

segunda-feira, maio 12, 2008


IGREJA CATÓLICA ACUSA:
“AS FAMÍLIAS ESTÃO A SER ALVO DA INVASÃO DA MENTIRA”

Monsenhor Luciano Guerra, reitor do Santuário de Fátima, diz no editorial do jornal “A Voz da Fátima” que as famílias estão a ser alvo da "invasão da mentira" e que "as intervenções públicas não passam de mentiras para tapar buracos".
Para o prelado “mente-se nas grandes instituições, entre as pessoas responsáveis pela sua liderança, nas nações, nos governos, nos sindicatos, nas empresas, nos partidos, em toda a espécie de associações (não só no futebol). Mente-se até nas instituições criadas para educar e defender as crianças “.


Monsenhor Luciano Guerra aponta o dedo aos políticos e à sociedade, que “incentivam as relações precoces e irresponsáveis dos adolescentes, facilitam o suceder dos divórcios, caucionam a infidelidade conjugal, não previnem o abandono dos filhos pequenos e só agora descobrem o hediondo crime dos pais que recorrem às piores calúnias para privarem o outro progenitor da custódia dos filhos”
Por fim o reitor escreve que “ a mentira familiar provoca a desintegração da unidade e da verdade no alicerce social e causa uma epidemia”, frisando que “sem verdade não há paz, não há futuro e não há filhos”.

Palavras sábias e muito oportunas.
Mas – há sempre um mas… - só agora é que a Igreja Católica viu isto?
A mentira e a intoxicação pública foram, e são, as grandes armas dos políticos que nos governam há mais de trinta anos.
Com isto não quero dizer que “os outros” ( os da outra senhora…) também não mentiam.
Mentiam e de que maneira. Eram é mais softs.


Vivemos hoje no jogo da mentira. A mentira está institucionalizada e enraizada na sociedade.
Hoje já não existem mentirosos. Os que falam verdade contam-se pelos dedos e são, já, uma espécie em vias de extinção.
Pronto! Temos o tal “homem novo”.
Manuel Abrantes

quinta-feira, maio 08, 2008


ACORDO ORTOGRÁFICO
JÁ SÓ FALTA ALTERAREM A BANDEIRA O HINO NACIONAL E APAGAREM, DE UMA VEZ POR TODAS, COM A NOSSA CULTURA E A NOSSA HISTÓRIA.

Ana Isabel Buescu, António Emiliano, António Lobo Xavier, Eduardo Lourenço, Helena Buescu, Jorge Morais Barbosa, José Pacheco Pereira, José da Silva Peneda, Laura Bulger, Luís Fagundes Duarte, Maria Alzira Seixo, Mário Cláudio, Miguel Veiga, Paulo Teixeira Pinto, Raul Miguel Rosado Fernandes, Vasco Graça Moura, Vítor Manuel Aguiar e Silva, Vitorino Barbosa de Magalhães Godinho e Zita Seabra estão entre as 11 mil assinaturas que deram entrada na Assembleia da Republica para contestar o novo acordo ortográfico.
O Manifesto contra o acordo «pretende contribuir com um poderoso movimento de reflexão, apoiado pela opinião pública, sobre os defeitos do Acordo Ortográfico e a necessidade de o bloquear».
Com «inúmeras imprecisões, erros e ambiguidades», «mal concebidas» e «desconchavadas», «sem critério de rigor», «desnecessárias» e «perniciosas», além de ter «custos financeiros não calculados» é como os signatários vêem a projectada reforma ortográfica, que a Assembleia da República vai discutir e votar no dia 15.
O Acordo Ortográfico, que visa unificar a escrita do português, foi alcançado em finais de 1990 e deveria ter entrado em vigor em 1994 mas apenas três dos Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - aprovaram quer o acordo quer os dois protocolos modificativos entretanto estabelecidos entre os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Pessoalmente, não sou contra qualquer tipo de alteração na nossa língua mãe.
Isto, desde que essas alterações sirvam para adaptar e melhorar o nosso campo linguístico e não como um mero acordo com o único intuito de o adaptar a dialécticos linguísticos que nada têm de conexão com a língua mãe.
Temos, e devemos, de melhorar o ensino da nossa língua.
Aqui, sim!
Mas – jamais!!! – Transformar a língua mãe numa amalgama de escrita só para agradar a algumas sapiências pardas que pretendem destruir tudo o que tenha haver com o nosso passado, com a nossa história e com a nossa cultura.
Eu sou cidadão português e não cidadão do mundo. Renego, por completo, essa nomenclatura.
Manuel Abrantes

terça-feira, maio 06, 2008

VALHA-NOS DEUS!!!


Para Emanuel dos Santos, secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, o Governo desdramatiza o impacto em Portugal dos aumentos de preços dos produtos alimentares, nomeadamente nos cereais.
Segundo o secretário de Estado, apesar de ser necessário "estar atento aos desenvolvimento dos preços", Portugal vive "uma situação impar”.
“Nunca tivemos a inflação abaixo da média da área do euro e agora estamos a tê-la. Isso tem particular significado e os efeitos dos aumentos dos preços estão a ser menores em Portugal do que na média europeia”, afirmou Emanuel dos Santos.

Mas o secretário de Estado socialista não se ficou por aqui. Teve até uma brilhante ideia: “os aumentos dos preços constituem uma oportunidade para o sector agrícola português, que deve responder procurando aumentar a produção e a oferta”.

Bem! Isto poderia ser uma verdade se tivéssemos agricultura. Só que não temos. A União Europeia fez-nos o “favor” de acabar com ela.
Este secretário de Estado deve estar esquecido que, para se produzir cerais dentro do espaço da UE e com o apoio desta, existem medidas a cumprir e planos preestabelecidos.


Isto só demonstra o facilitismo na argumentação dos que nos (des) governam.
Já não resta nem um pingo de sensatez nas afirmações e muito menos na governação.
Mas será gente desta que os portugueses ainda vão querer para governar o nosso País?
Ainda não acordaram?
Só nos resta gritar: VALHA-NOS DEUS
Manuel Abrantes


domingo, maio 04, 2008


…E, CALMAMENTE, SENTADOS À BEIRA DO ABISMO

Presidente da República, Cavaco Silva, manifestou a sua preocupação com a criminalidade violenta em Portugal, tal como o comandante-geral da GNR e o Governo, mas apelou aos portugueses para que confiem nas forças de segurança

Segundo o presidente e referindo-se à criminalidade violenta disse: "Com certeza que me preocupa, como também preocupa ao comandante-geral da GNR e ao Governo. A todos nós preocupa-nos alguma insegurança".

Bem! Isto já todos nós sabemos.
Mas será que o Comandante Supremo das Forças Armadas, e a mais alta figura do Estado Português, não sabe fazer mais nada do que enviar recados através da comunicação social?
E essa da “alguma insegurança” só se for para rir. Claro, com tantos seguranças à sua volta quem poderá falar em insegurança…

Elegemos – os que elegeram – um Presidente apenas para fazer de corpo presente e de figura representativa da Nação ?
Então um Presidente da República não tem “força” para alterar o ritmo dos acontecimentos?

Se calhar não…

Então para que queremos um Presidente da República?

Bem! Querem ver que eu ao fim de 57 anos de vida, e de republicano convicto, tenho de começar a defender a existência de um Rei.

Pelos menos com este não se gasta dinheiro em campanhas eleitorais. Sabemos quem é, e o que será, logo à nascença.

Deixem-se de tretas.
Quero - EXIJO !!!- um Presidente da República como o garante supremo da Nação e com a força politica necessária para impor os seus deveres e para cumprir o mais alto cargo da Nação Portuguesa.

Para mandar recados já temos os comentadores habituais do tipo Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa, etc, etc.
Manuel Abrantes

sexta-feira, maio 02, 2008


NEM LIBERDADE SEM PÃO NEM PÃO SEM LIBERDADE



Agora já não é só o relatório de Primavera da Comissão Europeia a denunciar os tempos negros que se avizinham. Segundo a Lusa, responsáveis de organizações humanitárias portuguesas prevêem um quadro de fome em Portugal ainda mais grave do que o actual devido à subida em curso dos preços dos principais bens alimentares.


Segundo Isabel Jonet , presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares Contra a Fome, "a situação é preocupante" apelando à "serenidade" para "evitar corridas ao mercados" e à acumulação de bens alimentares que tem como consequência fazer disparar ainda mais os preços.


O endividamento familiar é outros dos campos que merecem preocupação.
Fernando Nobre, presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), disse à Lusa que "as pessoas estão com a corda ao pescoço” atribuindo o endividamento familiar ao "aliciamento pelos bancos", o que teve como consequência o "empobrecimento da classe média”.


Por outro lado, dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística em Outubro de 2007 calculavam em dois milhões o número de pobres em Portugal o que equivale a um terço da população entre os 16 e os 64 anos.



Bem, perante tudo isto só podemos perguntar uma coisa:
- Onde se baseia esse optimismo tão promovido pelo senhor Sócrates?



Isto só me faz lembrar uma frase que foi apregoada logo no início deste regime Democrático.
-Nem liberdade sem pão nem pão sem liberdade.
Manuel Abrantes

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