sexta-feira, março 28, 2008




QUANDO O FACILITISMO NO DIVÓRCIO
É A IMAGEM DE MARCA DO “HOMEM NOVO”

Os socialistas estão a preparar um projecto de lei que altera o actual quadro legislativo em matéria de divórcios.
As mudanças passam pela diminuição dos prazos de separação de facto como fundamento para a dissolução do casamento (actualmente são três anos) e a invocação de actos imputáveis ao outro cônjuge vai deixar de ser necessária.
Ou seja: um cônjuge não necessitará de ter de imputar a tal figura legal da "violação culposa" dos deveres conjugais como fundamento necessário para avançar com um divórcio litigioso.
Resumindo e concluindo: qualquer um pode-se divorciar sem ter de apresentar razões.
Na prática, o projecto de lei que o PS está agora a finalizar vem facilitar a separação litigiosa, não fazendo depender a dissolução de um casamento da atribuição e prova de culpa a um dos cônjuges. Ao mesmo tempo, diminui o período de separação de facto mediante o qual se pode pedir a separação legal.

Analisando friamente as “coisas”, e perante a forma como se encara actualmente o casamento, é uma medida que se enquadra, em plenitude, na destruição da família tradicional.

Hoje em dia, quando alguém se casa, a primeira coisa que se pensa é na frase: “se não nos dermos bem a gente separa-se”. Depois é o dinheirinho para a boda e para a Lua-de-mel. È como um dia bem passado seguindo-se umas férias de sonho. È o tal dia e as tais férias que nunca tivemos.

O casamento é uma festa e não um acto para a vida. Isto, porque a principal preocupação é a festa e não o tal acto “para a vida”.
Tudo isto não traria “mal nenhum ao Mundo” se não viessem depois (às vezes antes…) as tais “coisinhas” chamadas filhos. È aqui que reside o problema quando se dá a separação. Isto porque, normalmente, as separações ocorrem no período da educação dos filhos.
Aqui é que reside o problema.
Dou-vos um exemplo. O meu!
No tempo em que as minhas duas filhas andavam na escola os amigos e colegas achavam estranho que elas vivessem com o pai e com a mãe. Isto, porque eram quase todos – eu disse: quase – filhos de pais separados.
Eu sou casado há 26 anos e - como praticamente todos - não foi (nem é) um mar de rosas. Não foi fácil, muitas vezes (de ambas as partes), resistir a um “basta”.
E sabem qual tem sido o “segredo” ?
Evitar a discussão para evitar as “faltas de respeito” e as ofensas que emanam das discussões mais acaloradas.
O leitor(a) pode não concordar com a táctica. Eu percebo e compreendo. Mas que ela resiste há 26 anos, isso, é uma verdade no meu caso.

Como diz a “cantiga” do baladeiro comunista: “criamos um homem novo”.
A diferença entre o tal “homem ( ou mulher) novo” do baladeiro comunista e aquilo que eu penso é que eu não luto por esse “homem novo”.
Luto por um “novo homem” baseado na honra, no respeito e nas tradições familiares que foi incutida aos nossos pais e avós durante séculos.
Ou seja: a mudança na continuidade e não a mudança radical e revolucionária no pensamento do homem.
Acredito e defendo a evolução e não a revolução no pensamento e no carácter humano

Sou um grande retrógrado e um “bota de elástico”.
Pois sou!!!
Manuel Abrantes



Nota Final:
Afinal, concordo ou não com a nova proposta de lei do PS?
Como Nacionalista não defendo a força da lei – sejam ela qual for - como forma de formação do carácter humano.
O carácter humano forma-se na base da família e nas suas tradições mais elementares.
E ao Estado cabe-lhe defender a família na sua essência mais elementar e não em criar leis que possam alterar, radicalmente, o conceito família.
A Fé, a Pátria e a Família são montanhas onde não se deve tirar ou colocar uma simples pedra. A mãe Natureza e a evolução se encarregarão disso.
MA

quinta-feira, março 27, 2008

A BODA AOS POBRES
DA POLITICA SOCIALISTA




Foi com pompa e circunstância que José Sócrates anunciou um défice, em 2007, de 2,6 por cento aproveitando a embalagem para baixar o IVA em 1 por cento.
Pronto! Os patrões de Bruxelas ficaram todos contentes e o Zé povo já pode comer melhor.
Era bom, era…

Em termos sociais o IVA é o imposto mais injusto. Ricos e pobres pagam a mesma taxa para se alimentarem, vestirem, etc.
O IVA é o imposto que mais penaliza os contribuintes com baixos rendimentos e a competitividade das exportações portuguesas.
È certo que me irão, já, dizer: nas exportações o IVA não se coloca.
Pois não! Mas coloca-se nas matérias-primas e em tudo o que as empresas exportadoras necessitam para laborar.
A taxa do IVA é o barómetro da vida a vida do cidadão e das empresas. Dos cidadão porque está presente em tudo o que consomem, nas empresas porque se reflecte nas vendas e escoamento dos produtos e serviços.
Não é por acaso que os espanhóis não mexem no seu IVA. Isto, dando apenas estes a título de exemplo

Baixar o IVA em, apenas, 1 por cento não vai ter reflexos nenhuns na vida do cidadão. Até porque, quando se baixa o IVA, a baixa nunca se reflecte no preço dos produtos. Essa baixa é sempre consumida na produção ou nos circuitos de venda.
Foi o caso da baixa do IVA nos ginásios, que não se reflectiu nos preços praticados.

Subir o IVA, isso, reflecte-se logo e de que maneira. Baixa-lo, nunca tem os mesmos reflexos.
A isto só se pode dar um nome: - Especulação!

È por esse factor que não se pode – não se deve … - utilizar os aumentos de impostos como forma de tapar “buracos” financeiros do Estado. Isto, muito especialmente, no caso do IVA.
IRS, IRC ou outras taxas é mais fácil subi-los ou desce-los sem reflexos especulativos. E, neste tipo de impostos, podemos mexer consoante o cariz socio-económico dos visados.
Mas aqui os políticos nunca gostam de mexer. È que isso mexe directamente com eles. È certo que o IVA também. Mas, para quem tem muito o que interessa se um bom fato de centenas de euros custo mais, ou menos, uns míseros cêntimos.
È aqui que reside a injustiça e a diferença.
Manuel Abrantes


domingo, março 23, 2008


SE UM VIDEO NOS PUDESSE ABRIR AS MENTES…


Não me debrucei, de imediato, sobre o caso de indisciplina na Escola Carolina Michaelis, onde toda uma turma põe de rastos uma professores de francês.
Não me debrucei de imediato e foi de propósito. Quis, primeiro, ouvir e ler todos os comentários que se fizeram sobre o assunto.
Claro e como é óbvio não irei, aqui no “Estado Novo”, colocar qualquer link do vídeo.
Primeiro, por considerar o caso uma vergonha e em segundo lugar pelo respeito que me merece a classe dos professores e a professora em si.

Sobre os alunos e alunas nem sequer vou perder tempo. São o fruto da árvore que plantamos em nome de uma pseudo-democracia que começou logo, no período revolucionário de 74, pela liberdade na libertinagem.

Sobre os comentários ao caso pasmou-me alguns psicólogos afirmarem que a professoras deu mostras de “fragilidade” e que, por isso, originou a atitude de indisciplina.
Bem! Com psicólogos destes apanhamos uma carga de nervos.
Ah! È verdade, eles (os psicólogos), não têm nada a ver com o sistema nervoso.

Nas escolas por onde andei, há mais de 40 anos, também existiam professores uns mais “duros” do que outros ( será isto o “fragilizado” e o menos “fragilizado” ?).
Contudo, podíamos ter uma “graçola” mais aberta com uns professores e menos com outros. Mas – jamais ! – uma cena como a que mostra o tal vídeo.
E não era por medo de possíveis represálias da direcção escolar. Era com medo - isso sim – que os nossos pais soubessem de tal indisciplina.
Bem! No meu caso caía-me em cima todos os tormentos do inferno.

Com isto quero dizer que a indisciplina de certa juventude escolar ( e não só…) não é culpa do Estatuto do Aluno ( esta do estatuto do aluno deixa-me “parvo”), nem da ministra da educação, nem do Sócrates, nem na falta de segurança nas escolas, etc, etc.

È culpa de todos nós!!!

Somos nós que temos vindo a contribuir, de uma forma ou de outra, para a destruição da Família.
A educação principal de um jovem não é na escola.
Não é, não!!!!!!!!
È em casa!!!
È no ambiente familiar. È no respeito pelo pai e pela mãe e por toda a família. È aqui que se inicia a verdadeira aprendizagem do respeito. È aqui que se forma o carácter que os há-de vincar pela vida fora.

Não é o professor(a) que vai educar os nossos filhos. Pode, e deve, contribuir para isso. Mas não lhe compete, na integra, essa missão. Essa missão cabe, em primeiro lugar, aos pais.
O problema é que, como pagamos os impostos que pagam os salários dos professores, passamos essa missão para o professorado e, por conseguinte, para o Estado.
A responsabilidade na educação dos nossos filhos é nossa. Ou será que qualquer dia também queremos pagar para os fazerem ?

Quando esta sociedade destruiu a família na sua raiz, e na sua essência, destruiu uma sociedade baseada no respeito e na disciplina.

Hoje, só de fala em direitos. Os deveres ficaram esquecidos.
Hoje, a Honra é uma coisa de retrógrados. O Respeito é uma coisa de velhos. A Disciplina é uma coisa que não bate bem com essa “liberdade” tão apregoada.

E aqui temos o resultado.
Manuel Abrantes

sexta-feira, março 21, 2008

A FOBIA DA CLANDESTINIDADE

Deambulando pela blogoesfera Nacionalista deparei com alguma actividade militante nas hostes do Partido Nacional Renovador.
Para ser sincero, não sei se essa actividade se refere ao momento presente ou se refere a tempos idos, mas também não muito distantes.
Vi com atenção – por exemplo – as acções de propaganda, no contacto com as populações, dos militantes minhotos. Mais concretamente: Barcelos.

Um grupo, bem composto - repito: Bem composto - foi para as ruas de Barcelos distribuindo propaganda do partido, apelando ao sentimento nacionalista e aos valores de uma sociedade sem as influências perniciosas.

Até aqui tudo bem!
Visitaram os comerciantes da zona central da cidade, sede do Concelho, levando a mensagem do seu partido com bandeiras Portuguesas às costas.

No blogue ( www.vianacasteloterraportuguesa.blogspot.com ) lá aparecem as fotos da acção.
Mas, qual é o meu espanto quando reparo que todos (nas fotos) têm o rosto desfocado.

Bem! Se andaram na rua a distribuir propaganda não andaram, certamente, de cara tapada. Se tivessem andado teriam sido (e muito bem) presos de imediato.
Então porquê os rostos desfigurados nas fotos publicadas no blogue?
Mas andaram a distribuir alguma coisa clandestina e contra a Lei ?
Pertencem a alguma organização proibida?
E não me venham com a história da perseguição do sistema, etc, etc. Se há gente detidas, e com processos em tribunal, é porque são acusados de terem infligido a Lei.
Só têm de provar, em Tribunal, a sua inocência.

Mas voltemos aos rostos desfigurados em fotografia públicas.
Então se têm “medo” de dar a cara como é que irão fazer nas próximas eleições ?
Ou irão assemelhar-se às ”palhaçadas” dos militares, no tempo do PREC, a dar entrevistas de rostos tapados?

Mas afinal o que é isto ?
Quando não se infringe a Lei não se deve ter “medo” dela. Não é assim?
O partido a que pertencem está constituído legalmente. Qual é o “medo”?

Medo da sociedade?
Então é porque a sociedade repudia o partido a que pertencem.
Então, se a sociedade repudia podem fechar o partido e a causa que defendem.
Claro que isto não é assim. Antes pelo contrário.
E como dizem no blogue, foram muito bem aceites pela população de Barcelos.
Então qual é o “porquê” dos rostos desfigurados nas fotos publicadas no blogue?

“Medo” que os reconheçam como Nacionalistas?
Então que sejam comunistas, socialistas, sociais-democratas ou outros.
Ninguém obriga ninguém a perfilhar o pensamento Nacionalista.

Eu sou Nacionalista e a Lei não me aflige nem eu a aflijo. Nem multas de estacionamento tenho.
Escrevo neste blogue há mais de dois anos (fez em Janeiro 2 anos) com 847 peças publicadas ( 848 com esta) e nada está contra a Lei.
E não foi de propósito. Eu sou Nacionalista, vivo e penso dentro das Leis e da tolerância politica.
Sou Nacionalista!!!
Sou cidadão de pleno direito e ninguém mo vem tirar . E ninguém mo quer tirar -podem crer.

Vamos lá a ter um pingo de decência e se nos assumimos como Nacionalista só temos de não ter vergonha – sim, vergonha… - em o assumir.

Defendo a moral cristã, os valores pátrios e a família tradicional. Não tenho vergonha disso e também ninguém – mas ninguém – me vem chatear por isso.
Manuel Abrantes


Nota final.
Vou contar-vos uma história que não tem, bem, conotações com este caso.

No tempo da PIDE, e pela merda que faziam (que foi muita), foram pedir autorização ao Presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar, para actuarem, em algumas detenções, de rosto tapado.
Salazar interrogou-se ?
- De rostos tapados ?
Então não são os bandidos é que andam de rosto tapado?
- Como é que as populações vão reconhecer quem são os bandidos e os polícias?
E a reunião terminou logo por ali.
Não esquecer que a PIDE, e depois DGS, não tinham só casos políticos.
Ah! Já agora isto serve para a dona asae.
MA



quarta-feira, março 19, 2008


VÃO “DESAPARECER” 192 COMARCAS



A maioria dos concelhos portugueses vão deixar de ser sedes de comarca com o novo mapa judiciário. A reforma da organização dos tribunais transforma as actuais 231 comarcas, distribuídas por 308 concelhos, em 39 circunscrições alargadas, maiores do que os actuais 58 círculos judiciais, mas cujas sedes são ainda desconhecidas.

Contudo, o governo diz que não haverá encerramento de tribunais.
Não sei como é que o governo pode fazer tal afirmação na medida de que a designação de tribunal de comarca desaparece em cerca de 192 localidades, uma vez que este tribunal passa a ser constituído pela “agregação organizacional e funcional dos actuais tribunais”.

Uma coisa é certa. Isto vai obrigar a deslocações de pessoal administrativo e judicial assim como das populações que recorrem à justiça.
Não estou, com isto, a dizer que a medida está correcta ou não. A minha questão aponta para a dúvida se isto vai beneficiar os cidadãos e tornar a Justiça mais célere e mais eficaz.

Tenho a impressão que o governo do senhor Sócrates está a fazer uma “Regionalização” a seu belo prazer e sem consulta pública.
Sem consulta pública e sem ouvir ninguém.
Terá aprendido com o amigo Chávez ?
Ou quererá candidatar-se a um Fidel à portuguesa ?
Manuel Abrantes

segunda-feira, março 17, 2008


O “DIZ QUE NÃO DISSE” ENTRE O PARTIDO DO MONTEIRO E O PARTIDO DO PORTAS



As declarações do ex-dirigente do CDS/PP ao “Expresso”, Abel Pinheiro, caíram que nem uma bomba nas hostes monteirista.
Abel Pinheiro terá afirmado que foi responsável pelas finanças do partido quando Paulo Portas entrou para a liderança e, segundo as quais, Monteiro «deixou processos de execução».
Abel Pinheiro acrescentou, ainda, que Manuel Monteiro “deixou processos de execução” e “uma letra de dez mil contos”

Tudo isto porque o Partido da Nova Democracia, através de Manuel Monteiro, desafiou Paulo Portas a demitir-se da presidência do CDS-PP.
Para o líder do Partido da Nova Democracia "em nome da coerência do que defendeu no passado", e a libertar o partido das "suspeitas de corrupção e favorecimento" que minam a credibilidade e lhe retiram espaço para se afirmar como alternativa ao PS.


Manuel Monteiro nega que o CDS-PP tivesse alguma dívida quando abandonou a liderança do partido e exige que o actual líder Paulo Portas venha desmentir as declarações de Abel Pinheiro.
Sobre as declarações de Abel Pinheiro, Manuel Monteiro afirma também que, no seu tempo de líder do Partido Popular, «nunca houve milhões a entrar, nunca houve Jacintos Leite Capelo Rego», para concluir que «esta é a grande diferença do PP do meu tempo com este PP».
Não há dúvidas nenhumas que o Dr. Manuel Monteiro não consegue desligar-se do seu antigo partido. Isto, porque foi o próprio a abrir as hostilidades quando apelou publicamente a uma "revolta das bases do CDS", para que seja possível construir "uma plataforma alargada de direita" que discuta as legislativas de 2009 em pé de igualdade com os socialistas.

Manuel Monteiro ainda não entendeu que o seu caminho na política, para ter sucesso, terá que passar por uma politica de aproximação de todas as hostes que se intitulam de Direita.
Passa por uma politica de aproximação onde, ele próprio, poderá ser um ponto de convergência. Isto, se assim ele o entender.
Contudo, com afirmações como o fez há poucas semanas e, agora, este “acusa tu que depois acuso eu” apenas servirá para cimentar a desgovernação socialista, dando armas à esquerda.
Pelo andar que isto leva – sempre levou… - a esquerda não necessita de fazer nenhum esforço politico para se consolidar no poder como o vem fazendo há mais de 30 anos.

Uma Direita que sempre teve “vergonha” de se intitular como tal e que se digladia entre si por “dá cá aquela palha”.
Estamos tramados.
O Nacionalismo também não se entende, nem entre si nem nos princípios, e a Direita brinca às guerrinhas .
Estamos mesmo condenados a ser (des)governados pelas hostes esquerdista.
Na minha próxima reencarnação - garanto-vos ! - quero anarquista.
Manuel Abrantes

sábado, março 15, 2008

SOCIALISTAS NÃO QUEREM PIERCINGS NA LÍNGUA NEM NOS ORGÃOS GENITAIS


O PS avançou com uma nova proposta de Lei que pretende regulamentar a colocação de piercings e tatuagens.
Os piercings na língua, nos órgãos genitais ou na proximidade de vasos sanguíneos, nervos e músculos vão ser proibidos. Para os menores de 18 anos a interdição é total : "é proibida a aplicação de piercings, tatuagens e de maquilhagem permanente".

Para os socialistas impõe-se uma nova regulamentação face às implicações que estas actividades podem ter na "transmissão e desencadear de doenças".
Infecções, alergias, doenças de pele, contaminação com hepatite B e Hepatite C e HIV são riscos associados a uma má prática na aplicação de piercings

Se as medidas propostas têm consequências sobre os consumidores, a grande fatia das imposições vai para quem presta este serviço. As sanções previstas, que variam de acordo com o incumprimento, de um mínimo de 1500 a um máximo de 45 mil euros, só se aplicam aos estabelecimentos da especialidade e, para isso, lá vai estar a ASAE (tinha que ser…) para fiscalizar e aplicar as sanções respectivas

Não gostando eu de ver gente com piercings nem com tatuagem – especialmente no feminino – aqui está mais uma Lei paternalista.
Esta juventude pode abortar à vontade, enfrascarem-se, consumir drogas em salas de chuto que os senhores socialistas cá estarão para os proteger. Não podem é usar piercings na língua nem nos órgãos genitais.

Já agora quem é que vai fiscalizar se um menor de 18 anos tem, ou não, um piercing nos órgão genitais. Na língua é fácil. E nos órgãos genitais?
Não estão a ver um policia a mandar despir as cuequinhas à menina para saber se tem, ou não, um piercing na “coisa”.
Ou será que vai?
Bem! Isto é ver quem faz propostas de leis mais parvas e sem nexo nenhum.

Concordo em absoluto com a fiscalização às casas da especialidade. Isso concordo!
Regras bem claras e combate aos clandestinos que, com esta lei, vão aparecer em flecha.
Eu não gosto de ver tatuagem nem piercings. Mas, que autoridade tem o governo de entrar no foro familiar ?
Se os pais concordarem que o filho(a) menor use piercings ou tatuagem quem é que os pode proibir?
Então essa tal frase que “a mulher é dona do seu corpo”, que serviu de mote ao aborto, já não se aplica neste caso ?
Sim! Porque se uma menor estiver grávida pode abortar. Não é por ser menor que não o pode fazer e às custas do erário público.
Não querem, também, fazer uma lei em que o pensamento seja proibido?
Já falta pouco.
Manuel Abrantes

Nota final:
Lembrei-me, agora, de uma célebre frase:
-"Dou aos outros o direito de pensarem diferente de mim. Só espero que outros façam o mesmo."
Sabem quem disse isto?
Foi o Dr. Mário Soares

sexta-feira, março 14, 2008


AOS SOCIALISTAS “SOCRANEANOS”
UMA QUESTÃO MUITO PERTINENTE



Na passada quinta-feira o PSD questionou, no Parlamento, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, face ao um comício socialista se vai, também, enviar agentes às sedes distritais e concelhias do PS.
Num requerimento entregue no Parlamento, os deputados do PSD Vasco Cunha, Mário Albuquerque e Miguel Relvas referem-se ao comício do PS como «uma manifestação pública de apoio ao Governo» ou “uma contra manifestação aos 100 professores” que se juntaram no sábado em Lisboa.
Os deputados sociais-democratas, em tom jocoso, perguntaram ao ministro se “pretende enviar agentes da PSP às sedes das federações distritais e das concelhias do PS para garantir a boa coordenação do transito e que todos os direitos sejam exercidos”.

Não há dúvida que foi uma boa questão levantada pelos deputados sociais-democratas. Até porque – acredito ! – alguns dos professores que se manifestaram em Lisboa serão os mesmos que irão bater palminhas ao senhor Sócrates.
Pois… È que isto da militância partidária, quando o partido é governo, tem muito que se lhe diga e temos de estar sempre na primeira fila para mostrar dedicação aos chefões.
A vidinha custa. Se custa….
Manuel Abrantes


quinta-feira, março 13, 2008


BLOCO DEMOCRÁTICO NACIONAL
UMA NOVA FORMAÇÃO A CAMINHO DA LEGALIZAÇÃO COMO PARTIDO




Surge no panorama politico-partidário nacional uma nova formação, o Bloco Democrático Nacional.
Trata-se de uma força politica que pretende congregar no seu seio todas as correntes do nacionalismo democrático unidos por um denominador comum: O amor a Portugal.
Assim rejeita o federalimo europeu, a desertificação do interior, o ataque ás estruturas de saúde, a destruição do ensino em curso.
Vê com bastante cepticismo a moeda única, a PAC, o Tratado de Lisboa e de um modo geral todas as formas de ataque á soberania nacional.
Presidido pelo advogado José Manuel de Castro, esta força politica começou há cerca de um mês a recolha de assinaturas para a sua formalização como partido politico e pretende abranger no seu seio, como se disse, todas as correntes politicas nacionalistas de modo a uni-las num bloco com força institucional.
Para o efeito, começou por fundar uma associação, o Movimento Nacionalista, para agora evoluir para uma fase organizativa politicamente mais interventiva sob a forma partidária.
Disse-nos José Manuel de Castro que muito mais difícil do que recolher 7500 assinaturas para o TC será unir (não unificar) todos os nacionalistas.

quarta-feira, março 12, 2008


PNR PEDE A DEMISSÃO DO MINISTRO RUI PEREIRA

A Comissão Política Nacional do Partido Nacional Renovador emitiu um comunicado onde pede a demissão do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
COMUNICADO
O PNR considera grave e ofensivo o branqueamento que o Ministro Rui Pereira tem feito em relação à criminalidade violenta que não para de crescer em Portugal.

Para o Ministro tudo está bem e os “números” oficiais da criminalidade confirmam essa sua atitude de meter a cabeça debaixo da terra e servem para “descansar” os portugueses, que são as verdadeiras vítimas da insegurança, atirando-lhes areia para os olhos.

O Ministro Rui Pereira sente que “está tudo bem”, visto que os verdadeiros “criminosos”, aqueles que verdadeiramente o preocupam, aqueles que constituem a principal “ameaça” e “perigo” para a estabilidade nacional e para a sociedade, estão presos e à beira de um mega julgamento relâmpago, exemplar, que vai devolver a tranquilidade à nação. É que estando os nacionalistas presos e vigiados, os portugueses podem dormir descansados!

A criminalidade dos gangues e o crime organizado e violento que não param de aumentar, esses, para o Ministro Rui Pereira, são episódios esporádicos ou suicídios, ainda que à facada e três vezes… Os portugueses que se habituem…

Assim se vê a seriedade e as prioridades para o Ministro da Administração Interna.
O PNR volta a insistir em que a questão da segurança é prioridade nacional, e a criminalidade tem que ser enfrentada com determinação, coragem e vontade política!
O PNR propõe ainda ao Senhor Ministro da Administração Interna: demita-se!

Comissão Política Nacional
5 de Fevereiro de 2008

È uma posição política. Contudo, as politicas não mudam por se mudar um ministro.
Um ministro está inserido numa politica governamental. Pedir a demissão do ministro da Administração Interna ou – outro exemplo – a do Ensino, não muda nada nem altera o sistema imposto.
Contudo, a posição do PNR é uma posição política que, como partido, tem todo o direito de a fazer. Isto porque, para mim, a posição politica mais errada é não ter posição nenhuma.
MA

domingo, março 09, 2008


CONVERSANDO….

UMA CÂMARA CORPORATIVA

Neste fim-de-semana cerca de cem mil professores manifestaram-se nas ruas da capital contra as políticas na Educação do governo socialista do senhor Sócrates.
Foram cerca de dois terço de uma classe profissional que rumaram a Lisboa.
Não está em causa, aqui, se têm ou não razão. O que está em causa é que nunca se assistiu a um protesto de uma classe profissional com tão grande número de manifestantes.
Não sou defensor da “politica de rua”; não sou defensor da gritaria de protesto; não sou defensor da arruaça ( que não foi o caso do protesto dos professores).
Sou defensor de que não se pode governar sem o apoio da “palavra” das classes profissionais e dos representantes directos das populações. Por isso, sou defensor da existência de uma Câmara Corporativa. Uma Câmara Corporativa não muito longe da essência da que já existiu no nosso País entre 1935 e 1974. Mas, sem a brejeirice e o seguidismo da que existiu nesse período.
Os representantes das corporações têm de possuir a acutilância e não o yes man habitual que se pautou na Câmara Corporativa durante o período do Estado Novo.
Essa Câmara Corporativa não tinha iniciativa legislativa mas apenas funções consultivas - através de pareceres - obrigatórias, mas sem carácter vinculativo, em toda a actividade legislativa exercida pela Assembleia Nacional e pelo Governo. Era composta por procuradores, representantes de autarquias locais e dos interesses sociais de ordem administrativa, moral, cultural e económica, que se repartiam em 3 sectores: -Interesses económicos, culturais e morais, administração local e administração pública, que em 1953, se alargaram e transformaram em 24 secções especializadas.

Uma Câmara Corporativa que nasceu de uma boa, e salutar, ideia mas que se transformou numa correia de transmissão do poder instituído.
Não é essa a Câmara por que luto. Luto pela existência de uma Câmara que seja – na realidade !!! – a voz dos interesses dos seus representados. Onde as populações, quer estejam representadas pela sua área geográfica, profissional ou cultural, tenham uma voz activa e actuante. Uma voz livre do controlo governamental e, no momento actual, livre dos interesses partidários.

Mas o que tem este assunto com a manifestação e o protesto dos professores ?
Tudo!!!
O governo – do Sócrates ou qualquer outro – não poderia ter aplicado uma política oficial sem o apoio e a concordância de uma Câmara Corporativa. E, é claro, que a classe dos professores lá estaria para debater, de igual para igual, o assunto com o governo.
A gritaria – se a houvesse… - teria sido feita entre representantes e não em mobilizações de rua. È que a politica deve ser feita e resolvida nos locais próprios e não nas ruas ou na influência, habitual, da comunicação social.
Tão simples como isso…

E, para mim, tanto me faz que lhe dêem o nome de Câmara Corporativa ou qualquer outro. O que interessa é o fundamento e não o nome da instituição.
Respeito o período do Estado Novo mas não sou saudosista. Teve o seu período histórico como a Democracia o tem neste momento. E, para mim, a Democracia continua a ser um sistema imperfeito. Só que ainda não “inventaram” nada melhor para o mundo actual.
Manuel Abrantes

Nota final.
São temas como este que devemos discutir abertamente. Discutir e apresentar ideias não merecem – nem devem – ter anonimato. Nem se devem resumir aos espaços cibernéticos como entretenimento momentâneo.
Eu existo! Tenho um nome e um rosto. Tenho ideias próprias, quer estejam certas ou erradas. E, quando o leitor e visitante quiser contactar comigo, sem ser aqui nos comentários, pode faze-lo para: j.abrantes@netvisao.pt
A troca de impressões é sempre salutar.
MA

sábado, março 08, 2008


DA POLITIQUICE BARATA
À FILHA DA PULHICE



O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, admitiu que o Governo está a ponderar uma redução dos impostos com vista a incentivar as despesas dos consumidores e, por esta via, fomentar o crescimento da economia portuguesa.
Segundo o ministro, o executivo antecipou num ano a redução do défice orçamental abaixo de três por cento e, por isso, “estamos a avaliar a situação para determinar quando poderemos baixar impostos”.

Segundo o “Correio da Manhã “ de hoje o Governo de José Sócrates tem estado a fazer cálculos para apurar o momento em que poderá avançar com uma descida dos impostos. No essencial, o Executivo aguarda que o Instituto Nacional de Estatística (INE) revele o valor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 e do défice orçamental, para, tendo em conta o comportamento da economia e das despesas do Estado, avaliar qual o momento oportuno para descer os impostos. Por isso, “todos os cenários estão a ser estudados”, garante fonte conhecedora do processo. Em causa estará no horizonte a redução do IVA, que o Executivo aumentou de 19 para 21 por cento em 2005.


Claro que não há ninguém que não goste de ver os impostos baixarem.
A minha revolta reside no facto de o fazerem, não por interesses das populações, mas porque as eleições estão à porta. Já parecem o Cavaco, antes das eleições, a dar aumento nas reformas.
Isto já não é uma “politiquice” barata é uma filha da pulhice.
Não governam para os interesses da Nação. Governam para os interesses do partido consoante os calendários eleitorais.
Estão-se nas tintas para os interesses das populações. O que conta são os seus interesses pessoais e, por conseguinte, os do partido a que pertencem.
E depois fiquem muito admirados (???) que a população já não acredite no sistema e que o coloque em causa.
Mas será que esta gente pensa que o povo é parvo ?
Ele não é! Às vezes faz-se é de parvo…
Manuel Abrantes

quinta-feira, março 06, 2008


O “SISTEMA” EM CRISE


O Jornal “Correio da Manhã” aproveitando uma afirmação do director do Observatório de Segurança e Terrorismo general Garcia Leandro alertando para o perigo de “explosão social” provocada por cidadãos indignados com a actual situação do País, executou uma sondagem com a Aximage realizada entre 21 e 23 de Fevereiro onde 62,6% dos inquiridos responderam que concordam. Apenas 24,6% discordaram dessa posição, enquanto 3,6% disseram que “nem concordam, nem discordam”. Já 9,2% não têm opinião.
Questionado sobre o resultado desta sondagem, Garcia Leandro afirmou que isto “confirma o que já disse”. “Tem que haver uma reforma dos partidos, e quando uma sondagem de uma empresa credível revela que os portugueses concordam é de os políticos pensarem nisso. Eles estão cá para servir o País.”

Segundo publica o matutino o resultado desta sondagem, para alguns dirigentes políticos, poderá reflectir o descontentamento social, provocado por medidas governamentais polémicas em áreas como a Saúde e a Educação. Esta é aliás a opinião do deputado do PSD Agostinho Branquinho: “A sondagem traduz o sentimento de descrédito e de revolta face à situação do País. Eu próprio já alertei para o perigo de uma explosão social no meu distrito (Porto). É um sentimento real mas culpar o sistema político é exagerado. É preciso mudar políticas, não o regime”

Também o PS reconheceu o “descontentamento social com o funcionamento do sistema partidário” mas garantiu que “a vontade de mudança ainda não se sentiu”. “Já houve muitas tentativas de modificar o sistema partidário mas não tiveram qualquer sucesso. Essa insatisfação não produziu até agora qualquer modificação”, afirmou Vitalino Canas, porta-voz do PS.
Também Diogo Feio, líder parlamentar do CDS/PP disso ao CM que “não há democracia sem partidos. As pessoas acabam por mostrar descrédito pelo sistema partidário mas essa é uma forma de protesto contra as decisões políticas. Os partidos devem discutir propostas que interessem às pessoas."

Mas vamos ao que dizia o tema da sondagem.

SONDAGEM CM/AXIMAGE: FALÊNCIA DO SISTEMA PARTIDÁRIO
Recentemente o general Garcia Leandro declarou que o nosso actual sistema partidário está em crise, o que dito de outra maneira, é quase o mesmo que dizer que o nosso actual sistema partidário já "deu o que tinha a dar".
Concorda com esta opinião?
Concordo: 62,6%
Não concordo: 24,6%
Nem concordo, nem discordo: 3,6%S
em opinião: 9,2%

Os números são bem sintomáticos e não deixam dúvidas.
Contudo, o problema não está na existência dos partidos propriamente ditos. O problema resulta dos políticos e das políticas praticadas.
Desde a implantação da Democracia que as políticas praticadas são o reflexo dos interesses partidários, de grupos de pressão ou pessoais.
As estruturas dos partidos em vez se transformarem em forças de formação politica e de agregação de ideias e de ideais foram transformadas em centros de empregos (tachos - como se diz) e palco de lutas intestinas dos interesses de grupos e de pessoas.
A Democracia foi confundida com um jogo de interesses, de promoção pessoal e de enriquecimento (financeiro) pessoal.
Hoje, ser politico em Portugal (Portugal e não só…) é sinónimo de riqueza pessoal.
Basta ver as mordomias dos senhores deputados, autarcas a tempo inteiro, ministros e gestores nomeados.
O Povo de Portugal vive momentos de grande aperto financeiro enquanto a classe política vive faustosamente. E isto revolta. Mas revolta mesmo…

A Democracia não está em causa. O que está em causa é a actual classe política e as estruturas partidárias.
Só há um caminho: - Novos partidos, novos políticos e novas ideias.
Isto, se o grande lobby da comunicação social deixar.
Manuel Abrantes

terça-feira, março 04, 2008


UMA REFLEXÃO
OU MAIS…

A peça anterior, “PNR FOI RECEBIDO PELO EMBAIXADOR SÉRVIO”, gerou uma sequência de comentários que – não deixando de serem comentários – merecem-me uma séria reflexão.
Não há dúvida que o PNR gerou, no seio Nacionalista, uma relação de “amor-ódio”.
Enquanto, para uns, todos os que não forem do PNR são “filhos da put…”, para outros, tudo o que partir do PNR é “filha da putiçe”. Refiro-me a alguns e não a todos – entenda-se.

Peço desculpa pelos termos. Mas, nesta análise pessoal, não vou coibir-me de aplicar o nome às coisas.

O problema não está nem no programa do PNR nem no seu líder, José-Pinto Coelho, nem em alguns dos seus dirigentes. O problema reside no facto do PNR ter sido tomado pelos chamados skin´s que lhe deram a imagem de um partido de marginais de tendências racistas e xenófobas.
Claro que, para isso, muito contribui a imagem dada pela comunicação social. Contudo, eles ( os média) não inventaram as imagens. Os próprios skin.s fizeram-lhes o favor de as dar. E, de lhes dar não só as imagens como os fóruns de teor racista e de defesa de uma das mais odiadas ideologias: - o Nazismo.

Mas, o PNR não possui apenas militantes tipo skin,s. Pois não… Contudo, muitos dos que não são vão-se afastando por não se quererem ver envolvidos com gente que a Justiça tem debaixo de olho por actividades contra as leis vigentes ( concordemos, ou não, com elas. Elas existem e, por isso, temos de respeita-las).

Mas porque foi tão fácil aos skin´s terem dominado a imagem do partido?
Por uma simples razão:
- Com todos os defeitos são militantes activos e dedicados às causas que defendem e ao partido. Concordemos ou não com essas causas. Pessoalmente, e no meu caso pessoal, abomino-as por completo.
Mas – e aqui é que bate a questão – são dedicados às acções do partido.

O PNR ficou refém da militância activa dos skin´s.
O PNR sem skin´s não tem militância activa e com eles, dificilmente, terá outro tipo de militantes.
Ou seja: - Sem skin´s (até ao momento….) não vive em termos de militantes e, com eles, não cresce nem tem aceitação nas populações. Nem tem aceitação nem “crédito” político.
Está resumido a um partido sem quadros em número suficiente para o levar à ribalta das lutas políticas. E, quando me refiro às “lutas políticas” não me refiro a meras acções de rua, refiro-me à actividade parlamentar e às tomadas de posições politicas sobre os mais variados temas.

E, se tivermos em atenção, mesmo nas acções de rua o PNR tem vindo a decrescer. Já não consegue mobilizar mais do que umas dezenas de activistas. Até a imagem da rapaziadas com tatuagem a lembrar o período mais negro da história mundial não são, já, tema de notícias.

Uma das questões da sua falta de quadros políticos reside no seguinte:
O PNR poderia ser o partido que apresentaria soluções e propostas para a imigração, segurança e identidade Nacional. Temas que estão na ordem do dia e que a sua discussão é do interesse da população. São temas que todos nós sentimos na pele diariamente.
O problema reside na influência política dessa mesma rapaziada que confunde o problema da imigração, segurança e identidade Nacional com fobias racistas e xenófobas.
O PNR, no fundo, tem ideias e princípios sobre estes temas. Só que, quando os tenta difundir para a opinião pública, cai nas frases e na imagem do pejorativo.

Enfim! O PNR está refém dele próprio.
Não vale a pena estar a acusar os médias ou o sistema. O problema do PNR é ele próprio.
E, quando o problema reside dentro de nós próprios, só nós é que o poderemos resolver e encontrar as soluções.

Manuel Abrantes

Nota final.
Como Nacionalista não posso deixar de escrever e comentar as actividades do PNR.
Não sou seu militantes (já fui!) nem faço intenções – pelo menos neste momento - de me filiar em qualquer outro partido.
Contudo, não deixo de respeitar – como é dever de todos os que perfilham os ideais Nacionalistas – o Partido Nacional Renovador como, e até ao momento, o único partido que se assume publicamente como Nacionalista. Isto, quer concordemos, ou não, com ele.
MA

sábado, março 01, 2008


PNR FOI RECEBIDO PELO EMBAIXADOR SÉRVIO
O Partido Nacional Renovador foi recebido pelo Embaixador da Sérvia, Dusko Lopandic, tendo este referido que o PNR foi o único partido político português a prestar oficialmente a sua solidariedade ao povo sérvio.
A delegação do PNR, composta por José Pinto-Coelho, Pedro Frade e Pedro Marques, foi muito bem recebida e teve oportunidade de trocar algumas impressões sobre a situação na província sérvia do Kosovo. O diplomata agradeceu o apoio do PNR que considerou importante para uma sensibilização pública da verdadeira situação na região.
O Embaixador tomou conhecimento da manifestação do PNR em solidariedade com os sérvios e para exigir do Governo português uma tomada de posição em respeito pelo direito internacional.

Aqui está uma posição coerente e digna de registo por parte da Direcção Politica deste partido.
Segundo o embaixador sérvio foi, até ao momento, o único partido político português que apresentou a sua solidariedade para com o povo sérvio.
Não vou pronunciar-me – já o fiz anteriormente – sobre a auto proclamação da independência do Kosovo. Contudo, não posso deixar de registar esta posição do PNR que não se limitou, apenas, a emitir um comunicado oficial sobre a sua posição no conflito. O PNR foi, fisicamente, apresentar a sua posição politica.
È uma atitude de dignidade política e digna de registo. Quando está bem também não vou inibir-me de o dizer.
MA

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