quinta-feira, maio 31, 2007


VAMOS LÁ A DECLARAR O QUE DAMOS AOS FILHOS AO CONJUGUE OU AOS NETOS

Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, prometeu rever a lei que obriga todos os contribuintes que façam doações superiores a 500 euros a pagar imposto de selo.
Esta Lei obriga à declaração nas Finanças e ao pagamento de um imposto de selo de 10 por cento sobre todas as doações entre pais e filhos, marido e mulher ou avós e netos. Quem não o fizer incorrer numa ilegalidade e pode ser multado.
No final de 2006, o Governo socialista publicou esta lei que obriga todos os contribuintes que façam doações superiores a 500 euros a pagar imposto de selo, entregando ao Fisco o modelo 1 do Imposto de Selo na altura da doação

Teixeira dos Santos, na Comissão de Orçamento e Finanças, e em resposta a uma pergunta do deputado do CDS-PP Diogo Feyo, afirmou que considera «excessiva a obrigação de declarar doações entre pais e filhos» e que, por isso, o Governo vai alterar as regras.

Contudo, o ministro foi efusivo na forma e no conteúdo da revisão desta Lei até porque realçou que «não haverá a eliminação simples da declaração do Fisco, mas serão definidas melhor as situações de obrigação».

CARNEIROS, PASTORES E CÃES

Bem! Se há Leis completamente incompreensíveis, esta é uma delas.
Como pode o Estado exigir declarações e impostos sobre o que um pai, ou avó, possa dar aos filhos ou aos netos?
Como pode o Estado exigir declarações e impostos sobre o que um marido, ou vice-versa, possa dar à esposa ?
Isto é, pura e simplesmente, uma ingerência do Estado no seio da família.
É o Estado a tentar controlar a vida interna familiar.
O que é que o Estado tem a haver com o que dou à minha mulher, filhos/as ou netos/as ?
E não me venham com essa do “controlo de possíveis fugas ao fisco”. Se estou a ajudar um dos meus como é que posso estar a fugir ao Fisco ?
Ou será que o cidadão português já nem no seu dinheiro manda ?
Mas afinal que raio de liberdade democrática querem estes senhores ?
E não nos podemos esquecer que esta Lei foi imposta num dos governos do PSD e rectificada em 2006 pelo governo socialista.Mas que raio de controlo querem impor ?
Mas será que pretendem transforma-nos num rebanho de carneiros bem guardados por cães de fila e pastores de pau na mão ?
Eu que critiquei o Estado Novo ( para além deste blogue ter o seu nome), na sua tirania controleira sobre o livre pensamento e expressão, será que tenho de fazer uma autocrítica e chegar à conclusão que é no regime actual que vivo sobre um controlo é uma ditadura encapotada de democrática ?
Mas será que andamos todos a dormir ou anestesiaram-nos ?
Que cada um reflicta.
Manuel Abrantes

quarta-feira, maio 30, 2007


HOJE É DIA DE GREVE
TOCA A FICAR EM CASA A RESSONAR NEM QUE SEJA PELA FALTA DE TRANSPORTES


Promovida e incentivada pela central sindical CGTP, afecta ao aos comunistas, a greve geral de hoje não passará de mais uma manobra com o único intuito de paralisar o mundo laboral assim como os serviços de apoio às populações. Uma greve geral não atinge nenhum governo. Atinge, apenas, a população no geral.
È certo que a greve é um direito consagrado na Constituição. Contudo, a maioria dos que irão faltar ao trabalho não será pela greve em si mas pelas dificuldades de transportes.
Segundo a comunicação social o metropolitano de Lisboa vai manter encerradas as linhas vermelha e verde durante esta quarta-feira, dia de greve geral. E, isto, é só um pequeno exemplo.

A guerra dos sindicatos vermelhos está instalada nos transportes públicos. È aqui que eles conseguem criar o caos e fazerem com que milhares e milhares de trabalhadores não se desloquem para os seus locais de trabalho pelas dificuldades nos transportes.
E, é claro, que estes “grevistas” à força lá irão contar para as estatísticas dos sindicatos.

Não foi por acaso que ontem se instalou o esgrimir de argumentos jurídicos e lançando providências cautelares quer por parte do Governo, quer dos sindicatos, nos serviços mínimos nos transportes colectivos.
Todos sabem que é aqui que reside o “sucesso” da greve ou o “insucesso” dela. Todos sabem (Governo e CGTP) que o “sucesso” de uma greve, dita geral, depende do caos que se causar nos transportes públicos.

E não é só nos transportes. Os serviços do Estado são também um factor de paralisação das actividades laborais. Também aqui os comunistas actuam com toda a força, muito especialmente nos meios escolares de forma a paralisar as aulas por falta dos professores. Muitos dos alunos agradecem. Os pais é que não sabem onde os deixar nestes dias e como não sabem, também eles, são obrigados a ficar em casa.

Este tipo de greve não é mais nem menos do que uma mediatização dos próprios sindicatos e o aproveitamento político que daqui retiram.
Criar o caos é o único objectivo deste tipo de greves. Até porque a CGTP e os seus sindicalistas profissionais não passam de exemplos fiéis dos politiqueiros da nossa praça. Aliás, fazem parte desses mesmos politiqueiros.

Para o Governo de José Sócrates e seus governantes uma greve deste tipo não os aquece nem os arrefece. Não têm de andar em transportes públicos nem têm bilhetes pré-pagos, nem em filas de espera nos hospitais, nem na barafunda dos dias de greve geral. Nem sequer têm de se preocupar com isso.

Este tipo de paralisação, à boa maneira marxista-leninista, não passa de folclore politico.
Até porque já não são novidade nenhuma. E o que é que resultou das greves gerais anteriores ?
-Nada!!!
A não ser os gritos de “sucesso” de uns e os de “insucesso” de outros. Vão sair os mais díspares números sobre a adesão à grave – que, mais, lhe chamaria de disparates – e os comentários habituais nos canais televisivos.

Amanhã tudo ficará na mesma e o Governo vai continuar a desgovernar.
Pronto!!!
Quem se lixa no meio disto tudo ? É o Zé pagode !
Vai ter um dia de caos e continuar a “chupar” com o governo socialista e as baboseiras de alguns dos seus ministros e os comunistas irão gabar-se de terem criado, mais uma vez, o caos nos serviços básicos da população. Aliás, também é a única coisa que sabem fazer…
Manuel Abrantes

terça-feira, maio 29, 2007


CÂMARA DE LISBOA

TOMEM LÁ ESTA LEVE (ZINHA) HERANÇA:
49 ASSESSORES DO EX-PRESIDENTE TÊM CONTRATO ATÉ AO FIM DO ANO

Quem se sentar na cadeira da presidência da Câmara de Lisboa vai ter que “chupar” com 49 assessores nomeados pelo antigo presidente Carmona Rodrigues. È que estes assessores só terminam o contrato lá para o fim do ano. Ou seja, o executivo camarário que for eleito a 15 de Julho é obrigado a manter estes assessores ou a pagar as indemnizações respectivas.
Mas o ex-presidente não tinha só estes 49 assessores.
59 era, e é, a totalidade.
Como se diz na gíria popular: - Nem a rainha de Inglaterra tem tantos assessores.

Segundo o jornal “Correio da Manhã”, que teve acesso a um documento datado de 11 de Maio de 2007, só o gabinete de apoio à presidência de Carmona Rodrigues conta com um total de 59 assessores com contratos no valor de mais de 1,7 milhões de euros. A maioria destes assessores viu os contratos renovados no início do ano – terminam em Dezembro.
O matutino diz ainda, a título de exemplo ( mas há mais…) que, João Reis, assessor do ex-presidente para a comunicação social tem um contrato anual no valor de 43.380 euros.
Por mês, João Reis recebe assim cerca de 3600 euros em bruto. Um valor superior ao vencimento de um vereador que ronda os 2500 euros mensais (depois de impostos).

Mas há mais exemplos:
A conhecida figura do jet set nacional, Vitória Maria Fernandes, conhecida como Vicky Fernandes, é uma das assessoras do executivo camarário de Lisboa.
Contratada para relações públicas da autarquia de Lisboa e responsável pela organização de festas. Só ela aufere um rendimento mensal de 3.025 euros, de acordo com o seu contrato iniciado em Janeiro deste ano e que só terminará no final deste ano.
Claro que o presidente necessitava de alguém do jet set para organizar as festarolas à boa maneira da “gente de bem”… Está claro!
Gente fina é outra coisa…


Talvez por tudo isto o ex-presidente, e agora candidato a presidente (vira o disco e toca o mesmo), já se manifestou "bastante preocupado" com a possibilidade de 1400 trabalhadores da autarquia que estão a recibo verde ficarem desempregados, afirmando que a integração destes funcionários estava prevista pelo seu executivo.

Carmona Rodrigues está-se “nas tintas” para os trabalhadores a recibo verde. O que já está è na caça ao voto destes 1400 trabalhadores. Mas não é só o Carmona Rodrigues, com o decorrer da campanha vamos assistir a manobras, mais ou menos veladas, no mesmo sentido por parte dos outros candidatos.
Vamos assistir a mais uma campanha onde o que se vai prometer não é para ser cumprido. Mais uma vez vamos assistir a um palavreado que o vento levará logo após o escrutino eleitoral.
Só espero que os lisboetas estejam atentos a tudo isto e que no dia 15 de Julho saibam dar a resposta devida. Primeiro com a ida às urnas, segundo com um grande NÂO a todos os partidos e políticos que ao longo dos anos têm delapidado esta autarquia.
Dêem uma oportunidade a outros. Caso contrário, depois, não venham queixar-se. Falamos, falamos mas andamos a votar sempre naqueles que, mais tarde, iremos condenar as suas políticas.
Os políticos que temos foram colocados no poder pelos eleitores.
Pois… A verdade custa não é ?
Claro que me vêm perguntar quais são as alternativas ?
Se dermos uma oportunidade às forças políticas quer nunca estiveram em lugares de poder, novas “caras” aparecerão. Novas ideias e, talvez, uma nova forma de encarar os destinos do País.

Manuel Abrantes

sexta-feira, maio 25, 2007


MÁRIO LINO
“A MARGEM SUL É UM DESERTO”
QUASE UM MILHÃO DE HABITANTES NUM DESERTO SEM CAMELOS


Este ministro, iberista confesso, se não existisse tinha de ser inventado.
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações caracterizou a hipótese da construção do novo aeroporto na margem sul do Tejo como uma obra “faraónica” considerando a margem sul como “um deserto”.

Para o ministro, esta opção não é possível porque no local apontado, a zona do Poceirão no concelho de Palmela, “não há gente, escolas, hospitais, comércio, onde não há indústria nem hotéis”.
Então o senhor ministro desconhece que é aqui, neste concelho, que está em funcionamento uma fábrica que representa mais de um por cento do PIB nacional ?

Bem. Mas será que a Ota tem tudo isto?
Então o grande problema do actual aeroporto da Portela não reside no facto de estar envolvido por urbanizações com milhares de habitantes ?
Então os grandes aeroportos internacionais nas principais cidades europeias não foram deslocados para zonas menos populacionais e afastados dos grandes centros urbanos?

Mas isto é um ministro das Obras Públicas ou um contador de piadas ?
Aliás, mas isto é um ministro?

UMA BOMBA NA PONTE OU MAIS UMA AFIRMAÇÃO BOMBÁSTICA

Para ajudar o amigo e ministro, o socialista Almeida Santos veio a terreiro lembrando a hipótese de possíveis acções terrorista na ponte que liga as duas margens do Tejo. Resta saber se estava a referir-se à ponte Vasco da Gama ou a velhinha Salazar, agora 25 de Abril.

Bem o senhor Almeida Santos devia, também, querer dizer que seria necessário desmantelar a ponte Salazar, agora 25 de Abril, na medida de que se houver uma acção terrorista nós ficamos com toda a nossa Marinha bloqueada.
Pois… Ficamos sem saída para o mar.

Bem! Cada vez se enterram mais. Se um diz “mata” o outro diz “esfola”.
O problema não reside nestas afirmações da mais pura das leviandades.
O problema reside no facto dos destinos do País estar entregue a este tipo de políticos.
Ás vezes, tenho pena do Sócrates. Deve ser triste ter de viver com a aflição provocada pelas bacoradas de alguns dos seus ministros. Mas ele lá sabe. Foi ele que os escolheu.
Manuel Abrantes

quinta-feira, maio 24, 2007


CÂMARA DE LISBOA
A IMAGEM DE UMA GESTÃO AUTÁRQUICA DE COMPADRIO



832 milhões de euros é a dívida acumulada pela Câmara de Lisboa a fornecedores.
Estes números são relativos ao primeiro trimestre deste ano de acordo com um relatório de execução financeira.
A 31 de Março deste ano, a dívida a fornecedores a curto prazo situava-se nos 316 milhões de euros, sendo a dívida a fornecedores a médio e longo prazo de 516 milhões de euros.
Esta situação de rotura financeira obrigou à paragem de muitas obras especialmente as empreitadas de reabilitação urbana de Alfama, Mouraria e São Bento, suspensas pelos empreiteiros por falta de pagamento.
Na obra do Túnel do Marquês, e segundo o relatório, existe uma factura de 3.5 milhões de euros para pagar ao empreiteiro geral.

E isto foi o que já se conseguiu detectar. Falta saber se estes valores representam a totalidade das dívidas ou se há mais. Por experiência em casos semelhantes, quando as dívidas detectadas atingem estas cifras, normalmente, os valores reais chegam ao dobro.

Uma situação de completa rotura financeira.
Agora, está a vir ao de cima que o número de mais de 10.000 funcionários camarários é superior a câmaras como as Madrid, Paris ou Londres.
Já há candidatos que apresentam como receita para resolver a situação os despedimentos em massa. Não há nada mais ridículo do que isto. Ridículo e irresponsável.
Despedimentos obrigam a indemnizações e a ter de ser a Segurança Social a suportar mais desempregados.

A solução terá de passar pela reorganização dos serviços com uma melhor distribuição de tarefas, a solução para as empresas municipais e, muito especialmente, as centenas de assessores avençados.
Os candidatos têm de ser muito claros naquilo que pretendem dos avençados. Têm de ser claros e não com promessas, meias escondidas e em surdina, destes passarem aos quadros. O que é habitual sempre que se avizinham eleições.

Deixemo-nos de demagogias eleitoralistas e passemos a enfrentar de frente os factos.
A Câmara de Lisboa exige políticos com capacidades de gestão autárquica e não de meras capacidades políticas. A Câmara de Lisboa não necessita de políticos com nomes mediáticos mas de gestores competentes.
Já chega de politiquices e de se transformar os cargos públicos como se fosse uma agência de emprego para os confrades do partido.
Manuel Abrantes

quarta-feira, maio 23, 2007


PORTUGAL
CONDENADO A SER UM PAÍS DE VELHOS


O Instituto Nacional de Estatísticas revela que 60 por cento dos casais portugueses não tem filhos e 24 por cento apenas conta com uma criança. Segundo o INE prevê-se que, em 2005, existam três milhões de idosos em Portugal, ou seja, um terço da população. Isto em contraste com a previsão de que, nas próximas décadas, existam apenas um milhão com menos de 15 anos.

Também, e segundo o INE, em 1960 havia 2,5 milhões de crianças em Portugal, em 2005 existia apenas 1,2 milhão.

Maria José Carrilho, especialista do Instituto em demografia disse à emissora TSF que «precisamos de muitos anos para repor os efectivos populacionais jovens que já perdemos”. Para a especialista «desde o início dos anos 80 que a fecundidade não é assegurada, ou seja, a substituição de gerações é inferior a 2,1 crianças por mulher. Portugal tem um índice de fecundidade 1,4 crianças por mulher e está abaixo do nível da União Europeia».


Preocupante!!!

E para se combater isto incentiva-se por vias legais e com subsídios estatais o aborto, a destruição dos conceitos da família tradicional e preparamo-nos para aceitar o casamento oficial entre pessoas do mesmo sexo.
Não haja dúvida nenhuma que caminhamos para um tipo de sociedade que só nos levará ao caos e ao abismo. Uma sociedade onde o seu pilar de base – a Família – foi destruída em nome do individualismo e de uma sociedade consumista.
Tudo em nome de uma auto-intitulada evolução e dos direitos individuais. Nem a evolução nem os direitos individuais serão conseguidos por este caminho.
Este caminho só nos levará ao caos e à desertificação social.
Quando não se incutem princípios sociais e, até pelo contrário, se combatem e se destróiem, uma sociedade está condenada aos caos.

Não pretendo ser arauto da “má nova”. Todos temos consciência disto. Não é novidade nenhuma.
Que cada um de nós consulte a sua consciência e reflicta sobre o assunto. Já que falamos tanto na preservação do meio ambiente está na altura de preservamos a espécie humana.
Não deixemos os macacos tomarem conta disto.
Manuel Abrantes



terça-feira, maio 22, 2007


UM CARTAZ QUE NÃO FOI POLÉMICO
MAS A OPÇÃO É!!!

A Juventude Socialista colocou outdoors nas principais cidades para comemorar o que eles chamam de “Luta Contra a Homofobia”.
Um cartaz (outdoor) que mostra um beijo sensual entre duas mulheres. Nada teria de especial se a imagem e a mensagem não tivessem um conteúdo de defesa pública do homossexualismo.
Claro que duas mulheres trocando “carinhos amorosos” é sempre menos chocante que a de dois homens. E para isso não houve coragem (???) por parte da rapaziada que se intitula de socialista.

O cartaz não choca por se tratar de duas mulheres. Aliás, na sociedade, as mulheres sempre se beijaram. Mas o que está subjacente a isto não é a luta contra a homofobia mas a defesa do casamento entre pessoas do mesmo sexo e o direito de adopção.
É esta aberração que os jovens, ditos socialistas, querem ver discutida e aprovada na Assembleia da República. Querem os jovens e querem alguns dos mais velhos que empurram a juventude como forma de não darem a cara nestas andanças. E, aqui, não são só os socialistas. Há mais gente com poderes legislativos que pretende tal coisa.

O direito que cada um dever ter sobre as suas opções sexuais nem sequer deve estar em discussão. Cada um tem o direito de ser, sexualmente, aquilo que entender e desejar.
Não está em causa isso. O que está em causa é a tentativa de deformar a família tradicional em prol de qualquer coisa a que – eu próprio – nem lhe sei dar um nome.

Já existe a chamada “União de Facto”. È uma Lei que consagra o direito de duas pessoas viverem em comum perante o Estado e usufruírem de todos os direitos legais. E, isto, nada tem a ver com homossexualismo. Duas pessoas podem partilhar uma vida comum sem que a sexualidade de cada um interfira nesse assunto.

Mas, o que se quer impor por Lei é outra coisa. È a aberração do casamento público e mediático entre duas pessoas do mesmo sexo. E, pior ainda: - É a possibilidade de adopção.
E isto – meus amigos – não deve, nem pode, ser assunto sem uma discussão pública e, se necessário, um Refendo Nacional.
Sim!!! Se necessário um Referendo. Até porque - estou consciente disso – muitos e muitas que são homossexuais votariam Não ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e contra a adopção. Até porque, não acredito que todos os que tem essa tendência sexual estejam com as posições dos, já, mediático e pseudo-defensores dos direitos dos homossexuais. Até porque, o homossexualismo sempre existiu e nunca foi necessário quem o defendesse nem quem se aproveitasse disso para fins eleitoralistas ou por mero prazer exibicionista para chocar a sociedade em geral.
Manuel Abrantes

segunda-feira, maio 21, 2007


PIADA SOBRE SÓCRATES
LEVA A PROCESSO DISCIPLINAR



Segundo o jornal “Público” o professor de Inglês, Fernando Charrua, que trabalhava há quase 20 anos na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), foi suspenso de funções por ter feito um comentário – que a directora regional, Margarida Moreira, apelida de insulto – à licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates.

O matutino diz ainda que, para a directora regional, se tratou de um "insulto feito no interior da DREN, durante o horário de trabalho". Perante aquilo que considera uma situação "extremamente grave e inaceitável", Margarida Moreira instaurou um processo disciplinar ao professor Fernando Charrua e decretou a sua suspensão. "Os funcionários públicos, que prestam serviços públicos, têm de estar acima de muitas coisas. O sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal", disse a directora regional, que evitou pormenores por o processo se encontrar em segredo disciplinar.

Em carta enviada a diversas escolas, o professor Fernando Charrua conta que o seu afastamento "transcreve-se um comentário jocoso feito por mim, dentro de um gabinete a um "colega" e retirado do anedotário nacional do caso Sócrates/Independente, pinta-se, maldosamente de insulto, leva-se à directora regional de Educação do Norte, bloqueia-se devidamente o computador pessoal do serviço e, em fogo vivo, e a seco, surge o resultado: "Suspendo-o preventivamente, instauro-lhe processo disciplinar, participo ao Ministério Público “

Bem! Esta só nos tempos da mais dura, agressiva e excessiva vigilância da PIDE. E, mesmo assim, tenho dúvidas. Não me lembro de ter conhecido ninguém perseguido por contar anedotas jacorosas (eram todas…) sobre Salazar.
Estamos a entrar numa situação preocupante. Estamos a confundir o poder em maioria com o absolutismo. Falamos tanto negativamente sobre os regimes ditatoriais e, paulatinamente, começamos a praticar os mesmos erros e atitudes.
Que se deva ter, e por princípio, respeito pelas figuras do Estado é uma verdade. Pelas figuras do Estado e por toda a gente. Mas daí a uma suspensão por dizer uma piada…
Começa a preocupar….
Manuel Abrantes






sábado, maio 19, 2007


UMA VOZ VINDA DE LONGE

A quase totalidade das peças colocadas, diariamente, neste blogue são transcritas para o site Portugal Club ( na coluna à direita) por livre e espontânea vontade do seu mentor, Casimiro Martins Rodrigues, português radicado no Brasil.
Portugal Club é um site de opiniões de milhares – sim, milhares !!! - de portugueses espalhados pelo Mundo. Só para acrescenta que, todas as peças publicadas, quase de hora a hora, no Portugal Club são enviada via e-mail para uma base de dados pessoal com mais de 3 milhões ( eu disse mesmo: 3 milhões) de portugueses incluindo os que vivem (ainda…) cá no burgo.

O nosso confrade Ricardo Nunes, residente na Carolina do Sul, respondeu a uma das minhas peças: – Divórcios na Hora.
Pela importância das suas opiniões não vou deixar de a transcrever aqui no “Estado Novo”. Até porque, são opiniões de um nosso conterrâneo radicado nos Estados Unidos.
È sempre bom ler as opiniões dos portugueses que estão distantes da Pátria Mãe. Já chega de lermos e ouvirmos as opiniões sempre dos mesmos, inclusive as minhas.
Manuel Abrantes



DIVÓRCIOS NA HORA !...
E OUTRAS COISAS MAIS QUE ESTAO PARA VIR !

Caro Sr. Manuel Abrantes:

Nada tenho contra o divórcio que acontece quando depois do aconselhamento profissional e honestas tentativas feitas para criar compatibilidade um casal conclui que a coisa não vai mesmo funcionar. Acho que nenhuma sociedade deve ter o direito de forçar duas pessoas que depois de casadas deixam de se amar, que não se respeitam e não se entendem, a continuar a viver juntas.
Nem sequer pelos filhos a tal devem ser obrigadas , embora tenha de haver um acordo formal e legal para proteger aqueles.

Todavia, concordo consigo em que as leis não devem nunca permitir a dissolução fácil de um casamentos. Através da Lei a sociedade tem de exercer um certo controlo.
Não o fazer seria encorajar uniões feitas de impulso. Que aconteceu ao namoro tradicional que dava tempo a que um homem e uma mulher se conhecessem melhor?
Debaixo de circunstancias menos próprias ( influência de álcool, drogas, etc...) ou oportunistas e sem uma necessária e seria reflexão.
Permitir "divórcios na hora" desencorajaria os conjugues de pensar antes de casar ou de fazerem um esforço para tentar a reconciliação se as coisa não correrem bem depois.

O casamento não pode ser tratado como um produto comprado por impulso que se leva para casa, se descobre que não e afinal o que se queria e se devolve.
Só quem não considera o acto do casamento um acto sério e sagrado ( não necessariamente religioso !) pode assim pensar. Infelizmente numa sociedade cada vez menos espiritual e religiosa, cada vez mais consumista e por isso habituada a descartar o que não lhe serve, não me surpreende que haja gente que aceite o "divorcio na hora" sem pestanejar e sem se preocupar com as consequências nefastas que dai resultam para a família e para a sociedade.
Pagamos todos um preço por tais decisões, não tenho dúvidas!

Essa e mais uma das muitas ideias apresentadas pelos líderes ( em Portugal são os essencialmente os Socialistas os Verdes e o Bloco Esquerda) de muitas das sociedades europeias e daqueles que dominam por completo o aparelho burocrático da E.U. em Bruxelas e Estrasburgo. Por detrás de toda essa gente que se diz ser SOCIALISTA , a financia-los estão os vários e poderosíssimos grupos do Grande Capitalismo Globalista Norte Americano, Japonês e Europeu. Nada acontece por acaso e até pode acontecer que a China entre nesse grupo quando se libertar por completo dos poucos laços que ainda a ligam ao reinado de Mao e do que resta da experiência falhada do comunismo chinês.

São esse grupos quem financia os vários projectos que não parecem fazer sentido à primeira vista mas que são todos pequenas partes de um todo que, quando atingido, lhes vai permitir dentro de algumas décadas -- e se não houver oposição -- alcançar a tão desejada Nova Ordem Mundial sonhada por George Bush ( o pai ! ) e que ,desta vez, não é inspirada por Marx & Lenine através da Internacional Socialista. Essa Nova Ordem Mundial, com os EUA à frente, tratará os vários povos do mundo apenas como fontes de mão de obra (preferencialmente barata !) que contribuirá fortemente para maximizar os LUCROS ! E os países que estão de fora só interessarão apenas como fontes fornecedores de matérias primas para os grandes.

Mas para que tal possa acontecer precisam de destruir a oposição que ainda existe contra o seu projecto globalista.
Na lista dos que devem ser destruídos primeiro aparecem os defensores do nacionalismo pátrio. Na Nova Ordem Mundial tudo o que e "antigo" ( isto e, religião, patriotismo, cultura, família, tradições, valores, ética, moral, etc...etc...) não tem lugar e tem de ser substituído por aquilo que é "moderno". Dai os esforços enormes feitos em concerto em quase todos os países ocidentais no sentido de encorajar o aborto livre, a aceitação e promoção da homossexualidade e do casamento entre eles, a promiscuidade entre jovens cada vez mais jovens, a tolerância cada vez maior do uso da droga ( lucros fabulosos !_) , a contenção salarial exercida através do desemprego criado por uma bem planeada fuga dos meios de produção industrial para países de conveniência, o promover e aceitar o pacifismo cobarde e apaziguador dos lideres, a diluição do nacionalismo pátrio através do acolhimento em massa de gentes de raças e culturas forasteiras cuja aceitação e assimilação e imposta aos cidadãos pela lei e pela forca,, etc.. etc...
... Finalmente o encorajamento à dissolução rápida da célula familiar através da criação do divorcio ( ou será casamento? ) relâmpago !

Curiosamente não são as direitas que suportam ou estão ideologicamente ao lado desta nova Ordem Mundial, mas sim as esquerdas não comunistas.
As direitas europeias, se chegarem ao poder ( o resultado das recentes eleições em Franca trouxeram uma certa esperança de que tal possa vir a suceder em mais países ) pensão que irão travar ou retardar a entrada da Europa nesta Nova Ordem Mundial de inspiração Americana. Não vai ser fácil pois o grande capitalismo Europeu gosta da ideia.
Mas não me surpreenderia se um dia , por conveniência mutua, assistisse a um acordo politico estratégico entre os Comunistas e as Direitas ( com a bênção da Igreja Católica Romana) no sentido de tentar travar a dominação do planeta por esta Nova Ordem que, a ser bem sucedida , deixara o Mundo e a Civilização Ocidental de pantanas.

Renato Nunes Carolina do Sul, EUA

sexta-feira, maio 18, 2007


CÂMARA DE LISBOA – Sá Fernandes
O PALADINO DA VERDADE TAMBÉM TINHA 11 ASSESSORES

Cuspiu para o ar e o cuspo caiu-lhe em cima.
Quem não viu e não ouviu o vereador do Bloco do Esquerda na Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, gesticular e berrar contra o compadrio provocado pelo pelotão de assessores nomeados pelo, agora, ex-presidente Carmona Rodrigues ?

Pois é…
Segundo o jornal “Correio da Manhã” o gabinete de José Sá Fernandes custava ao orçamento da Câmara Municipal de Lisboa 20.880 euros por mês. Com 11 pessoas, das quais nove assessores técnicos, uma secretária e um coordenador de gabinete, auferindo salários mensais entre 1530 euros e 2500 euros.
Segundo o matutino, o bloquista Carlos Marques e deputado municipal, confirma os onze nomes referidos na lista de assessores do vereador do BE, a que o CM teve acesso, e frisa que, desse total de pessoas, “nove são assessores contratados, três a tempo inteiro e seis a tempo parcial”, entre os quais ele próprio. Como “as propostas que são discutidas na Câmara são as mesmas para todos os partidos”, este responsável do BE considera que “está certo que tem que haver assessores, o que não está certo é que isto seja um regabofe”.
Claro “ o regabofe” é só para os outros. Os compadres bloquistas – esses – são necessários.
Desculpem lá! Mas11 assessores para um único vereador. Mas para fazerem o quê ?
Que trabalho tem um vereador para possuir 11 assessores por ele nomeados ? Isto para além dos funcionários camarários já indigitados para apoio.

Afinal o arauto “das verdades” também fazia o mesmo. Falou, falou mas também tinha 11 assessores.
Deixem-se de porras “ Este senhor, que se não me engano exercia a sua profissão como advogado, também tinha 11 assessores no seu escritório de advocacia ?

Ou será como o seu amigo comunista e camarada vereador, Ruben de Carvalho do PCP que, segundo se consta, tinham a seu cargo três tradutores de russo?
E, já agora, também gostava de saber quantos assessores tinha para além dos tradutores…

Bem, isto não foi uma gestão autárquica. Foi uma agência de empregos para os confrades do partido. E não foi só o Carmona Rodrigues. Foram todos!!!

Estão todos entalados até aos ossos.
E como dizia o cartaz na campanha bloquista: Lisboa é gente.
Pois! Só que há uns mais “gente” do que outros…
Manuel Abrantes

quinta-feira, maio 17, 2007


MENTES PERNICIOSAS…


O projecto de Lei que estabelece que o cônjuge que não deseje manter-se casado poder, a qualquer momento, pedir o divórcio sem ter que provar a culpa do outro e não ter que chegar a acordo, só poderia partir da bancada dos bloquistas. Só umas mentes como as destes troskistas e maoistas envergonhados poderia nascer tal ideia. É como fosse estabelecido um sistema e serviços de “Divórcios na Hora”.

O casamento não é um acto que se pratique de ânimo leve. O casamento não é um convite para jantar ou, meramente, para namorar.
A proposta dos bloquistas visava o direito que qualquer conjugue teria de se separar sem motivo aparente. Ou porque se apaixonou por outra pessoa ou porque não lhe apetece mais estar casado. E como se fosse “tipo América”. Conhecemo-nos, jantamos e vamos a uma agência casar. Depois de uma noite mal dormida vamos, na manhã seguinte, a uma outra agência e separamo-nos. Cada um para seu lado e só depois é que chegamos à conclusão de que nem sequer sabíamos como se chamava a pessoa com quem casamos.

Podem-me vir dizer que a proposta do BE não era isto que pretendia. Não era – acredito – mas ia dar a esta situação mais dia menos dia.
È como as uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo. Isto já conseguira. Agora, querem o casamento e logo a seguir a possibilidade de adopção de crianças. È um jogo em cadeia de resultados.

Até o mais simples dos contractos oficiais obriga a parâmetros para que nenhuma das partes possa romper o acordo sem motivos aparentes. E trata-se de contractos comerciais ou de meros acordos. Para os bloquistas, o casamento passaria a ser um mero contrato que, a qualquer momento e sem motivo, um dos subscritores poderia renunciar sem o acordo da outra parte. Ficaria numa escala abaixo dos contratos comerciais ou de acordos.

Mas isto não é novidade nenhuma vinda de políticos que pretendem destruir todas as estruturas sociais e tradicionais. A família – para eles – é um objecto dejecto. Não tem sentido nem dignidade. Os filhos não passam de um mero brinquedo ou fruto de um descuido sexual. Por isso o fervor ao aborto praticado sem motivos de ordem física e aconselhado por clínicos.
Mas não é só isto. Vivam as drogas livres e as salas de chuto.
O que será que vem a seguir?
Desta gente pode vir tudo. Tudo lhes é permitido. Fazem parte do sistema onde são uma peça fundamental.
Manuel Abrantes


quarta-feira, maio 16, 2007


POLÍTICOS
PRECISAM-SE

Pode parecer um titulo de anúncio publicitário nas paginas de emprego, mas não é. A classe política, com nome feito, já começa a escassear.
O PS viu-se às aranhas para arranjar um candidato à Câmara de Lisboa o que obrigou a arrancar um ministro ao Governo. Falamos de António Costa, é claro. O PSD contactou um outro já em funções numa câmara vizinha. Falamos de Fernando Seara, é claro.
O CDS como não tem ninguém em stok, tudo leva a querer que vai buscar o antigo presidente da Câmara em causa. Falamos de Carmona Rodrigues, é claro.
Os camaradas do PC e os seus amigos bloquistas não tiveram muito trabalho. Vão apresentar os mesmos. Falamos de Ruben de Carvalho e José Sá Fernandes, é claro.

Vai ser um “vira o disco e toca o mesmo”. Veja-se o caso do PSD que também quis fazer saltar Paula Teixeira da Cruz da Assembleia Municipal para o executivo camarário, e levou uma grande “tampa” de Fernando Seara. Isto, já para não falar das “tampas” da Manuela Ferreira Leite. E, segundo parece, como já restam poucos lá volta o pobre do Ferreira do Amaral para levar “uma abada”, como foi o da sua candidatura presidencial.

Mesmo no PS, António Costa, segundo parece, não foi a primeira escolha. Ferro Rodrigues e outros não aceitaram o convite.

Pois é …
Presidir à Câmara de Lisboa num situação caótica não é “flor que se cheire”. Não vai haver muitos mais lugarzinhos para os amigos e confrades. A lotação está esgotada. Não cabe lá nem mais um prego.

Até porque, segundo se consta – esta tipo é mesmo má língua - , como a situação financeira é de autentica rotura a vidinha não vai ser fácil para quem a irá gerir. E, sem dinheiro, ninguém se atreve a ser politico nesta terra. Não se atrevem nem querem. E os que querem é para fazer o favor aos chefes.
Isto de “fazer omoletas sem ovos” é coisa que “se lhe diga”.

Bem! Qualquer dia alguém tem de comprar uma pá e ir até Santa Comba Dão…

Para fazer o quê?
-Para plantar umas arvores, é claro. Para que mais haveria de ser ?
Manuel Abrantes

Nota final.
Já com este artigo escrito o PSD apresentou o seu candidato que foi buscar à Câmara de Setúbal. Falamos de Fernando Negrão, é claro.
Mais um …
Tive agora conhecimento através de SIC Notícias, por um telespectador no programa “Opinião Pública”, que o vereador comunista Ruben de Carvalho tinha três tradutores de russo no seu gabinete. Incrível, não é ?

terça-feira, maio 15, 2007


PORRA !!!
SENHORES DO SISTEMA.
JÁ CHEGA

O Jornal “Diário de Noticias” trazia na sua última edição duas páginas sobre um jornalista espanhol que publicou um livro a descrever as suas aventuras no mundo dos Skins.
Bem! Já se ouviu e se escreveu sobre tudo. Os intitulados defensores do Nacional Socialismo são acusados de tudo. São acusados de tráfego de armas, de tráfego de drogas, de ameaça terrorista, de serem subsidiados por forças da ortodoxia muçulmana e, agora, nem as mulheres escapam. São acusados de tráfego e de exploração de carne humana. Ou seja: prostituição.
Bem! Nem o diabo em pessoa conseguiria cometer todos este crimes ao mesmo tempo.
Agora nem as mulheres escapam. São prostitutas!
O artigo – muito bem escrito e calculado – não acusa directamente as militantes, de tal ideologia, de prostituição. Mas, como está elaborado (escrito e paginado), e para quem entende um pouco de jornalismo, sabe perfeitamente qual é a mensagem que se pretende deixar aos leitores.

Não perfilho a ideologia nazi, nem lá para o pé…
Mas que me sinto revoltado com esta forma de deturpação jornalística. Isso, sinto-me !
Revoltado e, até, enojado!
Porque isto só demonstra que, na falta de argumentos para combater ideias – quanto a mim, também, menos próprias –, se utiliza a forma mais vergonhosa no confronto de ideias: - A calúnia e a intoxicação pública.
São piores que os SS de Hitler ou que a imprensa por ele controlada quando deteve o poder. São tão fascistas ( no pior termo da palavra) nos métodos, como os que acusam como tal.
O racismo – meninos e meninas jornalistas – não se combate com outro tipo de racismo. Aquele que diz que “quem não é por mim é contra mim” e que, quem não pensa como nós “é contra nós”, não passa de um fascista no termo mais pejorativo que a palavra possa transmitir.

Para essas pessoas que, no fundo, se intitulam de racistas e simultaneamente de nacionalistas e de portugueses (como diz a peça jornalística), temos de lhes contar quem foram esses grandes heróis Nacionais de pele preta como o capitão-graduado João Baca Jaló ou Marcelino da Mata. No seu peito ostentaram heroicamente as mais altas condecorações militares Portuguesas como a Cruz de Guerra de 1ª Classe.
Heróis Portugueses de pele negra que deram a vida pela Pátria e pela Bandeira Nacional. A Bandeira de PORTUGAL. A sua terra; a sua Pátria!!!
E como este, houveram milhares.

Ah! Camarada capitão João Baca Jaló que falta me fazes neste momento, meu preto duma figa. Tinhas logo que partir quando mais falta me fazias. Como gostaria de te apresentar a certa juventude portuguesa de hoje e como eles, certamente, gostariam de te ouvir.
Descansa em paz irmão!

Peço desculpa!
Voltemos ao assunto.
E, para além dos heróis militares de pele preta, temos o dever de relembrar às novas gerações que, quando da descolonização (exemplaríssima…), houve milhares de negros nascidos e criados nas ex-províncias ultramarinas que preferiram virem para Portugal do que viver na terra que os viu nascer mas que passou a ser manipulada e dominada pelo comunismo internacionalista . Gente portuguesa que jamais deixou de o ser. Gente que aqui vive deste então e que aqui criou a sua descendência. Gente Portuguesa!
È sobre este que temos de falar às novas gerações que, por qualquer motivo, desconhecem (esconderam-lhes os factos) essa realidade.

Temos de lhes demonstrar que existem negros ( ou pretos como lhes queiram chamar) mais portugueses que alguns brancos que, de portugueses, apenas lhe serve o Bilhete de Identidade e que o seu pseudo-amor à Pátria e a Portugal se resume, apenas, ao futebol. E, mesmo assim ,só às vezes…

As ideias menos próprias só se combatem com outras ideias e com argumentos válidos.
Não se combatem com a mesquinhes nem com jogadas jornalísticas.
Combatem-se com a força da razão e não com a razão à força.
Combatem-se com argumentos e com a verdade da razão.
Caso contrários, o verdadeiro racismo, estamos a faze-lo nós.
Somos mais racistas do que aqueles acusamos. Somos mais fascistas – no pior termo da palavra – do que aqueles que acusamos de tal.
Tenhamos o mínimo de dignidade e saibamos defender os nossos princípios com a força da razão. Saibamos expor as nossas ideias com a força dos ideais e não com jogadas baixas de mesquinhes parva que só vão dar ainda mais força a todos aqueles que, no fundo, queremos combater. Combater as ideias não as pessoas.
E, como os senhores (alguns iluminados) dizem : - Eu não passo de um velho saudosista barato e antidemocrático.
Eu. Não é ?
Manuel Abrantes


domingo, maio 13, 2007


A FÉ DE UM POVO

Impressionante !
Mesmo os que apenas assistem ao “Adeus da Virgem” pela televisão não conseguem esconder a lágrima nem o crispar da pele com imagens tão magníficas.
È um Povo que reza; que venera; que se ajoelha.
È um Povo que chora em cada lágrima; em cada lenço branco; em cada repicar dos sinos das torres do santuário.
Foram mais de meio milhão.
Meio milhão de sedentos de apoio divino. A estes, juntou-se-lhes muitos mais milhões que, sem estarem presentes fisicamente, não deixaram de sentir o peso das imagens de fé.
OH Virgem. Rainha de Portugal – Quem resiste, num momento deste, a juntar a sua voz a tal cântico ?
Rainha de Portugal !
Eu te assumo como tal e só aTi – só a Tí – te aceito como tal.
Manuel Abrantes

RADICALISMO DOENÇA INFANTIL DO NACIONALISMO

Quando em Janeiro de 2006 apareceu pela primeira vez este blogue, intitulado “Estado Novo”, foi publicado logo na sua 2ª ou 3ª edição – chamemos-lhe assim – uma peça com este título.

Passado mais de um ano a situação continua a ser pertinente e a estar na ordem do dia. Até porque o radicalismo não se alterou e está, ainda, mais incrementado.
Vamos à peça aqui publicada em Janeiro de 2006.

RADICALISMO DOENÇA INFANTIL DO NACIONALISMO

Poderá parecer um paradoxo este titulo. Mas não é!
Quando, para maioria dos cidadãos se fala em nacionalistas a imagem de jovens vestidos de negro, cabelo curto e com tatuagem nazis é, imediatamente, associada.
Os símbolos nazis ou as camisas negras nada tem a ver com o nacionalismo português.
O nacionalismo português não tem nada a ver com símbolos nazis nem com camisas negras. Não tem nada a ver com nacional-socialismos hitlerianos nem com fascismo mussolinesco. Aliás, um nacionalista – na minha opinião - não é aquele que perfilha ideários importados ou recolhidos a teóricos estrangeiros. Isso faz parte do internacionalismo e não do nacionalismo.

Até porque, intitular-se de nacionalista português e ostentar orgulhosamente símbolos políticos estrangeiros que nada tiveram a ver com o nosso passado é um contra senso.
Esta imagem, que os médias tanto exploram , é uma barreira para o desenvolvimento e a consolidação do espírito nacionalista. Os médias (comunicação social) sabem passar a falsa mensagem de que nacionalismo é igual a nazismo/fascismo. Os média são controlados pelo grande capital que, por sua vez, acaba por controlar o sistema politico/partidário. E, o grande capital, sabe perfeitamente que o nacionalismo opondo-se à globalização desmedida é o grande entrave para as suas politicas expansionistas.
O grande capital não tem pátria. E apátrida e por isso apatriota.
O nacionalismo e a antítese de tudo isto. Por isso, tudo serve para denegrir a imagem nacionalista.
Contudo, mesmo sabendo do aproveitamento medíocre que se faz das movimentações e acções dos nacionalistas, não podemos – nem devemos ! – hostilizar essa juventude que se sente atraída por símbolos que nada têm a ver – nem nunca tiveram ! - com a politica e a história de Portugal. Temos é de pensar e encontrar respostas para a questão: - Porque será que se sentem atraídos por esses símbolos ?
Na minha modesta opinião – e é um assunto que gostaria de debater – reside no facto de se sentirem nacionalistas mas de ter sido omitido, na sua formação de jovens, todos os valores pátrios.
Quer queiramos quer não a democratização do País após Abril de 74, na ânsia de tentar tapar (esconder) toda a história do Estado Novo, escondeu, e ate escamoteou, toda a história de Portugal. Por isso, muitos desses jovens encontram nesses símbolos estrangeiros um escape para o seu nacionalismo.
Cabe-nos a nós – nacionalistas convictos – dar-lhes a informação sobre toda a epopeia politica que Portugal atravessou ao longo dos anos. Esta é uma missão que não nos podemos negar a enfrentar.
M.A.

A QUESTÃO DO RACISMO

Este foi o artigo.
Relendo-o, e após um ano, o que lhe posso acrescentar pela evolução dos acontecimentos ocorridos desde a sua publicação é o seguinte:

Nacionalismo Português nada tem haver com quaisquer manifestações de racismo. Fomos um Império do Minho a Timor onde debaixo da mesma bandeira residiram todas as raças e credos religiosos. Demos uma lição ao Mundo pela forma como conduzimos esta situação.
Hoje, o Império já não existe e não nos deve mover qualquer saudosismo. Apenas o respeito e o orgulho pelo trabalho feito.

A história não volta atrás. Até porque, logo após o fim da 2ª Guerra Mundial o Estado Novo não soube conduzir a situação politica nas províncias ultramarinas nem, e muito menos, a situação politica interna no Continente.
Na questão do Império foi como um pai tirano que nunca deixa a filha namorar com medo que ela , um dia, venha a casar para constituir uma nova família e abandone, por isso, a casa paterna. Os pais tiranos só se vêm a eles. Nunca vêm a família num todo.

São estas questões que aqui, hoje, resolvi publicar.
Isto não me tira o respeito e a admiração pela figura do estadista António de Oliveira Salazar. Respeitar não é idolatrar é apenas – e simplesmente - Respeitar. Concorde-se, ou não, com os ideais desta figura da história Nacional.
Manuel Abrantes

sábado, maio 12, 2007


NEM A CAMPANHA À PRESIDÊNCIA DE CAVACO ESCAPA
SEDE CONCELHIA FOI CEDIDA POR PORTUGUÊS PRESO NO BRASIL


Segundo apurou o Diário de Notícias a sede concelhia, em Oliveira de Azeméis, da candidatura de Cavaco Silva às presidenciais de 2005, foi cedida a título gratuito por Licínio Bastos detido no Brasil no âmbito da "Operação Furacão".
Licínio Bastos foi detido sobre a acusação de, a partir do Brasil, negociar sentenças judiciais e decisões políticas para beneficiar casas de bingo e de máquinas de jogos de azar em Portugal.
Licínio Bastos está envolvido no processo brasileiro designado por "Máfia das Sentenças" e “Operação Furacão”, que levou à prisão vários juízes, advogados e empresários, entre os quais outro português, Laurentino dos Santos, por alegadamente negociarem sentenças em benefício do funcionamento de casas de jogo no Brasil. O empresário foi indigitado, pelo governo de José Sócrates, para cônsul honorário de Portugal em Cabo Frio, mas a sua nomeação acabou por ser suspensa.

Há uma semana atrás, o jornal “Público” publicava que Licínio Bastos tem ligações a dirigentes do PS e alegadamente financiou a campanha eleitoral do socialista Aníbal Araújo, candidato a deputado pelo círculo fora da Europa nas legislativas de 2005. Isto, sem esquecer que o visado é também proprietário do imóvel onde está instalada a sede do PS no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca

Segundo o mesmo jornal, a Polícia Federal brasileira suspeita que o português fosse o intermediário do grupo nas negociações para abrir casinos em Portugal e no Brasil. Numa das escutas anexadas ao processo, outro detido, o advogado e empresário Jaime Garcia Dias, admitia ao vice-presidente da Associação dos Bingos do Rio de Janeiro, José Renato Granado, que estava em Portugal reunido com deputados e que as despesas da estadia estavam a ser suportadas "pelo presidente da câmara". Na transcrição da escuta, o empresário brasileiro nunca revelava o nome ou o partido dos deputados e do autarca.

A FOME DO PODER E A GANÂNCIA DO LUCRO FÁCIL

Bem! Com apoiantes e amigos destes que é que necessita de inimigos?
Isto só prova as infiltrações mafiosas nos partidos políticos e os seus jogos de influência.
Os partidos políticos, especialmente os que detêm o poder, são um bolo apetecido para os negócios de influências e para transformar o ilícito em licito.
Como se pode ver, gente como esta, muda de campo político ao correr das suas necessidades. Para o Governo apoiam financeiramente o partido que melhor se posiciona na corrida e para a Presidência o candidato que lhes parece vir a ser o vencedor. Não jogam em falso. Não senhor!

Contudo, não deito as culpas somente aos oportunistas da politica. Os dirigentes partidários, ou os candidatos individuais a cargos de eleição, são os principais culpados. São eles os responsáveis no aceitar das dádivas (????) de tal gente. Para serem eleitos necessitam de grandes meios financeiros e não olham (ou não querem) de onde possa provir as verbas, ou outros tipos de ajuda, necessárias para as campanhas.
Tudo serve para a vitória eleitoral e tudo se “apaga” e se “paga” depois de eleitos.
Contudo, no caso da candidatura presidencial, não acredito que Cavaco Silva soube-se, sequer, de tais dádivas vindas deste tipo de gente. Não sabia. Acredito! Mas devia ter tido o cuidado em saber. Ele (Cavaco) ou qualquer outro candidato.

Fala-se muito na corrupção dos eleitos mas muito pouco nas fontes de onde provêm as verbas que alimentam as máquinas partidárias. E isto não se resume apenas ao poder central. No poder autárquico a situação é, ainda, pior.
Para os partidos, donos e senhores deste sistema, não é grave que um dos seus eleitos esteja envolvido em negócios escuros. Têm muita gente para o substituir nos cargos de eleição e até serve para “limpeza” partidária. Agora, os financiadores – esses - já não assim tantos nem tão fácil de substituir.
Resumindo e concluindo:
- A partidarite, senhora do poder, perdeu a vergonha. Se é que alguma vez a teve…
Manuel Abrantes

sexta-feira, maio 11, 2007


O MEDIATISMO NO CASO MADELEINE E OS MEIOS ENVOLVIDOS

O caso de Madeleine McCann, a criança inglesa desaparecida num empreendimento turístico no Algarve, continua a ser a noticia do dia.
Os meios policiais envolvidos são impressionantes. Todas as forças policiais foram mobilizadas nas buscas assim como bombeiros, Cruz Vermelha e populares.
As críticas vindas, especialmente, da comunicação de língua inglesa tornam-se incompreensíveis especialmente se tivermos em conta que, actualmente, mais de 70.000 desaparecimentos de crianças são os dados estatísticos oficiais em terras de sua majestade.
As informações prestadas pela Policia Judiciária Portuguesa são aquelas que lhes são possíveis perante as leis Nacionais, o que parece pouco interessar aos média de língua inglesa. Querem mais “histórias” para publicar e poderem vender noticias para alimentar os seus leitores ou telespectadores.

Mas, o que hoje me trás aqui não é escrever sobre o andamento das investigações mas sim sobre a importância que se dá aos meios envolvidos com mais de 400 pessoas entre forças policiais e outros.
Apoio totalmente todo o esforço no envolvimento para se descobrir o paradeiro da criança inglesa desaparecida mas só realço o seguinte:
-No site do SOS Criança consta que só no ano de 2006 o Instituto abriu 31 novos processos de crianças desaparecidas sendo 19 do sexo feminino e 12 do masculino.
A questão coloca-se: -Quais os meios humanos envolvidos em todos estes processos ?
Isto, sem falarmos nos restantes que estão na posse das instituições policiais.
Lembremo-nos, por exemplo, no caso “Joana” ou do “Pedro” onde os meios envolvidos foram, e são, muito menores.
A questão é bastante pertinente. A enorme mobilização policial – e muito bem ! – no caso da criança inglesa é resultante de ser inglesa; da presença dos média das principais cadeias noticiosas mundiais; das pressões do governo de sua majestade, ou por se tratar de uma criança oriunda de pais com posses monetárias, como tudo indica ser os de Madeleine McCann. ?
È só ver os valores das ofertas em dinheiro para quem der informações credíveis sobre o paradeiro da criança inglesa desaparecida.

Não estou a acusar qualquer interesse, menos correcto, das forças intervenientes neste caso. Os meios envolvidos são ordens superiores; são ordens que vêm de cima. A questão que coloco é porque não se procede da mesma forma em todos os casos de crianças desaparecidas em Portugal.
Porquê ????
Porque são pobres ? Porque não possuem o mediatismo deste caso ? Ou porque o que está em causa são os interesses turísticos do Algarve e as receitas daí provenientes, muito especialmente da comunidade inglesa ?
Porque não foi mobilizado o mesmo número de intervenientes no caso “Joana” ocorrido, também, em terras algarvias ?
Porque a “Joana” era pobre e, ainda por cima, portuguesa? Porque o seu desaparecimento nada teve a ver com a máquina do turismo algarvio ?
São estas questões que aqui deixo.
Manuel Abrantes

quinta-feira, maio 10, 2007


ZANGAM-SE AS COMADRES DESCOBREM-SE AS VERDADES

A saída de Helena Roseta do PS para concorrer à Câmara de Lisboa já está a causar mau estar nas hostes socialistas.

Manuel Alegre disse à Lusa que o partido “está doente e arrogante”, manifestando "muita preocupação e apreensão e uma profunda tristeza" pela desfiliação de Helena Roseta. Para o deputado socialista "vejo isto como um facto muito grave e como um sintoma de doença no PS, de grande arrogância e de falta de memória. Quando se trata desta maneira uma pessoa como a Helena Roseta isso quer dizer que não há respeito pelos valores, há só gestão do poder".

Resta, agora, saber se estas declarações do senhor Alegre são já sinais do “cantar do cisne” dos tempos de gloria do PS ou se já se prepara para a corrida depois do funeral politico de Sócrates.
As hostes socialistas já começam a dar sinais de cansaço político. As guerrilhas internas já começam a vir a terreiro. Quando a fartura do repasto é muita, os glutões até se comem uns aos outros. Quanto mais comem, mais querem comer.

O senhor Alegre sempre nos brindou com as suas verborreias políticas como um sinal de guerra na capoeira. È como o árbitro no futebol quando apita para iniciar o jogo.
Quando a comida na mesa é muita todos lutam pelos melhores pratos. È encher as barriguinhas porque a comidinha boa pode vir a faltar e um momento para o outro.

Manuel Abrantes

quarta-feira, maio 09, 2007


IMPRENSA INGLESA
DESCONTENTE COM O NIVEL DE INFORMAÇÃO PRESTADA PELA PJ PORTUGUESA

O nível de informação prestada pela Polícia Judiciária portuguesa sobre o andamento da investigação sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, a criança inglesa desaparecida há cinco dias num empreendimento turístico na Praia da Luz, concelho de Lagos, tem causado a irritação nos médias ingleses.
Mesmo os nossos comentadores, sub-repticiamente , também têm juntado as suas vozes aos protestos e até acusações sobre a acção da PJ no caso.
Os média ingleses habituados que estão à chicana noticiosa não têm “perdoado” o comedimento da PJ nas informações prestadas à comunicação social.
A polícia portuguesa está habituada a que o seu trabalho seja totalmente canalizado para as suas acções de pesquisa e não em autênticos festivais mediáticos para alimentar o ego seja de quem for e, muito especialmente, das tiragens dos jornais ou dos ranking televisivos.
A policia portuguesa sempre se habituou – e há muito… - que a sua missão é “trabalhar na sombra”, sem necessitar de ter figuras mediáticas.
Até porque, a comunicação social – mesmo no caso Madeleine –, está-se nas tintas se as investigações correm bem ou mal. O que pretende é noticias para se alimentarem e alimentarem os cofres dos órgãos de comunicação para quem trabalham. O que interessa é ter noticias, falsas ou não. O que interessa é ter o leitor ou telespectador agarrado à informação. E, tudo o resto é conversa…
A comunicação social não quer o caso resolvido e clarificado. Quer é noticias bombásticas para agarrar o cliente. A comunicação social não quer trabalhar com a investigação, quer é “histórias” para noticiar. E quer “histórias” todos os dias sobre determinado caso policial porque a noticia em si tem um período curto de duração para agarrar o cliente e, amanhã, a máquina informativa já necessita de outras “histórias” para funcionar. A verdade dos factos – essa – não conta. Até porque o final da “história” não vende, o que vende é alimentar a “história”.
Manuel Abrantes

terça-feira, maio 08, 2007


ELEIÇÕES NA MADEIRA
UM CHARCO MAL CHEIROSO NUM JARDIM SEM CHEIRO


Se a Madeira é um jardim bem cuidado com flores que não cheiram a nada a oposição é um charco pestilento.
Alberto João Jardim ganhou o “braço de ferro” contra o governo socialista de José Sócrates. Um “braço de ferro” que foi lançado por Sócrates que, nesta campanha eleitoral, nem sequer deu a cara pela defesa do candidato do seu partido.
Sócrates lançou a acha, o rastilho e a lenha para a fogueira deixando queimar nela o seu candidato que, durante toda a campanha, o que mais que desejou foi chegar ao fim de uma candidatura que remava contra a maré. Uma candidatura derrotada logo desde o inicio. Foi defender o indefensável; foi defender o “diabo” na casa de “Cristo”.
Jacinto Serrão, candidato do PS, foi o grande derrotado das antecipadas, alcançando o pior resultado de sempre dos socialistas em regionais. Numa primeira reacção, após lançamento das primeiras projecções, criticou o ambiente em que decorreu a campanha.
“Houve um clima de desigualdade. Todos os dias foram violadas as regras mais elementares, houve atropelos à normalidade democrática” acusou o candidato socialista.
È assim a politica “democrática” dos socialistas e amigos. Quando não conseguem atingir os seus objectivos arranjam logo argumentos. O voto do povo só é bom quando vai atrás das demagogias e mentiras socialistas. Até se esquecem do que fazem, e do que praticam, aqui no Continente.

O PS e seus amigalhaços a grande dificuldade que encontram na Madeira é não possuírem o controlo da comunicação social que têm no Continente. O quer não quer dizer que concorde com o controlismo praticado por Alberto João sobre a comunicação social madeirense. Alberto João, apenas difere do senhor engenheiro Sócrates na forma de expressão e na cor partidária.
Contudo, tenho de aceitar que um tem obra feita e o outro tem obra desfeita. Ou melhor: não tem obra nenhuma a não ser estar a destruir o pouco que nos resta.
Se a Madeira é um jardim, mesmo que a nada cheire, o continente é um pântano.
Manuel Abrantes

segunda-feira, maio 07, 2007


FINANCIADOR SOCIALISTA
PRESO NO BRASIL


Segundo noticia o Jornal “Publico” o PSD exige que o PS esclareça "com urgência" as ligações dos socialistas aos detidos na operação Furacão, um grupo acusado de, a partir do Brasil, negociar sentenças judiciais e decisões políticas para beneficiar casas de bingo e de máquinas de jogos de azar.
Licínio Soares Bastos, -segundo a peça publicada - um dos empresários portugueses detidos, é dos maiores financiadores do PS no Brasil e suportou grande parte das despesas da campanha do candidato socialista ao círculo fora da Europa nas legislativas de 2005, Aníbal Araújo.

Segundo fontes do matutino, Licínio Soares, é também proprietário do imóvel onde está instalada a sede do PS no Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca.

Mas, o mais hilariante disto é que o empresário foi nomeado cônsul honorário de Portugal em Cabo Frio, um ano depois de José Sócrates chegar ao poder sem, contudo, o processo de nomeação não ter sido formalizado junto do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Segundo o mesmo jornal, a Polícia Federal brasileira suspeita que o português fosse o intermediário do grupo nas negociações para abrir casinos em Portugal e no Brasil. Numa das escutas anexadas ao processo, outro detido, o advogado e empresário Jaime Garcia Dias, admitia ao vice-presidente da Associação dos Bingos do Rio de Janeiro, José Renato Granado, que estava em Portugal reunido com deputados e que as despesas da estadia estavam a ser suportadas "pelo presidente da câmara". Na transcrição da escuta, o empresário brasileiro nunca revelava o nome ou o partido dos deputados e do autarca.

Se olharmos para a nossa imprensa escrita e falada o tema quase passou despercebido. Coincidências ou não ?
Sobre os financiadores dos grandes partidos é um silêncio sepulcral mesmo perante provas abismais. Mas a mentira e o disparate – esses – são sempre fruto da especulação jornalística. Podemos lembrar as acusações de que o PNR era financiado pelo Irão.
Cá para mim, podiam mandar uns petro-dolares que bem falta faziam ao partido. Não me ralava nada, desde que não exigissem nada em troca.
Mas – claro! – este assunto irá cair no esquecimento. Primeiro o PSD não irá fazer grande alarido. Sabe-se lá porquê…? Segundo, o PS saberá mexer os cordelinhos na comunicação social e o tema não passará de um pequeno assunto de fim-de-semana.
Resta-nos a blogoesfera – especialmente o site Portugal Clube, aqui na coluna do lado direito - e o chato do Abrantes.
Manuel Abrantes


sábado, maio 05, 2007


CÂMARA DE LISBOA
AINDA NÃO SAIRAM E JÁ ESTÃO EM CAMPANHA ELEITORAL


Carmona Rodrigues diz num dia que renuncia e diz noutro que não. O ainda presidente sabe que se renunciar ao cargo a Lei 46/2005 não lhe permite recandidatar-se. Esta Lei só se aplica aos cargos de presidente.
Marques Mendes pede ao PS para que os seus vereadores renunciem. O PS pede clarividência aos PSD(s) e não ata nem desata. O Bloco grita que quer eleições mas não se demite. O CDS já não sabe o que fazer. Enfim… Ninguém se entende e todos já começaram a fazer campanha eleitoral.
Os lisboetas e o interesse Nacional, esses, ninguém fala nem são para aqui chamados. Todos dizem que a Câmara não funciona mas demitirem-se é que não. Está tudo à espera uns dos outros.

A “queda” de um órgão autárquico não é tão fácil como a de um Governo ou, até mesmo, a da Assembleia da República. Aqui, o Presidente da República tem a última palavra e a chave da solução.
Num órgão autárquico é necessária a renuncia dos eleitos nos cargos e de todos os nomes que constam na lista que concorreu às eleições, suplentes incluídos. È uma situação complicada porque quem vai renunciar fica sempre desconfiado se o senhor(a) que se segue na lista também o irá fazer ou não. A não ser que se mande "às malvas" a Lei e se passe por cima de tudo isto...

Depois, no caso da Câmara de Lisboa, há todo um compadrio politico entre os trinta ou quarenta assessores em cada gabinete, nomeados pelas cores politicas dominantes. Mas, quem se lixa no meio de tudo isto são os lisboetas e os mais de 10.000 funcionário da Câmara.

Os problemas na Câmara de Lisboa não recaem só sobre os vereadores do PSD. A primeira pedrada no charco começou com o faltoso socialista, Manuel Maria Carrilho, que foram mais as faltas do que as presenças. E, era, o candidato socialista à presidência da edilidade.
Isto, passando pela zanga entre as comadres Maria José Nogueira Pinto ex-vereadora do CDS e Paula Teixeira da Cruz, presidente da Assembleia Municipal e militante social-democrata. Tudo isto, também, sem deixar de acrescentar os ataques indiscriminados do vereador Ricardo Sá Fernandes, eleito pelo Bloco de Esquerda que, a sua única actividade, se resumiu a bloquear todas e quaisquer decisões camarárias. Não foi o papel do Diabo, foi o Diabo a executar, ou a tentar, a politica da terra queimada.
Com um executivo destes não há politicas que se aguentem.

Agora estão todos a prepararem-se para as novas eleições. Umas intercalares que só poderão decorrer entre 40 a 60 dias após se ter destrinçado todo o “embriólogo” das renúncias aos mandatos. E mais: como são intercalares o executivo então eleito governará, apenas, por pouco mais de um ano.
Vão resolver os graves problemas financeiro e de estrutura da Câmara de Lisboa ?
-Claro que não!
Vão, apenas, resolver as questões politico-partidárias. O que não é nenhuma novidade na medida em que, as politicas deste sistema, apenas visam os interesses partidários e as suas clientelas. São os partidos e os seus interesses que governam (desgovernam) o nosso País. Os partidos que mandam nisto tudo não estão ao serviço da Nação nem a servem. Antes pelo contrário: servem-se dela!
È mentira o que acabo de dizer ?
Manuel Abrantes


sexta-feira, maio 04, 2007



CARMONA RODRIGUES
BATE O PÉ E DIZ QUE NÃO SAI



Carmona Rodrigues não se demite da Câmara de Lisboa.
Surpreendendo tudo e todos o presidente camarário afirmou, em conferência de imprensa: “-Com sentido de responsabilidade, tal como o comandante de um navio, não serei o primeiro a abandonar o barco. Nem permitirei que me atirem pela borda fora”.
Marques Mendes, líder do PSD, não soube justificar as reacções do seu delfim e remeteu acusações para os socialistas dizendo que “têm dois pesos e duas medidas”.
Segundo o líder do PSD, o PS mantém uma coligação clandestina em Oeiras sem se importar com os processos levantados ao seu presidente Isaltino de Morais.

Acusa daqui e acusa acolá, este chefões partidários não se entendem. Não se entendem e contradizem-se constantemente. Quando os seus correligionários têm processos desculpam tudo, quando são os da concorrência exigem a sua demissão.
Mesmo Marques Mendes tem dois pesos e duas medidas. Ainda não se pronunciou sobre a Câmara de Leiria, onde a sua presidente e militantes social-democrata está constituída arguida no processo “Apito Dourado”.

Não me causa espanto todas estas contradições na medida em que, a sua forma de fazer política, por si, é uma contradição pegada.
E, prova disso, reside na quantidade de autarcas com processos ou constituídos arguidos.
Qualquer dia – já o é – ter processos, ou ser constituído arguido, é uma banalidade na classe política. Qualquer dia, um politico que não esteja enterrado até às orelhas com a Justiça, não é politico não é nada.

Se isto são os políticos que temos, então, que venham outros.
Manuel Abrantes

quarta-feira, maio 02, 2007


JOSÉ MARIA AZNAR
NÃO TE PONHAS A PAU. NÃO…

Depois do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o ter acusado de “fascista” e “nazi” ,José Maria Aznar defendeu que «o multiculturalismo na Europa é um grande erro e um grande fracasso” .

O ex-primeiro-ministro de Espanha, numa conferência promovida, na passada semana, pela sociedade de consultores de comunicação Cunha Vaz & Associados e pela Associação Comercial do Porto afirmou, também, que «dizem que o multiculturalismo é o exemplo máximo de tolerância. Não é assim. Haver uma lei igual para todos é que é tolerância».
Na opinião do ex-líder do Partido Popular espanhol, «o alargamento da União Europeia não pode ser uma coisa eterna, interminável», pelo que é necessário clarificar «quais são as fronteiras da Europa».


Aznar, Aznar… Olhe que o seu amigo Durão Barroso ainda lhe põe pimenta na língua… E a comunicação social não perdoa estas coisas. Especialmente a portuguesa.


Dou-lhe um exemplo:

Ainda neste fim-de-semana a comunicação social cá do burgo descobriu que a figura num dos cartazes na manifestação do 1º de Maio promovida pelo PNR foi copiada (dizem eles…) de um cartaz da campanha do Hitler em 1932.


Para ser sincero também não gostei da figura ( um trabalhador todo musculado e de marreta em punho). Mas, não foi por causa do cartaz do Hitler (nem sequer sabia disso…) mas sim, pelo facto de me parecer um daqueles cartazes comunistas a promover os trabalhadores revolucionários e a revolução socialista.

Mas há mais:
Paulo Portas, líder do CDS/PP, caiu na asneira de afirmar que o “trabalho Liberta” num comício de campanha eleitoral na Madeira.
Caiu o Carmo e a Trindade. A nossa comunicação social associou logo isto à frase que está escrita à entrada do campo de concentração nazi em Auschweitz (Polónia).

Como vê, cá em Portugal, temos de medir muito bem o que dizemos. Senão levamos logo com a marreta de fascista, xenófobos e outras palavras bonitas.
È que os nossos jornalistas e comentadores lêem, agora, muito Hitler, Mussoline e outros. Depois – como são entendidos na matéria – descobrem, logo, algo para fazer as devidas comparações…

Cá é assim. Como já gastaram todos os livros do Lenine, do Mao Tse Tung e do Staline viram-se, agora, para as leituras dos leaders fascistas. E, como são proibidos – ou melhor: não aconselhadas - criou-se moda.
Manuel Abrantes

terça-feira, maio 01, 2007


UM NOVO SITE NA COLUNA DA DIREITA

Denunciar o que se passou no período do PREC (Período Revolucionário em Curso) era necessário e urgente. As prisões a torto e a direito, sobre todos os que não perfilhavam do pensamento revolucionário, foi o quotidiano.
Um espaço a ler e a para meditar


COMO JÁ ERA DE ESPERAR
O CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO
É O FREGUÊS QUE SE SEGUE

Já era de se esperar. Depois da aprovação da Lei do aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a possibilidade deste de adoptarem crianças, era a fase que se seguia.
Segundo noticia o jornal Correio da Manhã, o Código Civil deverá ser revisto até 2010, “em matéria de relações familiares, tendo em conta as novas realidades sociais”. Uma sugestão que poderá indiciar mais direitos para os homossexuais, nomeadamente ao nível do casamento civil e, até, da adopção de crianças.
Segundo o matutino, a revisão do Código Civil é uma das propostas da Comissão de Projectos para as Comemorações do Centenário da República. O grupo, dirigido pelo constitucionalista Vital Moreira, sugere no relatório de Setembro de 2006, em discussão pública até 31 de Maio, que o centenário da implantação da República “deveria ser inserido no mainstream da acção política e governativa até 2010, com o aprofundamento da democracia e da cidadania, com a promoção da igualdade nos planos social, de género e étnico”.

Não há nada melhor para comemorar a implantação da República do que a tentativa de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adopção de crianças.
Já estamos a ver os canais televisivos a abrirem as suas edições noticiosas com casais homossexuais a mostrarem os seus novos “rebentos”. Crianças abandonadas e agora criadas por dois papás ou duas mamãs.
Lindo e muito avançado no tempo… AH ! E muito democrático.

A pressão exercida pelos lobbys gays, e as suas infiltrações nos poderes instituídos, é o resultado desta aberração. As já instituídas por Lei “Uniões de Facto” não lhe chegavam. Era necessário mais.
Que lindo, e cor-de-rosa, será um casamento entre dois homens, com o enlace final de um grande beijo na boca. E, para completar o quadro, uma criancinha sorridente sem saber porquê. As televisões e as revistas do Jet Set lá estarão para perpetuar o acontecimento.

Não há dúvida de que, as hostes socialistas, para além da destruição das estruturas sociais querem, agora, (há muito…) destruir também os alicerces da família. A família tradicional, na sua verdadeira concepção, está na mira desta gente.
Em Portugal, agarraram-se ao que o seu camarada socialista Zapatero fez em Espanha. De um dia para o outro, e sem grande alarido, fez aprovar a Lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Até a poderosa Igreja Católica de Espanha foi apanhada de surpresa.
Devagar, e de mansinho, vão aniquilando paulatinamente todas as estruturas tradicionais da sociedade. Mas que raio de sociedade quer esta gente impor ?
Afinal o que é que querem ?
Destruir, destruir, destruir. Mas, para construir o quê ?
Manuel Abrantes

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