quinta-feira, fevereiro 26, 2009


OS “ESPOLIADOS” DO ULTRAMAR PORTUGUÊS



Os portugueses, ex-residentes no antigo Ultramar Português, continuam à espera de indemnizações por bens perdidos, em particular os que em 1974 e 1975 foram entregues à guarda dos consulados e embaixadas portuguesas.

Uma situação vergonhosa para todos nós. Os consulados e embaixadas portuguesa nunca restituíram os bens que lhe foram confiados pelos ex-residente no Ultramar Português.

Os 'espoliados' do Ultramar entregaram em 1994 uma petição na AR, com mais de cinco mil assinaturas, que só foi debatida dez anos depois, na qual reivindicavam ao Estado português as indemnizações devidas pelo processo de descolonização ao Estado. Na altura, em 2004, no final do Governo de Durão Barroso, o então ministro dos Assuntos Parlamentares, Marques Mendes, anunciou a criação de um grupo de trabalho interministerial - que seria composto pelos ministérios das Finanças, Negócios Estrangeiros e Segurança Social e Trabalho- que, no prazo de um ano, iria "estudar e propor soluções" para os problemas dos portugueses que residiram no antigo Ultramar Português.

Contudo, e até ao momento, é o silêncio total.
A situação dos “espoliados” do nosso Ultramar é uma vergonha para todos nós. È uma autentica chaga na nossa História.

È uma vergonha!!!!

E mais: - Não sou “espoliado” nem sequer tenho ninguém na minha família que o fosse. Mas – como Português –, tenho vergonha desta situação.
De que estão à espera?
Eu sei!
Que acabem por morrer (fruto da idade) todos os que sentiram na pele a “exemplar” descolonização?
Tenham vergonha senhores da política.
Até os 55 portugueses residentes no antigo Zaire, no ano passado, já receberam compensação financeira da República Democrática do Congo por terem perdido património e outros bens na sequência das nacionalizações e expropriações promovidas pelo regime de Mobutu Sese Seko na década de 70.
Os milhares ( cerca de um milhão) de ex-residentes no Ultramar nada tem e , pelo andar da carruagem, nada irão ter.
Não há dúvida, até o ditador Mobutu tem mais consciência cívica e humana do que os políticos que mandam no nosso País.
Vergonha!!!!
E chamam a isto um regime democrático.
Manuel Abrantes

sexta-feira, fevereiro 20, 2009


AINDA SOBRE ESSA ABERRAÇÃO DO CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO

A aberração do casamento entre pessoas do mesmo sexo promete vir a dominar o próximo congresso do PS, que se realizará de 27 deste mês a 1 de Março em Espinho.
Depois do Carnaval, como já se aperceberam.
Um militante histórico do partido, António Brotas, levará à reunião máxima dos socialistas uma moção sectorial defendendo que deve ser objecto de referendo a proposta de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Se a moção for aprovada - o que é de todo improvável, visto que esta ideia não é bem acolhida na direcção do partido - os deputados do PS ficariam na próxima legislatura (2009-2013) impedidos de legislar sobre o casamento homossexual sem que antes fosse promovida uma consulta popular nacional.
Na minha opinião esta aberração nem sequer devia de ser colocada. Contudo, já que o intuito da esquerda é fazer passar o reconhecimento oficial do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, a questão de um referendo não me parece mal.
È um mal menor. Isto, porque a esquerda unida fará aprovar no Parlamento a legalização destes pseudo-casamentos.

Quando se trata de atacar as instituições tradicionais a esquerda une-se com toda a força.
Tudo quanto for para destruir os alicerces da família tradicional, a esquerda não tem pejo de falar a uma só voz.
E o mais irritante de tudo é que, nos últimos trinta anos, o têm conseguido.
Pois é …
Os restantes partidos têm manifestado um silêncio arrepiante. Contudo – façamos justiça – o Partido Nacional Renovador tem sido o único que tem levantado a voz.
O combate contra a aberração do casamento entre pessoas do mesmo sexo tem sido um combate do PNR.
Façamos justiça. E que o Povo de Portugal saiba reconhecer isso.

Na minha opinião, pode levar tempo. Mas um dia reconhecerá
Manuel Abrantes

domingo, fevereiro 15, 2009


CONVERSA EM FAMÍLIA

A legalização do Partido da Liberdade e a peça da sua 1ª signatária, Drª Susana Barbosa, publicada no “Diário de Aveiro”, foram deixadas aqui propositadamente, durante uma semana, para poder retirar ilações aos comentários publicados.
E, a primeira, e única ilação que retirei reside que a “família Nacionalista” não existe como tal. Somos uma espécie de família completamente, desavinda.
Continuamos agarrados a “pintelhices” sem sentido e temos como única politica o combate entre nós mesmos.
Assim, e como Nacionalistas, duvido que vamos a algum lado.
È que a História nunca nos irá condenar. Salve-nos isso. E sabem porquê ?
-Porque, a continuar assim, nunca iremos fazer parte dela.
Não se pode condenar o que não existe.
Percebem ?

Bem! Retiremo-nos este tema
O meu objectivo nesta peça é um grito de alerta para todos os dirigentes Nacionalista.
E, o meu primeiro grito de alerta reside em que nenhuma organização política tem o direito de reservar, para si, o verdadeiro sentido do pensamento nacionalista. Ninguém é detentor da verdade absoluta.
Há dez milhões de portugueses. Ninguém tem o direito de afirmar que é mais português do que o outro.
È certo que entre nós – Nacionalistas – há diversas correntes de opinião. Contudo, o que diverge também converge. Depende do ângulo que estivermos a observar.
Vamos ter um ano de eleições. E, todos, necessitamos de todos.
Não existe, actualmente, nenhuma organização Nacionalista que, para ter sucesso eleitoral, não necessite do apoio de todos os que se identificam com estes princípios e, muito especialmente, dos que não estão muito longe deles. Refiro-me, neste último caso, aos eleitores da chamada Direita.
Com capelinhas politicas nunca passamos disso mesmo: de meras capelinhas e grupinhos de amigos e conhecidos.

É certo que muita coisa nos separa. Contudo, o dever para com a Nação – se é que somos, verdadeiramente, Nacionalistas - obriga-nos a encontrar os nossos pontos convergentes e, nessa base, estabelecermos alianças pontuais e discussão aberta.

Não advoguemos que, para ser Nacionalista, tem de se defender filosofias políticas do passado. Temos de respeitar o passado –isso sim! – concordemos ou não com ele.
Eu sou republicano mas nutro respeito pelos monárquicos e tenho muito orgulho na historia monárquica portuguesa.
Eu sou um admirador de Salazar mas não advogo, nos dias de hoje, nenhum regime de partido único para Portugal. O que não quer dizer que não reconheça pertinência no regime que criou em 1933 (Constituição Politica da Republica).
Eu sou Nacionalista e luto por uma Democracia onde os valores da Nação sejam colocados em primeiro plano.
Não deixo de ser (nem mais nem menos) Nacionalista, por isso.
Manuel Abrantes

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

DRª SUSANA BARBOSA
E O PARTIDO DA LIBERDADE



Drª Susana Barbosa, escreve no “Diário de Aveiro” um artigo sobre o partido onde é a sua 1ª signatária.
Pela sua importância e, até, porque Susana Barbosa apresenta o PL como de “filosofia do Nacionalismo moderado e democrático, que pretende a defesa e a união do nosso povo na luta por tudo o que é natural, nacional, e símbolo da nossa identidade, e na implementação do Municipalismo em Portugal(…)” não podia deixar de transcrever.


Se nos perguntarem se é fácil criar um Partido novo, responderemos que será uma das missões mais difíceis de levar avante no nosso país, nos dias de hoje. Para mim, pessoalmente, que já fui fundadora de outro partido, e que inclusive também fiz parte da sua Comissão Instaladora, faz agora precisamente seis anos, posso seguramente garantir-lhes que os sentimentos dos cidadãos portugueses face à política e aos políticos, em apenas meia dúzia de anos, se alteraram radicalmente pela negativa.

Para além do Tribunal Constitucional (TC), ter aumentado em cinquenta por cento o número das assinaturas necessárias à inscrição de um novo Partido, volto a repetir, foi incrementado um aumento de 50% das assinaturas exigíveis, que de 5.000 passou a 7.500, o que obviamente por si só, já representa uma blindagem do sistema ao aparecimento de novas participações na política activa, o mais grave ainda, é que na actual conjuntura, nos deparamos por outro lado, com uma resistência inqualificável por parte dos cidadãos, à participação na vida da política do nosso pobre Portugal.

Conseguirmos neste contexto, as tais 7.500 assinaturas, já representa portanto, uma primeira Vitória, que muitas vezes nos chegou mesmo a parecer “missão impossível”. No entanto, a nossa convicção no que acreditamos ser emergente provar ao país, através do caminho que escolhemos percorrer, e a vontade de dar um exemplo de «verdadeira diferença» através de uma nova postura política, uma nova forma de dialogar, de “saber ser” e “saber estar” ao serviço da Pátria portuguesa pelo Bem Comum, dotou-nos da coragem necessária e da preciosa persistência que em momento algum nos deixaram desmotivar ou “olhar para trás”.

Paralelamente, e constituindo uma tarefa naturalmente diferente, mas no entanto não menos árdua, estamos agora, depois de já assentes os nossos Estatutos, os nossos Princípios e as nossas Bases Programáticas, a ultimar o nosso Programa Político que consideramos que possa vir a constituir o “mote” para uma verdadeira mudança, e para uma verdadeira revolução necessária aos conceitos políticos instituídos em Portugal há mais de três décadas, e que se constatam ineficazes e decadentes, e portanto, desajustados à realidade actual e ao bom desenvolvimento da nossa economia, da nossa cultura, e sobretudo dos nossos valores.

Lutaremos pois, contra os poderes acomodados e instalados em políticas permissivas ao oportunismo neoliberal, e contra a permeabilidade do sistema à contínua ruptura de valores, que permitem portas e janelas abertas à entrada dos tentáculos da corrupção, que se enraízam de forma brutal no nosso país, e que são transversais a todas as formas mascaradas pelo poder: sejam eles referentes ao poder local, ao poder governamental ou ao poder judicial.
Propomos sem hesitações, a substituição da actual Constituição da República, expurgando-a dos seus conteúdos ideológicos, e apresentamos um novo Partido de direita séria e verdadeira, que propõe um novo rumo para Portugal assente na filosofia do Nacionalismo moderado e democrático, que pretende a defesa e a união do nosso povo na luta por tudo o que é natural, nacional, e símbolo da nossa identidade, e na implementação do Municipalismo em Portugal, como única forma possível de reconquistar o interesse e a aproximação dos cidadãos à política e à governação, com o reganhar da confiança, da seriedade e da dignidade necessárias ao bom funcionamento das instituições.

Estamos convictos que o Partido da Liberdade (PL), já faz falta a Portugal, e que as nossas linhas ideológicas apresentam uma ruptura com todas as ideologias predominantes no nosso universo político, mas que representarão a única via possível de uma verdadeira mudança do nosso país, capaz de constituir o garante das gerações vindouras, e de retomar uma nova esperança capaz de anular o actual estado de hipoteca do nosso futuro e da asfixia da nossa liberdade, e capaz de impor a nossa independência.

Não basta escrever, é preciso agir; não basta sonhar, é preciso trabalhar; não basta querer, é preciso fazer; não basta pensar mudança, é preciso mudar. E nada neste mundo muda se não houver quem tente!
Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade

quinta-feira, fevereiro 05, 2009


JOSÉ PINTO-COELHO - PRESIDENTE DO PNR
SOBRE O CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO

Na sua mensagem de Fevereiro, o Presidente do PNR diz o seguinte:

Depois de avanços e recuos estratégicos, na habitual dança da caça ao voto, a Moção de José Sócrates ao Congresso do PS, a ter lugar no final deste mês, já anunciou a clara intenção de, na próxima legislatura, viabilizar o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Essa viabilização só não surgiu mais cedo pela simples razão de que tal estratégia custaria muitos votos ao Senhor José Sócrates…Mais tarde ou mais cedo, já se sabia, Portugal iria ser confrontado com essa questão. Nós já o tínhamos dito em 2006.

É bom não esquecermos que, com a revisão da Constituição de 2004, os cinco partidos com assento parlamentar propuseram e votaram por unanimidade a inclusão da “orientação sexual” no artigo 13º que se refere ao “Princípio da Igualdade”. Tal manobra, de responsabilidade repartida por esses cinco partidos, constitui um decisivo passo na estratégia do lóbi gay.

O lóbi gay não é uma fantasia ou mesmo um exagero. Ele existe, é muito poderoso particularmente agressivo e discriminativo em relação às pessoas que não comungam das suas opiniões. Eles protegem-se, promovem-se e marginalizam os outros, estando profundamente infiltrados nos mais diversos sectores da sociedade. Já em 2006 o PNR tinha realizado uma manifestação contra este lóbi e os estragos por ele causados à sociedade, facilmente verificáveis através dos sucessivos avanços, subtis ou descarados.Adivinhava-se já nessa altura que seríamos nós, os Nacionalistas, os únicos a lutar com coragem e frontalidade contra o chamado “casamento” homossexual e contra o passo seguinte a esse que é a adopção de crianças por tais “casais”.

A esquerda, como se sabe, é o aliado mais activo e o bastião principal do lóbi gay, já que tem como bandeira e como agenda, esses objectivos comuns. Ora, não deixa de ser curioso, o facto de há bem poucos anos essa mesma esquerda fazer bandeira sua o combate ao casamento, acusando-o de castrador da liberdade, reaccionário, passadista… Argumentavam eles, que o importante era apenas o sentimento e a sua pureza. A instituição casamento com “papel passado” era um entrave ao livre sentimento. O “papel” era para rasgar, já que conspurcava e desvirtuava o que é realmente importante: o sentimento.Pois, são justamente esses mesmos que hoje, passada uma mera geração, argumentam que aos homossexuais não basta o sentimento e a liberdade de o serem: precisam de se “casar” no “papel”. O tal “papel”…O que é por demais evidente, é que a esquerda tem na sua agenda permanente a obsessão de minar a sociedade e destruir os seus valores. Se para tal for necessário, mudam-se as bandeiras e os argumentos…
Se esta sociedade narcotizada e apática, sob o jugo do politicamente correcto, abrir de facto a porta a tais aberrações, então a partir daí tudo passa a ser defensável e susceptível de legalização: incesto, pedofilia, poligamia… E porque não? Então os defensores de tais condutas não terão o direito de as ver aceites pela sociedade sem “discriminações”?

A batalha do lóbi gay tem vindo a dar passos consistentes e inteligentes. Quer a nível jurídico, quer político, quer social. Passo a passo, de forma concertada, alcançam os seus objectivos anti-naturais e anti-sociais.No início proclamavam incansavelmente o “direito à diferença”, reconhecendo, ao menos, que há diferença…Posteriormente e a par com a alteração do artigo 13º da Constituição, sentiram-se em condições para avançar com a grande campanha do “direito à indiferença” (aliás apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa, ao tempo do então Presidente João Soares), pretendendo com ele, impor à sociedade a aceitação dos diversos comportamentos como sendo iguais e por isso… indiferentes.Por outro lado, começaram a campanha maciça, mais subtil mas intensa, da lavagem ao cérebro, sobretudo das camadas jovens, através da introdução dessa “indiferença” em programas televisivos, telenovelas, filmes e também nos currículos escolares.Recentemente, com a alteração do Código Penal de 2007, consolidados nos avanços já então consolidados e encorajados pelas directivas da asfixiante União Europeia, conseguiram através do artigo 280, “criminalizar” o pensamento e a acção de quem ouse combater os seus intentos.

Ora aí está mais uma clara demonstração de discriminação e perseguição do lóbi gay aos outros: aos diferentes que afinal não são indiferentes…Desse modo, face ao actual Código Penal, quem se atrever a criticar e combater tal flagelo social, incorre no terreno pantanoso e arbitrário do “crime”. Enfim, um modo astuto mas muito desonesto de amordaçar a sociedade e as vozes incomodas e corajosas.

Acontece que, pessoalmente não me deixo intimidar por esse ou outros artigos de lei iníquas. E de igual modo, o PNR também não, e assim, todos os Nacionalistas!A nossa liberdade de pensamento e a nossa determinação, são mais fortes e corajosas do que as perseguições e armadilhas do sistema. E perante o ataque final(*), que se anuncia, do “casamento” homossexual e adopção de crianças por esses “casais”, nós não nos vamos calar.Seremos os únicos, sem dúvida. Mas, mesmo com as mordaças e ameaças do sistema, não calaremos!

José Pinto-Coelho

terça-feira, fevereiro 03, 2009


PARTIDO DA LIBERDADE
JÁ RECOLHEU AS 7.500 ASSINATURA


Segundo o jornal “Público” e a Lusa o Partido da Liberdade (PL) já reuniu as 7500 assinaturas para formalizar a sua inscrição no Tribunal Constitucional (TC), estando a "ultimar o programa", segundo a sua líder, Susana Barbosa.
A primeira signatária do PL, ex-dirigente do PND, recolheu as assinaturas necessárias para avançar junto do Tribunal Constitucional com a constituição do novo partido que define como sendo de "nova direita".
O Partido da Liberdade "implanta-se num vazio da direita portuguesa", garante Susana Barbosa, apresentando o PL como "uma nova direita", que se posiciona à direita do actual espectro político, mas "sem extremismos" e com base num "nacionalismo moderado e democrata".
Aguardando a aprovação do TC, Susana Barbosa refere que toda a documentação está a ser "ultimada", nomeadamente o programa do partido.
Entre outros princípios programáticos, o PL rejeita a globalização económica, financeira e cultural por "atentória da identidade e da independência das nações".
Além da oposição à integração de países não europeus na União Europeia, o PL defende também a preservação da identidade nacional numa Europa de nações.
Em Janeiro de 2008, Susana Barbosa, fundadora do Partido da Nova Democracia (PND) anunciou a sua desfiliação do PND em "rota de colisão com Manuel Monteiro", justificando a sua saída com a expulsão da ala nacionalista que a apoiava na sua candidatura contra a direcção do partido.
A propósito da recente eleição de Maria Augusta Montes para líder do PND, Susana Barbosa acrescentou apenas que não vê "esta solução como minimamente fiável", alegando ainda que "o PND é um partido moribundo, sem futuro e sem ideias novas".


È uma noticia que saúdo com esperança.
Não me parecendo o PL um partido assumidamente Nacionalista não deixa de ser um partido muito próximo desta linha.
Susana Barbosa – sua 1ª signatária – já demonstrou, por diversas vezes, o seu respeito por todos os que se assumem de Nacionalistas e que respeitam os princípios básicos da liberdade e dos direitos cívicos.
Espero que este projecto venha fortalecer a política em Portugal.
Manuel Abrantes

domingo, fevereiro 01, 2009


O CASO FREEPORT
UMA CASTANHA QUENTE NAS MÃOS DO SENHOR SOCRATES



O caso Freeport está a causar uma onda de calafrios nas hostes socialistas.
Segundo o “Diário de Noticias” o conteúdo da carta rogatória da investigação inglesa lança novas pistas sobre este caso.
O primeiro-ministro é um dos dez suspeitos e é envolvido em alegados subornos. Sócrates nega qualquer envolvimento e diz-se vítima de calúnias. PGR afirma não haver indícios relevantes.
Ainda segundo o DN:
O que para os ingleses são 'provas', em Portugal podem não passar de 'indícios'. E estes ainda podem ser fracos ou fortes. O que, em Inglaterra são suspeitas, em Portugal precisam de ser 'fundadas suspeitas'. Desde o ano passado, quando a polícia inglesa começou a ter contactos mais regulares com a portuguesa, é sobre estas pequenas diferenças que tem decorrido o caso Freeport. Agora, o DN revela o conteúdo do pedido feito pelas autoridades inglesas que solicitam dados às portuguesas.

Por fim o DN acrescenta:
Nesta carta há dados novos - uma reunião a que alegadamente se terá referido Charles Smith em interrogatórios e no vídeo que foi gravado por um ex-funcionário da Freeport em Portugal e na qual Sócrates teria, segundo a sua versão, feito pedidos de suborno. O facto mais relevante é a apresentação de dados novos - a PJ terá tido conhecimento através de emails apanhados nos computadores da Smith&Pedro de alegados subornos pagos por esta empresa. Além disso a PJ terá dado à polícia inglesa dados bancários relevantes sobre as contas desta empresa.

Bem, isto é o que escreve o DN.
Não tenho dados para poder tomar uma opinião. Mas, algo me salta à vista : o período em que tudo isto veio a lume.
Não! Não vou usar os argumentos do senhor Sócrates quando afirma que tudo isto visa, meramente, a sua figura em período pré-eleitoral.
Não!
Esta altura é a que mais convinha ao senhor Sócrates. E porquê?
-Pela simples razão de poder apresentar esses mesmos argumentos e desviar as atenções para o facto. Isto, também, leva muita gente a pensar o mesmo e a achar que tudo isto não passa de uma manobra eleitoralista.
Este é o melhor período para uma acusação (ou suspeita) a qualquer membro do governo. Isto, seja que governo for.
Qualquer candidato pode sempre acusar os acusadores de tentativa de denegrir a sua imagem e, assim, prejudicar uma candidatura.

Mas, no fim de tudo, tenho uma opinião muito pessoal: - Não gosto das politicas do senhor Sócrates, nem dos seus correligionários, mas não acredito que o hoje primeiro-ministro tenha aceitado subornos enquanto foi ministro do Ambiente.
Não! Não acredito.
Compadrios, isso acredito piamente. Mas, subornos financeiros, não! Não acredito.

Manuel Abrantes

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