domingo, novembro 30, 2008


AS AGRESSÕES A PROFESSORES



Uma professora da Escola EB 2,3 de Jovim, Gondomar, foi, na semana passada, agredida a murro, estalada e pontapé por um aluno de 16 anos, tendo recebido tratamento hospitalar, disse à Lusa fonte da GNR.A agressão terá ocorrido em retaliação por a professora o ter levado à presença do Conselho Executivo, por alegado comportamento incorrecto. A docente foi assistida no Hospital de São João, no Porto, com lesões numa perna e num olho.Em declarações à televisão regional Porto Canal, a docente, que exerce há 28 anos, contou que chamou a atenção do aluno quando este se encontrava no perímetro escolar a proferir palavrões. "Chamei-o à atenção e ele insultou-me. A partir daí, disse que teria que ir comigo ao Conselho Executivo (CE). Ele resistiu e acabou por ir, enquanto eu fui dar a minha aula", afirmou. "Finda a aula, e ao passar junto à porta de acesso à sala do CE, ele viu-me, começou a correr para mim desenfreado e agrediu-me com murros, estalos e pontapés, além de me partir os óculos", acrescentou.

Histórias como esta repetem-se dia após dia. O problema não reside apenas nos alunos. O problema reside no sistema de educação que, desde há mais de trinta anos, está implantado no nosso sistema de Ensino.
Os alunos não têm respeito pelos professores nem pela Escola que frequentam. Os professores não sabem – ou não podem – impor esse mesmo respeito.
As “amplas liberdades” incutiram no ensino uma panóplia de direitos aos alunos, “esquecendo-se” de impor, simultaneamente, uma outra panóplia de deveres.

Direitos, direitos e mais direitos. Deveres, não existem. Para os jovens de hoje só existem direitos. Os deveres de respeito passaram para as calendas gregas.
Temos uma juventude de irresponsabilidade.

Mas, os pais não estão longe de culpas. Assistimos, quase diariamente, a manifestações dos pais contra o funcionamento das escolas.
Não os vemos protestar contra os métodos de ensino. Assistimos, sim, a protestos pela falta de funcionários ou pelas más instalações.
Para a maioria dos pais de hoje as escolas não passam de locais onde se deixa os filhos para que não andem ao abandono durante o dia.

E, para a classe dos professores, o mais importante é o famigerado sistema de avaliações. A metodologia de ensino e a formação moral do aluno não interessa.
O incutir do respeito, da moral, da disciplina e o ministrar dos princípios da honradez são coisas do passado. E quem defenda este princípios não passa de um “fascista”.

Para os governos não interessa que a nossa juventude tenha formação moral, de respeito e se preparem para a vida. O que interessa são as estatísticas para mostrar aos patrões de Bruxelas que temos uma juventude com o 9º ou 12º ano de ensino.
Isto, mesmo que não saibam nada de nada. O que interessa é ter o canudo e contar para as estatísticas.
Pronto!
È o ensino que temos. E viva o “homem novo”
Manuel Abrantes

quinta-feira, novembro 27, 2008


HISTÓRIAS DO 25 DE NOVEMBRO 1975




Em entrevista, Pires Veloso, general reformado, dissecou sobre os acontecimentos do 25 de Novembro de 1975.
Foi comandante da Região Militar do Norte (RMN) em 1975 e teve um papel fundamental na contenção do PREC [Processo Revolucionário em Curso]. Chamaram-lhe na altura "Vice-Rei do Norte".

Para Pires Veloso o 25 de Novembro era necessário para repor os ideais do 25 de Abril.
“Quando assumi o comando da RMN, a indisciplina era total. O general [Carlos] Fabião [chefe do Estado- -Maior do Exército em 1975] disse- -me: "Não sei se conseguirá entrar no quartel-general [do Porto], as pessoas não deixam." Respondi-lhe: "Se os portões estiverem fechados, aterro de helicóptero na parada." Mas não foi preciso.
O “velho” general acrescenta também:
“Assistia-se ao esboroar das Forças Armadas. Era horrível. O País esteve à beira da guerra civil. Na noite de 25 de Novembro, centenas de membros do PCP estiveram em vários pontos de Lisboa à espera de armas. Não chegaram a recebê-las porque o Álvaro Cunhal mandou desmobilizá-los após uma conversa com o presidente da República Costa Gomes. Ele avisou-o de que iria perder, até porque eu tinha dois mil homens disciplinados, prontos a intervir. A Força Aérea estava contra o PCP. E o Regimento de Comandos, de Jaime Neves, também.”


O general Pires Veloso não deixa de ter razão. Só que se “esqueceu” de uma “pequena” coisa.
Não foi por vontade do Dr Cunhal que as hostes comunistas se desmobilizaram. Foi por negociação entre os embaixadores em Portugal Frank Carlluci dos Estados Unidos e Kalinine da, então, União Soviética.

Para os soviéticos um Portugal-Socialista, debaixo da alçada do império comunista, era mais uma enorme dor de cabeça.
Moçambique e especialmente Angola eram, para a URSS, muito mais apetecíveis.
Os soviéticos nunca tiveram grande interesse que Portugal entrasse para a linha comunistas. Era, e é, um País membro da NATO, da qual foi fundador.
Pela nossa posição geo-estratégia - onde se inclui a base da Lajes, nos Açores – Portugal era fundamental para os Estados Unidos na chamada “guerra fria”.
Os soviéticos sabiam disso.
Era o estoirar de uma castanha quente nas mãos do império comunista.

Angola era-lhe muito mais apetecível. Em 1975 as forças do MPLA de Agostinho Neto estavam encurraladas. Não foi por acaso que após o 25 de Novembro de 1975 os mercenários sul-africanos desmobilizaram e a UNITA de Jonas Savimbe começou a perder os apoios.

Em política nada é por acaso…
Como também não é por acaso que não se discute o golpe e contra-golpe do 25 de Novembro.
Pois…
Manuel Abrantes

terça-feira, novembro 25, 2008

QUANDO AS “AMPLAS LIBERDADES REVOLUCIONÁRIAS” QUEIMAVAM LIVROS



Publicado no site “Abril…Prisões Mil” (coluna, aqui, à direita) uma peça que relembra as atrocidades cometidas pelas politicas revolucionárias no período de 74/75.
Já que os grandes órgãos de comunicação social fazem “tábua rasa” a estes temas, e desse período apenas “glorificam” aquilo que chamam de “manhãs libertadoras”, que sejamos nós a relembrar esse período e os crimes que foram cometidos em nome das “amplas liberdades revolucionárias”.




O Despacho assinado pelo secretário de Estado da Orientação Pedagógica, Rui Grácio, de 17 de Outubro de 1974: «Tendo sido informado de que nas Bibliotecas dos estabelecimentos de ensino existe quantidade apreciável de livros e revistas de índole fascista, determino que seja elaborada uma circular ordenando a destruição das publicações com esse carácter, depois de arquivados um exemplar, pelo menos, de cada revista e alguns livros a seleccionar, que fiquem como documento ou testemunho de um regime.»
Em 26/3/75, a directora-geral da Educação Permanente, Maria Justina Sepúlveda Fonseca, anuncia aos encarregados das bibliotecas, através da circular nº 1/75, que "é chegada a oportunidade" de se passar, "com urgência", ao "saneamento dos livros que não reúnam condições ideológicas, literárias ou técnicas para continuarem a ser dados à leitura".Nesse período eram ministros da Educação: Vitorino Magalhães Godinho e Major António Emílio da Silva.

Entre os autores a cujas obras foram queimadas em algumas escolas, cumprindo as ordens das autoridades escolares, estavam as dos historiadores António Matoso e José Hermano Saraiva (Ministro da Educação Nacional 1968-1970) que declarou ao Publico em 24/7/05: «Os professores em geral não queriam [cumprir as instruções do Ministério] e muitos guardaram os livros. Mas quem é que ousava protestar sem ser logo caluniado? Eu próprio não o fiz. Era pobre, não tinha nenhuma reforma, e concerteza que me mandavam para Caxias. Tinha amigos lá presos por menos do que isso. Até 25 de Abril de 1974 havia 88 presos em Portugal; três meses depois eram três mil. A liberdade acabou com o 25 de Abril».

sábado, novembro 22, 2008


JÁ NÃO SE ENTENDEM…



O ministro das Finanças admitiu que poderá haver um agravamento do défice orçamental, mas o primeiro-ministro, José Sócrates, mostrou-se mais optimista e considerou que não há razões para alterar o cenário macroeconómico incluído no Orçamento do Estado para 2009 nem o défice para este ano, que garantiu ser de 2,2 por cento como previsto.
Para o ministro Teixeira dos Santos, poderá haver um agravamento do défice orçamental face ao objectivo de 2,2 por cento para este e o próximo ano. Contudo, à mesma hora, José Sócrates, indicou aos jornalistas considerar que não existe "razão nenhuma para mexer nos cenários macroeconómicos que fundamentam o Orçamento do Estado" do Governo.

Mas há mais:
José Sócrates, questionado sobre a possibilidade de haver um agravamento do défice como resultado do plano da Comissão Europeia de combate à crise financeira, respondeu: "O que posso dizer é que este ano o défice orçamental vai ser de 2,2 por cento, Portugal vai ser um dos poucos países na Europa que mantém o seu défice orçamental". Palavras, complemente contrárias, às do Ministro da Finanças, Teixeira dos Santos.

Afinal quem está a falar verdade ?
Quando um primeiro-ministro diz uma coisa e o seu ministro da Finanças diz o contrário, isto, só pode indicar uma coisa: - O descalabro completo nas estruturas governamentais.

O governo do senhor Sócrates já está todo baralhado. Já não se entendem e cada um já está a puxar para o seu lado.
Há um ditado Português que diz o seguinte:
- Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.

Já agora: - Será que o senhor Sócrates ainda vai insistir que o crescimento económico se situará nos 0.6 por cento ?
Manuel Abrantes

sexta-feira, novembro 21, 2008


PARTIDO NACIONALISTA PORTUGUÊS
UM NOVO PROJECTO POLÍTICO


Dos signatários do Partido Nacionalista Português recebemos a sua primeira comunicação para a formação deste novo projecto de organização política Nacionalista.



A fundação do Partido Nacionalista Português, o qual terá como sigla "PNP" compõe nos seus estatutos cerca de 35 páginas, no entanto aqui vão as principais orientações dos mesmos:

1-O PNP terá como principal objectivo não só a preservação e divulgação da sua cultura, tradições e história quase milenar mas também o objectivo do PNP é o de restaurar o "ORGULHO DE SE SER PORTUGUÊS.

2-O PNP reconhecendo a tragédia que o desemprego causa no seio familiar disponibilizará meios nacionais e estrangeiros para resolver este grave problema e assim restaurar a dignidade dos desempregados que se encontram e em grande desespero.
3-o PNP propõe-se modernizar os meios de combate ao crime reforçando os meios humanos e materiais ao dispor das forças de segurança assim como uma remodelação das suas remunerações e libertar os agentes das funções puramente administrativas que devem ser confiadas a outros funcionários do estado, reestruturando assim a PSP, a GNR e a PJ.

5-O PNP promoverá a repatriação dos estrangeiros delinquentes para cumprirem as suas penas nos seus países de origem em vez de sobrecarregarem os contribuintes portugueses com despesas de mantê-los aos milhares nas cadeias portuguesas.

6-Sendo a saúde o Sector dos mais degradados, o PNP propõe-se aumentar e valorizar a formação de mais médicos e enfermeiros, assim como a abertura de novos hospitais e centros de saúde.

7-Após o 25 de Abril o poder instituído na altura fez passar a ideia insistentemente te de que o anterior regime tinha contribuindo para o défice educacional em Portugal com promessas que a partir daí a situação seria diferente. Decorridos mais do que 30 anos após a "revolução" os portugueses em especial os que têm filhos no ensino estão alarmados verificando que a qualidade do nosso ensino decaiu a tal ponto que hoje a escola é dominada pelo facilitismo, desleixo, falta de respeito e até violência sendo revelados a ausência de valores nomeadamente patrióticos e de ordem moral.
Por seu lado o ensino superior, nomeadamente as Universidades privadas, terão que ter como prioridades a qualidade do ensino e não simplesmente o "negócio". Também o PNP é contra as "quotas" nas Universidades Públicas Portuguesas, com referência aos imigrantes que entram nas mesmas, e os portugueses não conseguem entrar embora os imigrantes consigam com menos capacidades académicas.

8- O PNP considera a imigração em massa um fenómeno de que Portugal tem vindo a ser vítima desde a década de 90 o que pode causar uma verdadeira invasão que se traduz numa verdadeira ameaça para a estabilidade, segurança, e sobrevivência da Nação,

.
9-Deve-se ponderar com muita cautela o envio de efectivos militares portugueses para missões fora do território nacional, pois o país não está em condições para entrar em conflitos que podem degenerar para território nacional.

10-A nossa concepção de família, assenta exclusivamente na Família tradicional, face ás modernas aberrações por ser a única que de acordo com a ordem natural assegura uma reprodução natural, e a criação e educação dos nossos descendentes condições de equilíbrios e harmonias
como é aconselhável para as crianças poderem viver em ambientes
saudáveis e naturais.

11-o PNP é contra os donativos que constantemente se canalizam para os ex-terrítórios ultramarinos e ao mesmo tempo não terem ainda indemnizado os chamados "retornados" que devido á descolonização feita por indivíduos incompetentes e ignorantes das realidades africanas e da presença dos portugueses em África, tudo perderam vivendo muitos deles em extrema pobreza. Não se compreende como é que os governos consecutivos não têm dinheiros para estes portugueses mas têm milhões para os tais donativos,

Também o PNP propõe-se honrar os veteranos de guerra e principalmente todos os deficientes das forças Armadas, não tomando em conta a sua cor ou a sua raça, mas cujo sangue foi derramado para a defesa da Nação, tendo os mesmos direito a pensões e apoios condignos, pois muitos deles vivem em situações de exclusão e de miséria.

12-O PNP demarca-se de qualquer movimento ou ideologia fascista ou racista, que de um modo ou de outro seja prejudicial para os interesses dos portugueses não só em Portugal como no Estrangeiro.

13- Embora já inseridos na União Europeia, o PNP é contra o tratado de Lisboa, no entanto defende a cooperação entre os diversos Países Europeus em vez de uma integração e federação que poderá de algum modo desrespeitar a nossa identidade como nação Independente.
O 1º Signatário Rui Barandas

Para contactos:
partidonacionalistaportugues@gmail.com

quarta-feira, novembro 19, 2008


DE UM SILÊNCIO DE OURO
AO DISPARATE SUCESSIVO

Num comentário às reformas que o actual Governo tem realizado em áreas como a justiça, educação ou saúde, Manuela Ferreira Leite perguntou se "não seria bom haver seis meses sem democracia" para "pôr tudo na ordem",

Defendendo a ideia de que não se deve tentar fazer reformas contra as classes profissionais, Ferreira Leite declarou: "Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia...". "Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se", observou em seguida a presidente do PSD, acrescentando: "E até não sei se a certa altura não seria bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia".

Bem, esta mulher é o máximo.
E, nesse espaço de tempo “não democrático”, que tipo de regime constituiria?
Uma ditadura dos economicistas ?
Claro que a Manuela deveria estar a lembrar-se de Salazar. Só que esqueceu-se que o Estado Novo não pôs fim a nenhuma democracia mas sim à anarquia reinante e a um completo desnorteamento político e financeiro que levou o País à banca rota.
E o Estado Novo implantou um regime: - O Corporativo
Criou uma nova Constituição, aprovada em Plebiscito Nacional em 19 de Março de 1933, e em vigor a 11 de Abril do mesmo ano.
Uma Constituição que no seu Artigo 6º, nas incumbências do Estado dizia:

1º) Promover a unidade e estabelecer a ordem jurídica da Nação. Definindo, fazendo respeitar e assegurar o exercício dos direitos, liberdades e garantias impostas pela moral, pela justiça ou pela lei, em favor das pessoas, das famílias, das autarquias locais e das pessoas colectivas, públicas e privadas.

1º) Coordenar, impulsionar e dirigir todas as actividades sociais, fazendo prevalecer uma justa harmonia de interesses, dentro da legitima subordinação dos particulares ao geral:

3º) Promover o bem-estar social, procurando assegurar a todos os cidadãos um nível de vida de acordo com a dignidade humana


Aprenda Dona, Senhora e Doutora, Manuela Ferreira Leite.
Manuel Abrantes

segunda-feira, novembro 17, 2008


NACIONALISMO NÃO É RACISMO

Passou, ontem, na TVI uma peça sobre a temática: racismo.
Uma peça muito bem orquestrada para atingir os seus fins. Oitenta por cento da peça jornalística deu a palavra a casos verdadeiramente ( fazendo fé na verdade das declarações) do mais puro e duro racismo em Portugal.
Situações aberrantes de gente que sofre na pele pelo facto de a ter diferente da maioria. Situações de pura e dura descriminação social só pelo facto de se ter uma cor de pele diferente.
O racismo e a xenofobia na mais pura e dura das aberrações.

Os outros vinte por cento da peça foram compostos com declarações opinativas de sociólogos e – não podia deixar de ser - declarações do líder do PNR, José Pinto-Coelho e –claro…- do Mário Machado.

As declarações de ambos, até, não estiveram mal de todo, especialmente do Jose Pinto-Coelho.
Mas reparem uma coisa:
A TVI convidou também, por ventura, outras forças políticas para opinar sobre o tema ?
Quando se fala em emprego/desemprego foi ouvir Manuel Ferreira Leite que entende que as grandes obras públicas apenas servem para reduzir o “desemprego na Ucrânia, em Cabo Verde ou no Brasil” ?
Foi ?
Provavelmente é capaz de ter ido, eles é que não aceitaram entrar no jogo.

Uma peça jornalística desta natureza deixa quem a vê, e quem a ouve, com um enorme sentimento de revolta e a favor dos ofendidos.
Quem estiver do outro lado da barricada – tenha razão ou não – come por tabela. È como nos filmes: há, sempre, os bons e os maus.
E aqui os maus da fita foram representados pelos senhores José Pinto-Coelho e o senhor Mário Machado. Isto, mesmo que tenham dito algumas verdades.
Ambos falaram – especialmente Pinto Coelho – sobre a temática imigração. Mas, o conteúdo da peça esteve baseado em casos gritantes de racismo e xenofobia e não, propriamente dito, sobre a temática imigração. Os editores da peça não colocaram estes dois intervenientes ao corrente dessas situações de racismo e xenofobia para lhe perguntarem qual é a sua opinião sobre estes casos específicos. Assim ficaram com a imagem dos “maus da fita” e sem saberem porquê.

Mas será que nunca mais aprendem que é necessário ter perspicácia política na relação com os média ?
Declarações à comunicação social, sem se saber como e porquê, podem ser um “prato envenenado”. E no caso do PNR é sempre.
Nunca mais aprendem!

Pessoalmente, esta situação não me diria nada se os dois senhores não se assumissem como Nacionalista. E, José Pinto-Coelho não fosse a voz oficial do único partido Nacionalista em Portugal.

E isto que me dói e comem todos os Nacionalistas por tabela.
Manuel Abrantes

sexta-feira, novembro 14, 2008

A ARRUAÇA VOLTOU Á RUA

Nos últimos dias temos assistido a autenticas manifestações de arruaceirismos por parte de alunos do Ensino Secundário.
Tentando protestar contra a nova política de faltas, implementada pelo Ministério da Educação, os alunos têm brindado responsáveis governamentais com chuva de tomates, ovos e batatas.
Primeiro foi a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, que teve de suspender uma visita a uma escola de Fafe, quando foi alvejada com tomates e ovos. Ontem, foi a vez dos Secretários de Estado, Valter Lemos e Jorge Pedreira, serem, também eles, brindados com tomates e ovos.
È a arruaça na rua.
Os estudantes não estão preocupado com o sistema de Ensino nem com a forma como é ministrado. Estão preocupado – sim ! – com o novo sistema de faltas.
E assistimos, nos canais televisivos, a entrevistas a manifestantes quem nem sequer sabem quais as razões desta pseudo-luta. Querem é brincar à tomatada e sentirem a adrenalina de possíveis confrontos com a polícia.
Ah! E já agora, isto, também serve para umas baldas às aulas.

Pessoalmente, não acredito nestas manifestações espontâneas e na iniciativa dos próprios alunos. Estão a ser comandados por fora. Isso, de certeza!

Tudo isto me faz lembra o PREC de 74/75 (Período Revolucionário e Curso) onde a UEC (União dos Estudantes Comunistas) impunha as suas regras de desestabilização social, servindo como ponta de lança para a agitação nas ruas e impondo o medo a toda a população. Foi o período das RGA(s) – Reuniões Gerais de Alunos, que todos os dias afastavam os alunos das aulas e serviam como catalizador de novos militantes revolucionários e como “pelotão” de reserva, sempre pronto, para avançar a qualquer hora para as tais acções revolucionárias de rua.
Eram os tempos da “agitação e propaganda”.

Hoje, não acredito que esses tempos voltem. Mas, acredito na tentativa de os colocar na “ordem do dia”.
Hoje, há quem queira fazer da nossa juventude uma juventude tipo “Morangos com Açúcar” e há, também, quem sinta saudade duma juventude do “ódio revolucionário”.

Já agora uma ùltima mensagem: - Para os jovens Nacionalistas de um velho Nacionalista
Não entrem nesta merda de jogo.
A arruaça não é a nossa arma !!!
Nós Nacionalistas combatemos as actuais politicas com a grandeza das nossas posições e princípios.
HONRA, DIGNIDADE, HONESTIDADE E GRANDEZA DE ESPÍRITO são os pilares de base dos nossos princípios. Jamais devemos entrar na politica da arruaça seja contra quem for. Mesmo, contra os nossos adversários políticos.
Temos de ter a coragem de enfrentar seja quem for e quando for. Mas também temos de ter a coragem do respeito, mesmo, para com aqueles que muitas vezes e injustamente não nos respeitam.
Esta é a grandeza do militante Nacionalista.
E a grande diferença entre nós e os outros.
Manuel Abrantes

quinta-feira, novembro 13, 2008


PONTE 25 DE ABRIL OU PONTE SALAZAR ?
Leiam e meditem sobre o que o próprio Salazar, na época, pensava sobre o assunto




Já tenho lido algures que existe um número de pessoas a tentar criar uma espécie de petição para que a actual Ponte 25 de Abril volte a chamar-se ponte Salazar.
Não querendo ser “desmancha prazeres”, até porque não concordo com a acção nem discordo, apresento aqui o que Salazar pensava sobre o assunto:

O texto é retirado de uma das obras de Franco Nogueira (Expressões de Salazar de Fevereiro a Agosto de 1966)

Na época o estadista disse:

O “essencial, em todo o caso é ter pronta a Ponte”.
E o nome?
“Vi num estudo que a Ponte tinha o meu nome. E, isso, não poderá ser, como expliquei ao senhor ministro das Finanças.
Se não há melhor, podemos chamar-lhe Ponte de Lisboa.”
A titulo privado, acompanhado por Arantes de Oliveira, Salazar faz uma visita prévia à Ponte. Vê o seu nome escrito em letras de bronze e pergunta: “ As letras estão fundidas no bronze ou simplesmente aparafusadas ?”. Porque ? “ É que se estão fundidas no bloco de bronze vão dar depois muito trabalha a arrancar…”

Afinal, pela própria declaração do Chefe de Estado e nas lápides dos padrões, sempre a Ponte ficou a designada por Ponte Salazar.
“Teimosia do Presidente e do Ministro” , comenta Salazar, “mas é um erro” e explica:
“ Acreditem: os nomes de políticos só devem ser dados a monumentos e obras públicas cem ou duzentos anos depois da sua morte. Salvo casos de Chefes de Estado, sobretudo se estes forem reis, porque então se consagra um símbolo da Nação. Mas se se trata de figuras politicas, como é o meu caso, então há que esperar, há que deixar sedimentar, e se ao fim de duzentos anos ainda houver na memória dos homens algum traço do seu nome ou da sua obra, estão até é justo que se lhe preste tal homenagem.”
Depois, Salazar aponta o indicador num gesto de quem avisa. “… O meu nome ainda há-de ser retirado da ponte e por causa do que agora se fez, os senhores vão ter problemas”. Repete: “os senhores vão ter problemas”.

Bem! Isto só de um visionário como foi o Professor Doutor António de Oliveira Salazar.
A simplicidade de um homem na grandeza da obra.
Manuel Abrantes

terça-feira, novembro 11, 2008

O PROJECTO DE REPOVOAMENTO EM VILA DE REI



Não vem nada demais com isso. Mas leiam o que a TSF escreve no seu site.

Uma semana depois do Presidente da República ter estado em Vila de Rei e de ter alertado para a desertificação no interior do país, a TSF visitou a vila para tentar perceber como é que o concelho luta contra o fenómeno e encontrou a única família brasileira que ainda ali vive, depois de ter falhado o programa de repovoamento implementado pela autarquia há dois anos.

A família Duarte faz um balanço positivo dos dois anos e meio, durante os quais aumentou a família. O filho do casal brasileiro é um dos 20 bebés que nasceu em Vila do Rei durante 2007, contra as 71 pessoas que faleceram no mesmo ano.

Marcelo, o pai, disse acreditar que os outros brasileiros saíram da vila porque se não se adaptaram à calmaria daquele local. «Para mim, este é o local que preciso para criar os meus filhos», acrescentou. Fátima Tavares, da única imobiliária da vila, constatou que, durante 2008, vários casais jovens, inclusive com filhos», partiram para França, Luxemburgo e Bélgica, mas deixaram as suas casas naquele local.

Por outro lado, acrescentou, existem várias «pessoas com mais de 40 anos que têm filhos com idade escolar e que querem vir para Vila de Rei».
O equilíbrio demográfico é difícil de atingir apesar dos incentivos à natalidade oferecidos pela Câmara Municipal, sendo que, na aldeia de Agua Formosa vivem apenas cinco pessoas.

A falta de postos de trabalho é o principal problema daquele concelho que tenta lutar contra a desertificação, apesar de ali viverem, para além de brasileiros, alemães, belgas, ingleses e chineses. A autarquia e os seis centros de dia que existem para os idosos são as principais entidades empregadoras em Vila de Rei.
Afinal tanta critica aos Nacionalista do PNR e olhem no que deu…
MA

domingo, novembro 09, 2008


FÁTIMA DISSE: FEZ-SE JUSTIÇA !!!
E COMO DISSE O DEPUTADO JOÃO CRAVINHO:
“A CORRUPÇÃO EM PORTUGAL ESTÁ BEM E RECOMENDA-SE”




Fátima Felgueiras, presidente de câmara de Felgueiras, foi ilibada de 19 dos 22 crimes
O colectivo de juízes do Tribunal Judicial de Felgueiras condenou a presidente da câmara local, Fátima Felgueiras, a uma pena de prisão de três anos e três meses, suspensa por igual período, com pena acessória de perda de mandato, pela prática de três crimes. O colectivo absolveu a autarca dos restantes 19 crimes, entre os quais, a corrupção passiva e a participação económica em negócio.Contudo, o crime de abuso de poder que originou a perda de mandato já prescreveu em 2007, pelo que esta pena acessória não terá qualquer validade. Em causa está o licenciamento de um loteamento no Bustelo, no qual o ex-marido de Fátima Felgueiras adquiriu uma parcela em 1989. No entender do tribunal ficou provado que a autarca teria conhecimento da co-propriedade do terreno quando, a 15 de Julho de 1996 emitiu um alvará de loteamento e respectivas obras de urbanização nesse terreno.Com um enorme sorriso estampando no rosto a autarca nortenha saiu do Tribunal dizendo : - “Fez-se justiça!”
Bem! Pela primeira vez que haja um condenado a dizer que se fez justiça.
Esta tudo desculpado.Desde a fuga para o Brasil até aos restantes indícios de crimes.

Fátima Felgueiras pode continuar a sua senda política que está tudo desculpado. E o que não está já prescreveu.
A corrupção em Portugal – como disse João Cravinho – está bem e recomenda-se.

Manuel Abrantes

sexta-feira, novembro 07, 2008


BANDEIRA NAZI
DÁ “BARRACADA” NA MADEIRA

Na sessão de quarta-feira na Assembleia Legislativa da Madeira, o deputado do PND, José Manuel Coelho, chamou «fascistas» aos deputados do PSD/M e exibiu uma bandeira nazi, que pretendeu entregar ao líder parlamentar do PSD, Jaime Ramos, apelidando-o de «fascista».
Em consequência desta atitude desvairada do deputado da “Nova Democracia” a Assembleia foi suspensa e levantada a imunidade parlamentar ao deputado assim como uma apresentação de queixa junto do Ministério Público.
Ontem, o mesmo deputado foi proibido de entrar na Assembleia e de exercer a sua actividade parlamentar.

O deputado madeirense já por diversas vezes tomou atitudes de irreverência, especialmente quando se apresentou na Assembleia de relógio de parede ao pescoço.
Para o deputado da “Nova Democracia” tudo serve para ser notícia nos jornais e nas televisões.
Atitudes e acções como esta só colocam no ridículo a actividade parlamentar.
Não é com acções desta natureza que, também, se respeita o povo que os elegeu. Quando não conseguem encontrar argumentos para combater politicamente utiliza-se a palhaçada politica e a chicana .

Contudo, a deliberação da maioria parlamentar madeirense, em proibir a entrada ao deputado, é combater o exagero com o exagero.
Uma maioria parlamentar não tem o direito de impor a proibição de participação de nenhum deputado.
Assim vai esta democracia saltitando de exageros para exageros. Já não há respeito - de todas as partes … - pelos lugares políticos que ocupam, pagos com o dinheiro dos contribuintes.
Aliás, esta gentinha nem respeito, por eles próprios, já têm. Quando a palavra respeito, dignidade e honra já não fazem sentido nesta sociedade do “homem novo”, tudo se pode esperar.
Enfim, é o apocalipse do próprio sistema.
Pobre Democracia que tais filhos paris-te.
Manuel Abrantes

quarta-feira, novembro 05, 2008


TANTOS SACRIFÍCIOS
E CADA VEZ MAIS POBRES…

A crise financeira chegou em força a Portugal: a economia deverá estagnar no próximo ano, o consumo privado também porque as pessoas estão mais contidas nos gastos, o desemprego vai subir e não haverá criação de emprego em 2009 porque as empresas não irão contratar como se dizia, o investimento em construção e em equipamentos irá cair devido ao custo muito elevado do crédito e às perspectivas de quebra da procura externa, o andamento dos salários reais (ou seja o valor dos aumentos descontando a inflação) deverão estagnar entre 2008 e 2010, inclusive.

Resultado: a riqueza ‘per capita’ em Portugal, que está em divergência da média europeia há cerca de oito anos consecutivos, fazendo do país o mais pobre da zona euro, irá sofrer uma nova contracção em 2009.
Basicamente, os portugueses vão ficar mais pobres em termos absolutos e em comparação com os padrões dos parceiros europeus.

Tudo isto vem no relatório de Outono da Comissão Europeia que, mais uma vez, coloca Portugal na cauda da Europa. O mais pobre dos mais pobres.
Pode o Governo do senhor Sócrates tentar encontrar todas as justificações possíveis só que, e perante estes resultados, mesmo a justificação da crise monetária mundial cai por terra.
Por mais que estrebuchem em argumentações balofas a realidade é só uma : este Governo falhou em todos os sentidos.

Mesmo esmagando a bolsa dos cidadãos os socialistas não fizeram mais do que levar este país para o abismo.
Podem gabarem-se e vangloriarem-se com as sondagens que lhe dão nova vitória eleitoral mas não conseguem apagar os maus resultados da sua governação.
Os sacrifícios exigidos aos portugueses para salvar o tal famigerado défice de nada serviram. As previsões apontam que, proximamente, ele estará novamente acima dos três por cento.
E, isto, apenas como um exemplo.
Triste Povo, triste Pátria, que tais governantes tendes.
Manuel Abrantes

segunda-feira, novembro 03, 2008


A NACIONALIZAÇÃO DO BPN


O Governo viu-se obrigado a propor à Assembleia da República a nacionalização do Banco BPN. O Governo tomou esta decisão tendo em vista assegurar aos depositantes que os seus depósitos estão “perfeitamente seguros”, declarou Teixeira dos Santos.
Teixeira dos Santos, adiantou que o BPN será a partir de hoje (segunda-feira) acompanhado no seu funcionamento por dois administradores da Caixa Geral de Depósitos e que a gestão do BPN será entregue a este banco, encarregue de «gerir e apresentar um plano de desenvolvimento”

700 milhões de euros são as perdas acumuladas pelo BPN e que o Estado terá de repor para evitar a falência do banco.
Destes 700 milhões de prejuízo, 360 milhões são fruto de operações com o Banco Insular de Cabo Verde.
Para Teixeira dos Santos estas operações com o banco africano deram “indícios de ilicitude e ilegalidade e que foram comunicadas à Procuradoria-Geral da República, que iniciou a investigação”.

Desta acção do Governo podemos retirar algumas ilações.
Em primeiro lugar esta atitude do Governo está correcta e é a melhor solução para assegurar o dinheiro dos depositantes. Está correcta, porque deixar um banco ir à falência provocaria o pânico geral nos depositantes quer do próprio banco quer de todos os outros. Levantamentos em massa arrastariam toda a banca portuguesa para a rotura total. E a rotura total na banca, numa economia como a nossa, era o princípio de uma banca rota e o descalabro total.
Nós já vivemos essa situação nos anos vinte. Só que tivemos a sorte em ter um Professor-Doutor António de Oliveira Salazar que veio levantar, economicamente, o País.

Voltemos à nacionalização do BPN
Os 700 milhões de euros que o Governo terá de repor nas finanças do BPN saem do erário público. Ou seja : iremos ser todos nós a pagar.
Em primeiro lugar se existem indícios de “ilicitude e ilegalidade” devem ser averiguados com rapidez e constituir como arguido, desde já, o principal responsável desse banco.
Em segundo lugar, penso que apenas dois administradores da Caixa Geral de Depósitos destacados para o BPN não são o suficiente para levantar o banco nem, sequer, como ajuda nas averiguações.
Em terceiro lugar só espero que a actual administração do BPN – responsável pela rotura financeira do banco – seja responsabilizada .
Por ùltimo
Como se prevê, este banco, mais cedo ou mais tarde, será vendido a outros bancos.
Só espero que o erário publico reveja os 700 milhões agora investido e com juros.
Que não seja mais um negócio de desnacionalização com prejuízo para o Estado e altos lucros para o investimento privado.

Coloco esta questão na nacionalização do BPN como coloco a mesma questão nos 4 mil milhões de euros que vão ser injectados nas restantes instituições bancária.
Nesta injecção de capital público só não compreendo a razão porque o Estado, depois de ter injectado o dinheiro dos cidadãos na banca, não tem direito de voto nas decisões dos bancos que recorrerem a ele.
Esta, eu não consigo compreender.
Se o Estado injecta capital, não tem o direito de participar na sua gestão ?
Se não tem, então qual é o juro que a banca, que a ele recorrer, irá pagar por isso ?
Poderão dizer que o Estado dará apenas o aval na liquidez desses bancos. Está bem! Mas não há juros nisso? A banca não cobra, também, juros quando um seu depositante pede uma garantia bancária ?
Se isto não acontecer, então, a possível falta de liquidez na banca torna-se num grande negócio para essa mesma banca.
Para quem não é negócio é para os que têm de sustentar o erário público com as suas contribuições.
Não será uma verdade o que acabei de dizer ?
Manuel Abrantes

sábado, novembro 01, 2008


AS ADVERTÊNCIAS DO GENERAL LOUREIRO DOS SANTOS



As declarações do general Loureiro dos Santos, antigo chefe do Estado-Maior do Exército, sobre o “mal estar” que prolifera nas Forças Armadas, poderia levar a acções de natureza golpista – as palavras são minhas, não do general – por parte dos militares mais jovens.
“Atitudes irreflectidas “, segundo as palavras do general.

Para Loureiro dos Santos, “as questões essenciais – o sistema remuneratório, o pagamento de pensões e a questão do apoio de saúde [aos militares] – não têm sido resolvidas” pelo Governo de José Sócrates.

Que prolifera descontentamento nas Forças Armadas, isso já nós sabemos e há muito. Uma série de benesses foram sendo retiradas ao longo dos tempos aos militares e suas famílias. Mas, esta situação não é diferente do resto da população.
O governo do senhor Sócrates tem vindo a colocar este País no limiar da pobreza.
“Limiar da pobreza! – claro – só para as populações, porque a classe politica, e o jet-set da economia, não têm sentido os agravamentos. Bem, antes, pelo contrário.

Os militares de carreira, desde há muito, não têm tido grandes vencimentos. Contudo, esta situação sempre foi colmatada com uma série de benesses extensivas às suas famílias.
Ora, o governo do senhor Sócrates resolveu retirar grande parte delas aos militares. Mas também não foram só os militares, foi a população em geral. E, essa, nunca teve as tais benesses que premiavam os militares de carreira.

A questão da remunerações, das carreiras, das pensões, de mais apoio da Saúde exigido, agora, pelos militares é o mesmo grito de desespero que corre nas gargantas de milhões de portugueses.
Os senhores militares não deixam de ter razão. A mesma razão que têm milhões de portugueses.
Estamos todos numa “miséria franciscana”.


Quanto à possibilidade das tais “atitudes irreflectidas” que – ninguém o disse, mas subentende-se – poderiam levar a golpismos militares, deixemo-nos de tretas.
Os militares, hoje, são profissionais. Vivem do seu salário de militares. O que conta é o vencimento. È um emprego como outro qualquer.
Por mais que isto nos doa é a verdade.
Quando acabaram com o serviço militar obrigatório atiraram com a instituição militar para o sector do mercado de trabalho.
Grande parte dos jovens de hoje quando já não encontram alternativas de trabalho recorrem à via militar. E, o pior de tudo é que são os próprios governantes a assumir isto como se fosse uma grande coisa.
Pois é…
Quando se perde, e até se incute essa perca, dos valores “Pátrios ” é nisto que dá.

Quanto a um hipotético “golpismo”.
O que instituíam ?
Um regime de ditadura pseudo-democrática tipo Hugo Chavez ( o amigo do Sócrates ) ?
Um regime socialistas com o apoio da moribunda Cuba ?
Ou um regresso ao passado tipo “Estado Novo”?
Claro que não acredito que isto passe, sequer, pela cabeça de alguém.

Senhores militares:
Vão lá reivindicando as vossas necessidades. Não dêem tréguas às políticas do quero posso e mando do senhor Sócrates – ou seja lá quem for - , mas, a força das armas só deverão servir para a defesa da integridade Nacional.
Pelo menos é essa a vossa missão.
Manuel Abrantes

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