terça-feira, abril 29, 2008


AS MESAS SEM PÃO E OS PRATOS VAZIOS

O do relatório de Primavera da Comissão Europeia aponta para a sua principal conclusão de que o aumento crescente dos preços vai continuar a fazer subir a inflação, asfixiando os orçamentos familiares.
Em Portugal, a inflação vai crescer para os 2,8% este ano, acima dos 2,4% registados em 2007, em grande parte um reflexo do aumento drástico dos preços mundiais da energia e dos produtos alimentares. Esta tendência inflacionista vai provocar um forte aumento nos preços ao consumidor em toda a Zona Euro.
A confirmar-se as previsões de Bruxelas, a inflação em Portugal este ano ficará acima das estimativas do Governo. O executivo de Sócrates estimou uma inflação de 2,1% para este ano, valor que serviu de base para as negociações salariais com a Função Pública.
As famílias portuguesas vão sentir pressão no consumo, não só por causa da subida da inflação, mas também devido a "condições financeiras mais apertadas e incerteza crescente", referem as previsões da Comissão Europeia.

Para quem ainda tinha dúvidas sobre os tempos negros que se avizinham este relatório, e as suas conclusões, retiram todas as dúvidas.
Este sistema está completamente desgastado e a caminhar para o abismo. A mundialização capitalista impõe a fartura para os especuladores e a fome para os povos.
Só nos resta uma esperança: - A indignação dos povos e a consequente revolta. E a história tem-nos demonstrado isso.
Manuel Abrantes

domingo, abril 27, 2008


OS JOVENS E A DEMOCRACIA



Segundo o “Diário de Notícias” os jovens tendem a alinhar-se ideologicamente mais à Direita que a generalidade da população, são os maiores apoiantes do referendo, votam com menos regularidade e tendem a ver outras formas de participação política como "mais eficazes" que o voto.
Estas são algumas das conclusões do estudo sobre "Os jovens e a política" realizado pela Universidade Católica e a que Cavaco Silva aludiu durante as comemorações do 25 de Abril.
Disponível no sítio da Presidência da República, o estudo revela que apenas 8,8% dos inquiridos se interessa muito pela política.
Com uma nuance por sexos, é superior o número de homens que responde ter "muito" ou "bastante" interesse. Do total de entrevistados, 61% mostra-se favorável a uma alteração do sistema eleitoral que permita votar mais pelos candidatos e menos pelos partidos

Este estudo só mostra uma coisa: não foram os jovens que se afastaram da política. Foi esta que se afastou deles.
Deles – dos jovens - e não só. A população em geral retribui pela mesma via: um desacreditar completo.

Este sistema baseado na partidarite e no compadrio político arrastou a Democracia para o beco do obscurantismo político.

Participar na politica apenas pelo voto de 4 em 4 anos ou ter de militar num partido para ir bater palmas nos comícios ou numas jantaradas é algo que a população, em geral, já rejeitou.
A ganância do tacho político levou este sistema a impor os partidos como a única via para a participação activa na política.

São estudos como o de cima que provam que a Democracia baseada na ditadura dos partidos está à beira do abismo político.
Hoje, política é sinónimo de tacho e de grupos de interesses.
Hoje, ninguém milita na política partidária pela defesa de causas. Hoje, já não existem causas.
Por isso:
- Hoje, já não existe Democracia na essência da palavra.
Não existe hoje nem nunca existiu durante os 34 anos da sua existência em Portugal.
Os políticos do poder nunca entenderam a Democracia como forma participativa popular. Entenderam-na, apenas, como um meio para atingirem os seus fins.
E aqui têm o resultado.
Manuel Abrantes


Nota Final.
Leia o leitor(a) o que diz o cabeçalho deste blogue. E já lá está desde o seu início há mais de dois anos.
MA

quinta-feira, abril 24, 2008


O PAÍS SUBSIDIADO ESTÁ A MATAR O PAÍS PRODUTIVO


Publicado no “Diário de Aveiro” mais um artigo da Drª Susana Barbosa, primeira signatária do Partido da Liberdade.
Pela sua importância e oportunidade “Estado Novo” não podia deixar de o transcrever.



O país subsidiado está a matar o país produtivo. O país produtivo está em coma. Enquanto isso o país político está, e estará por algumas semanas entretido, com a crise interna do PSD. Mais uma crise… para descanso a termo incerto do governo de José Sócrates, e desgraçadamente para a continuidade da falta de oposição credível, e de soluções reais para os problemas concretos dos portugueses.
Enquanto se continuam a atribuir reformas antecipadas e a pagar reformas milionárias, assim como a sustentar milhares de subsídios de desemprego e a sustentar centenas de salários a peso de ouro, aos gestores da «coisa pública» em Portugal, o «país produtivo» vai asfixiando em cada dia e os cobradores de impostos são hoje considerados «os heróis nacionais», a bem do aumento das receitas do Estado.
«Vende-se», «Trespassa-se», «Aluga-se», são rótulos que se tornaram banais nas vitrinas e nas janelas dos prédios e dos armazéns, que de norte a sul decoram as vilas e cidades do país. Falências e penhoras de bens das empresas e das famílias, ocupam hoje páginas inteiras dos jornais diários, e ainda assim, continuamos a assistir ao folclore político de que «o défice baixou».
Importa questionar, mas que nos interessa que o défice do Estado baixe, se para tal tenhamos de ver o país morrer? É que ao contrário do que seria desejável, o «défice» não baixa à custa da redução das despesas do próprio Estado, mas sim graças às receitas dos impostos que estrangulam as pequenas e médias empresas industriais, os pequenos e médios comerciantes, os pequenos e médios agricultores, e por fim as famílias de classe média/baixa.
E perante este cenário, não se compreende que os portugueses continuem a abandonar o seu país silenciosamente, quase que envergonhados. Milhares de portugueses emigram hoje, à procura de rendimentos que façam face às dívidas que já não conseguem suportar, enquanto que os grandes grupos económicos portugueses se instalam com sedes em Madrid para poderem usufruir de impostos mais baixos e de frotas automóveis mais baratas, e contribuindo assim para a ascensão da capital espanhola a capital económica e financeira da Península Ibérica.
Portugal continuará em estado crítico, enquanto quem nos governa não acreditar que a sustentabilidade do país assenta nas classes médias, que obviamente terão de pagar os seus impostos, mas que não devem ser exploradas como se de «galinhas de ouro» se tratassem, porque até mesmo essas têm um fim.
Não é possível continuar a exigir os sacrifícios aos «crónicos» habituais. Se o governo continuar a «espremer» e a exigir sacrifícios apenas ao país produtivo, a fonte de receitas secará, e a essa altura nem o país subsidiado resistirá. Será bom inverter o sentido de marcha, enquanto há país e portugueses em Portugal!

terça-feira, abril 22, 2008


A CANDIDATURA DE MANUELA FERREIRA LEITE

A ex-ministra da Finanças ainda não anunciou a sua candidatura à liderança do PSD, mas tudo indica que o irá fazer dentro de dias.
Não há dúvidas que esta candidatura é a que recolhe um maior número de apoiantes sociais-democratas e, no fundo, é uma candidatura de consenso.
No estado em que está o PSD só uma candidatura como a de Ferreira Leite poderia gerar consensos e criar um novo rumo ao maior partido da oposição.

Mas, para nós Nacionalistas, o que é que temos haver com isto?
Temos!
Em primeiro lugar, Manuela Ferreira Leite poderá dar um novo impulso e credibilidade ao maior partido da oposição o que irá retirar a hegemonia socialista nas próximas eleições Legislativas.
Sócrates terá muito poucas possibilidades de ganhar novamente as eleições com maioria absoluta. E, não tendo maioria absoluta, terá de fazer alianças – o que só pode fazer com o BE – ou governar em minoria parlamentar.
Claro, isto, se o CDS não der a costumeira cambalhota oportunista.
Isto, não esquecendo que, com Manuela Ferreira Leite na corrida eleitoral, o PSD pode vir a ganhar as eleições.

Em segundo lugar, não existindo governação com maioria absoluta, a instabilidade política irá ser um facto o que conduzirá a novas eleições antes de 2013.
Isto produzirá mais tempo para novas oportunidades ao movimento Nacionalista.
“Produzirá” – claro – se as soubermos aproveitar.

O futuro do movimento Nacionalista depende de nós. Se soubermos rasgar o rotulo do radicalismo temos todas as hipóteses de nos posicionar no espectro politico e de atingirmos notoriedade e credibilidade.
Mas, para isso, temos de provar que a rotulagem de racismo, xenofobia e de mais impropérios são falsos e não se coadunam com a filosofia politica Nacionalista.
Ninguém acredita – nem aceita – radicalismos e intolerâncias.
Enquanto não percebermos isso não passamos de marginais políticos e de um grupelho que só serve para chacota nos médias.
Está nas nossas mãos.
Manuel Abrantes



segunda-feira, abril 21, 2008



UMA ESQUERDA DIFERENTE

Publicado no Jornal da Nova Democracia, o militante e articulista, Manuel Brás, publica mais um excelente texto que, pela sua pertinência, o “Estado Novo” não podia deixar de publicar.
Aliás, este militante da Direita Portuguesa, há muito que nos vem brindando com excelentes análises políticas no jornal on-line do PND.



Uma esquerda diferente



Temos que reconhecer: na comunicação social, tudo o que tem o rótulo de direita é metido na grelha de um estereótipo fabricado e está condenado à morte




Qualquer tipo pode mentir, roubar, ter comportamentos duvidosos ou menos transparentes nos negócios, nas promoções, pode até barafustar com os seus pares, ter atitudes arrogantes, etc. Se for de esquerda tudo isto se tolera e desculpa. É sempre e tudo para o bem da sociedade. Mas ai se for de direita: está-se a servir da coisa pública para interesse próprio, é incompetente, não sabe comunicar, etc.
Se o Dr. Santana Lopes tivesse feito metade das tropelias que já fez o Engº Sócrates, tinha sido linchado pela comunicação social. Quando vieram a público os desamores e amores do Presidente Sarkozy a sua popularidade baixou consideravelmente em França. E quando isso acontece com líderes políticos de esquerda? São coisas da sua vida privada.
Um político de esquerda nunca rouba. Distribui.
E por aí adiante.
Talvez não valha a pena insistir muito na questão semântica da Direita. E mais nas 5 ou 6 coisas fundamentais que nos distinguem de tudo o resto:
Uma nova Constituição (livre do socialismo/totalitarismo de estado) Estado Mínimo e Governo Mínimo Potenciar a sociedade civil e a iniciativa privada (dar liberdade e exigir responsabilidade)Garantir a soberania e a independência nacional Rever e reforçar a posição de Portugal no mundo, em especial no espaço euro-atlântico Repovoar o País: combate ao declínio (demográfico) e à desertificação do interior
Não há mal nenhum se a isto chamarmos uma esquerda diferente, porque o é.E se insistirem muito, sempre se pode dizer que é uma esquerda conservadora de direita.O que importa é que seja esquerda

sábado, abril 19, 2008


O CANTAR DO CISNE DE FILIPE MENEZES




A Democracia é uma coisa muito bonita. Só é pena os partidos se apoderarem dela.
E, por sua vez, os partidos também são uma coisa muito bonita, só é pena existirem os militantes para estragarem tudo.

Tudo isto vem a propósito da demissão do líder social-democrata, Luis Filipe Menezes.
Ainda há alguém que se lembre da “força” que este líder prometeu no decorrer da sua campanha eleitoral para a liderança do PSD ?
Ele, que iria estar presente em todas as lutas laborais e que não faltaria, com a sua presença física, junto dos trabalhadores despedidos.
Ele, que prometeu que iria elaborar um combate político ao Sócrates e ganhar o próximo governo.
Ele, que prometeu “virar” o partido e transforma-lo numa oposição forte, credível e que em 2009 iria ganhar as eleições.
Ele, que combateu ferozmente Marques Mendes não lhe dando tréguas, obrigando-o a ter de fazer eleições internas no partido.

Pois. Mas…
Ele demitiu-se !

Com políticos destes a Democracia está podre.
E sabe o leitor(a) porquê?
Com políticos destes os partidos estão podres e como esta democracia se baseia na partidarite: - Apodreceu também.

Mas que ninguém se preocupe. Já há candidatos ao lugar e as manobras políticas estão, já, na ordem do dia.
Ainda há muito para comer na mesa. Nós, Zé povo, é que não temos acesso a ela.
Manuel Abrantes


quinta-feira, abril 17, 2008


A ECONOMIA E OS NACIONALISTAS


O Governo vai rever em baixa as estimativas para o crescimento da economia e não exclui novas descidas de impostos. Isto é o que escreve, na sua edição de hoje o “Diário de Notícias”.

Contudo, Teixeira dos Santos já admitiu que a "instabilidade mundial pode afectar a evolução das exportações" nacionais.
Escusado será dizer que isto acarretará mais desemprego e um abrandamento na economia ainda mais grave do que tem sido nos últimos anos.

Quando se prevê “instabilidade mundial” e se vai rever em baixa as estimativas para o crescimento da economia e, em simultâneo, se anuncia descidas dos impostos só quer dizer duas coisas:
1ª) Afinal, não surtiram efeitos nenhuns os aumentos dos impostos. E, se surtiram, foram, meramente, para tapar buracos financeiros nas contas do governo.
2º) Se, perante a conjuntura económica em baixa que se avizinha, vamos baixar impostos, quando ainda nem da crise saímos, só pode indicar uma coisa: - Eleições à vista!
E não é necessário ser formado em economia para se perceber isto.
Estamos perante uma gestão do País moldada aos interesses partidários e das suas elites.
È contra este tipo de “democracia” e forma de governar que os Nacionalistas estão contra. Ou melhor: - devem estar…
E digo “deviam estar” porque sãos estes os temas que interessam ao bolço do cidadão.
Não é a cor da pele, a ideologia filosófica ou a acérrima defesa do passado histórico.
São temas como estes ( e outros) que nos devemos debruçar e debater.
Se queremos ser “gente” no espectro político temos, e devemos, apresentar as nossas soluções em temas desta natureza.
Não basta dizer que defendemos o Povo. È preciso apresentar soluções para que esse mesmo Povo acredite nelas e as aceite. Caso contrário não passamos de uns líricos que criticam tudo e todos mas não apresentam soluções.
Aliás, até na critica andamos sempre a “bater” nos mesmos. Ate parece que não existe mais nada para além do problema da imigração e da segurança nas ruas.
Já chega!
Eu – como Nacionalista - quero ser a festa e não o bombo.
Manuel Abrantes






terça-feira, abril 15, 2008


PARTIDO DA LIBERDADE (PL) AVANÇA A BOM RITMO

Publicado no “Diário de Aveiro” e no blogue “Arestalia” o Partido da Liberdade (PL) informa os leitores das suas posições e sobre o andamento na recolha de assinaturas para a legalização do partido.
Pelo menos – é a minha opinião – estes, ainda, vão tendo actividade e estão no caminho para concorrerem às eleições que se avizinham.
MA


Portugal necessita de um «26 de Abril», livre de amarras e preconceitos, e para que tal aconteça é necessária uma nova revolução na luta pela queda do actual sistema esvaziado de princípios, decadente, vazio, gasto e corrupto.
Está na hora, pois, de lutar por uma «IV República» e por uma Nova Constituição, expurgada de conteúdos ideológicos e consagrando a Verdadeira Liberdade com Responsabilidade, onde terão definitivamente de ter lugar direitos e deveres, garantias e obrigações, para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.
O Partido da Liberdade (PL), que continua a sua recolha de assinaturas de cidadãos portugueses, recenseados por todo o país, já alcançou cerca de um terço das assinaturas necessárias à sua inscrição no Tribunal Constitucional, cumprindo assim com os objectivos de reunir este ano as 7500 assinaturas, e de realizar o seu Congresso Fundador.
A par desta árdua tarefa, injustiçada pelo aumento incrementado na última revisão da Lei Geral dos Partidos, de 50% do nº de assinaturas necessárias para constituir um novo partido em Portugal, têm sido desenvolvidos os trabalhos para a elaboração dos Princípios Programáticos e dos Estatutos do PL, para os quais muito têm contribuído os testemunhos e a participação de muitos cidadãos, que encontramos muito preocupados com o país, e interessados no nosso projecto, com os quais vamos contactando durante as «recolhas de rua».
Sentimos que os portugueses estão desacreditados dos políticos e das políticas, e sobretudo cansados dos profissionais da política e dos políticos «feitos» de mais do mesmo, mas ainda assim, também ficamos com a firme certeza que estão instalados nas pessoas sentimentos de revolta e um desejo tão grande de mudança, que serão surpreendentemente (ou talvez não), capazes de se revelarem mais cedo do que aquilo que o «sistema instalado» em Portugal poderá imaginar!Escutamos atentamente, os mais variados gritos de revolta que vêm de encontro aos nossos princípios e aos valores que defendemos.
A falta de Liberdade é hoje uma constatação em Portugal, e após o enorme desencanto com o socialismo e com as liberdades prometidas de Abril que sempre ficaram por cumprir, há que olhar em frente e lutar por uma nova liberdade.Portugal necessita de um «26 de Abril», livre de amarras e preconceitos, e para que tal aconteça é necessária uma nova revolução na luta pela queda do actual sistema esvaziado de princípios, decadente, vazio, gasto e corrupto.
Está na hora, pois, de lutar por uma «IV República» e por uma Nova Constituição, expurgada de conteúdos ideológicos e consagrando a Verdadeira Liberdade com Responsabilidade, onde terão definitivamente de ter lugar direitos e deveres, garantias e obrigações, para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.
Um país em total «desequilíbrio» é o que sentimos. Um país que em pouco mais de três décadas de uma jovem democracia, passou de «oito para oitenta» é o que constatamos. É urgente ir de encontro ao bom-senso mantendo o que de melhor se conseguiu, mas voltando a recuperar o que de mais importante se perdeu.Portugal sofre hoje com a crise económica do país, da Europa e do Mundo, mas sofre em particular com a crise de valores que se instituiu, gerada pelo oportunismo do poder, pela ganância desmedida de quem nos vem (des)governando, e pela corrupção que se tornou ao longo dos anos desgraçadamente banal, e uma «normalidade» transversal a todos os sectores da sociedade portuguesa.
Urge a mudança, enquanto é tempo!

segunda-feira, abril 14, 2008


ESTE PNR SE NÃO EXISTISSE TINHA DE SER INVENTADO

Realizou-se – penso eu…- neste fim de semana, promovido pelo Partido Nacional Renovador, uma Conferência subordinada ao tema: Kosovo é Sérvia.
Estavam previstos como oradores Humberto Nuno de Oliveira e Duarte Branquinho.

Até aqui nada de especial a não ser a pertinência – correcta, na minha opinião – da acção política em si.
Mas qual é o meu espanto quando nas minhas habituais deambulações pela net verifico, no blogue do Humberto Nuno, o seguinte e escrito pelo próprio:


Confesso que apesar de já ter proferido algumas dezenas de conferências, tal nunca me tinha acontecido.
Estou a menos de 24 de proferir, em companhia do meu bom amigo e camarada
Duarte Branquinho, uma conferência sobre o Kososvo.
Infelizmente, após desmarcação do Hotel Diplomático, não vos posso dizer onde é pois não sei... Confesso que tal é inédito na minha vida.
O outro jé referido participante sabe um pouco mais que eu: será na Av. Almirante Reis... mas mais não sabe.
Um sucesso em vista, está bem de ver. Se é assim para os conferencistas imaginem como será para os potênciais ouvintes.
Uma pena. O PNR e sobretudo a causa do Kosovo mereceriam algo bem melhor.
Amanhã lá nos vemos? Não sei bem onde...





Bem isto não cabe na cabeça de ninguém.
Então o orador não sabe onde é que vai proferir a palestra ?
Mas, espera aí. Mas isto é algum tema clandestino sujeito a, possíveis, represálias?
Se me disserem que é um tema que nada diz à população portuguesa, isto, é um facto.
È pertinente mas de pouco impacto na opinião pública.

Mas que raio de “clandestinidade” é esta ?
Um partido legal, e que quer ter representação parlamentar, anda a brincar ao “esconde, esconde ?
Mas o que se passa na cabeça dos dirigentes deste partido?
Isto é alguma estratégia de “vitimação” ?
Este sistema tem criado mossas em alguns dos seus militantes. Isto é verdade! Mas nunca no partido em si.
Quando forem para a campanha eleitoral como é que vão fazer?
Vão dar conferências de imprensa, e de informação, de cara tapada e em lugar a designar?
Vão aparecer de costas nos tempos de antena televisivos?
Os candidatos não terão nome? Ou utilizarão os nicks habituais nos fóruns ?
Bem!
Santa paciência. O projecto Nacionalista do PNR merecia melhor.
Bem! Eles lá sabem…
Manuel Abrantes

sábado, abril 12, 2008


ESCOLAS
A INDISCIPLINA E A CRIMINALIDADE NÃO SÃO O MESMO


A indisciplina e violência nas escolas têm provocado as mais incongruentes posições. Há, até, quem defenda a intervenção policial na vida interna das escolas.
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, alertou, já, para a necessidade de distinguir problemas de indisciplina escolar e criminalidade, considerando que as forças de segurança não podem imiscuir-se nos problemas de disciplina nas escolas.
Uma posição que considero correcta e sensata porque, tal como afirmou o ministro: "a criminalidade não se deve confundir com indisciplina escolar".
È certo que nas escolas, como em qualquer local privado, cabe às polícias actuarem nos actos de criminalidade. Contudo, em locais privados, a disciplina é do foro dos responsáveis por esses mesmos locais.
Não queremos, nem devemos, tentar transformar a sociedade portuguesa num Estado policial. Isto nunca existiu na nossa sociedade em tempo algum.
E não me venham com essa de que o “Estado Novo” foi um estado policial porque, mesmo contando com as populações das ex-províncias ultramarinas, existiam menos polícias no activo do que existem hoje.

Vamos lá a ter um pingo de decência no que se diz e no que se reivindica.
A indisciplina nas escolas é um facto. Cabe as escolas resolverem esse problema.
Quanto à criminalidade e a actos de violência do foro criminal – isso – cabe às polícias actuarem e aos tribunais a aplicação das respectivas condenações.
.Como se diz na gíria : “cada macaco no seu galho”.
Às vezes penso que há “democratas” empedernidos que, no fundo, sonham com regimes totalitários.
Será saudades do Stalin, do Mao do Hitler ou de outros que tais ?
Manuel Abrantes

quarta-feira, abril 09, 2008


MÁRIO MACHADO E O CONCEITO DE RACISMO

Todos os órgãos de informação foram, hoje, unânimes nas peças publicadas sobre as afirmações de Mário Machado em Tribunal.
Pelas afirmações proferidas pelo líder da FN ( Frente Nacional) só posso tirar uma conclusão: - A prisão e a vida tornaram Mário Machado num político.
Esta é a minha conclusão até a este momento.
E estou à vontade para subscrever as suas afirmações sobre racismo.
Eu sou – pelo menos sou acusado disso – um dos “saudosistas” do Império Português do Minho a Timor, onde debaixo da mesma bandeira, e com o mesmo sentido pátrio, estiveram todas as raças. Demos, por isso, a mais bela das lições ao Mundo.
Bendita Pátria Portuguesa onde tais filhos cresceram, independentemente da cor da sua pele ou das suas crenças religiosas.

Mas vamos a uma das peças publicadas hoje. Escolhi o “Correio da Manhã” por mero acaso. Aqui vai:


MÁRIO MACHADO NEGA SER RACISTA

Mário Machado, um dos 36 arguidos que estão a ser julgados no Tribunal de Monsanto por discriminação racial, afirmou esta quarta-feira que “nunca se considerou racista”, garantindo que “não tem qualquer ódio primário à raça negra” ou a outras.
Na sessão de hoje, o juiz João Felgar permitiu ao arguido explicar os seus comportamentos e esclarecer situações relacionadas com mensagens divulgadas na Internet e com as claques de futebol. Mário Machado referiu que o conceito de racialismo, que aparece em algumas mensagens da Frente Nacional, “é diferente de racismo”, porque a primeira defende o orgulho de uma qualquer raça e o segundo significa “ódio por outra raça”.
De acordo com o arguido, o racialismo “não impõe supremacia de uma raça sobre outra”, nem em termos de “inteligência” ou de “aspectos físicos”. Mário Machado acrescentou que até “conhece negros que são melhores pessoas e mais inteligentes do que brancos”. Por isso, afirmou nunca se ter considerado racista, garantindo que “não tenho qualquer ódio primário à raça negra, mas tenho orgulho em ser branco”. E considerou que também no PS e PSD haverá “pessoas racistas, mas não é isso que faz deles partidos racistas”.
No entanto, admitiu ter “forte convicção” de que “há a propensão da raça negra para o crime”, especialmente em Portugal, alegando que isso é “visível” na própria cadeia em que está detido preventivamente, onde “só cerca de 25 por cento” dos detidos são brancos.
Na sua defesa, Mário Machado considerou que tem havido dualidade de critérios em torno destas questões, lembrando que Alberto João Jardim, presidente do Governo regional da Madeira, afirmou que não queria chineses e indianos na ilha e que não fui punido por tais declarações.
O arguido condenou ainda os elementos ‘skinheads’ que atacam e danificam cemitérios judeus e sinagogas, apelidando-os de “nazis de Hollywood”.
Para Mário Machado, os nacionalistas “devem comprar armas”, desde que por meios legais, invocando o “direito de auto-defesa”.
Lembrando as recentes declarações públicas do comentador Pacheco Pereira e do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, Mário Machado reiterou que este caso tem contornos políticos.

In “Correio da Manhã” na sua edição de 9/04/08

terça-feira, abril 08, 2008


RACISMO E OUTRAS ACUSAÇÕES EM JULGAMENTO
QUE SEJA RÁPIDO
MAS NUNCA EM PASSO DE CORRIDA



Tribunal de Monsanto, em Lisboa, quer que o processo esteja concluído em apenas duas semanas, o que a acontecer seria inédito na história judicial portuguesa.
Dr. José Manuel Castro, advogado de Mário Machado, líder dos Portugal Hammerskins, diz que prazo é impossível.
Segundo o DN fontes ligadas ao processo afirmam que será quase impossível cumprir estes prazos e que eles se ficam a dever em grande parte ao facto de a prisão preventiva de Mário Machado, o arguido mais conhecido, acabar em Junho

O advogado José Castro, em afirmações também ao Diário de Notícias, acrescentou que "a história deu-nos exemplos de casos de julgamentos feitos com fins políticos, mas em regimes totalitários. No nosso regime, eu não quero acreditar que isso possa acontecer, embora às vezes pareça que é isso que está a acontecer. E nós sabemos que, em política, muitas vezes o que parece é".

São 36 os elementos que irão ser julgados neste processo com acusações de discriminação racial, ofensas corporais e posse ilegal de armas.

Se for provado, com a clarividência necessária e sem deixar qualquer dúvidas ao cidadão comum que qualquer um deste crimes foram cometidos, que a Justiça actue em conformidade. Até porque, será mais um caso mediático que não deixará indiferente a atenção pública.

Pessoalmente, não estou contra a celeridade do processo. Mas não deixo, também, de achar estranho essa mesma celeridade. Isto, em termos comparativos com outros processos mediáticos que se arrastam há anos.

Concordo em absoluto com esta rapidez desde que tudo seja bem esclarecido e, se houver condenações, que não deixem dúvidas nem ambiguidades.

Agora que é inédito que um processo desta natureza seja resolvido em apenas duas semanas, isso, será inédito na história judicial portuguesa.

Mas, quem sou eu para duvidar.
Como cidadão acredito na Justiça Portuguesa. Aliás, quando deixarmos de acreditar na Justiça o melhor é “fechar as portas e apagar as luzes” deste lugar à beira-mar plantado. Isto, como se diz na gíria.
Manuel Abrantes

domingo, abril 06, 2008


HÁ COMENTÁRIOS QUE VALEM A PENA.

Recebi do amigo “lusitano” um comentário a uma peça minha que, pelo seu conteúdo, entendo que deve vir para a primeira página.
Um pouco extenso mas vale a pena “perder” um pouco de tempo a ler.



«...As famílias Portuguesas parecem não acreditarem na melhoria económica do país e estão entre as mais pessimistas da zona Euro...».
Bom Meu Caro Abrantes, não é bem assim, há para aí umas mil famílias, que não se podem queixar, pois cada vez, vêem aumentar mais o seu pecúlio, claro que são uma minoria muito minoritária (passe o pleonasmo), porque os restantes milhões de famílias, estão com a língua de fora.Claro que quando os dirigentes dum país, são estes que nos tem calhado, mais figuras de revistas cor-de-rosa do que outra coisa, que, possivelmente nem a casa deles sabem governar, tinha de dar no que deu.
Realmente andam todos "felizes" por terem "baixado" o défice (quem o baixou fomos nós, à custa do nosso cada vez maior empobrecimento e resta saber como, a Dra. Ferreira Leite "parece" que também o controlou à custa de uns negócios com um Banco estrangeiro, salvo erro, o City Bank, só não sei é como foi feito esse negócio, ficou certamente no segredo dos Deuses), mas não falam na dívida externa pública e privada que Portugal tem, nisso não se toca, é tabu.
Segundo consegui apurar, deve cada cidadão deste pobre país ao estrangeiro, qualquer coisa como para aí uns 22/25 mil dólares, cerca de 3 mil contos em moeda antiga, mas como só metade da população portuguesa é que trabalha (e cada vez menos), quer dizer que cada pagante real, deve para aí uns 6 mil contitos, como se vê uma "bagatela", se a média real dos ordenados andar aí pelos 2 mil contos por ano (uma boa parte nem lá se aproxima, mas sigamos as estatísticas), quer dizer que são três anitos a trabalhar para o boneco, e sem direito a comer vestir, calçar e ter onde dormir.
Claro que como isso não é possível, limitamo-nos a ir pagando os juros, que no ano de 2006, andaram aí pelos 4.400 milhões de Euros, uma "bagatela" aí uns 880 milhões de contos, em dinheiro antigo. Certamente com essa verba construíam-se muitos Estádios por esse país fora, mas era preferível construir Hospitais, Creches, melhores Escolas, mais apoio à terceira idade, etc., como se vê, podemos não ter onde cair mortos, mas fartamo-nos de pagar as continhas que estes políticos "iluminados", que nos tem calhado na rifa nos tem arranjado, ou por outras palavras: eles fazem a merda e quem a limpa somos nós.Mas já agora e já que tenho a fama de escrever "jornais", quero apresentar umas contas tiradas do Boletim do INE (Instituto Nacional de Estatística).
Aqui vão elas:
BOLETIM DO INE, Setembro de 2007
Importações e Exportações referentes ao mês de: JULHO DE 2007
Unidade: EURO(x1000)
Importações:
Da UE:
TOTAL GERAL: 3.663.454
Exportações
Para UETOTAL
GERAL: 2.512.807
Défice: -1.150.647_____________
Fora da UE:
Importações:
TOTAL GERAL: 1.104.714
Exportações:TOTAL GERAL: 846.217
Défice: -258.497_____________
Total de Importações: 4768.168
Total de Exportações: 3.359.024
Défice total:-1.409.144.000€ =-281, 828 milhões de contos
Taxa de cobertura: 70%FABULOSO!!!
Isto refere-se apenas a um mês, Julho neste caso, ou seja se multiplicarmos isto por 12 meses temos um défice externos só nas trocas comerciais de qualquer coisa como:16.909.728.000, quase 17 biliões de Euros ou em dinheiro antigo português, a bonita soma de: 3.381.945.000 contos, quase 4 biliões de contos, uma "coisita de nada" para os nosso políticos, claro como quem se lixa somos nós, eles e os amigalhaços ficam sempre na maior, nós é que ficamos feitos em pedaços.
Bom e como tu disseste, este é o valor oficial do INE, qual será a "realidade das realidades"???Agora o pessimismo vem destes estes políticos da treta arranjaram, não percebendo nada(ou não querendo), do que é o país real, só tem é feito asneiras atrás de asneiras.
Assim, começaram por permitir abrir imensas grandes superfície, sem antes se preocuparem a estudar se o País, ou seja a capacidade económica do cidadão português, tinha hipóteses de manter as centenas de milhares de pequenos comércios e esses mastodontes do comércio, ao mesmo tempo.
Claro que não, e o resultado aí está, são aos milhares as lojas que fecham, mas o problema não se fica "apenas" pelos pequenos comerciantes, é que, quem alimenta este pequeno e médio comércio, também são pequenas e médias empresas, sejam elas industriais, importadoras, agrícolas, comerciais, etc., ora estas ao ficarem sem os seus clientes e não tendo capacidade de fornecer aos grandes distribuidores, pura e simplesmente vão também por água abaixo.
Fizemos (fizeram eles), também a tremenda asneira, que foi a permissão da entrada livre de todos os produtos estrangeiros, que, concorrendo com industrias, portuguesas muitas delas decadentes, arrumaram com as mesmas.
Claro que com a porta aberta, vieram também os grandes distribuidores estrangeiros, bem como o pequeno comércio oriental, e o resultado está à vista, falências atrás de falências.
Por isso, haver tanta gente que não tem esperanças no futuro, pois muitos laboravam nessas pequenas e médias e até grandes empresas, e claro que isto a breve prazo, terá como consequência, também a afectação das tais superfícies gigantes, pois não conseguem sobreviver (pelo menos todas), com esta cada vez maior penúria dos portugueses.
Por outro lado, a atitude "humanitária" dos diversos governos (não merecem letra grande), de terem permitido a entrada de milhares e milhares de imigrantes clandestinamente (coitados, não deram por nada, não viram nada, andavam nas nuvens), que concorrem com os portugueses, contentando-se com salários mais baixos (e às vezes, até nem lhes pagam sequer), o que fez paralisar as reivindicações de melhores ordenados para os nossos concidadãos.
Se juntarmos a esta situação, o facto de milhões de portugueses se terem endividado e já terem esgotado os cartões de crédito, quer para pagar as dívidas correntes, quer para pagar outros cartões, chegamos à conclusão de que há muita pobreza camuflada e um dia destes, vai dar-se uma valente explosão.
Claro que aqui entra a nossa área, ou seja, houvesse um partido nacionalista a sério, com dirigentes capazes, mesmo que não fossem em quantidade, mas fossem em qualidade, e uma vez que não estão envolvidos nem tem ou tiveram responsabilidades no estado decadente do país, poderiam agora ter uma oportunidade de ouro para aparecerem como uma alternativa a este sistema caduco e putrificado, mas como andam com "birrinhas" uns com os outros e como a idade média mental (salvo honrosas excepções), não vai além dos 15/16 anos, vemos o movimento nacionalista todo esfrangalhado.
É pena, e começo a estar farto de aturar crianças, que já há muito, deviam ter largado os cueiros, mas parece sina do Nacionalismo em Portugal, ou hão-de ser "botas-de-elástico" ou "patetasalegres".Por fim, apenas esta curta reflexão: como é que estes governantes(?), com um país tão fantástico como nosso, com tantas possibilidades e com um Povo tão pouco reivindicativo, e relativamente ordeiro, conseguiram a proeza de o tansformar nesta tristeza, dá que pensar, mas os culpados somos nós todos, que fomos atrás das suas conversas da treta!Um abraço
LUSITANO

sábado, abril 05, 2008


PORTUGUESES ATINGEM O PONTO MÁXIMO NO PESSIMISMO
SOBRE A ECONOMIA




Segundo o relatório de Março do Instituto Nacional de Estatísticas as famílias portuguesas parecem não acreditarem na melhoria económica do país e estão entre os mais pessimistas da Zona Euro.
Bem! Quando isto vem de um organismo estatal diga-me o leitor qual será a realidade das realidades.

O INE diz ainda que as famílias portuguesas há seis meses consecutivos que relatam uma deterioração da sua situação financeira e já em Março as suas "avaliações" sobre a economia doméstica atingiram o ponto mais negro desde 1986. Os consumidores temem a inflação, o desemprego e não se atrevem a grandes compras

Segundo o INE no seu relatório o pessimismos dos consumidores sobre o estado da nossa economia “nunca foi tão negativa como em Março ultimo”.

Perante este relatório do Instituto Nacional de Estatísticas só gostaria que o senhor Sócrates me desse as razões sobre o seu optimismo na economia portuguesa.
Pelos vistos tudo se resume à questão do défice.
Pronto! Baixamos o défice para 2,6 por cento. Os patrões de Bruxelas estão muito satisfeitos e isso é o que interessa.
Que os portugueses estejam apreensivos sobre o seu futuro, isso, não interessa nada para a governação socialista.
Os portugueses só contam nas campanhas eleitorais. Aí sim, são gente. Depois não passam de um número e de um empecilho para a governação.
Ah! Falta o principal: a fonte de rendimento através dos impostos.
Manuel Abrantes

quinta-feira, abril 03, 2008


UM POVO DE MÃOS VAZIAS
E UMA CLASSE DOS POLÍTICOS DE MÃOS CHEIAS



O conselho de administração da Assembleia da República aprovou um orçamento suplementar para actualizar os subsídios indexados ao Salário Mínimo Nacional.
Por isso, a subvenção estatal anual aos partidos, com assento parlamentar, viu as suas verbas reforçadas.
Isto significa que as forças políticas com assento parlamentar deverão receber, em 2008, cerca de 17 milhões de euros, contra 16 milhões em 2007. Ou seja: mais de 900 mil euros.
Este aumento resulta da actualização do SMN de 403 euros para os 426, ou seja um aumento de 5,7 por cento. E como a Lei do Financiamento dos Partidos, de 2003, estipula que a subvenção anual pública dada pelo Estado tem por base 1/135 do Salário Mínimo Nacional por cada voto obtido, a Assembleia da República irá, agora, votar estes valores em Plenário.
Resumindo e concluindo: - Por cada voto dos eleitores os partidos com assento parlamentar recebem 3, 16 euros.
E a distribuição, em fatias, deste “bolo” fica assim distribuída:
8,1 milhões de euros para o PS; 5,2 milhões ao PSD; PCP com 1,4 milhões de euros; o CDS/PP com 1,3 milhões e o Bloco de Esquerda a 1,1 milhões.
E quem quer Democracia partidária que a pague.
E digo: “Democracia partidária” porque não defendo este tipo de sistema onde o poder Democrático se baseia, apenas, nos partidos políticos.
Os partidos não têm que ser sustentados pelo erário público. O contribuinte não tem que pagar o funcionamento das máquinas partidárias.
Para a actividade parlamentar os partidos já têm todo o apoio – financeiro, logístico, etc- da própria Assembleia. Isto, não contando com os vencimentos dos parlamentares e as suas mordomias, assim como secretários particulares ( um por cada) e restante máquinas administrativa.
Esta “democracia” é como uma vaca leiteira onde só mamam os bezerros que ela deixa. Que ela deixa e que os próprios bezerros também deixam.
È, por isso, que os chamados militantes dos “grandes” partidos não pagam quotas e, quando as pagam, é para terem o direito às votações internas e por valores simbólicos.
Por isso, hoje, vivemos uma “democracia” onde os partidos são associações ricas e com gastos exorbitantes mas, em contrapartida, o povo que sustenta tudo isto é paupérrimo.
Triste conclusão!
Triste “democracia”
Triste Povo
Tristeza, tristeza, tristeza. È o que nos resta nas mãos.
Manuel Abrantes

terça-feira, abril 01, 2008


PARA OS DEFENSORES DO CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO:

- SÃO ABERRAÇÕES DESTAS QUE QUEREM?



O jornal The Independent publicou, há poucos dias, que um “senhor” de nome Thomas Beatie está grávido de cinco meses.

Esta espécie de “senhor” é casado e diz que a data do parto está prevista para Julho e que espera uma menina. O feito é possível pois Thomas era uma mulher, antes de mudar de sexo.
Segundo o jornal The Independent, Thomas Beatie, decidiu conservar os seus órgãos genitais femininos, quando se tornou transexual.
«A esterilização não é um requisito para a mudança de sexo, por isso decidi fazer uma cirurgia para reduzir o peito e uma terapia com testosterona, mas manter os meus direitos reprodutivos», disse Thomas Beatie, cujo nome antigamente era Tracy Lagondino

Esta espécie de “senhor” conclui: “eu serei o pai da minha filha e a Nancy será a mãe. Vamos ser uma família”.

Está tudo dito!
Será isto o “homem novo” nesta sociedade dita em “desenvolvimento” ?
Neste caso vamos ter uma criança que será educada a chamar “mãe” ao pai e “pai” à mãe.
È bonito, é moderno e é evolutivo.
São aberrações destas que os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo pretendem?
Acham que isto é o desenvolvimento social?
È este tipo de sociedade que querem?

Podem crer. O casamento entre pessoas do mesmo sexo vai dar nisto.
Acredito que haja pessoas bem intencionadas. Mas a abertura oficial desta porta vai abrir as portas das aberrações e provocar o escárnio social.
Ou será que os senhores e senhoras ditas homossexuais vão adorar esse mesmo escárnio para possuírem o direito de defesa na chamada homofobia ?
È isto que querem?

Manuel Abrantes

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