domingo, abril 30, 2006


FECHO DAS MATERNIDADES
CÃMARAS AMEAÇAM RECORRER AOS TRIBUNAIS

As Câmaras Municipais, onde as maternidades existentes nos respectivos concelhos vão ser encerradas, estão a ponderar recorrer à via judicial.
O ministro da Saúde garante que não vai recuar na decisão sobre o encerramentos das maternidades.
O braço de ferro entre as câmaras e o ministro, Correia de Campos, já tem, na via judicial, o seu primeiro caso. A Câmara de Barcelos, já conseguiu travar o encerramento da sua maternidade com a interposição de uma providência cautelar.
O Governo e o ministro da Saúde estão a ser alvo de fortes contestações quer das populações locais quer das próprias autarquias. O processo de encerramento não é claro nos seus procedimentos. Senão vejamos o que aconteceu na Figueira da Foz e que o “Estado Novo” publicou em 22 de Março.

“O Serviço de Obstetrícia do Hospital da Figueira da Foz recebeu das mãos do ministro da Saúde o prémio “Hospital de Futuro”, na categoria Educação tendo por base o excelente trabalho na “Preparação Parental para o Nascimento”. Até aqui tudo bem. O que acontece é que a maternidade, agora premiada pelo seu trabalho, é uma das que já recebeu ordens para encerrar.”

Por acções como esta podemos tirar a ilação de que o Governo, no encerramento das maternidades, está a cometer – e mais uma vez – uma medida avulso.
MA


GOVERNO ACUSADO DE FAZER “CENSURA” NOS MANUAIS ESCOLARES

Pedro Duarte, deputado social-democrata, classificou a proposta do Governo sobre os Manuais Escolares de “estalinista” tendo considerado mesmo, que em alguns aspectos, “é uma forma de censura”.
Em causa está a obrigatoriedade, proposta no diploma, de que todos os novos manuais produzidos pelas editoras têm de se submeter a uma avaliação e certificação prévia.

Bem, para quem levou anos e anos a acusar o regime anterior de censura prévia voltamos, agora, a ouvir os mesmos argumentos e contra-argumentos.
Por desconhecimento da matéria não vou fazer qualquer comentário sobre a pertinência, ou não, de se submeter os Manuais Escolares à avaliação e certificação prévia. Até porque, não concordo coma bandalheira que sempre se pautaram os Manuais Escolares, onde cada um fazia como bem lhe apetecia.
Agora o que me salta à vista é que, as acusações feitas de “prepotência fascista” por o regime anterior também ter sujeitado os Livros Escolares a princípios unificadores e com a concordância da tutela, ser um sistema também, e agora, utilizado por o actual regime.
Devagar, devagarinho, vamos dando razão às muitas acções que criticamos e as quais foram acusadas com os mais variados “miminhos” de terminologia política. È que não existem regimes perfeitos nem regimes, totalmente, imperfeitos. Regimes políticos são regimes sempre sujeitos a erros de interpretação e de acção politica.
MA

sábado, abril 29, 2006


ALBERTO JOÃO JARDIM
“AS DESIGUALDADES SÃO CULPA DO SISTEMA”


Alberto João Jardim após ter sido recebido, a seu pedido, pelo presidente Cavaco Silva,
disse estar de acordo com o apelo feito pelo presidente no discurso comemorativo de 25 de Abril, quando se referiu às desigualdades sociais.
Alberto João acusa que, o agravamento da situação social do país, deve-se sobretudo “ao sistema politico” que existe em Portugal.
“Chegámos a este ponto devido ao sistema politico-constitucional que temos, o grande capital aplaude, mas sentimos que as pequenas e médias empresas estão numa situação muito grave e o desemprego está a aumentar”.

Pelo menos temos um politico, integrado no sistema, que demonstra alguma coerência.
Já não são só os Nacionalistas a afirmar que o actual sistema politico é a causa principal das desigualdades sociais. O presidente da Governo Regional da Madeira também diz o mesmo. E, que eu saiba, ainda não foi publicado na comunicação social, que Alberto João possa representar um perigo para a estabilidade do Estado. Pode representar um perigo para a estabilidade governativa, mas, isso, já é outra coisa.

Por enquanto ainda só assistimos à voz discordante de Alberto João Jardim que, inserido dentro do sistema, o condena. Contudo, pode o leitor ficar ciente que outras vozes – também inseridas dentro do mesmo sistema - se levantarão. È que, quando um sistema politico está moribundo, há logo quem se afaste para não ser arrastado pelo acerbo final.
È que ninguém - mas ninguém ! – gosta de assistir e participar em velórios.
Manuel Abrantes

Nota final–
Quando me refiro ao sistema – tal como Alberto João Jardim – não me refiro à democracia propriamente dita. Não me venham com saudosismos que isto nada tem a ver uma coisa com outra.

COMISSÃO EUROPEIA
EXCLUI LÍNGUA PORTUGUESA NOS INDICADORES DE COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA


Na passada quinta-feira, o Parlamento Europeu aprovou com os votos contra dos deputados portuguesas, uma iniciativa da Comissão Europeia que visa a criação do indicador europeu de Competência Linguística. O documento exclui a língua portuguesa o que levantou protestos dos deputados portugueses.
Este novo instrumento serve como avaliação das aptidões linguísticas dos estudantes europeus. O documento contempla apenas o inglês, francês, alemão, castelhano e italiano como línguas oficializadas nos indicadores de Competência Linguística.
O conceito dos indicadores de Competência Linguística é uma forma de assegurar que. cada cidadão europeu a estudar ou a trabalhar dentro da Europa Comunitária, domine pelo menos duas línguas. A língua Portuguesa ficou de fora.
Como afirmou Luís Queiró, deputado europeu do CDS-PP, após a votação “é inaceitável que a UE privilegie certas línguas em detrimento de outras, particularmente o português, falado por 200 milhões de pessoas”.

Isso só demonstra o respeito que os senhores absolutos da União Europeia possuem por tudo o que é Português. E, não é só uma questão de respeito é uma questão de principio. A língua portuguesa é falada por mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Um dado que o Parlamento Europeu não teve em linha de conta.
Quando falamos sobre a nossa importância na UE aqui fica a resposta.
MA

sexta-feira, abril 28, 2006


VAMOS LÁ “FAZER” MAIS FILHOS
PARA SE OBTER REGALIAS

O primeiro ministro, José Sócrates, anunciou ontem na Assembleia da República novas medidas para o regime da Segurança Social. Quem tiver três filhos vai descontar menos para a Segurança Social.
Segundo o primeiro ministro, trata-se de uma medida que tem por objectivo promover a natalidade. “Um dos factores fundamentais para a sustentabilidade do sistema da Segurança Social”, acrescentou Sócrates.
Mas existe o reverso da medalha. Quem tiver apenas um filho será penalizado, descontando mais do que os actuais 11 %, e que tiver dois filhos não sofrerá alterações na taxa contributiva.

Bem! Isto faz-me lembrar as politicas chinesas do Mao Tse-Tung no que intitulou por “Revolução Cultural”.
Para nos libertar da possível rotura do sistema da Segurança Social tudo serve.
Este sistema ainda não viu – ou não quer ver – que, quando fomentou a desagregação da família destruiu toda a essência da Nação Portuguesa.
Quando o conceito família foi ostracizado pelas novas nomenclaturas politicas, a Família – na seu cariz mais puro – foi destruída.
Isto, já para não falar com as dificuldades que se deparam aos casais na formação dos filhos e no seu futuro.
Ninguém – mas ninguém !!! – vais ter mais filhos para descontar menos para a Segurança Social. A família não é, meramente, um meio reprodutivo como forma de rendimento para o Estado. A família é o garante da Nação com todos os valores inerentes.
Veja o leitor o artigo 12º da Constituição Politica da República Portuguesa que vigorou até 1974.

“O Estado assegura a constituição e defesa da família, como fonte de conservação e desenvolvimento do povo português, como base primária da educação, da disciplina e harmonia social e como fundamento da ordem politica e administrativa, pela sua agregação e representação na freguesia e município”

Na ânsia de destruir tudo, a III República não quis aproveitar o que de melhor nos legou a II República ( Estado Novo).
Quisemos tanto apagar o passado que destruímos o garante e a essência do Estado-Nação.
Manuel Abrantes


NO ANIVERSÁRIO DO GRANDE ESTADISTA

Hoje, dia 28 de Abril, faz anos que nasceu o que considero um dos grandes estadistas portugueses: - Professor Doutor António de Oliveira Salazar.
Nasceu em 28 de Abril de 1889 e faleceu em 27 de Junho de 1970.
Não vou tecer considerações sobre as suas politicas. Até porque concordo com muitas e discordo de outras. Mas, a imagem que nos legou da honestidade como homem de Estado e a sua dedicação à Nação Portuguesa foram, e são, um exemplo de humildade, honestidade e de amor às grandes causas.

Como ninguém consegue limpar a história, deixo aqui uma passagem do seu discurso proferido em Janeiro de 1949, no Palácio da Bolsa do Porto.

Devo à Providência a graça de ser pobre: sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas, ostentações. E para ganhar, na modéstia em que me habituei e em que posso viver, o pão de cada dia não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente.
"Nunca tive os olhos postos em clientelas políticas nem procurei formar partido em que me apoiasse mas em paga do seu apoio me definisse a orientação e os limites da acção governativa. Nunca lisonjeei os homens ou as massas, diante de quem tantos se curvam no Mundo de hoje, em subserviências que são uma hipocrisia ou uma abjecção.
"Se lhes defendo tenazmente os seus interesses, se me ocupo das reivindicações dos humildes, é pelo mérito próprio e imposição da minha consciência de governante, não por ligações partidárias ou compromissos eleitorais que me estorvem. Sou, tanto quanto se pode ser, um homem livre".

Não vou fazer qualquer comentário. Faça-o o meu amigo e leitor deste blogue. Mas faça-o para si; para a sua consciência de cidadão e de português.
M.A.

quinta-feira, abril 27, 2006

QUANDO O DINHEIRO FALTA
TUDO SE VENDE…

O ministro da Defesa, Luís Amado, defendeu que há centenas de infra-estruturas militares espalhadas pelo País em condições de serem alienadas, dando como exemplo os cerca de 30 edifícios do Exercito, existentes, só na cidade de Lisboa.
As afirmações do ministro foram proferidas no final da cerimónia da assinatura do protocolo de rentabilização do património imobiliário do Estado com o ministério das Finanças.
O aproveitamento económico das alienações, e de acordo com o protocolo assinado, será realizado através da formação de fundos de investimento imobiliário. Por enquanto, o ministro não adiantou quando espera arrecadar com a venda do património.

Como Cidadão custa-me ver qualquer tipo de venda de propriedades imobiliárias do Estado. Para mim é o desfalcar do nosso património.
De há uns anos para cá, na ânsia de se arrecadar dinheiro, o património do Estado tem levado autênticos rombos.
Isto leva-me a pensar o seguinte: - Quando não houver mais nada para vender o que é que vamos fazer em seguida ?
- Apagar as luzes e fechar a porta ?
Andamos a vender o património do Exercito ( e não só) mas não temos a coragem de definir o que queremos das nossas Forças Armadas.
Aproveito o tema deste artigo para voltar a repetir um excerto de peça que publicamos há pouco sobre o tema:
O QUE QUEREMOS DAS NOSSAS FORÇAS ARMADAS

(…)As Forças Armadas são o garante da independência militar e da defesa da Nação. Para isso terá de ter a participação obrigatório dos seus membros.
Servir a Nação é um dever e um imperativo nacional.
Servir a Nação não pode ser um mero emprego e um escape profissional.
Servir a Nação tem de ser a marca de destino que possuímos logo à nascença.
È uma obrigação e um dever como membros dessa mesma Nação.
É um “pagamento” que fazemos à Nação por fazermos parte integrante dela e não um “recebimento” por a servir-mos militarmente.
“A pátria Honrai que a Pátria vos contempla” , foi o lema que me ensinaram na Marinha há muitos e muitos anos e que, ainda hoje, o sinto como caminho e forma de servir
e de fazer parte integrante desta grande Nação: - PORTUGAL
Manuel Abrantes


MAIS ALTERAÇÕES NAS PENSÕES DE REFORMA

José Sócrates, segundo o “Jornal da Noite” da SIC emitido ontem, vai apresentar hoje na Assembleia da República alterações ao regime de reformas. As pensões de velhice vão estar dependentes da esperança média de vida.
Isto significa que, quanto mais alta for a esperança média de vida, mais longo será o período de trabalho assim como os descontos para a Segurança Social.
O objectivo destas alterações é garantir a sustentabilidade da Segurança Social.

Isto só poderá dizer uma coisa: - Mesmo não alterando a idade mínima de reforma vão alterar os cálculos, através do período efectivo de descontos, que definem as pensões.
Quem se reformar aos 65 anos leva menos dinheiro…
È tão simples como isso.
Para garantir a sustentabilidade da Segurança Social só nos resta um caminho: - Trabalhar até morrer.
Ou será que estou enganado ?
MA

quarta-feira, abril 26, 2006


BISPOS PORTUGUESES
CONTINUAM A LEVANTAR QUESTÕES CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA PROCRIAÇÃO ASSISTIDA

D. Jorge Ortiga, presidente da conferência Episcopal, no começo dos trabalhos da assembleia plenária em Fátima deixou algumas criticas veladas aos políticos pelas leis que promovem no sector da saúde e da assistência social.
O Bispo, em documento que vincula toda a Igreja Católica, retomou a problemática da reprodução medicamente assistida tal como já o havia feito na primeira reunião do CEP, em Novembro do ano passado.
Esta Lei está a ser preparada na Assembleia da República, em diploma surgido a partir de textos apresentados por quatro partidos parlamentares. PS, PSD, PCP e BE.
A Igreja Católica tem em curso um abaixo assinado, já com mais de 40 mil, das 75 mil assinaturas necessárias, para ser apresentado na Assembleia da república, exigindo um referendo que pergunte aos portugueses se concordam “que a lei permita a criação de embriões humanos em número superior àquele que deva ser transferido para a mãe, imediatamente e de uma só vez” e se aceitam que a lei permita “a geração de um filho sem um pai e uma mãe biológicos unidos entre si por uma relação estável”.
O movimento cristão quer que, também, se pergunte aos portugueses se estão, ou não, de acordo que a lei “admita o recurso à maternidade de substituição, permitindo a gestação no útero de uma mulher de um filho que não é biologicamente seu”.
D. José Ortiga disse que, a tomada de posição da Igreja em referência à Lei em preparação, “não exclui a chamada lei do aborto ou da eutanásia”.
Para os Bispos Portugueses, assistimos a “uma caminhada para o mercantilismo da vida”, dando como exemplos “o comércio de órgãos e a manipulação e destruição de vidas humanas”.

A atitude e as tomadas de posição da Conferência Episcopal estão no caminho certo. Todas estas questões, são questões de grande sensibilidade o que exigem uma discussão publica sobre o assunto.
Pública, e muito mais.
Exigem a clara opinião, expressa e referendo, de todo o Povo Português. E, quando digo em revendo, é que esta é a forma, actual, que melhor espelha o pensar do Povo . Mas, para isso, é necessário que exista um debate aberto e não manipulado pela comunicação social ou pelo poder vigente.
Manuel Abrantes

O PRESIDENTE FALOU
E, NADA DE NOVO…

Cavaco Silva fez o seu primeiro discurso como Presidente da República no aniversário do 25 de Abril.
O Presidente deixou para trás qualquer avaliação ao sistema politico e preferiu falar sobre justiça social.
Ou não quis “levantar ondas” ou preferiu falar sobre o que todos os políticos falam mas que nada fazem: - A justiça social.
Para trás ficou qualquer referência aos recentes relatórios do Banco de Portugal, FMI e OCDE ou, ao mais recente escândalo que foi a atitude faltosa dos deputados.
Faltosa e não só. É que muitos assinaram a presença e abandonaram os trabalhos.
Não vou fazer qualquer comentário à intervenção do Presidente, porque o que disse em relação às politicas sociais eu – como qualquer cidadão – concordo em absoluto.
O problema reside no facto de há 32 anos ouvirmos o mesmo discurso sobre o tema, e a situação nas politicas sociais não só não melhoram como pioram de dia para dia.
Ficamo-nos pelos discursos…
MA

terça-feira, abril 25, 2006

HOJE DIA 25 DE ABRIL

APROVEITO PARA HOMENAGEAR TODOS OS EX-COMBATENTES NO ULTRAMAR-PORTUGUÊS.
O VOSSO ESFORÇO E SACRIFICIO AINDA NÃO FORAM ESQUECIDOS
“ A PÁTRIA HONRAI QUE A PÁTRIA VOS CONTEMPLA”
Manuel Abrantes


PORTUGAL
ENTRE OS PAÍSES COMUNITÁRIOS COM MAIOR DÉFICE E O MAIOR NO CRESCIMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA

De acordo com os dados da Eurostat, o défice orçamental português em 2005 (6,1 %) foi o terceiro mais alto em toda a União Europeia. Apenas a Hungria nos ultrapassou, mas com 6,1 %,.e a Grécia com 8,2
Para uma melhor analise do leitor aqui ficam os número
Percentagem negativas
Grécia (8,2), Hungria (6,1), Portugal (6,0), Itália (4,1), Reino Unido (3,6), Malta (3,3), Eslováquia (2,9)
França (2,9). Rep. Checa (2,6), Luxemburgo (1,9), Eslovénia (1,8), Áustria (1,5), Lituânea (0,5), Holanda (0,3)
Percentagens positivas (Países com excedente)
Dinamarca(4,9), Suécia (2,9), Finlândia (2,6), Estónia (1,6), Espanha (1,1), Irlanda (1,0), Bélgica (0,1), Letónia (0,2).

No entanto, Portugal foi o país que registou a maior crescimento da dívida pública quando ultrapassou os 44,3 % do PIB em 2000 para 47,8 % em 2005.

Quando hoje se comemora a revolução, e as suas figuras carismáticas, esta é uma noticia que demonstra claramente as linhas politicas seguidas desde 1974.
Hoje, vamos ouvir elogios ao sistema e aos políticos mais carismáticos da nossa praça. Vamos ouvir a glorificação das nossas politicas e dos nosso políticos.
Que fique bem claro, que, quando falo no sistema, não estou a referir-me aos direitos das liberdades e garantias do cidadão português, refiro-me ás condutas politicas dos sucessivos governos após 1974. Desde as tentativas de sovietização, passando pelos governos que viveram à conta dos fundos comunitários, até aos mais recentes que demonstram uma clara e inequívoca incompetência na gestão politica.
È este o “sistema”, que os números acima mencionado espelham com toda a clareza.
Manuel Abrantes

segunda-feira, abril 24, 2006

FERRAZ DA COSTA
EX-PATRÃO DOS PATRÕES
ACONSELHA O CDS-PP A DEMARCAR-SE DO “SISTEMA À BEIRA DA FALÊNCIA”

Ferraz da Costa, ex-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, aconselha o CDS-PP, em artigo de opinião na revista “Atlântico”, a “demarcar-se claramente de uma parte do seu passado” e a assumir-se como “anti-socialista, anti-burocrática, anti-confessional e de direita liberal”.
O ex-patrão dos patrões vai ainda mais longe quando acrescenta que o CDS-PP“ se quiser ter um papel importante na vida politica terá de deixar de se “limitar episodicamente na gestão de um sistema à beira da falência, como parceiro júnior, descartável à primeira dificuldade”.

Quando um ex-dirigente da Confederação da Indústria Portuguesa assume que o actual sistema politico está à beira da falência, não sei onde restarão as dúvidas sobre este facto.
Agora não são só os Nacionalistas a dizer isso. È um ex-dirigente da maior, e mais poderosa, organização patronal portuguesa.
Quanto aos conselhos ao CDS-PP estão bem claros e só demonstram o que se tem vindo a publicar neste blogue.
O CDS-PP volto a reafirmar o que escrevi numa peça anterior:

“O CDS-PP só teve força politica, e grande apoio popular, enquanto foi um partido acutilante nas suas posições politicas. Quando foi a voz discordante das posições socializantes das restantes bancadas parlamentares.”

A chamada direita em Portugal – CDS/PP e seus acólitos como é o caso do Partido da Nova Democracia - está tão moribunda como o próprio sistema politico que alimentou e no qual se integrou a troco de lugares governamentais. Quando a dita direita se coligou com governos socialistas do Dr. Mário Soares perdeu toda a essência dos seus princípios políticos. Quando foi parte integrante de governos, que em vez de alterar o sistema, foram eles os baluartes do próprio sistema.
Perder os princípios é perder a face. E nisso que se baseiam os princípios Nacionalistas. È que nós temos princípios e por isso temos rosto.
Por isso, o Nacionalismo é a única alternativa !
Manuel Abrantes

domingo, abril 23, 2006


GOVERNO IRRITADO COM O RELATÓRIO DO BANCO DE PORTUGAL

Segundo o semanário Expresso, citando fonte governamental que pediu o anonimato, o relatório da Primavera do Banco de Portugal “faz uma leitura simplista dos números de 2005 e 2004, ignorando as consequências que teve na execução orçamental”. A mesma fonte cita que o Governo “está irritado” com a “mudança de tom” do banco central.

Pois é! Quando o banco central não poupou criticas ao governo de Santana Lopes os socialistas aplaudiram e acharam a atitude muito correcta. Agora que as criticas lhe bateram à porta já ficam surpresos e irritados.
É assim a praxis do politicamente correcto. Uma forma de falar e de ver as situações quando estão na oposição e outra quando são poder.

Quer o leitor ver como tenho razão?
-Então aqui vai:

MARQUES MENDES APLAUDE RELATÓRIO DO BANCO DE PORTUGAL

O líder do PSD, em reunião com militantes do distrito do Porto, disse que “o relatório do Banco de Portugal foi uma censura à politica económica, financeira e orçamental do Governo” e que “a verdade venceu a propaganda” considerando que “os portugueses têm toda a razão para estarem irritados com o Governo, porque foram enganados”.

Lembram-se os leitores das criticas feitas pelos sociais-democratas aos relatórios do Banco de Portugal quando eram governo ?
Pois…
Mas há mais: - Marques Mendes disse também que “há milhares de portugueses que vão a Espanha abastecer-se de combustível, porque é muito mais barato. E tudo isto por culpa do Governo que está a minar a competitividade das nossas empresas “ acrescentando que esta situação “é verdadeiramente criminosa”.

Bem, ou eu estou doido ou para lá caminho.
Não foi no governo do Durão Barroso que os combustíveis foram liberalizados ?
A explosão dos aumentos, sem qualquer controlo, dos combustíveis não se iniciou nos governos sociais-democratas e centristas ?

Eu não digo que os marques mendes e os sócrates deste País não tenham razão nas suas criticas quando estão na situação de oposição governamental, o que critico é a falta de coerência politica na diferença de atitudes quando são governo e quando são oposição.

Digam lá qual a diferença nas politicas entre os governos socialistas ou sociais-democratas, com ou sem centristas?
Nenhum !!!
Então toda esta má gestão não reside quando este ou aquele partido é governo. Reside no facto de todos os governos, desde há 32 anos, não terem executado politicas governativas que conduzissem o País à normalidade e à estabilidade sócio-económica.
È certo, que muitos dos leitores, me virão dizer que é o Povo que vota neles.
Pois é !
E o sistema criado pelo sucessivos governos do bloco central permite que apareça e se difunda novas correntes de opinião alternativas a estas politicas ?
Fica aqui a interrogação
Manuel Abrantes


O HOMEM AINDA NÃO FALOU
MAS ALEGRE JÁ AVISA...

Em entrevista à Antena 1, o deputado socialista e ex-candidato presidencial, Manuel Alegre afirmou, sobre a eventualidade do Presidente da República pronunciar-se, nas comemorações do 25 de Abril, sobre os últimos e tristes acontecimentos provocados por deputados faltosos, “se vai lá ( à Assembleia) puxar as orelhas aos deputados, como tenho visto nos jornais, isso será um péssimo começo”.
O deputado lembrou que a presidência da República e o Parlamento são dois órgãos de soberania diferentes sublinhando que o Presidente da República “não é o comandante supremo do regime”.
Manuel Alegre, que também foi um dos faltosos, sobre este assunto afirmou que “assumo a responsabilidade da minha ausência e não vou justificar a falta”.

É assim mesmo. Como se diz na gira: “quem fala assim não é gago”.
O senhor deputado não tem que dar satisfações a ninguém.
Os eleitos estão acima de qualquer critica ou chamada de atenção. E, como diz, o Presidente da República”não é o comandante supremo do regime”.
Aqui, dou-lhe toda a razão.
O comando supremo do regime esse – senhor deputado – pertence ao Povo Português. O problema reside no facto dos senhores do regime possuírem o controlo de todos os meios de informação e, com isso, vão intoxicando o Povo com as verborreias do politicamente correcto.
Manuel Abrantes

sábado, abril 22, 2006

NOVO BLOG
“CAPITÃO DO AR”

“Capitão do Ar” é um novo blog que vem aumentar o campo dos ideais Nacionalistas no espaço cibernético.
Santos R. Queiroz , que já nos habituou aos seus excelentes comentários no “Estado Novo”, é o pai da criança – como se diz na gíria
È com muita satisfação que vemos aumentar as fontes de informação e de discussão dos ideais Nacionalistas.
Visitem que vale a pena
www.capitaodoar.blogspot.com


UM CARRILHO FALTOSO E AS SUAS JUSTIFICAÇÕES

Manuel Maria Carrilho, vereador na Câmara de Lisboa, faltou a uma reunião de vereação e inviabilizou uma proposta para aumentar os quadros da autarquia.
Uma situação como esta não seria noticia se não fosse o caso de se tratar de um dos mais faltosos deputados da Assembleia da República e da justificação, pública, que deu para mais esta falta.
Segundo o vereador na Câmara de Lisboa e deputado da Assembleia da República diz em comunicado que se ausentou da reunião da câmara na altura em que se iniciava a reunião da Comissão de Assuntos Europeus no Parlamento. O vereador-deputado diz que “sempre que há escolhas a fazer, a minha opção orienta-se pelas maiores responsabilidades que tenho, e que são, como se sabe, na Assembleia da República e não na Câmara Municipal de Lisboa, onde sou simplesmente vereador sem pelouro e sem salário”.

Repare o leitor na ultima frase “onde sou simplesmente vereador sem pelouro e sem salário”. È isto mesmo! Onde não há dinheirinho não há responsabilidades.
Mas ainda alguém tem duvidas sobre os políticos que temos, com cargos de responsabilidade pública ?
E essa do sem salário na Câmara não é bem assim. E os prémios de presença ?
Deita-os fora ?
Quando nos candidatamos a lugares políticos temos de ter a consciência das nossas limitações e da disponibilidade de tempo. Ninguém obriga ninguém a candidatar-se seja a que lugar o for.
Onde é que fica a responsabilidade da acção da candidatura e o DEVER que temos para com aqueles que nos elegeram ?
Se isto já não constitui uma vergonha, que venha alguém dizer-me o contrário.
Manuel Abrantes


AUTARCAS EXIGEM MEDIDAS

Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios reunidos em Beja confirmou a existência de “124 municípios do interior que estão deprimidos economicamente, envelhecidos e desertificados”.
Para o líder autárquico, uma das medidas essenciais para ultrapassar a situação é a descentralização, acrescentando que “os autarcas não querem dois países na mesma Nação”.
Fernando Ruas defendeu que, para o desenvolvimento do interior, é necessária “ a revisão de toda a política de ordenamento do território, com a provação do Programa Nacional da Politica de Ordenamento”.
O autarca defendeu ainda a redução do valor das portagens em caso de obras e da alteração das condições de segurança.

Não há dúvidas sobre a necessidade da revisão de toda a politica de ordenamento do território e, muito especialmente, a criação de incentivos para a fixação das populações do interior e a implementação de novas indústrias, comércio e serviços nas zonas mais despovoadas.
Mas isso não é com encerramentos sistemáticos de escolas, maternidades e a falta de infra-estruturas para a fixação das populações.
È necessário implementar novas politicas nas zonas do interior do País. Não basta dizer que estão criadas boas acessibilidades. É necessário que hajam razões palpáveis para que as populações sintam que possuem todas as condições para constituir família e a garantia do futuro para as gerações vindouras.
Eu compreendo perfeitamente que estas garantias, no momento actual, não estão criadas nem no interior do País nem em lugar nenhum. E o maior problema é que nem se vislumbra nada de positivo nos próximos tempos.
Portugal necessita é de uma revisão geral de alto a baixo.
Portugal precisa de novos políticos e de novas politicas.
MA

sexta-feira, abril 21, 2006


TEIXEIRA DOS SANTOS DISPOSTO A TUDO PARA PÔR O DÉFICE NO 4,6 %

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, veio ontem a publico dizer que não hesitará em avançar com medidas adicionais para chegar ao défice de 4,6 %. O ministro foi obrigado a vir a público devido aos quadros pessimistas traçados pelo Banco de Portugal, FMI e OCDE sobre a situação económica portuguesa.
O ministro não adiantou quais as medidas extraordinárias previstas para atingir o défice dos 4,6 %, adiantando que “não vale a pena sofrer já”.

Valha-nos isso. O ministro tem pena do povo pagante e oferece-lhe um momento de descanso. Por isso, não vale a pena sofrer já. È como se diz: - Estejam quietinhos e esperem pela pancada…

E, como nota conclusiva, podemos citar as palavras de Teixeira dos Santos quando questionado sobre as medidas extraordinárias para manter a meta do défice com que Portugal se comprometeu perante Bruxelas. “ Se o pior cenário se concretizar serão medidas de rigor que impõem custos e não vale a pena acenar com medidas hipotéticas e criar inquietude desnecessária”, conclui.

Perante o relatório do Banco de Portugal será que o ministro pensa que alguém poderá ficar sem se sentir inquieto ?
Como é que o ministro pensa corrigir a situação económica portuguesa sem sobrecarregar, ainda mais, os contribuintes ?
Não é isso o que sempre se tem feito ?
Deixem de passar atestados de ignorância aos contribuintes . Eles sabem muito bem quem vai ter de pagar o aumento das despesas do Estado.
Tal como escrevemos na peça anterior:
O Banco de Portugal, de acordo com o Boletim da Primavera, confirma que as contas públicas pioraram em 2006 face ao ano anterior, apesar dos sacrifícios pedidos aos portugueses nos aumentos dos impostos e no recorde de cobranças fiscais.
Segundo o Banco de Portugal, o défice orçamental subiu de 3,2 por cento em 2004 para seis por cento em 2005.
Os aumentos, como foi o caso do IVA de 19 % para 21 %, produziram um acréscimo nas receitas fiscais, mas sem ter o efeito desejado.
Isto é o que diz o relatório emanado pelo Banco de Portugal.
Não criem falsas expectativas com o intuito de esconder ou escamotear a verdade dos factos. No fim a verdade vem sempre ao de cima, porque é o contribuinte que terá de pagar, do seu bolso, a situação calamitosa em que nos encontramos.
Aos senhores governantes resta-lhes apenas o “sacrifício” de levantarem os subsídios de reintegração e reformas chorudas quando abandonarem os seus cargos governamentais.
Manuel Abrantes

MAIS VOTO ELECTRÓNICO MENOS VOTO ELECTRÓNICO
LÁ FOI APROVADA A LEI DA PARIDADE…

O Parlamento viveu, ontem, mais um dia hilariante. Ninguém se entendia com a votação da Lei da Paridade. A Lei da autoria do PS e bloquistas, que obriga os partidos a incluir pelo menos um terço de mulheres nas listas eleitorais.
A Lei foi aprovada com 122 votos a favor das bancadas socialistas e bloquistas e 96 votos contra das bancadas do PSD, PCP e CDS.
Para chegar a estes números o presidente da Assembleia da República teve de fazer uma verificação alternativa com a assinatura dos deputados, já que o voto electrónico revelou que a Lei não tinha sido aprovada.
Na primeira votação -pelo sistema electrónico – a Lei da Paridade recolheu apenas 111 votos favoráveis, menos do que o necessário par a fazer passar. Isto para além de haver quórum suficiente, na medida em que estava “presentes” 204 deputados. Contudo, a votação electrónica não produziu os votos suficientes para a Lei ser aprovada. Depois de duas horas de discussão lá se repetiu a votação, mas com a assinatura dos deputados.

Como é que isto pode acontecer ?
-È fácil ! Os deputados podem estar presentes no Parlamento, mas não estarem presentes no Hemiciclo na altura das votações. Tomar café, ou outra bebida qualquer, ter dois dedos de conversa fora do Hemiciclo, ler o jornal nas salas anexas para que a comunicação social não veja o desinteresse de alguns deputados sobre as matérias em discussão. Enfim, tudo pode acontecer..
Mais uma situação caricata que demonstra o interesse de alguns deputados pelas matérias em discussão e, muito pior, pelo interesse na actividade parlamentar para a qual se candidataram e foram eleitos.
MA


SOCIALISTA IMPEDEM EX-DIRECTOR DA PJ DE SE EXPLICAR NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

O Partido Socialista, através dos seus representantes na Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República, recusaram o requerimento do PSD para audição de ex-director da Policia Judiciária, Santos Cabral, na Assembleia da República.
Os socialista alegam que a presença de ex-director “só iria alimentar criticas da oposição”, conforme transcreve o DN numa das suas edições, face a declarações prestadas e este jornal pelo vice-presidente da bancada socialista.

Por aqui já se pode analisar o conceito de discussão democrática pelos senhores que detêm a maioria absoluta no Parlamento.
Não há dúvida que o actual poder socialista confunde maioria absoluta com absolutismo politico.
È esta a “democracia” que temos.
MA

quinta-feira, abril 20, 2006


NACIONALISTAS PORTUGUESES EM GRANDE ACTIVIDADE

È grande a actividade dos movimentos Nacionalistas nos próximos dias.
No próximo dia 22 de Abril (sábado) vai-se realizar, em Lisboa, a II Festa de Aniversário do Fórum Nacional.
A Juventude Nacionalista promove, no dia 25 de Abril, pelas 15 horas na Casa das Beiras em Lisboa, um colóquio subordinado ao tema “Revolução e Socialismo no século XXI.
No dia 1º de Maio, o Partido Nacional Renovador vai celebrar o Dia do Trabalho Nacional nas Caldas da Rainha .
O movimento Nacionalistas demonstra, assim, toda a sua capacidade mobilizadora e de crescimento dos seus ideais e princípios na população. Já não é só a luz ao fundo do túnel é a iluminação do próprio túnel.
MA


INTENÇÕES DE VOTOS NOS NACIONALISTAS BRITÂNICOS ESTÃO A DEIXAR OS “SENHORES DO PODER” COMPLETAMENTE BARALHADOS

Correspondentes em Londres, de diversos órgãos de informação nacional, publicaram nas edições de ontem que o Partido Nacional Britânico (British National Party-BNP) poderá conquistar nas próximas eleições locais, a 4 de Maio, um quarto dos votos.
Segundo sondagens realizadas, o BNP obtêm 24 % nas intenções de voto na cidade de Londres. No resto do país, estes números ficam-se pelos 20 %.
O BNP, liderado por Nick Griffin, está a causar uma autentica dor de cabeça ao ponto da ministra do Emprego do Governo Blair, Margaret Hedge, ter afirmado, em entrevista ao Sunday Telegraph, estar “chocada” ao descobrir que na zona leste de Londres oito em cada dez ingleses brancos estavam tentados a votar no BNP.
Segundo a correspondente em Londres do JN , perante este números de intenções de voto, vários membros do Parlamento Britânico apelaram aos eleitores “para votarem tudo menos BNP”.
Para outro correspondente, mas do DN, diz na peça publicada que os analistas políticos londrinos acham que muitos dos eleitores deixaram de ter vergonha em assumir o voto no BNP e de utilizam o voto como protesto pelo facto da chegada de milhares de imigrantes dificultar acesso ao emprego e habitação.

Quando os senhores dos poderes instituídos são confrontados com a hipóteses de sucesso político, e de aceitação por parte das massas eleitoras, de partidos ou organizações que não fazem parte do grupinho dos senhores do poder, tratam logo de se unirem em torno de acusações descabidas e devaneios políticos.
Quando as massas eleitoras apresentam a intenção de alterar o seu voto, e de encontrarem no Nacionalismo um caminho de igualdade e fraternidade, os arautos das democracia entram logo em pânico. E como não têm argumentos válidos, só lhe resta gritar : -Aqui Del Rei (nesta caso rainha) vêm ai os maus da fita.
O Nacionalismo, quer queiram que não, é o futuro. Não vale a pena inventarem acusações descabidas e sem qualquer nexo. E nem vale a pena gesticularem muito é que, quanto mais gesticularem, mais o rabo mostram.
Manuel Abrantes


RELATÓRIO DO BANCO DE PORTUGAL
OS SACRIFICOS DOS PORTUGUESES NÃO PRODUZIRAM NENHUM CRESCIMENTO, ANTES PELO CONTÁRIO…


O Banco de Portugal, de acordo com o Boletim da Primavera, confirma que as contas públicas pioraram em 2006 face ao ano anterior, apesar dos sacrifícios pedidos aos portugueses nos aumentos dos impostos e no recorde de cobranças fiscais.
Segundo o Banco de Portugal, o défice orçamental subiu de 3,2 por cento em 2004 para seis por cento em 2005.
Os aumentos, como foi o caso do IVA de 19 % para 21 %, produziram um acréscimo nas receitas fiscais, mas sem ter o efeito desejado. São as conclusões do relatório que acrescenta que “as medidas de consolidação orçamental, adoptadas desde 2002, não conseguiram inverter a trajectória do rápido crescimento da despesa”.
O Banco de Portugal diz também que, o aumento das despesas, teve o seu maior crescimento nos subsídios de desemprego e nas reformas.
A entidade bancária sublinha que a economia cresceu apenas 0,3 % em 2005, mas o investimento caiu e as exportações desaceleraram fortemente e mais que as exportações.
O rácio da divida pública portuguesa também registou uma subida significativa, fixando-se nos 64 %, no final de 2005, o que representa 5,4 % acima do valor registado em 2004.

Afinal para que serviu - e serve - os sacrifícios pedidos aos portugueses ?
Quando os gestores sãos maus não há sacrifícios que compensem. È a única analise que resulta deste números.
Chega de promessas e mais promessas!
A realidade dos factos está bem presente e à vista de todos.
Manuel Abrantes

domingo, abril 16, 2006


MERCADORIAS CONTRAFEITAS PROVENIENTES DA CHINA
UMA DOR DE CABEÇA PARA A DIRECÇÃO-GERAL DAS ALFÂNDEGAS


A Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo apreendeu, em 2005, mercadorias contrafeitas no valor de 7,2 milhões. Mais do dobro do que conseguido em 2004. A grande maioria dos produtos contrafeitos apreendidos foram provenientes da china (77 %) seguindo-se, com percentagens muito mais baixas, o Paquistão e a Malásia (5%) , o Brasil e Indonésia com 4 %.
Vestuário, marroquinaria, CD, DVD e telemóveis foram são os produtos mais falsificados.
Este tipo de falsificações constitui, também, uma enorme dor de cabeça à escala mundial, estimando-se que o fenómeno da contrafacção e pirataria represente 5 % a 7 % do comércio mundial.
Segundo dados oficiais, o prejuízo com a pirataria à escala mundial, está calculado em 450 mil milhões de euros/ano colocando em risco cerca de 200 mil postos de trabalho.
Os prejuízos com a contrafacção, para além das receitas fiscais que os estados perdem, há ainda os estragos que a esta actividade paralela causa às empresas e os riscos que correm os consumidores quando adquirem produtos contrafeitos, especialmente os medicamentos, brinquedos, aparelhos eléctricos ou peças auto. O produto contrafeito não garante segurança nem normas oficiais no seu fabrico.

Perante estes números assustadores não venham , agora e mais uma vez, as organizações “defensoras” das minorias étnicas acusar, também, de xenofobia as acções fiscalizadoras das nossas entidades competentes.
È que a contrafacção, para além de ser um crime económico, coloca em sérios riscos a segurança do consumidor e, não podemos esquecer-nos que a contrafacção é estar a vender “gato por lebre”.
Manuel Abrantes


MUÇULMANOS CRITICAM OPUS DEI

As associações muçulmanas em Itália estão a levantar uma onda de novos protestos contra a revista “Studi Cattolici”, com ligações à Igreja Católica e ao Opus Dei, por esta ter publicado um desenho com o profeta Maomé no inferno.
O desenho representa o poeta italiano Dante Alighieri e o latino Virgílio à beira de um circulo em chamas em cujo centro está o profecta muçulmano cortado pela cintura. Nas legendas lê-se: - “Aquele ali não é o Maomé ?” pergunta Virgílio a Dante. E este responde : “Sim, e está dividido em dois porque causou a divisão da sociedade”.
Face aos protestos muçulmanos a Opus Dei, através do seu porta-voz Giuseppe Corigliano, diz que a revista não faz parte das suas publicações oficiais da prelatura e que “os membros da Opus são livres de ter as suas opiniões”.

Mais uma vez, os muçulmanos não percebem ( ou não querem) que não podem impor as suas teses religiosas nos países que os acolhem. Isto só demonstram a falta de respeito para com os direitos e liberdades existentes nos países acolhedores.
“Direitos e liberdades” e mais: - Com a cultura sócio-politica desses mesmos países.
Com isto, não quero dizer que concordo com este tipo de caricaturas ou desenhos, mas respeito o direito de outros o fazerem.
Neste blogue jamais será publicado qualquer referência critica ao pensamento religioso sejam de quem for como, também, não se critica quem o faça.
As teses religiosas pertencem à consciência de cada um.
È isto que os muçulmanos não percebem, não querem perceber ou, ainda pior, querem destruir para impor os seus próprios pensamentos e linhas de conduta.
Manuel Abrantes

sábado, abril 15, 2006


AS CONTRADIÇÕES DO MINISTRO ALBERTO COSTA NO CASO DA POLICIA JUDICIÁRIA

O reforço, anunciado pelo Governo, de 9 milhões de euros à Policia Judiciária deixou o ex-director da PJ “confuso e chocado”. Segundo este ex-dirigente policial “andou durante meses a chamar a atenção de Alberto Costa para a periclitante situação financeira da Policia Judiciária” o que resultou na demissão da sua direcção .
“ Mas afinal, éramos nós que não sabíamos gerir o orçamento ou havia realmente sub-orçamentação tal como andávamos a alertar o Ministério, desde Setembro do ano passado ?” interroga o ex-director da PJ para acrescentar que “avisamos nove vezes o senhor ministro Alberto Costa da difícil situação financeira em que a PJ se encontrava e nunca fomos atendidos”.
Também, António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, comentou o facto dizendo que “se o Ministério disse que havia verba na PJ e que era um problema apenas de má gestão por parte da Direcção – e que por isso mesmo a fez cair – e a seguir anuncia que vai reforçar o orçamento, dando razão ao doutor Santos Cabral que entretanto já tinha sido demitido, isso pode levar qualquer cidadão a pensar se o objectivo final seria apenas a queda da anterior direcção”.

Tem toda a razão o doutor António Cluny, só alguém sem dois palmos de testa é que não vê a realidade dos factos. È mais que evidente que o objectivo foi argumentação para a demissão da Direcção da Policia Judiciária.
Quando o ministro diz que a PJ está mal gerida financeiramente, face às sucessivas reclamações dos seus dirigente, e depois de os demitir reforça as verbas, só pode ter esse sentido.
Atitudes com esta, vindas do poder politico, só nos podem deixar apreensivos face a este tipo de investidas contra forças policiais.
Perante isto resta-nos uma pergunta: - O que é que está por detrás disto tudo ?
Nem vou dizer a resposta mais obvia. O leitor sabe muito bem qual é, e se não sabe têm dúvidas…
Manuel Abrantes


JUDICIÁRIA COM DÚVIDAS NO CASO DO TRANSEXUAL ASSASSINADO NO PORTO

A Policia Judiciária do Porto já concluiu a investigação ao caso do transexual, espancado no Porto, por alunos da Oficina de S. José. Os investigadores não avançaram com qualquer qualificação jurídica final não defendendo, portanto, a tese de homicídio. O processo continua catalogado como sendo de agressões qualificadas e ocultação de cadáver.
Segundo o jornal “Publico” os investigadores têm dúvidas sobre se foi, ou não, homicídio. Compete, agora, ao Ministério Público a hipótese de alterar a qualificação jurídica inicialmente considerada .

Um único comentário – Só espero que o lobby gay não venha, agora, acusar os investigadores de homofobia.

sexta-feira, abril 14, 2006


EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS ATINGIRAM O VALOR MAIS BAIXO DOS ÙLTIMOS 20 ANOS

A Organização do Comércio Mundial (OMC) anunciou que Portugal foi responsável em 2005 por 0,36 % do total de exportações realizadas no mundo. Uma descida acentuada face aos 0,39 % de 2004 e 0,42 % de 2003.
Temos de ter em linha de conta que, as centésimas, representam milhões de euros quando se calculam dados desta natureza a nível mundial.
Os 0,36 % das exportações portuguesas em 2005 só apresentou valores inferiores em 1986, ano da entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia, com um valor de 0,34 % nas exportações a nível mundial.
Resta ainda acrescentar que, os baixos valores nas exportações portuguesas, são fruto de uma perca de competitividade com a influência dos produtos chineses e indianos nos mercados internacionais. A força dos produtos produzidos nestes países, especialmente os têxteis e calçado, são um factor de influencia nos maus resultados de Portugal. Isto, para não falar, também, no consumo interno com baixas significativas pela concorrência directa dos produtos estrangeiros, especialmente os provenientes da China.

São números preocupantes que só nos podem deixar uma visão pessimista para o futuro da Economia Nacional.
E, o maior problema disto tudo reside no facto de não podermos, por nós mesmo, alterar estas tendências na medida em que, estamos totalmente dependentes das leis e normas comunitárias.
Falamos muito que o único caminho é a produção de qualidade. Só pergunto – o que não quer dizer que tenha discordância com este principio – se produzirmos “alta qualidade” como, e com que meios, é que podemos enfrentar os mercados tradicionais e a concorrência neste tipo de produtos ?
Na produção de qualidade a concorrência e os “poderes instituídos” são uma componente inibidora para quem quer penetrar nesses mercados. Isto, muito especialmente, quando se trata de um país com fracos recursos tecnológicos e com uma mão de obra que, só agora, começa a falar e a trabalhar em especializações.
È que, toda estes factores levam anos e anos para transformar uma economia de produção. Preparar empresários e trabalhadores num caminho de especializações e de novas tecnologias leva anos e, nós, atravessamos uma situação que não se compadece com projectos a longo prazo. Até porque, quando atingirmos um determinado nível já os outros concorrentes directos estão, novamente, “anos luz” à nossa frente.
As medidas imediatistas para ultrapassar a actual situação económica, não seriam difíceis de encontrar se não estivéssemos dependentes das leis de mercado da União Europeia e da moeda única.
E, para todos os que quiserem contestar esta linha de opinião, contestem lá, e apresentem contra-argumentos que eu – muito pessoalmente – tenho todo o prazer nesses esclarecimentos e opiniões.

Manuel Abrantes


13,3 MILHÕES DE EUROS DE SALÁRIOS PARA DEPUTADOS

Segundo o matutino “Correio da Manhã”, na sua edição de hoje, diz que a Assembleia da República prevê gastar, em 2006, 13,3 milhões de euros com salários, subsidio de férias, Natal e ajudas de custos aos 230 deputados.
Nos últimos três anos o Parlamento gostou, na mesma rubrica, 39,7 milhões de euros.
12,8 milhões em 2004, 16,6 milhões em 2005 e as previsões de 13,3 milhões para este ano.

Na minha opinião o problema não está nas verbas que os senhores deputados recebem, está no que produzem para justificar essas mesmas verbas.
Podemos verificar isso, no ultimo escândalo dos deputados faltosos. E, ainda por cima, como faz eco a comunicação social nas suas edições de hoje, os deputados faltosos não são obrigados a apresentar justificações emanadas por terceiros. Basta a sua palavra.
E quem é que pode acreditar na palavra de um “gazeteiro” ?
MA

quinta-feira, abril 13, 2006


111 DEPUTADOS FIZERAM “GAZETA” E PARARAM A ACTIVIDADE DO PARLAMENTO

Ontem, devido à falta quórum, as votações semanais da Assembleia da República não se realizaram.
111 deputados dos 230 resolveram antecipar as férias da Páscoa e não compareceram no Hemiciclo. O presidente, Jaime Game, depois de verificar o número de deputados presentes não pode realizar as votações semanais na medida que, estas, exigem a presença de mais de metade dos deputados.
Foi dada tolerância de ponto para o dia de hoje mas, a maioria dos deputados, resolveu antecipar as férias e faltaram às votações semanais.

Por aqui já se pode ver o exemplo de muitos dos nossos deputados. Por aqui já se pode ver a responsabilidade e o respeito que alguns dos senhores, que foram eleitos pelo Povo têm por esse mesmo Povo.
A classe politica deveria ser um exemplo para todos. Contudo, o exemplo que dão é este: - O exemplo dos “gazeteiros”.
Uma vergonha !
Que noção de responsabilidade pode ter quem comete um exemplo destes ?
O Povo entregou-lhe os destinos políticos do País e é desta forma que muitos deles respondem.
MA


O QUE QUEREMOS DAS NOSSAS FORÇAS ARMADAS ?

O ministro da Defesa Nacional, Luís Amado, no decorrer de um colóquio sobre “Jovens e Forças Armadas” no Instituto de Defesa Nacional afirmou que “ a imagem que as Forças Armadas devem projectar no futuro tem que ser compatível com a competição que têm de manter no mercado de trabalho” e que “saibam interpretar as expectativas das populações sobre o seu papel”.
Para o ministro da Defesa, as Forças Armadas têm de identificar “uma resposta que favoreça os interesses dos jovens”, nomeadamente no suprimento das “graves lacunas” que têm por causa do sistema de ensino o que os conduz a uma “falta de horizontes profissionalizantes”.

Quando as Forças Armadas perdem o sentido pátrio do dever da defesa da Nação, que todo e qualquer cidadão devia de estar obrigado logo que se torna membro da sociedade, torna as Forças Armadas num mero instrumento de um emprego como qualquer outro.
Tal como foi anunciado pela comunicação social, o Forúm Sociológico da Universidade Nova de Lisboa elaborou um estudo sobre “Os Jovens e as Forças Armadas”, tendo chegado a arrasadoras conclusões. Em síntese, o estudo revelou que só quem não tem outra perspectiva de futuro – desempregados com pouca escolarização – pondera o ingresso nas Forças Armadas.
Não era necessário fazer nenhum estudo para se constatar esta dura realidade. Isto, para além do respeito e admiração que nutro pelas actuais Forças Armadas Portuguesas.
A profissionalização – pura e simples – de todo os membro das Forças Armadas, retira-lhe o cariz de base da sua existência. Profissionais sim, mas só para aqueles que, de livre espontânea vontade, quiseram assumir a defesa da Nação como modo de vida.
As Forças Armadas são o garante da independência militar e da defesa da Nação. Para isso terá de ter a participação obrigatória dos seus membros.
Servir a Nação é um dever e um imperativo nacional.
Servir a Nação não pode ser um mero emprego e um escape profissional.
Servir a Nação tem de ser a marca de destino que possuímos logo à nascença.
È uma obrigação e um dever como membros dessa mesma Nação.
É um “pagamento” que fazemos à Nação por fazermos parte integrante dela e não um “recebimento” por a servir-mos militarmente.
“A pátria Honrai que a Pátria vos contempla”, foi o lema que me ensinaram na Marinha há muitos e muitos anos e que, ainda hoje, o sinto como caminho e forma de servir e de fazer parte integrante desta grande Nação: - PORTUGAL
Manuel Abrantes

quarta-feira, abril 12, 2006


AINDA AS INSPECÇÕES A RESTAURANTES DE COMIDA CHINESA

ORGANISMO DE ESTADO ACUSA OUTRO ORGANISMO DE ESTADO DE XENOFOBIA

A Comissão para a Igualdade e Descriminação Racial, organismo do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, criticou a ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar a Económica, no âmbito da inspecção efectuada a restaurantes chineses, por ter adoptado o critério “de nacionalidade”.
A Comissão para a Igualdade , em comunicado, acusa a Autoridade de Segurança Alimentar pelo “potencial efeito xenófobo” provocado pelas referidas inspecções a restaurantes chineses, que levou ao encerramento de 14 estabelecimentos.
A Comissão para a Igualdade condena que a ASAE tenha convidado jornalistas para acompanhar as inspecções, sublinhando que uma operação congénere a padarias e pastelarias “não teve a mesma cobertura mediática”.
Em resposta a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica diz que “não escolheu restaurantes chineses, mas sim locais de venda de comida chinesa, independentemente de quem é o proprietário do estabelecimento”.
Por sua vez a Liga dos Chineses diz, que após as inspecções, houve uma quebra nas vendas entre 30 a 50 por cento.

Atingimos a limiar da tolerância ( ou intolerância). Quando um organismo da responsabilidade do Estado, coloca em causa acções de fiscalização alimentar efectuadas por outro organismo estatal só pelo facto de se tratar de restaurantes chineses, atingimos situações que, só não são hilariantes, pela gravidade do acto.
Quando se coloca em causa acções de fiscalização, produzidas por quem de direito,
é estarmos a questionar a independência de um organismo público e a capacidade fiscalizadora dos organismos estatais.
Enfim. È colocar em causa a independência do Estado, na sua acção de fiscalização e de controlo.
Até porque, esta acção da Autoridade da Segurança Alimentar é, como em todas as outras, feita a estabelecimentos públicos, independentemente da cor da pele dos seus proprietários.
Por aqui só podemos retirar uma ilação : - As incongruências produzidas por um organismo oficial que confunde a missão para o qual foi criado.
Isto é: - RADICALISMO PURO !!!
Já para não falar em interferências na acção fiscalizadora do Estado.
Manuel Abrantes


6353 CARROS, TOPO DE GAMA, VÃO SER PENHORADOS PELA SEGURANÇA SOCIAL

O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social espera arrecadar 15 milhões euros com a apreensão de 6353 veículos, todos topo de gama, para recuperar dívidas de contribuintes faltosos.
Os veículos, já identificados, pertencem a 1,373 contribuintes em divida para com a Segurança Social e a acção terá o seu inicio no final deste mês.
O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, tem como objectivo a recuperação de 200 milhões de euros até ao final do ano.. Metade desta verba será conseguida através da apreensão de veículos, estando estabelecida a meta dos 100 milhões a realizar entre pagamentos feitos pelos contribuintes, na sequência de penhoras e a venda dos bens em leilões públicos.
Esta selecção de veículos penhoráveis foi baseada na ideia de só penhorar os melhores ou seja; os carros em que, regra geral, viajam os próprios, os empresários em divida ou os gerentes da firmas faltosas.

Aqui está uma medida que, se for bem controlada, é de apoiar.
No caso das empresas faltosas, o que era normal era penhorar, indiscriminadamente, qualquer tipo de veiculo ao serviço das actividades da empresa.
Escusado será dizer que, os proprietários e gerentes, apresentavam logo os veículos de trabalho para terem uma justificação de um possível encerramento das actividades, passando o ónus da culpa para cima da acção da Segurança Social.
È necessário, também, que o organismo da Segurança Social tenha em atenção aos oportunismos inerentes e resultantes dos lobbies que, normalmente, controlam a actividade leiloeira.
MA

terça-feira, abril 11, 2006


ANTÓNIO ARNAUT
DEPUTADO SOCIALISTA E EX-MINISTRO DA SAÚDE
DEIXA RECADOS ÀS POLITICAS GOVERNAMENTAIS NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

O deputado António Arnaut, ex-ministro socialista da Saúde, afirmou em conferência sobre a Constituição, que “não pode haver qualquer pagamento directo do utente com excepção das taxas moderadoras, as quais não devem atingir montantes que dificultem o acesso sob pena de inconstitucionalidade”.
Para o deputado socialista “os governos são obrigados a garantir a prestação de cuidados de saúde a todos os cidadão, sem qualquer descriminação, à custa do Orçamento do Estado”.
Arnaut deixou um recado ao governo do seu partido dizendo que, os que defendem a “chamada discriminação positiva para justificar certos pagamentos por parte dos mais abonados, como forma de financiamento do SNS e solução para aliviar o défice, esquecem-se preceitos constitucionais e a história do PS” . O deputado foi ainda, mais longe no seu recado quando disse que “cabe-lhe agora manter a coerência contra aqueles que querem reduzir o Estado às funções mínimas de gendarme, deixando os cidadãos entregues à sorte dos naufragados - o salve-se quem puder”.

Isto vem ao encontro do que se já se afirmou aqui: - Quando se executam politicas contrárias aos sentimentos populares, estão criadas as condições para as divisões e clivagens no próprio seio dos fomentadores de tais politicas.
As clivagens no seio da família socialista é a prova mais do que evidente que politicas anti-populares e que não conduzem a nenhuma estabilidade financeira visível, plausível e tangível é o caminho mais curto para essas mesmas clivagens.
Entramos assim no mundo das contradições com recados e mais recadinhos.
A politica parlamentarista passa a ser uma politicas de carteiros, com recados vindos de todos os lados.
Que haja mais acção e coerência e menos recados para a comunicação social publicar.
Se fazemos parte integrante de um partido, com responsabilidades governamentais, só temos que agir e lutar para as alterações que propomos.
António Arnaut não deixa de ter razão no que afirmou .Mas, se faz parte do partido e com lugares de responsabilidade, também é co-responsável pelas politicas governamentais. È muito fácil “tirar o rabo de fora” e dizer que não tem nada a ver com a politica governamental mesmo quando é o partido, ao qual pertence e milita, o responsável e autor dessas mesmas politicas.
São estas incongruências democráticas com as quais – nós Nacionalistas - não concordamos e abdicamos em absoluto. Temos outra forma de encarar e de trabalhar a praxis politica.

Manuel Abrantes

segunda-feira, abril 10, 2006


LIDER SOCIALISTA MADEIRENSE VAI FAZER QUEIXINHAS A CAVACO SILVA PELO COMPORTAMENTO DE ALBERTO JOÃO JARDIM

Jacinto Serrão, líder do PS-Madeira, na sua intervenção no decorrer do X Congresso Regional da JS-Madeira, disse que vai pedir ao Presidente da República, Cavaco Silva, que ponha “na ordem” Alberto João Jardim.
Para o líder do PS-Madeira, Alberto João Jardim está a cometer atentados contra os direitos individuais dos madeirense contrários à sua politica e que, por esse facto, “está a atentar contra a Constituição”.
Para Jacinto João “já temos um presidente da República recém-eleito, que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição, que só tem um caminho perante este tipo de atitude que atenta contra os valores fundamentais da Constituição – é obrigar este senhor, aqui na Madeira, a cumprir a Constituição”.
O líder socialista madeirense acrescentou ainda que o Presidente da República “tem muitos instrumentos na mão para colocar na ordem este senhor” e que vai fazer chegar às mão do presidente Cavaco Silva esta sua mensagem.

Quem fala assim não é gago. Não é, não senhor!
Para os socialistas, quem não concorda com eles não está a cumprir a letra constitucional.
E quem é que vai pedir, também, ao presidente da República que obrigue o Governo central a cumprir as promessas eleitorais ?
È que, e aqui neste caso, o Presidente da República tem os poderes necessários para fazer cumprir essas promessas.
MA


RESPONSÁVEIS EUROPEUS CONSIDERAM QUE O PRECONCEITO CONTRA OS MUÇULMANOS PODE LEVAR Á RADICALIZAÇÃO

Mais de cem imãs de toda a Europa estiveram reunidos em Viena com dirigentes da União Europeia. O encontro foi englobado nas actividades da presidência austríaca da União Europeia.
Beate Winikler, responsável pelo Centro Europeu de Monitorização do Racismo e Xenofobia afirmou que o nível de preconceito e discriminação contra as comunidades muçulmanas na Europa continua perigosamente elevado, o que pode levar a um ciclo vicioso de isolamento, hostilidade e radicalização de jovens imigrantes.

E eu que pensava que eram os imigrantes –sejam eles de que origem forem – que se tinham de integrar nas sociedades que os acolhem. Pelos visto, para esta responsável das politicas da União Europeia, é ao contrário…
E quanto à possibilidade de radicalismos provocados por jovens de origem muçulmana a responsável europeia deve ter estado noutro planeta quando ocorreram os tumultos em França. Ou então “faz vista grossa” a esses acontecimentos.

Winkler considerou, ainda, que existe uma “islamofobia” na Europa e que a sua agência vai publicar em breve dois relatórios sobre o tema.

Bem já temos a xenofobia a homofobia e, segundo parece, vamos ter mais uma : - a islamofobia.

Também para Benita Ferrero-Waldner , comissária europeia para os negócios estrangeiros “este é um momento crucial nas relações interculturais e inter-religiosas na Europa, lembrando que na Europa vivem 20 milhões de muçulmanos para acrescentar que o Islão “é parte integrante dos dias modernos na Europa, como tem sido parte da sua história”

Não faço a mínima ideia onde esta dirigente, e responsáveis da União Europeia, quer chegar com afirmações de que o Islão é parte integrante dos dias modernos na Europa e que tem sido parte integrante da sua história.
Ou eu estou completamente doido ou há certos dirigentes europeus que perderam todo o bom senso.
Manuel Abrantes


PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO SINDICAL DOS JUÍZES FAZ DURAS CRITICAS Á ACÇÃO DO GOVERNO

António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, em entrevista ao “Correio da Manhã”, publicada na sua edição de ontem, acusa o Governo de atentar contra a independência dos tribunais através de medidas soltas.
Para o dirigente associativo, o Governo prepara-se para colocar nos tribunais superiores juristas de mérito escolhidos pela cor do cartão partidário, que julgarão depois a classe politica que estiver abraços com a Justiça.
Colocado perante a questão das posições governamentais o dirigente afirmou que “o objectivo é fácil. È conseguir arranjar condições para ter um poder judicial dócil, vergado e susceptível a influências de outros poderes, nomeadamente o politico.

As situações de conflitualidade entre magistrados e governo parecem agudizarem-se cada vez mais. Isto é fruto das incoerências governamentais e da falta de diálogo do Governo.
Sócrates, continua a confundir uma maioria absoluta com absolutismo politico. Este Governo pretende resistir, na suas politicas, contra tudo e contra todos.
Já perdeu o bom senso na forma governativa. Isto se alguma vez o teve…
MA

domingo, abril 09, 2006


AQUI DEL-REI PARA O PERIGO NACIONALISTA

Toda a comunicação social anunciou, ontem, a ida de 18 policias portugueses para colaborarem com outras forças policiais, no controlo e garantia de civismo, no próximo Campeonato do Mundo de Futebol a decorrer na Alemanha.
Ate aqui tudo bem. Mas, a maioria dos órgãos de (des)informação acrescentaram logo que esta força policial se destinava a controlar elementos da Frente Nacional que, em representação desta organização, vão ter a presença de 15 membros no Festival dos Povos, o “Fest der Volker”, que irá decorrer no mesmo período do Campeonato do Mundo de Futebol.
Só alguém de má fé é que poderia pensar que Portugal vai enviar 18 policias para controlar 15 elementos da Frente Nacional.
Só umas mentes conspurcadas e irresponsáveis é que podem ter a veleidade em produzir, publicamente, tais afirmações. Mas, foi isto o que a comunicação social fez transparecer para o público português nas suas publicações e noticiários.
Pessoalmente tenho, até, dificuldades em comentar isto por ser tão aberrante e sem sentido das realidades.
Elementos da Frente Nacional já se manifestaram por diversas vezes, e há relativamente pouco tempo, em acções de rua realizadas em Lisboa e Porto.
Nunca – mas nunca !!!! – a PSP, que acompanhou essas mesmas manifestações, teve o mais pequeno dos problemas com indisciplina por parte dos manifestantes.
Volto a repetir .- A mais pequena que seja!!!
Sinceramente. Isto já é demais.
Isto é pura intoxicação noticiosa da comunicação social. De todos os jornais que li, apenas o “Correio da Manhã” faz a noticia dentro de parâmetros aceitáveis e reais.
Como se transcreve o jornal nas palavras do Tenente-General, Leonel de Carvalho, do Gabinete Coordenador de Segurança, que diz que “não há uma ligação entre o envio da delegação portuguesa de segurança e o festival neo-nazi, embora este seja um dos aspectos a ser levado em consideração”. Esta correcto! A segurança para evitar conflitos é necessária.
Também, quando Portugal realizou o Campeonato Europeu a Alemanha enviou para cá 21 policias e a Inglaterra 22. E, que eu saiba, não havia por cá nenhum festival, seja de que natureza fosse.
Deixem-se de mentiras e mais mentiras “senhores” da comunicação social.
E, a todos os que visitarem a Alemanha nesse período, quer seja para verem futebol ou para outro tipo de manifestação, que façam todos uma boa viagem e que deixem, mais uma vez, a imagem do Povo a que pertencem – e que têm orgulho em pertencer - que sempre se pautou pelo civismo e respeito pelas regras dos países que visitamos.
Manuel Abrantes


RIBEIRO E CASTRO QUER AFRICANOS NO CDS/PP

Este Ribeiro e Castro se não tivesse nascido tinha de ser inventado.
No seguimento da sua visita à Casa de Angola , o líder centrista estendeu um convite a “todas as pessoas com origens africanas a participarem activamente no CDS-PP”, frisando que este apelo é uma abertura politica à imigração a propósito da Lei da Nacionalidade promulgada, na semana passada, pelo Presidente da República.

Ribeiro e Castro deve-se ter esquecido das posições, da sua bancada parlamentar, face à discussão e aprovação da referida Lei .
Quanto ao desafio para africanos a militarem no seu partido, isto só vem demonstrar o desnorteamento politico deste líder dos democratas-cristão.
Que um partido apele a novos militantes, tudo bem. È normal em politica. Mas, fazer apelos a grupos étnicos específicos é um contra censo de todo o tamanho. Isto para não falar já no oportunismo politico de tal apelo.
Isto é a imagem real da actual situação do CDS-PP. Tudo já serve para salvar o barco.
Só que, Ribeiro e Castro, ainda não entendeu que, o único caminho para dar ao CDS-PP o verdadeiro lugar que deveria possuir na vida politica nacional, é o caminho da clareza das posições democratas-cristãos.
O CDS-PP só teve força politica, e grande apoio popular, enquanto foi um partido acutilante nas suas posições politicas. Quando foi a voz discordante das posições socializantes das restantes bancadas parlamentares.
Ribeiro e Castro não compreende – ou não quer – ver esta realidade histórica.
È que ser a voz do NÂO às contradições deste sistema dá muito trabalho…
Dá muito trabalho e muitas chatices.
Manuel Abrantes


MARQUES MENDES ACUSA SÓCRATES DE ALHEAMENTO AOS CONFLITOS ENTRE MEMBROS DO GOVERNO

O líder social-democrata, Marques Mendes , acusou o primeiro-ministro José Sócrates de não ter força “para meter ordem na casa”.
Num almoço, em Vagos, entre militantes, o líder social-democrata acusa o primeiro ministro , e face aos últimos acontecimentos, de falta de pulso governativo.
Marque Mendes lembrou que, na área da justiça, há guerras internas entre membros do Governo dando como exemplo a questão da Policia Judiciária, onde dois ministros se guerreiam em praça publica.
Mas, Marques Mendes, não ficou por aqui, salientando que, na questão da taxa de alcoolémia, “vemos um ministro em guerra com um secretário de estado”.

Diz um velho ditado português que “casa onde não há pão todos ralham e com razão” E isto é uma grande verdade.
As contradições das politicas governamentais resultam em conflitos de opinião e de praxis politica.. Quando não há coerência nas politicas governamentais as contradições são o “pão nosso de cada dia”.
Quando um governo sente que está a perder a credibilidade na opinião publica existem, desde logo, membros a pretenderem desmarcarem-se das acções governativas mais polémicas. Até porque, as imposições deste Governo incidem sobre toda a população.
Onde, uma maioria dessa mesma população, votou maioritariamente socialista.
MA

sábado, abril 08, 2006


MOVIMENTO CRISTÃO
CONTRA AS LEIS QUE PREPARAM A LEGALIZAÇÃO DA PROCRIAÇÃO ASSISTIDA

D. Carlos de Azevedo, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa reunida em Fátima, anunciou que um movimento de leigos cristãos está a promover um abaixo-assinado para obrigar a Assembleia da República a debater um eventual referendo sobre a lei da procriação assistida.
O abaixo assinado, que já tem 40 mil das 75 mil assinaturas necessárias para ser apresentado na Assembleia da república, quer ver referendado se os portugueses concordam “que a lei permita a criação de embriões humanos em número superior àquele que deva ser transferido para a mãe, imediatamente e de uma só vez” e se aceitam que a lei permita “a geração de um filho sem um pai e uma mãe biológicos unidos entre si por uma relação estável”.
O movimento cristão quer que, também, se pergunte aos portugueses se estão, ou não, de acordo que a lei “admita o recurso à maternidade de substituição, permitindo a gestação no útero de uma mulher de um filho que não é biologicamente seu”

Todas estas leis estão em preparação e estudo na Assembleia para serem votadas. A posição da Igreja Católica é bastante pertinente.
È que, e mais uma vez, devagar e de mansinho se vão colocando leis que podem ir contra o sentir e a sensibilidade do povo português, sem que este intervenha directamente e se pronuncie sobre os assuntos.
Temos uma maioria e é quanto basta. Como dizem os políticos governamentais, o povo deu-lhe a maioria para governar e confiou no seu programa eleitoral.
Pois confiou. Confiou que não iam aumentar os impostos, que iam reduzir o desemprego, que iam criar riqueza económica, etc.
Lá confiar confiou. Foi, mas foi enganado, porque a prática governamental é uma realidade completamente oposta.
Manuel Abrantes

HOJE É O DIA INTERNACIONAL DO CIGANO
ALTA COMISSÁRIADO ENCOMENDA ESTUDO


O Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME), aproveitando o dia de hoje, onde se comemora o dia Internacional do Cigano, encomendou um estudo sobre esta comunidade.
Como escreve, hoje, o Jornal de Noticias o Alto Comissário, Rui Marques, “tem esquecido as minorias, só se tem preocupado com os imigrantes. Nunca trabalhou com a comunidade cigana. A iniciativa de hoje é uma operação de cosmética, vazia de conteúdo, que se limita a divulgar estudos, alguns mais do que conhecidos, e outros feitos sem qualquer participação dos membros ou das associações ciganas, o que lhe retira credibilidade”.
Mas vamos ao estudo encomendado pela ACIME.
O facto mais relevante situa-se no facto de apesar de defenderem o estilo de vida itinerante os ciganos confessaram-se cansados de “andarem com a casa às costas” e admitem que gostariam de ter outro futuro além da venda ambulante.
De acordo com o estudo a opção pela vida itinerante foi imposta à etnia cigana pelos “constrangimentos históricos” e não por vontade própria.
A investigação diz ainda que a exclusão da comunidade cigana é secular e “gerou na sociedade portuguesa um conjunto de recriminações de tal maneira recorrentes e vulgares” que a tornaram “ uma forma de designação social”.

Não me vou alongar mais sobre este estudo.
Eu nasci há 54 anos em pleno Alentejo, onde e desde sempre, a presença cigana foi uma constante. Desde criança que sempre me habituei a vê-los, por isso estou em condições de dizer que a comunidade cigana nunca foi marginalizada pela sociedade portuguesa. Ela é que, e desde sempre, se auto-marginalizou.
O cigano sempre – nesse tempo - fez o seu negócio livremente e sem quaisquer impedimento. Digo negócio, porque sempre foi esse o modo de vida na maioria da comunidade cigana .
Não me venham com essa da marginalização social, porque a sociedade só marginaliza quem se auto-exclui dessa mesma sociedade. E vou dar outro exemplo:
No prédio onde vivo, reside já há anos uma família cigana, em casa cedida pela Câmara Municipal. São pessoas de extrema educação, respeitadoras e cumpridoras do respeito pela vizinhança. Por isso, essa mesma vizinhança, responde com a mesma moeda: - Com o mesmo respeito e educação.
E, na minha opinião, esta situação só acontece por um único motivo: - Esta família cigana, como está isolada dos da sua etnia, teve de se adaptar ao meio social onde reside e vive.
E não me venham com essa dos “ pobres coitadinhos” porque – e volto ao exemplo deste meus vizinhos ciganos – a eles foi-lhe cedida uma casa que foi adquirida com dinheiros públicos. Eu, e os outros moradores, tivemos de comprar a nossa. Os meus filhos tiveram de comprar as suas residências com empréstimos bancários. E é para quem quer…
Afinal, quem são os marginalizados ?
E mais . Na minha opinião pessoal, basta a existência de um Alto Comissário para as minorias étnicas para, e só por si, provocar a própria marginalização e exclusão das chamadas minorias étnicas perante a restante sociedade.
Na minha opinião o Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, criado pelo Decreto Lei 251/2002, que teve como seu mentor o padre Vaz Pinto, desde o seu inicio que se preocupou mais com as questões raciais do que com os problemas, propriamente ditos, da imigração.
Cria um Alto Comissariado para as questões étnicas é estar a criar a própria marginalização, e aceitação, dessas mesmas minorias como minorias. È, só por si, um factor de marginalização.
Este País já foi um Império do Minho a Timor onde se englobaram todas as raças e credos. E nunca foi necessário criar nenhum Alto Comissariado para esse assunto.
Não sou poder politico, mas sou um politico, e se alguma vez (hipoteticamente) chegar a ao poder politico a este tipo de organizações, na sua componente das questões étnicas, só posso responder uma coisa:
-Obviamente, demito-vos !
Manuel Abrantes


SEGUNDO ESTUDO
UM MILHÃO DE PORTUGUESES FORAM VITIMAS DE ABUSOS SEXUAIS

A organização Euroconsumers em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Sexologia realizaram um estudo sobre os abusos sexuais em Portugal.
A conclusão é assustadora. Cerca de um milhão de portugueses foram vitimas de abusos sexuais, sendo de salientar que a sua maioria foram vitimas antes dos 16 anos.

O “Portugal Diário”, na sua edição de ontem, publica a opinião do psicoterapeuta português, Osvaldo Santos, e responsável pela elaboração da pesquisa, que à BBC Brasil disse, que os números, «mostram que este problema não é tão raro como se pensa» para acrescentar que «já tive inúmeros pacientes que se referiram a episódios sexuais indesejados durante a infância ou adolescência que, na maior parte das vezes, nunca tinham contado a ninguém»..
O especialista explica que muitas vítimas de abuso sexual nunca chegam a denunciar por vergonha ou por medo e «tendem a minimizar a importância desses episódios». Por isso, o estudo de Euroconsumers utilizou questionários respondidos anonimamente e enviados pelo correio.

Estes números só podem dizer-nos uma coisa:
- A vergonha e a respeitabilidade, na actual sociedade portuguesa, esta tão podre como o próprio sistema politico.
É isto o que acontece quando se perde o conceito família e os seus princípios e regras de base. È no seio da Família que uma sociedade de define. E, quando se perdeu e até se incentivou o abandono destes princípios, toda a sociedade perdeu o seu valor mais basilar. O pilar onde tudo assenta.
E, se o conceito da moral e da família for considerado como “saudosismo”, então, e aí, eu sou um dos saudosistas.
Manuel Abrantes

sexta-feira, abril 07, 2006


PROIBIDO FUMAR
MEDIDA PREVENTIVA OU MAIS UMA FORMA DE ARRECADAR
DINHEIRO ?

O Governo vai avançar com a lei que prevê a proibição total de fumar em locais tais como locais de trabalho, restaurantes , bares, discotecas ,etc. A medida foi apresentada ontem pelo ministro da Saúde, Correia de Campos e vai estar em discussão pública durante dois meses, prevendo-se que entre em vigor no próximo ano.
Uma medida que já está a deixar, especialmente os empresários da hotelaria com os cabelos em pé. È que no caso dos bares, restaurantes e discotecas apenas aqueles que possuem uma área superior a cem metros quadrados têm permissão para criar espaços destinados aos fumadores e, isto, desde que esses espaços não ultrapassem 30 % da área total do estabelecimento.
A venda de tabaco só irá ser permitida a maiores de 18 anos.

Mas vamos à parte principal : - As multas
São elas : para o cidadão prevaricador de 50 a 1.000 euros
Empresas ou Instituições : 100 a 2.500 euros
Locais sem sinalização: 2.500 a 10.000 euros

Ora ai está a verdade dos factos : - As multinhas que vêm mesmo a calhar para os parcos recursos financeiros do Estado.

Que haja medidas preventivas estou completamente de acordo. Contudo, só gostaria de saber – peço ajuda aos leitores nesse sentido – que me digam qual foi a percentagem de mortes, provocadas pelo uso do tabaco, antes de todas estas campanhas anti-tabaco e
depois, ou seja, nos dias que correm.

Já estou a ver o senhor Sócrates e amigos virem a terreiro para anunciarem que Portugal está, mais uma vez, na linha da frente neste tipo de medidas.
Claro que têm de arranjar sempre algo para estar na linha da frente na medida em que, especialmente nos sectores económicos, estamos sempre na linha de trás.
É que medidas destas são fáceis de fazer. As normas anti-tabaco são facilmente resolvidas e decretadas entre duas baforadas de um bom charuto cubano. As medidas ”defensoras “ dos mais desfavorecidos podem ser também cozinhadas no decorrer de um fausto almoço; as leis da alcoolémia entre dois copos de whisky na medida que, para aqueles que têm motorista particular, este problema não se coloca e as leis automobilísticas, podem ser decretadas enquanto falamos ao telemóvel a mais de 200 km/hora num bom veiculo de alta cilindrada (muitas vezes propriedade do Estado).

O Governo adora copiar este tipo de medidas dos países que as impuseram aos seus cidadão, tais como a Irlanda, Dinamarca, Suécia e a Espanha.
Tudo bem. Estou de acordo! Mas imponham criem, também em Portugal, o nível de vida desses povos. Assim é que ficamos numa situação de paridade.
Manuel Abrantes


EMPRESAS ESPANHOLAS PODERAM REGRESSAR ÁS ORIGENS
-JÁ NEM OS ESPANHÓIS AGUENTAM COM ISTO…

Segundo a Confederação dos Empresários da Galiza existe “80 empresas que nos próximos dois anos podem sair de Portugal e voltarem a instalarem-se em Espanha”.
Segundo a organização empresarial espanhola, o motivo é a crise económica em Portugal resultante do IVA e do preço dos combustíveis.
Os combustíveis em Espanha custam menos 21 e 8 cêntimos por litro, o gás e a electricidade é mais cara 20 por cento do que em Espanha e o IVA, que em Portugal é de 21 por cento, em Espanha é de 16 por cento.

Ora ai está. Mesmo com a mão de obra mais barata do que em Espanha e os baixos preços dos terrenos para a indústria que, Em Portugal, se situa no 20 euros por metros quadrado e em Espanha 80 euros, para os empresários espanhóis a presença das suas indústrias, em território nacional, já não compensa financeiramente.
Não nos podemos esquecer que, para além da mão de obra portuguesa empregada pelos investimentos espanhóis, em 2004 o IRC aplicado a estas empresas cifrou-se em 8,1 milhões de euros, isto segundo informações da própria Confederação espanhola.

Uma outra ilação que podemos retirar de tudo isto é que os produtos essenciais para o cidadão vizinho estão muito mais baixos do que os nossos e os ordenados não têm nada a ver uns com os outros.
Enfim e em nota conclusiva: - Nem os espanhóis já aguentam com o custo de vida em Portugal.
Pobre Portugal…
MA


O VERNIZ DO “POLITICAMENTE CORRECTO” ESTALA POR TODOS OS LADOS
INSPECTOR DA JUDICIARIA FAZ DURAS CRITICAS AOS GOVERNO


O inspector Mário Coimbra, elemento da direcção da Associação Sindical dos Funcionários de investigação Criminal, faz duras criticas ao Governo num artigo de opinião publicado no site oficial da associação.
Mário Coimbra descreve que o actual poder politico não gosta das investidas dos “impertinentes” investigadores da PJ.
“ O Governo e certos governantes e políticos em especial já não se livram facilmente da suspeita de que ficaram incomodados com a investigação a certos crimes e que estão a reagir pela via legislativa”, diz o dirigente sindical e inspector da PJ.
Para o inspector está em curso a “mais recente tentativa de enfraquecimento e desmantelamento da PJ” fruto de “responsáveis colaterais que têm vindo a actuar face à PJ com o mesmo respeito que os abutres têm pelos despojos deixados pelos predadores”.
Num registo em tom irónico, Mário Coimbra, escreve que seria”impensável que alguém do Governo viesse dar uma ordem à PJ para investigar seja o que for, fora de um inquérito ou de uma averiguação sindicada” pelo Ministério Público. Ou que “alguém no interior da PJ tivesse a veleidade de começar a combater o terrorismo com as mesmas armas do terrorismo”.
Mas o articulista vai mais longe quando diz que “seria absolutamente impraticável, que alguém do governo mandasse a PJ vigiar um juiz, para lhe encontrar fragilidades, na vida privada, susceptíveis de serem utilizadas para condicionar a sua livre apreciação e decisão, num processo de corrupção com políticos poderosos”.

Estas criticas, vindas de um inspector judicial e elemento integrante do Conselho Europeu dos Sindicatos da Policia, obriga qualquer cidadão a uma reflexão exaustiva.
Para onde caminha este País ?
O Governo está a confundir maioria absoluta com absolutismo politico. Essa é que é a verdade, nua e crua.
O verniz deste sistema do “politicamente correcto” está a estalar por todos os sítios. O Estado de Direito começa a descambar para uma situação de descrédito popular. Que o “politicamente correcto” descambe eu nem me importo mas o Estado de Direito isso é mais complicado.
MA

quinta-feira, abril 06, 2006


CONSTITUIÇÃO
FACTOR DE CLIVAGEM NA SESSÃO PARLAMENTAR EVOCATIVA DOS SEUS 30 ANOS

Na sessão especial, evocativa dos 30 anos da Constituição, Paulo Portas foi a voz dissonante na Assembleia da República. O deputado centrista criticou o teor da actual Constituição acusando-a de “erro histórico”, geradora de um “ónus pesadíssimo para as gerações futuras” e de constituir a “matriz cultural do atraso português” e do “atrasado económico do País”.
Paulo Portas considerando como “visionário” o voto contra do CDS, em 2 de Abrir de1976, na aprovação da Constituição, salientou que o texto constitucional limita a liberdade de escolha em favor do sector público, inscrevendo” um programa socializante” na saúde e na educação. O deputado centrista disse ainda que, o texto constitucional, “limita a capacidade de acção dos governos” referindo-se à alegada segurança no emprego que não é mais do que “ uma certeza de desemprego”.

Perante a intervenção de Paulo Portas logo se levantaram os coros de protesto vindos da esquerda e não só, especialmente do Jerónimo de Sousa, que irritado acusou o intervenção do deputado centrista de “sob a capa dos adjectivos modernos se apresentarem valores e propostas tão velhas com a minha avó, a exigir uma outra constituição despojada do seu projecto de democracia”.
O bloquista Luís Fazenda, também não se fez esperar, e disse que “querem o despedimento sem justa causa, não aceitando o sistema fiscal progressivo sobre os rendimentos máximos e repudiam os serviços públicos e a tendência gratuita da saúde e educação”.

Bem, este bloquista, ou vive noutro país ou não sabe o que diz. Será que ele ainda acha que a saúde e a educação têm tendência para a gratuitidade ?
È isso o que se assiste no dia a dia ?
As privatizações sucessivas na saúde e no ensino não lhe dizem nada ?
Quanto ao comunista Jerónimo de Sousa fico feliz por ele ainda ter avó. Não acredito! Mas vindo dele, como também, não acredito em nada …

Mas as vozes discordantes não partiram só das bancadas esquerdistas. Mota Amaral, respondendo à intervenção de Paulo Portas disse que “não se justifica fazer surgir do nada uma suposta questão constitucional” para acrescentar que “a Constituição de Abril está viva e de boa saúde”

Este parlamentar social-democrata não deve saber que o seu companheiro de bancada e líder parlamentar, Marques Guedes, apelidou o texto da actual Constituição, num debate promovido pelo PND, como de um “museu vivo”.

Do PS também vieram protestos. Alberto Martins, fez questão de referir a disponibilidade dos socialistas para aperfeiçoamentos ao texto constitucional mas “jamais para aniquilar a matriz constitucional de Abril”.

O líder parlamentar socialista também deve-se ter esquecido que afirmou, no mesmo debate promovido pelo PND, que o texto constitucional “embora sendo um bocadinho barroco” dever ser lido de “forma actualista”.

Isto só demonstra que muitos destes políticos defendem posições contraditórias. Muitos deles, especialmente os das bancadas socialistas e sociais-democratas, defendem uma coisa cá fora e outra quando estão em plena Assembleia da República.
Será que transformaram o parlamentarismo num palco de teatro onde representamos personagens fictícias ?
Cada leitor que dei a sua resposta.
Para nós Nacionalistas a Constituição é algo importante demais para que existam contradições.
Volto a repetir o que coloquei na peça anterior .

UMA CONSTITUIÇÃO NÃO PODE SER FACTOR DE CONTRADIÇÕES
Uma Constituição é a imagem de uma Nação e do sentir de um Povo. Para nós Nacionalistas é a Letra Mãe da vontade popular, definindo os caminhos políticos que a Nação possui para trilhar.
Para nós Nacionalista, o respeito pela Constituição está acima de qualquer interesse partidário-politico. Uma Constituição, para nós, não pode ser letra morta nem “barroca” e muito menos figurativa em “museus dos mortos vivos”.
È pelo nosso sentir da responsabilidade e do respeito pela Constituição, que entendemos que esta não só está desajustada, como não espelha o sentir popular. Uma Constituição tem de ser o garante da unidade nacional e não algo que possuímos e no qual, em grande parte do que é Lei, já nem sequer acreditamos.
Nós Nacionalistas, queremos uma nova Constituição que seja mentora da unidade nacional e, acima de tudo, que esteja repercutida a vontade do nosso Povo.
Pelo respeito que nos merece queremos uma nova Constituição unificadora porque, ninguém mais do que nós Nacionalistas, respeita e assume uma Constituição.

Manuel Abrantes

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