sábado, março 31, 2007


MINISTÉRIO DA CULTURA
NÃO APOIA CASA MUSEU


Isabel Pires de Lima, ministra da Cultura, considera como de "não sustentável” " a transformação em museu da casa onde nasceu António de Oliveira Salazar, na aldeia do Vimieiro, concelho de Santa Comba Dão.
Para a ministra "aquela casa não dispõe de um espólio pessoal que seja atractivo para chamar visitantes", acrescentando já ter recebido em audiência o presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, tendo sido “uma conversa extremamente positiva. O senhor presidente da Câmara expressou-me a sua intenção de musealizar a casa de Oliveira Salazar, mas não dispõe de um projecto arquitectónico nem de conteúdos".

Por seu turno o presidente da edilidade já afirmou que "nada vai travar este projecto", que é essencial para o futuro do concelho. O projecto da autarquia está orçado em cinco milhões de euros.
Face à recusa da ministra o presidente diz que "ninguém lhe pediu dinheiro" e que, se as negociações com o herdeiro de Salazar, o sobrinho-neto Rui Salazar de Lucena, ficarem concluídas em breve, a "construção do museu arrancará ainda este ano, com verbas asseguradas pela câmara, para que em 2008 esteja a funcionar".

Segundo a impressa a ministra terá afirmado que a sua recusa se deve ao facto de que "nem sequer existe uma peça interessante do ponto de vista arquitectónico" na modesta residência térrea, à beira da estrada, onde Salazar nasceu em Abril de 1889.

Pois é senhora ministra! Salazar não possuía palácios nem nasceu em casa com piscina. Nunca teve, nem angariou, fortuna pessoal nem bens. Nasceu pobre financeiramente e morreu tão pobre como nasceu. Ninguém da família dele usufruiu dividendos alguns por ter laços de sangue com o Presidente do Conselho do Estado Novo. Eram pobres e continuaram pobres. E assim sempre foi porque Salazar assim o exigia.
Serve a Nação sem nunca te servires dela.
Um exemplo de humildade, honestidade e, acima de tudo, do dever para com o cargo público que ocupou durante mais de 40 anos.
Um museu para recordar este homem?
Não! Porque os portugueses, especialmente as novas gerações, podem começar a fazer comparações.
Manuel Abrantes

sexta-feira, março 30, 2007


A GUERRA DO CARTAZ

Claro que não vou discutir aqui o teor do cartaz da polémica. Não é o lugar certo como também não tem muito para discutir. Aliás, o cartaz foi discutido e analisado pelos militantes e dirigentes do PNR antes da sua colocação pública. E, esta discussão prévia, só tinha que aparecer na medida em que, o cartaz, foi pago com a contribuição exclusiva dos militantes e simpatizantes.

Se a ideia do cartaz foi deixar uma mensagem e tentar abrir uma discussão sobre toda a problemática da imigração a uns milhares de lisboetas que passassem pelo Marques de Pombal, então, o objectivo foi ultrapassado. A discussão está aberta e o cartaz foi visto, não por milhares de lisboetas, mas por milhões de portugueses.

No fundo foi -e é - isso que irritou os donos das “amplas liberdades” e patrões da democracia do “politicamente correcto”. Está aberta a discussão mesmo que ela se faça às mesas dos cafés ou durante as refeições familiares.
Foi uma autentica pedrada no charco. Basta ter assistido a um programa da SIC Noticias, que contou com a presença do alto-comissário para a Imigração e Minorias Éticas, onde se perguntou aos telespectadores se achavam que o cartaz era “contra os imigrantes. Quando esperavam uma esmagadora maioria a dizer que sim, o resultado foi de 55 a dizer sim e 45 a dizer não. E isto - é claro – apenas com o palavreado do convidado. O canal televisivo nem se dignou convidar alguém do PNR, promotor do cartaz.

Tudo isto já para não falar na vandalização do cartaz, ocorrida logo após a polémica estar instalada. São todos os grandes democratas e defensores as amplas liberdades. Como não podia deixar de ser já borraram o cartaz todo e – é claro – já lá colocaram cruzes suásticas à boa maneira do saudoso PREC.
È que, nem os promotores têm a ver com tal símbolo, nem os que se identificam com uma discussão publica e aberta sobre o assunto são partidários de tal ideologia. Os vândalos e energúmenos de tais actos de sabotagem e de destruição ainda se arriscam, com as suas atitudes, a arranjar mais uns partidário para o senhor Hitler.

Já agora, só mais um questão. O que é que o racismo têm a ver com a imigração ?
Essa, eu não percebo. Os ucraneanos, romenos, moldavos, russos, búlgaros e brasileiros são pretos ou amarelos ?

Resumindo e concluindo. O “terror” dos donos do sistema – no fundo – não é contra o cartaz. São é contra o crescimento do PNR e terem de levar com militantes nacionalistas sentados no parlamento ao lado deles. Aqui é que reside a questão.
E não tenham dúvidas. Se houvesse eleições hoje ( 23/03/07) lá tinha de arranjar umas cadeirinhas para uns senhores e senhoras que não os iriam deixar sossegados a bater as sornas do marasmo politico habitual.
Manuel Abrantes


quarta-feira, março 28, 2007


RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO
UMA ABERRAÇÃO DE BONS PRINCÍPIOS


O governo de António Guterres chamou-lhe Rendimento Mínimo Garantido, agora, o governo de José Sócrates mudou-o para Rendimento Social de Inserção.
Mais de 109 mil pessoas vivem deste rendimento sendo, na sua maioria, gente das chamadas minorias étnicas e, agora, também já composto por um número elevado de cidadãos estrangeiros legalizados.
Segundo dados publicados pelo DN desta semana “o número de beneficiários com processamentos pagos continua a aumentar. As estatísticas mais actuais - fornecidas pelo ministério -, apontam para um total de 285 mil beneficiários indirectos, integrados em 107 famílias, em Janeiro. Se a comparação for feita com os dados de Janeiro de 2006, verifica-se um crescimento de quase 109 mil beneficiários. Ou seja, no último ano, o número de beneficiários aumentou em 61,7%”.
Segundo o Ministério do Trabalho publica no seu site, o valor médio do RSI por beneficiários era de 79,87 euros em Janeiro, sendo que o valor médio recebido por família rondava os 216 euros mensais.
Em Janeiro deste ano, o RSI representou uma despesa de 26,3 milhões de euros, mais 6,4 por cento que no mesmo período do ano passado.

Que haja um rendimento mínimo para quem não possa trabalhar, concordo em absoluto. Mas, um rendimento de inserção social, não posso concordar nem consigo perceber o que é isso da integração social.
A integração social não tem nada a haver com dinheiro. A integração social reside, essencialmente, no esforço do cidadão em participar activamente na sociedade. E, esta, não marginaliza ninguém que seja honesto, respeitador e trabalhador. Bem antes pelo contrário. Não interessa se é cigano, preto, amarelo ou azul nem a que deus reza. A sociedade aceita todos os que se integram nela, a respeitem e se façam respeitar.
Viver à custa de um rendimento desta natureza é parasitar numa sociedade que os tem de sustentar porque são diferentes na raça ou no credo. E, enquanto escorrer o dinheirinho nas carteiras – mesmo que seja pouco –, estão-se nas tintas para a sociedade e são eles próprios que se querem marginalizar para poderem continuar a usufruir desse rendimento.
Mas este rendimento social de inserção não tem apenas gente de raça ou credos diferentes. Também por lá proliferam os que não querem trabalhar ou que juntam este dinheiro aos biscates clandestinos.
E, no fundo de tudo isto, muitos dos que necessitam realmente deste subsídio ficam de fora. Uns por vergonha e outros por nem sequer saber que o subsidio existe. Estou-me a referir a muitos deficientes incapacitados de ganhar o seu sustento ou de mães com filhos deficientes que as impossibilitam de sair de casa para trabalhar.
Não estou contra o subsídio. Não aceito é o parasitismo oportunista de muitos que vivem à custa do trabalho de outros.
Querem separar o trigo do joio neste tipo de subsídio ?
-È fácil !
- Todos os que usufruírem do RSI, e que tenham capacidade para trabalhar, ponham-nos a fazer trabalho comunitário. Depois vejam os resultados.
Manuel Abrantes


terça-feira, março 27, 2007


SALAZAR

Ontem, o número pouco habitual de visitantes diários a este blogue – quase quatrocentos – foi motivado pela curiosidade de se saber o que aqui se iria escrever por António de Oliveira Salazar ter sido “eleito” (???????)"o maior português de sempre" em programa da RTP .
Claro que alguns curiosos apanharam uma grande desilusão: -Nada se escreveu…. E, hoje, só o faço pela insistência de alguns visitantes/leitores habituais.
Não acompanhei o programa por o considerar uma ofensa a todas as figuras históricas que estiveram em foco. As figuras históricas não se elegem nem se votam. Discutem-se, analisam-se os seus actos e o que contribuíram, ou não, para a história do País.
Todas e quaisquer figuras da nossa história devem ser analisadas no espaço e no tempo.
Sendo um admirador da figura de Salazar não me vanglorio com os resultados de tal programa nem me interessa isso para nada. Salazar e todos os outros são historia quer gostemos, ou não, deles. As figuras da nossa história existem como tal e, por isso, apenas nos servem para retirar ilações dos seus actos.

Hoje, alguns comentadores da nossa praça interrogam-se sobre os porquês de tal votação, chegando mesmo Medeiros Ferreira, no Diário de Noticias, a escrever barbaridades como a do “ano zero do neo-salazarismo” e outros a gritar aos quatro-ventos sobre o perigo da capacidade de mobilização da extrema-direita, tal como eles nos querem identificar.


Sobre Salazar só tenho uma coisinha a dizer-vos, meus queridos demo-politicamente correctos :
- Podem acusa-lo de tudo e de vomitarem todas as barbaridades habituais, mas, há uma onde não lhe conseguem tocar: - Nasceu pobre e morreu pobre. Ele, e toda a família dele.
Governou este País sem nunca ter tocado num tostão para si próprio ou para os que lhe estavam mais chegados. Nunca ostentou riqueza nem se serviu do seu poder politico para uso pessoal. Nunca !!!!!!!!!
Nem ele nem ninguém da família dele, que morreram tão pobres como nasceram.

Percebem agora alguns porquês da admiração pelo Professor - Doutor António de Oliveira Salazar ?
Percebem - meus queridos?
E, não me venham com essa dos neo-salazismos ou do papão da capacidade de mobilização da “extrema-direita”, como vocês chamam.
No meu caso pessoal sou Nacionalista! Não me intitulo salazarista nem – muito menos – de extrema-direita. Respeito e admiro a figura de Salazar como um pai politico na honestidade e na dedicação às causas nacionais. Não deixo por isso de lutar por uma sociedade aberta e pluralista, mas contra a bagunça oportunista e destruidora da nossa praça politica actual.
Salazar morreu. O seu tempo já passou. Respeitemo-lo pelo que fez de bem e de errado.
Saibamos viver no momento e respeitar, também, todos aqueles que – como eu – gritam com orgulho : - VIVA SALAZAR
Manuel Abrantes


sábado, março 24, 2007


A ASAE E O AZAR DE SE SER COMERCIANTE

O pequeno comércio hoteleiro anda em pânico. Depois da barraca na Lota de Setúbal onde foram apreendido peixe por não se encontrar nas embalagens devidas e entregue a instituições de solidariedade, a ASAE- Autoridade de Segurança Alimentar Económica rebuscou uma lei comunitária que exige condições para o transporte de produtos alimentares, seja em que quantidade for.
Os agentes andam a colocar-se às portas dos armazéns de cash and carry para apanhar em flagrante todos os pequenos comerciantes que não levem os produtos – segundo a lei – bem refrigerados.
O que é que isto quer dizer ?
- Quer dizer que o pequeno comerciante para transportar peixe, carne, legumes ou lacticínios tem de possuir um transporte frigorifico. Como as regras exigem temperaturas diferentes para o transporte desses produtos, o comerciante tem de possuir veículos frigoríficos diferentes. Uma carrinha frigorífica para o peixe, outra para a carne, outra para os lacticínios, etc, etc. E, como não se especifica quantidades, o pequeno comerciante que compra, por exemplo, carne para as bifanas tem de possuir um veículo frigorifico para o transporte.
Bem, o melhor é deixar de vender bifanas e acabar de vez com as sandes de queijo ou de fiambre. Mas, no fundo dos fundos, o melhor é fechar as portas e procurar uma nova vida.

Que haja fiscalização e regras, tudo bem! Mas, que se entre no exagero, isso, não é aceitável.
Isto só prova que, quem faz estas leis, não tem o mais pequeno sentido das realidades. È parir leis em cima de leis sem o mais pequeno sentido das responsabilidades. È, e apenas, para justificar o dinheirinho que ganham sentados nos parlamentos europeus ou nacionais, fazendo e criando leis sem nexo. E, depois, lá temos os fiscais da ASAE acompanhados pelos canais televisivos e as forças policiais fardados de negro e de cara tapada tipo rambo.
Isto deixa de ser uma actividade fiscalizadora para passar a ser um espectáculo televisivo de mau gosto. E, como este tipo de acções não são previamente anunciadas, alguém teve de convidar os jornalistas. E não fui eu, de certeza absoluta.
Manuel Abrantes

quinta-feira, março 22, 2007


ELES COMEM TUDO



83 por cento das clínicas privadas de saúde não possuem as licenças respectivas. Esta situação é apresentada em estudo divulgado, no início da semana, pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
Segundo publicou o jornal Público, cerca de duas mil clínicas e consultórios dentários que existem em Portugal, não há mesmo um único licenciado, o mesmo acontecendo com os estabelecimentos termais.
Em declarações ao matutino, Álvaro Santos Almeida, presidente da ERS, «o sistema de licenciamento não funciona em Portugal», ressalvando que isto não implica que as unidades de saúde não legalizadas não tenham condições para funcionar, mas sim que este processo é demasiado «complexo e moroso». Contudo, para o presidente «não há garantias» de que estes estabelecimentos tenham condições de funcionamento.
Quando o presidente da Entidade Reguladora desconhece se a maioria das clínicas privadas têm ou não garantias de bom funcionamento e, assume, que a esmagadora maioria nem sequer estão legalizadas, estamos perante o descalabro total.
Quando o ministro da Saúde encerra maternidades e serviços de urgência para abrir caminho à implantação das clínicas privadas e, estas, não estando sequer legalizadas, o descalabro é ainda maior.
Estamos a encerrar as públicas porque não têm condições e deixamos proliferar as privadas sem sequer possuírem as respectivas licenças. Isto, é o completo desnorte das politicas governamentais face ao sistema de saúde.
Por aqui podemos ver uma pequena (???) amostra do que se irá passar, também, com as futuras clínicas abortistas.
Os socialistas não meterem o socialismo na gaveta, trocaram-no pelo mais puro apoio e seguidismo ao capitalismo selvagem e aglutinador.
Hoje sim – sim, hoje!!! – somos governados pela mão da mais terrível selvajaria capitalistas, onde os poderosos do dinheiro fazem o que querem e lhes apetece.
Manuel Abrantes

quarta-feira, março 21, 2007

ESCOLAS SECUNDÁRIAS ALUGADAS PARA CASAMENTOS E BAPTIZADOS


Segundo o Diário de Notícias as Escolas secundárias vão alugar espaços para casamentos e baptizados.
O porta-voz do Ministério da Educação afirmou ao matutino que "desde o aluguer de espaços para casamentos e baptizados, de ringues para torneios de solteiros e casados, ou de espaços para entidades de formação, tudo pode ser feito”.
Segundo o ministério as escolas secundárias portuguesas vão desenvolver internamente "áreas de negócio" para ajudar a financiar o programa de modernização dos estabelecimentos de ensino. O aluguer de espaços de desporto, serviços de restauração, a exploração de papelarias e reprografias são exemplos de "unidades de negócio".

Bem! Só resta saber onde é que isto vai parar…
Estabelecimentos de Ensino transformados em áreas de negócio, nem na República do Burkina Faso.
Já tudo serve para o Estado arrecadar dinheiro. E o mais “engraçado” de tudo isto é que somos (des)governados por socialistas.
È preciso arrecadar dinheiro a todo o custo sem olhar a meios, nem que para isso se transforme toda a estrutura do Estado em negócios de ocasião. Se isto não é o descalabro, então, alguém que me explique o que é.
Manuel Abrantes


terça-feira, março 20, 2007


A DITA DIREITA NA SENDA DA VIOLÊNCIA

O Conselho Nacional do CDS/PP, em Óbidos, acabou à porrada.
Maria José Nogueira Pinto, presidente da mesa do Conselho Nacional, em directo para os canais televisivos confirmou que “o senhor deputado Hélder do Amaral lançou-se pelas minhas costas e, efectivamente, magoou-me nas costas e no ombro. Vi nele duas coisas: um conselheiro e um deputado a agredir a presidente e uma mulher que merece consideração e respeito.”
Maria José acusou também Paulo Portas pelos incidentes e de querer “assaltar o poder” no CDS-PP e de instigar os incidentes, num clima de “coacção psicológica e física”. Para a Presidente da mesa do Conselho Nacional “se se confirmar que o partido é um território onde alguns assaltam o poder, aqui não sirvo nada nem ninguém” acrescentando que nunca assistiu a um “espectáculo tão degradante”.

Quando o ex-cds Manuel Monteiro realizou os “Estado Gerais de Direita”, na tentativa de encontrar um caminho para os que se intitulam assim, deve ser este o caminho encontrado.
Segundo publicou o Diário de Noticias no início da semana, Pedro Santana Lopes está a pensar seriamente em fundar um novo partido e tem comunicado esta intenção a alguns dos militantes sociais-democratas que lhe são próximos. É um projecto antigo do ex-presidente do PSD – segundo o DN - que tem vindo a ganhar forma mais recentemente, desde que Marques Mendes assumiu a liderança do partido.”
Agora é Maria José Nogueira Pinto, que por enquanto ainda não é ex de nada, a dizer que “se se confirmar que o partido é um território onde alguns assaltam o poder, aqui não sirvo nada nem ninguém”, então, esta dita direita vai ser uma amalgama de ex-disto e ex-daquilo.

Temos uma “esquerda caviar” tipo Bloco, uma esquerda socialista que meteu o socialismo na gaveta, uns comunistas que perdem os seus princípios quando se apanham em maioria nas câmaras, uns sociais-democratas onde uns se auto-intitulam de direita e outros de centro-esquerda ou de centro-direita e uma direita tipo caceteira, que já não sabe se é do centro ou de onde é, isto – meus amigos – é o cantar do cisne de um sistema que rebentou pelas costuras.
Ninguém se entende e já ninguém entende.
Direitas esquerdas ou esquerdas direitas é um autêntico ziguezaguear político. È o desnorte total desta gente.
Bem! Para mim tanto faz. Não sou de direita nem de esquerda, nem aceito tais nomenclaturas. Sou, simplesmente, Nacionalista.
Manuel Abrantes

segunda-feira, março 19, 2007


O PORTUGAL DO DÉFICE

O Centro de Congressos em Lisboa encheu-se de pessoas de vários pontos País deslocadas em camionetas para ouvir o líder socialista, José Sócrates, a fazer um balanço de Governo.
Com toda a pompa e circunstância, ao som de Vangelis, o primeiro-ministro e líder socialista anunciou que, este ano, o défice deverá ficar abaixo da previsão do Governo.
O Executivo previa para 2006, um défice orçamental de 4,6 por cento, mas, no final das contas, pode situar-se nos 4,1 pontos percentuais.
Menos cinco décimas é obra…
Pôr todo o País de tanga para ganhar cinco décimas, não há dúvida sobre a boa gestão do Governo de José Sócrates. Tantos cortes na saúde, no ensino, na função pública na administração do estado e com o aumento na carga contributiva é o resultado da asfixia que o Governo colocou nos bolsos e nas carteiras dos portugueses.

Sócrates, glorificou-se para a plateia socialistas sem deixar de se atirar ao líder da oposição, Marques Mendes, que recentemente desafiou o Governo a baixar impostos, dizendo: “o que é extraordinário é que um líder político, de um País que está a meio da consolidação orçamental, venha agora propor, com total leviandade, uma baixa imediata dos impostos”.

Claro! Tem toda a razão. Só se esqueceu de dizer que a jogada de Marques Mendes não passou da antecipação do que os socialistas se preparam para fazer, mas, só para fim da legislatura e com eleições à vista.
Ou será que ninguém percebeu isto ?

Os nossos (des)governantes não governam para os interesses da Nação. Governam visando, meramente, o acto eleitoralista e a sua perpetuação no poder. Governam para o partido e para os tachos inerentes aos resultados eleitorais.
Não governam. Governam-se!!!
Manuel Abrantes

sábado, março 17, 2007


NA CEIA DOS “CARDEAIS”
PEDRO SANTANA LOPES QUER ESTAR PRESENTE COMO PARTIDO


Segundo reza o Diário de Noticias de hoje, Pedro Santana Lopes está a pensar seriamente em fundar um novo partido e tem comunicado esta intenção a alguns dos militantes sociais-democratas que lhe são próximos. É um projecto antigo do ex-presidente do PSD – segundo o DN - que tem vindo a ganhar forma mais recentemente, desde que Marques Mendes assumiu a liderança do partido.
Segundo o matutino, um dos mais directos colaboradores de Santana disse ao DN que "existe neste momento um grande descontentamento. O PSD vive à volta de um aparelho cada vez mais fechado. Os militantes vêem-se impedidos de participar na vida interna do partido. Ou se consegue mudar isto por dentro ou o melhor é sairmos para formar um novo partido".
Nos últimos dias, o ex-primeiro-ministro tem-se multiplicado em declarações sobre a possível criação de um novo partido, que "fracture" a direita à semelhança do que o BE provocou há cerca de uma década na esquerda "Nada vai ficar na mesma", vaticinou Santana em declarações ao DN e reiteradas nos Estados Gerais da Direita.
Isto, segundo o Diário de Notícias.

Na realidade, Pedro Santana Lopes nas suas intervenções nos intitulados “Estados Gerais da Direita”, deu o mote para isso. Resta saber se quer ocupar o espaço político do Paulo Portas ou do Manuel Monteiro. Se é que algum deles tem espaço político…

Pelos visto a chamada direita quer ser mais de direita do que o parceiro do lado. Ou isto pegou moda ou os democratas da direita politicamente correcta, andam às aranhas sem saber onde se posicionam no campo político.
“Campo politico”! Aqui é que reside o problema. Se é que existe algum problema…
Tentar encontrar espaço neste espectro político é o mesmo que procurar uma agulha no palheiro. Isto, na medida em que os partidos do poder tudo farão para tapar as brechas por ocupar na farta mesa do repasto do sistema. È que a comida já não chega para os que estão quanto mais para os que possam, ainda, vir.
Para nós – os Nacionalistas – isto não nos aquece nem arrefece por um simples motivo:
-Respeitamos o sistema mas não alinhamos com ele. Somos, abertamente, contra este tipo de políticas e da forma vergonhosa como se governa, e se tem governado, os destinos da Nação.
Não queremos sentar-nos à mesa com esta gente. Não comemos do mesmo prato.
Aliás, nem sequer queremos comer. Queremos apenas criar as condições necessárias para que todos nos possamos sentar-nos na mesma mesa – Todos !!! – e comermos o que houver, seja muito ou pouco; seja bom ou menos bom.
Manuel Abrantes

sexta-feira, março 16, 2007


CIMEIRA DAS LAJES 4 ANOS DEPOIS
- UMA DECISÃO SENTADA NA MENTIRA



Com o intuito de “eliminar as armas de destruição maciça” passaram quatro anos sobre o histórico encontro nas Lajes entre o presidente dos EUA, G. W. Bush, o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, os ex-primeiro-ministros espanhol e português, José Maria Aznar e Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia.

Nem as “armas de destruição maciça” apareceram nem a paz naquela zona. O que se pode contabilizar são os mais de 3.000 soldados americanos mortos e um número superior a 650 mil vítimas entre a população iraquiana. O terrorismo continua na ordem do dia e os conflitos no médio oriente aumentaram.

Quando se começa uma guerra com a mentira é a primeira das armas a virar-se contra os seus fomentadores. O problema para o imperialismo americano, e seus cúmplices, não estava – nem nunca esteve – no “tirânico” Sadam Hussein . O problema estava, e continua a estar, nas reservas do petróleo existentes naquela zona.
O capitalismo globalizador não podia permitir isso. É necessário pôr-lhes as mãos seja a que preço for. Debaixo da capa da “democracia” e dos direitos humanos o sangue escorre nas ruas das cidades iraquianas. E o terrorismo – neste caso o islâmico – encontrou um manancial para as suas actividades e recrutamento. Não se combateu o terrorismo: - Fomentou-se ainda mais !
O problema nesta zona do globo não reside apenas no Osama Bin Laden, nem na Al-Qaeda, nem noutras organizações terrorista islâmicas. O cerne do problema reside no conflito Israelo-árabe. È aqui que reside o tumor. Um tumor implantado em 14 de Maio de 1948 através de uma decisão da ONU com 33 votos a favor e 13 contra.
O problema, no meu ponto de vista, não se limitou apenas no facto da formação de um estado judaico em território árabe. O problema residiu nas políticas expansionistas israelitas e no apoio declarado dos Estados Unidos a essas mesmas politicas. Um apoio que não se limitou apenas à esfera politica. Foi, e é, um apoio no campo bélico que transformaram o novo país num dos estados mais militarizados do mundo. O belicismo e o expansionismo foi, e é, a arma utilizada para esmagar todos os protestos do mundo árabe.
Enquanto durar o conflito israelo-árabe não haverá paz nem nesta zona geográfica nem no mundo. Enquanto não entendermos isto não teremos um minuto de sossego. Um conflito que já saiu do seu território para se espalhar – qual vírus mortífero – pelo mundo inteiro.
Manuel Abrantes

quarta-feira, março 14, 2007


MARQUES MENDES
QUER BAIXAR O IVA E O IRC


Marques Mendes, ontem, em Aveiro, reiterou o pedido para que o Governo desça o IVA de 21 para 19 por cento e o IRC de 25 para 20 por cento até ao final da legislatura. O líder social-democrata quer que o Governo discuta já na próxima semana, no debate mensal no Parlamento, a redução da carga fiscal das empresas.
Para Marques Mendes a redução no IVA “deveria ser de 21 para 20 por cento num primeiro momento, atingindo os 19 por cento até 2009”. Para o IRC, o dirigente social-democrata propõe “a baixa de três pontos percentuais, 25 para 22, atingindo a taxa de 20 por cento até ao final da legislatura”.
Marques Mendes considerou esta proposta como “séria e rigorosa” dizendo esperar que, no debate mensal na próxima semana na Assembleia da República, “o Governo se pronuncie sobre esta proposta”.

Que a proposta seja “séria e rigorosa” não duvido. O que duvido é da rigorosidade e da seriedade do líder social-democrata. Também ouvimos o mesmo do Sócrates quando esteva na oposição e nas promessa feitas no período eleitoral.
Estas iminências, “donas do sistema”, já mentiram tantas vezes que duvidamos se alguma vez disseram, e dizem, alguma verdade. Ou será que já nos esquecemos dos aumentos do IVA da Manuela Ferreira Leite ?
Leram todos pela mesma cartilha; aprenderam todos na mesma escola; são todos filhos da mesma mãe.
Que se peça sacrifícios aos portugueses, em momentos especiais, é normal e aceitável. Isso faz parte de uma boa gestão governativa. Mas, que se expliquem as razões e os fins que levam a essa estratégia de governo. Ao fim e ao cabo o que se exige é clareza nas opções politicas. Clareza na missão governativa.
È isso que não existe neste políticos que nos governam há mais de 30 anos: - Clareza nas opções e nas acções políticas.
Manuel Abrantes

terça-feira, março 13, 2007


GOVERNO SOCIALISTA NOMEIA MAIS DE QUATRO BOYS POR DIA


Segundo reza o Diário de Notícias na sua edição de hoje, o Governo liderado por José Sócrates já nomeou, pelo menos, 2373 pessoas em dois anos de mandato. Este foi o total de nomeações que o DN conseguiu apurar após uma pesquisa aos despachos dos 54 membros do Executivo que foram publicados em Diário da República desde a tomada de posse, no dia 12 de Março de 2005, até à última sexta-feira. Contas feitas, pode concluir-se que este Governo efectuou 22,8 nomeações por semana ou 4,5 por cada dia útil, sem descontar os feriados.O matutino vai mais longe, aprofundando o tema e comparando-o com governos anteriores:
“Analisando só as nomeações para os gabinetes, verifica-se que José Sócrates, os seus 16 ministros e 37 secretários de Estado nomearam 1077 pessoas. Daqui pode concluir-se que este Executivo nomeou menos 63 pessoas para os gabinetes na primeira metade do mandato, já que Durão Barroso e os seus 18 ministros e 34 secretários de Estado tinham "recrutado" 1140 pessoas para os respectivos gabinetes. O "campeão" das nomeações continua a ser, no entanto, o Governo de António Guterres, com um total de 2132 pessoas nomeadas para os gabinetes,”

Como se pode ver, os campeões dos campeões são sempre os governos socialistas.
“Job for the boys” . Um tema que é levantado quando todo e qualquer governo, seja ele socialista ou sociais-democratas e amigos, inicia a sua senda governativa. Mas, não passa disso mesmo : -Fala-se, mas não se faz nada a não ser arranjar tachinhos para os compadres do partido.
Claro, porque este sistema, nisso, não é caloteiro. As dívidas pagam-se. Mas – no fundo do fundo – quem se lixa com isto tudo é o mexilhão. È o Zé pagante que tem de sustentar toda esta gente, através dos seus impostos.
Pois… Eu sou um grande reaccionário mentiroso.
Manuel Abrantes

segunda-feira, março 12, 2007

CONGRESSO – OU LÁ O QUE FOI – DA DIREITA
E A MONTANHA PARIU UM RATO

Sem darem grande relevo ao assunto a comunicação social de hoje nomeia as intervenções de Santana Lopes como tema do denominado ‘Estados Gerais da Direita’, organizado pelo partido Nova Democracia, na Faculdade de Direito de Lisboa.
Se o objectivo do Manuel Monteiro foi o protagonismo pessoal, saiu-lhe o tiro pela culatra.
Esqueceu-se o dirigente do PND que é a comunicação social que faz, e desfaz, as figuras mediáticas deste sistema político. Aliás, a comunicação social é a base do sistema…

Mas, mesmo as afirmações de Santana Lopes, não passam das ambiguidades do nim.
Para Santana Lopes “o centro-direita em Portugal tem conflitos enraizados. Há casos de pessoas que odeiam membros do mesmo partido de forma virulenta; preferem pessoas do partido oposto”. A solução, admite, passa por uma “inevitável reformulação”.
Soluções e estratégias: - Nim !
Mas o deputado social-democrata não deixou de dar uma grande novidade. Para ele o futuro à direita adivinha-se “com disputas” com consequências “que antes não haveria”.

Claro que, isto, ninguém sabia nem podia adivinhar.
As roturas na dita direita também foram focadas por Manuel Monteiro quando disse que “muita coisa vai acontecer. A separação é inevitável, eu próprio já dei um passo nesse sentido. É necessário separar águas para consensualizar pontos de vista”. Monteiro acrescenta: “não podemos competir com a esquerda enquanto continuarmos a ser uma fraude política”.

Esta da “fraude política” foi a grande verdade destes “Estados Gerais da Direita”.
Nisto, também eu , estou de acordo.
Manuel Abrantes

sábado, março 10, 2007


A MULHER DE SANTA COMBA

Um artigo de opinião publicado no Diário de Noticias de sexta-feira, da autoria da jornalista Fernanda Câncio, tinha um titulo muito sugestivo: “ A mulher de Santa Comba”.
Escrevia a cronista que “há fotos assim, quase perfeitas. Aquela da mulher de xaile branco de tricot (todo um programa, aquele xaile) de dedo e cartaz em riste, a gritar contra os "vermelhos" no meio dos santa-combenses de cepa e cartazes a dar vivas a Salazar, é uma delas”.
Para esta cronista iluminada, a mulher de Santa Comba " acredita em Salazar. Há mais gente a acreditar em Salazar - quer dizer, ninguém duvida que ele existiu. Mas a "acreditar" como ela, e aos trinta anos, não há muitos. E o que é "acreditar" em Salazar?”
Na crónica – esta democrata dos quatro costados – escreve ainda: “ Ninguém pode querer impedir estas pessoas de "acreditar" em Salazar, de lhe manter a campa num brinco, de lhe dedicar poemas e saudações nazis. Ou de lhe erguer um museu, de lhe mostrar os chinelos, a camisa e o vaso de noite, a escova de dentes e a agenda. Vai haver quem queira degustar o kitsch do ditador português e a miséria forreta da sua intimidade. É quase para rir - pelo menos para quem não esteve no Aljube, não foi torturado na António Maria Cardoso nem sofreu degredo no Tarrafal”

Para os iluminados e senhores (as) absolutos desta democracia todos os que estenderem o braço de mão esticada estão a fazer a saudação nazi.
Será que num juramento de bandeira também estão a fazer o mesmo ? E os romanos, também foram nazis?
Santa paciência…

Mas há mais. Em termos de ameaça a cronista reza : “Alguém devia entrevistar aquela mulher. Nem sei por que motivo não me lembrei de o fazer antes de escrever este texto. Mas tornou-se-me agora evidente, de uma evidência dolorosa, que é imperativo saber quem ela é”

Aqui está o poder dos média. Entrevistar para poder achincalhar, espremer até à medula e tentar ridicularizar. É assim que fazem quando não concordam com o pensamento do entrevistado. È esta a sua vertente de liberdade de opinião.

Mas a cronista vai mais longe quando escreve em relação ao Museu que se pretende instalar em Santa Comba Dão: “ Desde que o erário público da democracia não sirva para pagar o sacrário, siga a romaria. Com a filha de Santa Comba à cabeça, com o seu xaile mais o seu tão eloquente cartaz: "Salazar, estás vivo, mesmo para quem nega a tua obra". Ela é todo um museu”.

Esquece esta iluminada cronista que o erário público é sustentado por todos os contribuintes. quer sejam defensores deste sistema ou não. E, que eu saibam, também custearam – sem discutir – os museus da intitulada “resistência antifascista”. Quem não defende este sistema leva logo com o rótulo de fascista.

Já agora minha querida cronista. Porque será que esta mulher de 30 anos (e muitas mais) defendem a memória de Salazar ?
Porque será que cada vez mais há gente, que nunca tendo vivido no tempo do Estado Novo, sentem a necessidade de conhecer os seus princípios ?
Porque será que cada vez mais há jovens – e velhos – a admirarem a nobreza de carácter e de honestidade de Salazar ?
Porque será – agora os mais velhos – que muitos dos que viveram no tempo do Estado Novo e que sempre foram contra ele estão, agora, a reflectir e a mudar de opinião ?
Porque será ?
E, por fim, porque será que há gente com tanto medo que outros falem e difundam os princípios da dedicação e honestidade para com a Nação por parte de Salazar ?
Será para que não saibam que o “tirano”, o “ditador” o “facínora “, que governou este País durante quase 48 anos, morreu com menos nos bolsos de que quando assumiu os cargos governativos ? E que o “tirano” , o “ditador” o “facínora “ nunca teve mais do que aquela casinha da foto ?
Porque será minha querida cronista ?
Manuel Abrantes

quinta-feira, março 08, 2007

LEI DO ABORTO
SOCIALISTAS COMUNAS E AFINS A GERMINARAM E A PARIRAM


Foi aprovado na especialidade, pela maioria de esquerda, o projecto de despenalização do aborto.
A dita esquerda uniu-se e fez da Lei do aborto um feudo, apenas seu, sem passar “cavaco” à dita direita ou centro direita ou lá o que é.
Claro que quem não gostou nada disto foi essa dita direita (CDS e PSD) que votou contra. Em causa esteve o aconselhamento prestado às mulheres que pretendem abortar de livre e espontânea vontade. PSD e CDS pretendiam que o aconselhamento deveria ser obrigatório e dissuasor do aborto, para a esquerda deve ser apenas opcional.

Em termos irónicos o deputado social-democrata, Marque Guedes, disse: “coitadinhas das mulheres que, se forem alertadas numa consulta de aconselhamento para a necessidade que o Estado tem de tutelar o direito à vida, já não são livres para decidir”.
Para o deputado “uma coisa é o que se faz quando se anda à caça do voto, outra o que se faz depois de se ter o voto no bolso”.

Como sabemos, muitos deputados do PSD fizeram campanha pelo Sim como foi o caso de Luís Campos Ferreira. Este deputado, foi peremptório ao afirmar que “com a mesma coragem e convicção que estive no lado do ‘sim’, sinto-me enganado. Não foi por este ‘sim’ que combati”.

Esta gente da dita direita, ou lá como se intitulam, ou são anjinhos ou andam a dormir.
Parece que ainda não perceberam que a dita esquerda só tem um sentido: impor as suas políticas sem olhar a meios. A honra da palavra não existe no dicionário desta gente. Aliás, passaram tão bem esta forma de fazer politica desde a imposição deste sistema que, vocês mesmo – senhores da dita direita ou lá o que é – a usam, também, nos mesmos moldes e da mesma forma.
Não se queixem, agora, de pseudo-traições políticas. È que a base da vossa politica, e do vosso sistema, é isso mesmo. Diz-se uma coisa e faz-se outra.
Eu sou Nacionalista. A minha palavra está acima, até, da minha assinatura.
Esta é uma das nossas grandes diferenças. Perceberam ?
Manuel Abrantes


quarta-feira, março 07, 2007


FUNÇÃO PÚBLICA
DESPEDIMENTOS AO VIRAR DA ESQUINA


Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, anunciou em conferência de imprensa que os funcionários públicos que tenham uma avaliação de desempenho insuficiente durante dois anos consecutivos vão ser despedidos.
Para o ministro "a insuficiência de desempenho em dois anos consecutivos dará lugar a procedimento disciplinar" e consequente desvinculação contratual.
Teixeira dos Santos não afirmou, claramente, a hipótese de despedimento, mas, seguindo este princípio, a intenção está bem patente.
O Ministério das Finanças ainda não indicou como e de que forma será feita a abrangência desta avaliação. Os últimos números relativos a 2005, davam conta de que pouco mais de 30% dos funcionários públicos haviam sido objecto de uma avaliação.

Perante isto, as regras de despedimento na função pública ficarão mais flexíveis do que no próprio sector privado. Ou seja, será muito mais fácil o despedimento na função pública do que no sector privado.

Para além desta situação muito pouco, ou nada, compreensível, há também a questão de se conhecer quais serão os métodos de avaliação e quem é que os irá fazer.

Uma questão bastante pertinente. Isto, muito especialmente no caso da função pública onde a partidarite prolífera.
E, para se analisar melhor esta questão, podemos acrescentar que, também, nesta conferência de imprensa o ministro confirmou que se mantém em cima da mesa a possibilidade rescisão amigável, mediante pagamento de indemnizações, em termos ainda a definir.

Resumindo: - Como não se consegue reorganizar o serviço público opta-se por tentativas de redução de funcionários. Funcionários, esses, que ao serem despedidos irão aumentar os encargos com os respectivos subsídios de desemprego.
Tapamos a cabeça, destapamos os pés… Não será isso ?
Já alguém fez um levantamento sobre as reais necessidade na orgânica dos quadros da função pública ?
Já alguém disse qual é o número de funcionários públicos que necessitamos e quais são os serviço necessários ?
Não está na altura de uma reorganização geral nos serviços públicos ?

Nada se resolve com encerramentos e despedimentos. È necessário, primeiro, conhecermos as razões e só depois aplicar os meios.
Estamos a fazer ao contrário.
Cortar a direito e de olhos fechados só quer dizer uma única coisa: - Incompetência!!!
Manuel Abrantes

terça-feira, março 06, 2007

A DITA DIREITA VAI ENTRAR EM CONGRESSO

No próximo dia 11 de Março, Manuel Monteiro, presidente do Partido da Nova Democracia (PND), vai promover os intitulados Estados Gerais de Direita.
O encontro, que terá lugar na Faculdade de Direito de Lisboa, e segundo a imprensa de hoje, contará com as presenças de Pedro Santana Lopes, actual deputado do PSD e ex-primeiro-ministro, Paulo Otero, professor catedrático da Faculdade de Direito de Lisboa, Franscisco Sarsfield Cabral, director da Rádio Renascença, José Matos Correia, deputado do PSD e ex-chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro Durão Barroso, Tom Wise, deputado europeu, Pedro Abrunhosa, músico de Esquerda empenhado no debate ideológico e Manuel Serrão, empresário.

Segundo o promotor, os pontos que pretendem debatidos são os seguintes: o que é ser de Direita? A Direita apoia esta União Europeia? Ser de Direita é simplesmente ser nacionalista?

Só pelo nome dos presentes mais mediáticos, a começar por Pedro Santana Lopes passando pelo músico Pedro Abrunhosa e o empresário de moda Manuel Serrão, podemos prever, desde já, a amplitude da discussão.

Quando uma das questões reside na pergunta: “Ser de Direita é simplesmente ser nacionalista?” a aberração de ideias está bem patente. È que, seguir o pensamento Nacionalista nada tem a ver com direitas nem esquerdas.
O Nacionalismo refuta toda e qualquer divergência causadora da desunião dos povos. O Nacionalismo não discute esquerdas nem direitas. Discute as formas de colocar os interesses da Nação acima de tudo e de todos.
“Tudo pela Nação. Nada contra a Nação”
Os interesses Nacionais, e a sua defesa, nada têm a ver com esquerdas ou direitas. Bem, antes pelo contrário. È que a questão se “Ser de Direita é simplesmente ser nacionalista?” merece já uma resposta: - Quem se assume como de “direita” não pode seguir um pensamento Nacionalista ! Só a acção de se assumir como tal – até podia assumir-se com de esquerda – é completamente contraditório aos princípios Nacionalistas. È assumir-se partidário da divisão politica dos povos.
Para os Nacionalistas os povos não se dividem : -Une-se!!!
E unem-se em redor dos seus princípios histórico, culturais e étnicos. E o étnico, aqui, nada tem a ver com a rejeição de outras raças. Tem a ver, sim, com a defesa da sua própria raça quer seja branca, negra ou qualquer outra.

O congresso – ou outro nome que lhe possam dar – que o Manuel Monteiro vai realizar só tem um único objectivo : -Promover-se a sim próprio ! Isto, para além de dar início a uma campanha de intoxicação pública sobre o Nacionalismo.
Manuel Abrantes

segunda-feira, março 05, 2007


SANTA COMBA DEU A RESPOSTA

Elementos da chamada União dos Resistentes Antifascistas Portugueses URAP resolveram provocar as gentes de Santa Comba Dão alegando protestarem contra a intenção da Câmara Municipal de criar um Centro de Estudos e Museu do Estado Novo, na antiga casa do Professor-Doutor António de Oliveira Salazar, situada no Vimieiro.
Vindos de autocarro, não se sabe de onde, reuniram-se no Auditório de Santa Comba Dão transmitidos para o exterior, por uma instalação sonora, toda a verborreia que já conhecemos há muito, assim como, musica provocatória de cariz comunista. Aliás, esta acção teve o apoio do PCP.

Quem se achou vexado com esta acção dos intitulados antifascistas foi a população que acorreu ao local para protestarem contra os intrusos provocadores.
Segundo a comunicação social a maioria da população está a favor do projecto e ontem deu provas disso. “Se não quiséssemos o Museu Salazar, não era preciso vir gente de fora. Nós sabíamos lutar por isso”, afirmou um morador.
Segundo publica o Correio da Manhã, que ouviu a opinião da população, Ricardo Costa, de 24 anos, classificou de “absurda” a manifestação dos antifascistas. “Concordo plenamente com a criação do museu. Era bom para desenvolver o turismo e para ajudar a compreender a nossa História”, disse
Segundo publica, ainda, o matutino: “Salazar foi um grande homem. Se não for a câmara a fazer o museu fazemo-lo nós”, gritava um popular, visivelmente irritado com os discursos da URAP.
Também o Diário de Noticias se refere ao apoio da população ao projecto e a irritação contra as manobras provocatórias publicando que “os santa-combadenses pareciam unânimes: "Quero que se lembrem do Salazar, um filho desta terra que é preciso conhecer", repetiram, interrogados por jornalistas.Ainda, e segundo O DN, “cá fora, alguns naturais do Vimieiro diziam, por seu lado, que "Salazar nunca fez mal a ninguém e a esta terra só trouxe coisas boas".

Esta foi a resposta aos reaccionários comunistas e afins que querem - sempre quiseram – impor as suas ideias à força, mesmo contra a vontade popular.
E, como se pode ver nas reportagens televisivas, o que estave ali foi a população de Santa Comba. E, desta vez, a comunicação social não pode intitular os contra-manifestantes de cabeças rapadas, nazis, skins, estrema-direita fascista ou outros dos impropérios habituais. Era a população de Santa Comba.
Que chatiçe...
Manuel Abrantes

sábado, março 03, 2007

MILHÕES E MILHÕES DOS NOSSOS BOLSOS PARA A RTP

No ano passado, todos os cidadãos e empresas pagaram 100,395,5 milhões de Euros ao Grupo RTP através da taxa denominada de “contribuição para o audiovisual”. Esta taxa é paga, através da factura da electricidade, por particulares e empresas.
O valor alcançado em 2006 representou uma subida de mais de 20 milhões de euros em relação ao ano de 2005.
O Estado, também no ano passado e para além das taxas pagas através da factura da electricidade, subsidiou a RTP com uma indemnização compensatória de 124 milhões de euros. Também aqui se verificou uma subida em relação a 2005, com mais 3,196 milhões de euros. Ou seja : um aumento de 26 %.
Resumindo e concluindo: - A RTP arrecadou em 2006, dos bolsos dos contribuintes, 244,804 milhões de euros.

Abismado, caro leitor ?
È que este números não são, normalmente, divulgados e discutidos nos grandes temas da comunicação social e, quando o são, não passam de pequenas noticias escondidas e envergonhadas no meio do “manel que deu uma faca na jaquina”.

Mas há mais: - Mesmo com todas estas verbas, vindas de quem nem sequer vê tal canal televisivo, a RTP apresentou no ano passado um prejuízo de 24,7 milhões de euros. Contudo, faça-se justiça dizendo que representou, mesmo assim, menos 7,2 milhões de euros em relação a 2005.

Para percebermos melhor o ridículo (???) da taxa denominada de “contribuição para o audiovisual” um dos matutinos da capital publicava, na semana passada, o seguinte protesto da ALDA – Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro pelo facto dos seus associados (agricultores) terem de pagar a respectiva taxa:
“A organização profissional escreveu uma carta ao ministro da Agricultura, Jaime Silva, em nome de “largas centenas de agricultores da região que possuem quadros eléctricos independentes” para motores de rega dos campos, “cuja única função é retirar água dos poços e furos para regar as culturas instaladas nas suas parcelas. E há agricultores com vários furos, pela dispersão das parcelas, que acumulam várias taxas contributivas idênticas”.
È assim mesmo. Na factura da electividade, seja para regar as couves ou dar de beber aos porcos, paga lá a taxazinha para a RTP. E não é só na agricultura: é em toda a indústria.

Alguém ainda se lembra do alarido feito pelos revolucionários logo após a revolução pelo facto do regime anterior ter taxas para a televisão (único canal na altura) e para a Emissora Nacional ?
Lembram-se?
Diziam, para revoltar as pessoas contra o regime anterior, que tínhamos de pagar as noticias do Marcello de Caetano.

E agora ? Será para pagar as notícias do Sócrates ou dos clones que se sentam na mesma cadeira?
Pois…
Manuel Abrantes


sexta-feira, março 02, 2007


VALE MAIS UM DROGADO LADRÃO DO QUE UM FUMADOR COMPULSIVO

O Governo aprovou ontem em Conselho de Ministros a nova legislação sobre o tabaco. A Lei proíbe o fumo em restaurantes, bares e discotecas com menos de cem metros quadrados e dá a possibilidade aos estabelecimentos com uma área superior de criar salas de fumo, desde que não ultrapassem 30% do total.

O projecto, que irá seguir para a Assembleia da República, contempla que depois de aprovado haverá um período de um ano para os estabelecimentos se adaptarem.

Segundo dados da Associação Portuguesa de Restauração e Similares, mais de 90% dos estabelecimentos existentes no País têm menos de cem metros quadrados. Isto, deixa os fumadores apenas com a possibilidade de fumarem em 10 % neste tipo de estabelecimentos e desde que o proprietário faça obras para o espaço dedicado aos fumadores.

Perante a nova Lei o ministro da Saúde, Correia de Campos, face às perguntas dos jornalistas sobre quem fiscalizará a Lei, foi peremptório ao afirmar que seremos todos nós, ou seja, os não fumadores ficarão com a responsabilidade de denunciar as infracções e que "certamente há coimas, mas as sanções serão sociais".

Pronto! Foram-se os “bufos” da pide (que mauzinhos eles eram…) vieram os “bufos” antitabagistas. Toca a denunciar o parceiro que está ao lado a fumar um cigarrito.
Mas, este mesmo ministro e este mesmo governo, são aqueles que querem impor à força as salas de chuto, local onde se pode consumir produtos proibidos com acompanhamento médico. E, como não vão haver médicos que cheguem nem que estejam dispostos a isso, não há problemas: ficam muito bem acompanhados pelos traficantes e fornecedores das drogas.

Como escreveu Vasco Polido Valente há pouco, numa das sua crónicas:
«Imaginem o Estado durante Salazar e Caetano. Existia a PIDE e a censura: e mil tiranetes por aqui e por ali. Não vale a pena repetir o óbvio. Em compensação, o Estado não queria mandar na vida de ninguém. Não proibia que se fumasse. Deixava o trânsito largamente entregue a si próprio. Não andava obcecado com a saúde e a segurança. Não regulava, não fiscalizava, não espremia o imposto até ao último tostão. Um indivíduo, pelo menos da classe média, passava anos sem encontrar o Estado: em Portugal, em Inglaterra, em Itália, na Europa. Acreditam que nunca voltei a sentir o espaço e a liberdade desse tempo?»

Nem vou comentar…
Manuel Abrantes

quinta-feira, março 01, 2007


José Pinto-Coelho discursando na "Convenção Le Pen Presidente" em Lille e Le Pen com José Pinto-Coelho e Pedro Frade
PNR NA CONVENÇÃO LE PEN PRESIDENTE
Texto publicado no site do PNR:

O PNR esteve representado em Lille, norte de França, na "Convenção Le Pen Presidente", que decorreu nos dias 24 e 25 de Fevereiro, pelo Presidente José Pinto-Coelho e pelo Vice-Presidente e responsável dos Assuntos Exteriores, Pedro Frade.
A calorosa recepção e acolhimento aos dirigentes por parte da Frente Nacional é algo que não pode ser ignorado e que nos deixa profundamente sensibilizados.A convenção contou com a presença de representantes estrangeiros pertencentes ao recém-criado Grupo do Parlamento Europeu, ITS (Identidade, Tradição, Soberania) vindos da Bélgica, Roménia e Áustria, bem como de um representante da Suiça - que não pertence à União Europeia - e do nosso PNR.Esta revestiu-se de um profissionalismo, logística e organização verdadeiramente grandiosos. De sessão em sessão, o calor das várias centenas de participantes, a sua emoção e adesão aos ideais do Front National, eram uma constante.
No Domingo, dia 25, o nosso Presidente, José Pinto-Coelho - numa sessão dirigida por Bruno Gollnisch, número dois da FN e Presidente do ITS - usou da palavra para manifestar o nosso apoio à candidatura de Jean-Marie Le Pen e lhe desejar os maiores sucessos que serão também sucesso e esperança para todos os partidos nacionalistas europeus.A Convenção foi encerrada com o grande discurso de Le Pen, de cerca de uma hora, pondo todo o repleto auditório ao rubro, numa indescritível atmosfera de emoção, com sucessivas e prolongadas interrupções de milhares de vozes que, em uníssono, gritavam “Le Pen, President!”.Como não podia deixar de ser, os eternos campeões da tolerância e da democracia, arregimentados ao longo de uma semana por vários grupos e partidos do regime, realizaram na tarde de sábado, à porta do hotel que albergava inúmeros dirigentes e participantes, uma manifestação de protesto com 1300 pessoas… nada de novo!
Foram as seguintes, as breves palavras proferidas em francês, pelo Presidente:
Caros Camaradas,O PNR, Partido Nacional Renovador agradece o simpático convite e a inexcedível hospitalidade da Frente Nacional durante esta Convenção.Para os nacionalistas portugueses, o Presidente Jean-Marie Le Pen é um exemplo a seguir! Exemplo de grande convicção, coerência, fidelidade e coragem face a tantos insultos e injúrias, a traições e até mesmo ao terrorismo, com bombas, de que tem sido vítima ao longo da sua vida política.Nós, PNR, não esqueceremos jamais o apoio do Presidente da Frente Nacional ao nosso Partido, por ocasião das eleições de 2004 para o Parlamento Europeu, ao gravar uma mensagem expressamente para o nosso tempo de antena.Apesar das acusações mentirosas dos média esquerdistas e do sistema acerca da Frente Nacional, nós bem sabemos, Senhor Le Pen, que cada vez mais os nossos compatriotas radicados em França, concordam com as suas ideias, pois eles sentem exactamente os mesmos problemas que sentem os franceses.Desejamos o maior sucesso para a candidatura de Jean-Marie Le Pen ao “Eliseu”, sendo este um sinal de esperança para todos os Nacionalistas que combatem por uma Europa das nações.
Viva Portugal!Viva a França!Viva a Europa!



MAIORIA DE ESQUERDA
VAI COZINHAR E DITAR LEI SOBRE O ABORTO



PS, PCP e BE uniram-se, ao contrário do que pedira o Presidente da República e sem “dar cavaco” ao PSD e CDS, na nova Lei sobre o aborto.
Um dos pontos a salientar nesta aliança de esquerda, reside na menção de que as mulheres que pretendam interromper uma gravidez até às dez semanas poderão requerer aconselhamento psicológico e apoio social, mas esta é uma escolha que caberá às próprias.
O documento consagra a despenalização do aborto até às dez semanas, estabelecendo no artigo 142.º do Código Penal que a interrupção voluntária da gravidez não é punível se "for realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas da gravidez".Osvaldo Castro, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, esclareceu que a proposta de Lei será debatida na especialidade a 7 de Março e, caso seja aprovada, seguirá de imediato para Belém.
Após a promulgação presidencial o Ministério da Saúde terá 60 dias para a regulamentar, organizando o Serviço Nacional da Saúde para que dê resposta às solicitações. Isto significa que a nova lei do aborto poderá ser implementada antes do Verão.
O acordo estabelecido entre PS, PCP, Bloco e Verdes deixam assim de fora o PSD e o CDS. E, é de salientar, que mais de duas dezenas de deputados do PSD foram apoiantes do Sim.

Para os que tinham dúvidas de que este tema não era um assunto partidário penso que, agora, não restam quaisquer dúvidas. A maioria de esquerda tomou as rédeas ao tema e vai fazer dele o que bem quer e lhe apetece.
Em nome do povo – até se esquecem que mais de metade nem foi votar – cozinham entre eles, e vão aprovar, uma Lei feita à sua maneira. È como se fosse um novo PREC à boa maneira do verão quente das amplas liberdades e da muralha de aço, mas, agora, debaixo de uma capa de consenso esquerdista.
Para os sociais-democratas, apoiante do Sim e companheiros de jornada da esquerda, aqui fica uma lição a retirar: O diabo (s) é sempre o diabo (s). Quando nos colamos a ele ficamos sempre marcados.
Ao fim de mais de três décadas ainda não aprenderam…
Mas não se preocupem. Outros tempos virão – podem acreditar ! - e o aborto cozinhado pelos marxistas-leninistas-maoista-trotskista não irá passará disso mesmo.
Manuel Abrantes

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