segunda-feira, setembro 29, 2008


PARTIDO DA LIBERDADE ( OU QUALQUER OUTRO DO GÉNERO)
- A MINHA OPINIÃO PESSOAL.

Em primeiro lugar assumo-me como Nacionalista e em Portugal, até ao momento, o único partido que se assume como tal é o Partido Nacional Renovador. Portanto, quando se fala em “partidos nacionalistas” só podemos discutir o PNR e as suas acções. Tudo o resto são partidos que se assumem dentro da dicotomia das “esquerdas-direitas”.
Como Nacionalista rejeito essa dicotomia por a considerar desagregadora da unidade Nacional. Como Nacionalista luto por essa unidade e, jamais, entro por qualquer caminho de clubismos partidários de esquerdas ou de direitas.
Respeito a Democracia partidária mas não acredito, na forma como está, que ela conduza à Unidade Nacional . Os partidos são fundamentais em Democracia mas não podem ser o único caminho e a única forma de prática Democrática.
Defendo o sistema pluri-partidário mas não concordo que ese sistema seja o pilar de base de uma Democracia.
Uma Democracia, baseada apenas nos partidos, já deu provas suficientes que não conduz a nada a não ser ao compadrio politico e às cenas tristes que assistimos diariamente.

Mas falemos do Partido da Liberdade.
È um partido que se assume no campo da “direita” e que, por isso, será mais um partido que irá lutar por um espaço neste sistema. Tem, por isso, todo o direito de existir e de lutar pelo seu espaço político.
Não é – pelos menos assim se assume na sua declaração de princípios - um partido assumidamente Nacionalista. Por isso não me preocupa se é, ou irá ser, um mero partido regional ou se tem pretensões nacionais.
Não me interessa porque não faz parte da minha ideologia politica.
Mas, não deixo de saudar o seu aparecimento, porque fazendo fé nas posições da sua primeira-signatária, Drª Susana Barbosa, respeita os Nacionalistas e está disposto à troca de ideias e, até, a acções conjuntas.
Susana Barbosa deu provas, enquanto dirigente do PND, da sua disponibilidade para acções conjuntas com os Nacionalista. Deu provas e assumiu-as publicamente.
Isto é um facto indiscutível!!!
Se foi por mera estratégia politica/partidária, ou não, o fundamental é que assumiu posições na defesa dos Nacionalista. E assumiu-as não só dentro da “Nova Democracia” como publicamente através dos órgãos de comunicação social.

Por este facto – pessoalmente – saúdo e desejo que este partido se imponha na cena politica Nacional.
Não sigo a sua ideologia mas respeito – e muito!! – os seus princípios de estratégia politica. Posso apoiar e concordar com muitos pontos da sua Declaração de Princípios mas, para mim, não é o suficiente para que me identifique com ele.

E, quanto ao Nacionalismo, não me incomoda o aparecimento de mais organizações assumidamente como tal. Isto, porque o único partido Nacionalista – o PNR – não conseguiu, pelo menos e até ao momento, ser o grande unificador da causa Nacional. E, como o não conseguiu até aos dias de hoje, tenho muitas dúvidas que alguma vez venha a ser congregador da causa Nacional.
Não vou dizer que é “pena”. Não! Porque em política essa palavra não existe.
Manuel Abrantes

sexta-feira, setembro 26, 2008

PARTIDO DA LIBERDADE
PERTO DAS 7.500 ASSINATURAS


Num artigo assinado por Susana Barbosa, primeira-Signatária do Partido da Liberdade, esta nova organização politica é, cada vez mais, uma realidade no campo político Nacional.

Partido da Liberdade - A direita que falta a Portugal

O Partido da Liberdade (PL) está a chegar à recta final do processo de trabalhos, que durante os últimos nove meses foram desenvolvidos, com vista à criação de um novo projecto político para Portugal. Desta forma, as assinaturas recolhidas já se aproximam às 7500 necessárias, assim como toda a documentação exigível já está a ser ultimada para revisões finais, e posterior entrega no Tribunal Constitucional.

Após mais um ciclo da habitual “rentrée” dos partidos, sentimos mais do que nunca o fosso que existe na direita portuguesa, tornando a razão de ser do nosso projecto uma urgência, para a salvaguarda dos verdadeiros valores de liberdade, justiça, e solidariedade, na renovação da democracia, e no retomar da credibilidade e da elevação dos políticos e da política na nossa Pátria.

Não nos alheando da grave crise política, económica, e financeira que a nível mundial atravessamos, temos por certo que na União Europeia (UE) dado o rumo federalista e capitalista adoptado, esta crise tende a acentuar-se, e que, infelizmente, Portugal dentro desta UE representa um dos elos mais fracos, devido às consequências das sistemáticas políticas de alternância facilitista, que durante décadas se vêm instalando no sistema, e em particular pelo desastre do défice brutal que tem sido provocado às classes médias, durante estes últimos (des)governos PS, e PSD/CDS.

Hoje, após nove meses de contactos directos com os portugueses, podemos afirmar que a direita em Portugal é uma “miragem”, e que dada a “engorda” do “centrão político”, inclusive com a adesão de dois novos partidos (MMS e MEP) também subservientes ao sistema, e obviamente canalizados para o centrão, a oposição de direita vem-se anulando, dando maior espaço ao PCP e BE, e fazendo com que a esquerda continue a florescer no nosso país, ao invés do que acontece na maioria dos países mais civilizados e mais produtivos da Europa.
O Partido da Liberdade, surge como um partido de direita, sem preconceitos nem equívocos, de convicções fortes e duradouras, preparado para desafiar o sistema com novas ideias, e com novas formas de ser e de fazer política, descentralizando-se dos interesses oportunistas e vulgares da maioria dos políticos, e centralizando-se nos problemas reais do país, criando políticas de responsabilização e aproximação de todos os cidadãos, incentivando a intervenção activa dos portugueses na política e na sociedade em geral.

Concluímos que as grandes mudanças necessárias ao sistema, jamais poderão advir dos grandes partidos, eles próprios empregados do sistema. Manuela Ferreira Leite, numa simbiose de que de pior tiveram Marques Mendes e Filipe Menezes, ou o eternamente demagógico Paulo Portas, jamais constituirão uma oposição credível, pois representam eles próprios, o sistema decadente em que vivemos. E em Portugal, a situação política torna-se tão mais grave, porque os pequenos partidos existentes, sobrevivem também com políticos viciados, demonstrando-se mais do mesmo, e sustentando anseios e vaidades pessoais servindo-se para isso da política, em vez de servir o país com projectos coerentes e sérios, e em vez de se demonstrarem capazes de apresentar verdadeiras alternativas ao serviço dos portugueses.

O Partido da Liberdade surge para fazer a verdadeira diferença, agregando descontentes do sistema, sem “medos”, sem “vícios”, e sem receios de erguer a voz contra tanto que vai mal. O PL, surge livre e isento de compromissos com o sistema, sem vaidades nem mordomias, pois só desta forma é possível contestar a falta de rumo da nossa Pátria, apontando novos caminhos com a modernidade necessária, mas cimentados em valores do que considera ser uma verdadeira direita.
Num momento em que o país atolado em problemas sociais, económicos e financeiros, se prepara na Assembleia da República para debater valores de esquerda como o casamento entre homossexuais, o PL, surge para defender valores de direita, como a família, e a natalidade, e ainda para propor políticas de estímulo ao alargamento do conceito de família, a descendentes e a ascendentes, subsidiando a infância e a velhice, dignificando-as, ao invés de subsidiar a preguiça e a degradação das células vitais em sociedade.

O PL surge para uma nova Liberdade com responsabilidade, sem arrogância mas com austeridade, contra políticas facilitistas do neoliberalismo desenfreado e da propaganda socialista, e a favor de uma distribuição mais justa de todos os recursos.

O PL surge para defender os valores do trabalho, do mérito, do reconhecimento, da justiça, da educação pelo exemplo, e da solidariedade. O PL surge para desfazer enganos, situando-se numa direita de correcção política, criando planos de reanimação das classes médias, esvaziadas e sangradas pelo actual sistema.

O PL, não considera demagogia exigir a baixa generalizada de impostos, mas para tal tem de existir uma forte vontade de resistir, e de fazer abdicar de mordomias, futilidades e luxos um Estado palaciano de uns poucos, para poder melhorar a qualidade de vida e as condições de sobrevivência da maioria.
Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade

quinta-feira, setembro 25, 2008




O “MAGALHÃES” A NAVEGAR EM ÀGUAS TURVAS


A entrega dos primeiros 3000 portáteis Magalhães mobilizou o Governo para a segunda ronda pelas escolas desde o início do ano lectivo.
Desta vez foram 11 governantes a viajar pelo País, incluindo o primeiro-ministro e os ministros da Educação, Obras Públicas e Assuntos Parlamentares. A expectativa do Governo é concretizar a meta das 500 mil até ao final de 2008.

Não coloco em causa esta iniciativa governamental. Discordo, é na mediatização da iniciativa.Isto só demonstra que o Governo, com mais esta mediatização, não está preocupado com a educação. Está preocupado é com a sua imagem perante as populações e, muito especialmente, com as eleições que se aproximam.

Tudo isto não passa de uma manobra eleitoralista.
No tempo da “outra senhora” não havia computadores. O livro era a base do ensino escolar. E, sempre foram distribuídos livros a todos os alunos sem posses para os comprar. E não andavam ministros a distribui-los, arrastando consigo a comunicação social.
Não! Era tudo feito no silêncio e os livros eram distribuídos gratuitamente pelos próprios professores. Ninguém melhor do que eles conhecia a situação financeira dos alunos.
Ninguém se servia da pobreza de alguns (muitos!) para ganhar prestígio político com isso.
E mais: - Os livros eram distribuídos pessoalmente, ou ao próprio aluno ou ao encarregado de educação, sem alarido nem olhares indiscretos.
Agora tudo serve, e tudo é feito, debaixo do olhar sinistro do calendário eleitoral.
São os novos tempos políticos.
Manuel Abrantes

terça-feira, setembro 23, 2008


ELE AINDA ANDA POR AÍ …



Pedro Santana Lopes criticou aquela que considera ser uma falta de ambição do actual PSD e afirma que, para conseguir resultados nas próximas legislativas, o partido dirigido por Manuela Ferreira Leite tem de criar uma “dinâmica de vitória”.
Esta manhã, no regresso da crónica de Santana Lopes à TSF, o deputado defendeu que o discurso actual, que defende como objectivo apenas tirar a maioria absoluta ao PS, deve ser “interdito: “Ninguém pode contribuir para continuar o discurso de que o objectivo é tirar a maioria absoluta ao PS, discurso que já atravessou diferentes lideranças e que a partir de agora deve ser interdito”.Santana Lopes acredita que a estratégia é “convencer tudo e todos de que se pode vencer”: “Para o PSD ganhar tem que conseguir criar a dinâmica de vitória, convencendo tudo e todos de que pode vencer contra todas as adversidades que vão aparecer no caminho”.
Bem! Estes políticos quando não ocupam lugares de governação, ou partidários, passam a comentadores políticos.
È um bom tacho. Dá para não serem esquecidos, para azucrinar a cabeça aos seus opositores e ainda ganham “umas massas” valentes.
O que é preciso é ter boas relações com o sistema e “lata” suficiente para anunciarem na teoria o que jamais conseguem – ou conseguiram – fazer na prática.
E o Zé povo lá os vai ouvindo…
Manuel Abrantes

domingo, setembro 21, 2008

POR: DUXBELLORUM DO FORÚM PÁTRIA
Para ler e meditar
.

Do habitual visitante deste espaço – sob o nick Dux Bellorum e responsável pelo Forúm Pátria - foi-me lançado o desafio num dos comentários à peça “NESTES TEMPOS DO “HOMEM NOVO” TUDO SERVE PARA FAZER NEGÓCIO.
Pede-me para comentar esta sua peça intitulada “Pornocracia” e publicada no Fórum Pátria.
http://forumpatria.com/
No meu caso só posso – e devo – fazer um único comentário.
-Tudo é diferente quando a verdade dói!

Aqui vai a peça.
Leia!!!

A expressão “pornocracia” é frequentemente utilizada para designar um período na história do Papado que se estendeu da primeira metade do século X, com a instalação do Papa Sérgio III em 904 por sessenta anos, e terminou após a morte do Papa João XII em 963. Nesta fase, os Papas eram fortemente influenciados por mulheres, suas concubinas, cujo poder real ultrapassava largamente o dos homens que ocupavam cargos de liderança. Graças aos favores sexuais que prestavam eram nomeadas para postos-chave da oligarquia da Igreja, tendo mesmo conseguido a criação de cargos até então inexistentes, como forma de retribuição (tráfico de influências).(Ver o caso de Marozia, amante do Papa Sérgio III

Caro Leitor: - Lei-a na integra aqui:

http://forumpatria.com/index.php?topic=2077.0

sexta-feira, setembro 19, 2008


ESTÁ O “BAILE ARMADO”
CASAMENTOS HOMOSSEXUAIS CRIA ROTURA NO PS



Segundo publica o “Diário de Notícias” a direcção nacional do PS receia que possa haver uma rebelião no grupo parlamentar socialista quando da discussão do projecto do Bloco de Esquerda para legalizar o casamento entre homossexuais. O DN sabe que as indicações vieram do secretariado e que a direcção do grupo parlamentar impôs ontem o voto contra do PS no próximo dia 10. Mas a reunião de ontem da bancada foi um prenúncio de que a matéria não é nada pacífica. No dia 10, a rebelião poderá estender-se a cerca de 30 deputados.

Ontem, um grupo de pouco mais de uma dezena de deputados, liderados por Paulo Pedroso, pediu a palavra para dizer que a liberdade de voto nestas matérias é uma exigência. O antigo braço-direito de Ferro Rodrigues, que regressou esta semana ao Parlamento, lembrou que existe uma Declaração de Princípios do PS, aprovada no congresso de 2002. O deputado disse ser a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Contra a obrigatoriedade do voto contra falaram vários deputados da JS (entre os quais o ex-líder Pedro Nuno Santos) e ainda Maria de Belém, Miguel Coelho (líder do PS/Lisboa), Vasco Franco, Ventura Leite, Marcos Sá e Ricardo Gonçalves. Este último resume o espírito, em declarações ao DN: "Este é um problema de consciência de cada um, tem a ver com o que cada um pensa sobre a matéria. Eu até posso ser a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo e achar que não é a altura de seguir o projecto do BE. Mas não prescindo da liberdade de voto". Ao fim da tarde, também José Eduardo Vera Jardim, antigo ministro da Justiça, veio reconhecer a necessidade de haver liberdade de voto. Contra a ideia falou Alberto Martins, líder parlamentar, e o porta-voz do PS, Vitalino Canas, que se resguardaram na ideia de que não existe um mandato para discutir a matéria que não consta do programa de Governo.
E NÃO HÁ LOBBY GAY…

Tal como afirmei na peça anterior ainda acredito que, como se aproximam actos eleitorais, os socialistas optem pela não aprovação dos casamentos homossexuais.Não é por acaso que os comunas apresentaram os seus projectos nesta altura. Sabiam que deixavam os socialistas entre a espada e a parede.Porque, se o calendário eleitoral não estivesse tão próximo, seriam os socialistas a apresentarem os tais projectos. Aliás, Sócrates já afirmou que essa discussão “ainda não era oportuna”. Assim, os comunas adiantaram-se na corrida.Se não houver reviravolta política nas próximas Legislativas podem contar com a aberração dos casamentos de homens com homens e de mulheres com mulheres.
Este será um facto.
Esta reviravolta apressada para aprovação e discussão do tema não foi por acaso. Se por um lado os comunas quiseram-se adiantar aos socialistas e, simultaneamente, encosta-los à parede, por outro, estão com medo dos resultados que possam advir das próximas legislativas.
Tudo aponta para que o tempo do “quer, posso e mando” dos socialistas está a chegar ao fim. Claro que o lobby gay está atento a isto e não perdeu tempo a elaborar estratégias. E, nada melhor do que os bloquistas para as porem em prática. Os bloquistas e o apêndice pcista “os verdes”.
.
E, já agora:
- Será que foi por acaso a reentrada de Paulo Pedroso na Assembleia nesta altura do campeonato ?
Isto, sem esquecer que este tema atira para segundo plano outro dos temas quentes : o dos divórcios a pedido. E isto interessa – e muito – ao PS.
São tudo coincidências ?
Será….
Manuel Abrantes

quarta-feira, setembro 17, 2008


MAIS UMA ARRANCADA PARA O “HOMEM NOVO”
VÊM AÍ OS CASAMENTOS HOMOSSEXUAIS E O DIVORCIO FACILITADO



O PS irá manter no essencial o novo regime do divórcio que fez aprovar, passando ao lado da maior parte das reservas manifestadas em veto político pelo Presidente da República e prepara-se para dar disciplina de voto à sua bancada na legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Bloco de Esquerda e Partido Ecologista Os Verdes foram as bancadas parlamentares que apresentaram projectos para legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
O projecto do Partido Ecologista é mais recuado do que o do BE pois impede explicitamente que o direito ao casamento homossexual se estenda ao direito de adopção. Para o Bloco de Esquerda é tudo “prá frentex”.

O PS não quis revelar oficialmente qual será o seu sentido de voto - ou se não haveria nenhum sentido determinado - podendo cada deputado votar de acordo com a sua consciência (liberdade de voto).

O esquema já está montado. Comunas, bloquistas e o apêndice do PCP ( os intitulados Verdes) vão aprovar o projecto, enquanto os socialistas dão opção de escolha aos seus deputados.

Ainda acredito que, como se aproximam actos eleitorais, os socialistas optem pela não aprovação dos casamentos homossexuais.
Não é por acaso que os comunas apresentaram os seus projectos nesta altura. Sabiam que deixavam os socialistas entre a espada e a parede.
Porque, se o calendário eleitoral não estivesse tão próximo, seriam os socialistas a apresentarem os tais projectos. Aliás, Sócrates já afirmou que essa discussão “ainda não era oportuna”. Assim, os comunas adiantaram-se na corrida.

Se não houver reviravolta política nas próximas Legislativas podem contar com a aberração dos casamentos de homens com homens e de mulheres com mulheres.
Enfim! È o “homem novo”.
Ainda bem que sou velho…
Manuel Abrantes


segunda-feira, setembro 15, 2008


NESTES TEMPOS DO “HOMEM NOVO”
TUDO SERVE PARA FAZER NEGÓCIO


Não aconteceu em Portugal mas pode vir, muito bem, a acontecer.
Uma jovem norte-americana leiloa a sua virgindade na net.
Natalie Dylan, o nome falso da jovem de 22 anos, tomou esta decisão depois de ter acabado uma licenciatura em Estudos da Mulher e ter constatado que não tinha dinheiro para continuar.
O seu objectivo é alcançar um milhão de dólares, cerca de 705 mil euros, para prosseguir a sua carreira académica e obter um curso de pós-graduação em Matrimónio e Terapia Familiar.


O projecto foi rejeitado pelo eBay, mas foi prontamente apoiado pelo polémico radialista Howard Stern, a quem Natalie revelou que não tem qualquer dilema em fazê-lo, pois «vivemos numa sociedade capitalista, porque não poderei capitalizar a minha virgindade?».
Numa entrevista feita à televisão nos EUA Natalie Dylan afirmou ainda que «não acredito que leiloar a minha virgindade vá resolver todos os meus problemas (…) mas vai dar-me alguma estabilidade financeira».
Para não deixar ninguém defraudado a estudante já revelou que pretende provar a sua virgindade perante um teste de polígrafo ou com a ajuda de um ginecologista.
Até ao momento a jovem já conseguiu reunir cerca de 180 mil euros.


Não há dúvida nenhuma. Para uma jovem que quer obter um curso de pós-graduação em Matrimónio e Terapia Familiar, nada melhor do que por à venda a sua virgindade.
São doutores, e doutoras, desta natureza que irão ensinar e tratar das terapias familiares.
E vai haver muito boa gente que concordará com esta iniciativa e forma de ganhar dinheiro. È o “homem ( mulher) novo” que tanto se apregoa. È a sociedade da liberdade e dos direitos individuais. È o direito que cada um tem de fazer do corpo o que bem entender.
O que será que esta linda jovem – fazendo fé na foto – aprendeu no seu curso de Estudos da Mulher ? E o que será que pretende aprender na sua pós-graduação em Matrimónio e Terapia Familiar ?
Pelo andar da carruagem – como se diz na gíria – o melhor era vir a Portugal tirar umas explicações na zona do Intendente em Lisboa ( só como exemplo) ou em áreas semelhantes. Mas também pode ficar lá pelas Américas que o que não falta são zonas do mesmo teor.
Manuel Abrantes

sexta-feira, setembro 12, 2008


AS SAUDADES DA “GUERRA FRIA”

Sarah Palin, candidata republicana à vice-presidência na corrida à Casa Branca, ficou marcada por uma frase chocante em entrevista ao canal televisivo norte-americano ABC. A senadora do Alasca admitiu a hipótese dos Estados Unidos declararem guerra à Rússia.
Interrogada se esta maior atenção sobre o Kremlin significa que os norte-americanos podem declarar guerra à Rússia se o país voltar a interferir na Geórgia, a candidata a vice-presidente respondeu: «Talvez sim».
Esta “republicana”, senadora do Alasca e apoiada pelo candidato Jonh McCain, diz que os aliados devem manter a Rússia debaixo de olho, na medida em que considera “inaceitável que Moscovo tenha invadido um país menor”.

Tudo se pode esperar de uma apoiante do senhor Bush.
Quem tenha o mínimo de atenção às políticas da actual administração norte-americana, declarações desta, só não dão para rir porque são sérias demais.
“(…)Invadir um país menor”. Então não é isso que a política norte-americana tem feito?
“(…)País menor”. O que é isso ?
O direito à existência e soberania nacional depende se for “país menor” ou um “país maior”?
Bem! Na realidade já começo – até eu… -a ter saudades da existência de duas (ou mais …) super-potências.
Com a politica americana a mandar sozinha, e a pôr e dispor à sua vontade e interesses, já começo a ter saudades de uma nova URSS.
Eu já estou a ficar maluco ou já estou senil.
Manuel Abrantes

quarta-feira, setembro 10, 2008


EM NOME DO DÉFICE
O GOVERNO SOCIALISTA ENCERROU MAIS DE 4.000 ESCOLAS NOS ÙLTIMOS OITO ANOS


Segundo o Instituto Nacional de Estatística, desde 2000, foram encerradas cerca de um terço das escolas públicas portuguesas. Os estabelecimentos do primeiro ciclo do norte do País foram os mais visados pela medidaO governo fechou mais de quatro mil escolas - 4255, mais precisamente -, nos últimos oito anos. Na prática, a rede escolar foi reduzida em cerca de um terço, de 12 862 para 8697 estabelecimentos, depois do anúncio da sua reorganização, no ano lectivo 2000/ /2001.Segundo o “Diário de Notícias” estes factos são muito criticados por alguns dos mais conceituados especialistas portugueses na área da educação.
"Estas medidas aceleram a desertificação das aldeias", garante Rui d'Espiney, Coordenador Nacional do Projecto Escolas Rurais e Director Executivo do Instituto das Comunidades Educativas.
"As crianças têm um papel decisivo na construção de cenários alternativos de futuro para as aldeias. Retirá-las das suas terras dificulta esse trabalho", constata o investigador.

OS ANTIGOS REGENTES ESCOLARES

Não são necessários muitos comentários sobre o assunto. Na senda economicista, o governo do senhor Sócrates não teve pejo nenhum em atirar para o abandono milhares e milhares de crianças das zonas rurais.
Para estes socialistas as aldeias só servem para turista ver e as suas gentes não passam de reaccionários que vão à missa aos Domingos.
Andou o “ti ´António”, durante décadas, a criar escolas pelos mais recônditos lugares para, agora, os arautos das “amplas liberdades” as andarem a encerrar por questões económicas.
Bem! Económicas, dizem eles…

Não há professores ?
Pois não! E no tempo do ti´António ainda haviam menos. Não foi por caso que foi criada a classe profissional dos Regentes Escolares.
Não eram doutores ? Pois não!
Mas serviram muito bem – e de que maneira ! – para ensinar as primeiras letras a muito boa gente…
E sabem que mais ?
Hoje, se os alunos do 12º ano tivessem de fazer o antigo exame da 4ª Classe - posso estar a exagerar – , mais de oitenta por cento não passavam.

Poie é… Sou um grande retrógrado!
Manuel Abrantes


segunda-feira, setembro 08, 2008


O DISCURSO DA MANUELA


Não! Não me vou pronunciar sobre o conteúdo do discurso da Manuel Ferreira Leite.
Concordo com as criticas que fez ao governo dos socialistas e do senhor Sócrates.
Concordo com tudo e em absoluto. Que foi extremamente oportuno: - Foi, sim senhor!
Mas – há sempre um mas… - a minha dúvida recai no seguinte:
- Se o PSD for governo não fará, exactamente, o mesmo que os socialistas ?
Pois… È que ainda não me esqueci das politicas dos governos sociais-democratas e da, então, ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite.
Mas, não tenho dúvida nenhuma em afirmar que prefiro os sociais-democratas aos socialistas socraneanos.
“Socialistas socraneanos” porque ainda acredito que existam socialistas com um “pingo de consciência política” e com uma réstia de princípios.
Não devem ser muitos. Mas…
Manuel Abrantes

domingo, setembro 07, 2008

AO CRIME VIOLENTO SÓ PODEMOS RESPONDER:
- VAMO-NOS A ELES!


O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, quer reunir-se "o mais rapidamente possível" com os dirigentes dos órgãos de polícia criminal para criar unidades especiais de combate ao crime violento em Lisboa, Porto, Coimbra e Évora e para a criação de uma base de dados no departamento central do MPA formação de unidades especiais recolhe o apoio dos magistrados e está de acordo com o estipulado nos Estatutos do Ministério Público, que prevê a criação de equipas em determinadas situações.

O novo modelo passa pela criação de quatro unidades especiais nos DIAP - Lisboa, Porto, Coimbra e Évora -, com magistrados do MP "especialmente vocacionados para o combate à criminalidade especialmente violenta e altamente organizada" e com elementos das forças policiais que actuam neste tipo de crimes.

A FORÇA DA ORDEM SÓ SE IMPÕE COM A ORDEM À FORÇA

A ideia está correcta e é oportuna. Contudo, de nada servem estas iniciativas se a polícia não tiver a força necessária para actuar. E, basta ler na imprensa as opiniões dos sindicatos e demais organismos associativos para ler a palavra “cuidado”.
O sindicato dos Magistrados do Ministério Público diz que estas estruturas devem ser "utilizadas com muito cuidado, em situações muito especiais"

Mas “cuidado” porquê no crime violento ?

Na violência não há “meias-violências”. Não se combatem crimes desta natureza com paixões doentias dos “direitos humanos”.
Se os criminosos e assassinos não têm compaixão pela sociedade porque razão – esta - deve ter compaixão por eles ?
Pessoalmente, sou defensor dos “direitos humanos” deste que, esses mesmos direitos, não sirvam para estrangular os meus direitos.
O crime organizado, o terrorismo e a violência desenfreada declarou guerra aberta à sociedade. Cabe, agora, à sociedade responder com a mesma moeda. E, na guerra morremos e matamos.
Eu sei disso por experiência própria como ex-combatente na guerra do Ultramar Português.

Deixemo-nos de “paninhos quentes” face ao crescimento assustador do crime organizado. Senão declaramos guerra aberta, quando acordar-mos será tarde demais.
Manuel Abrantes

sexta-feira, setembro 05, 2008


PRESIDENTE DO PNR CONTA O QUE SE PASSOU
NO “FESTIVAL NACIONALISTA DE VERÃO



Estando desvinculado do PNR há mais de um ano, não deixo de publicar neste espaço acções ou posições meritórias deste partido.
È o caso do texto publicado no seu site oficial e da autoria do seu presidente, José Pinto-Coelho sobre os acontecimentos no “Festival Nacionalista de Verão” organizado por este partido.
Vou abster-me de qualquer comentário na medida em que não estou ao corrente dos factos.

(do site oficial do PNR)
DO PRESIDENTE AOS NACIONALISTA

Está bem fresca na nossa memória a repressão contra uma festa particular do PNR, no passado dia 9 de Agosto em Lagoa, no Algarve, aquando da realização do primeiro “Festival Nacionalista de Verão”, com o intuito de promover o convívio entre militantes em ambiente e estilo diferentes daquilo que tem sido habitual.
Tudo foi feito para boicotar e inviabilizar uma festa de um partido, como as há, tantas outras de outros partidos.
A diferença é que se trata do PNR e, assim sendo, tudo se “justifica” e “explica”…
Por ser uma festa do PNR, a Câmara de Lagoa, cedendo naturalmente a pressões vindas do sítio do costume, mandou que se desmontasse e retirasse a aparelhagem de som e os instrumentos musicais para actuação de bandas – acabadinhas de montar! - que esta disponibiliza para as mais diversas entidades que o requeiram!
Tal sucedeu quando apenas faltava uma hora para o começo do programa do Festival!
Só mesmo a extraordinária dedicação, capacidade de reacção e mobilização dos nossos militantes algarvios, permitiu que se improvisasse nova instalação de som e de instrumentos musicais, solicitando uma coisa aqui e outra acolá, entre amigos e conhecidos em diversas terras do distrito.
Tudo se conseguiu resolver, com dificuldades, atrasos óbvios e dores de cabeça, mas a festa fez-se na mesma!
Aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes!
Além deste tipo de boicote e discriminação chocantes, ainda fomos alvo de um verdadeiro cerco de brigadas da GNR que, no exterior, montaram barreiras nos acessos ao local do evento, fazendo parar todos os carros, revistando-os, inquirindo os ocupantes acerca de irem ou não ao festival e, por fim, aconselhando-os a não o fazerem.
No interior do recinto, aí, foram os agentes da PJ que ao longo de todo o dia estiveram a “tomar conta” de nós…
Ou seja, um espectáculo degradante e escandaloso que configura a mais óbvia repressão, censura e boicote com que têm sido brindados os Nacionalistas.
Enfim, assaltam-se diariamente bancos, gasolineiras, estações dos correios e pessoas; dinamitam-se carros blindados de transporte de valores; fazem-se tiroteios nas ruas; assassinam-se comerciantes para roubar o estabelecimento; provocam-se desacatos nas praias; e por aí fora…
Mas o que é “preocupante”, ao que parece, é uma festa para militantes do PNR...
Isso sim, é "sinal de perigo" de alteração da ordem pública, de alarme social e de insegurança para os portugueses.
Isso sim, “justifica” que se montem barreiras policiais e se mobilizem agentes e meios, durante todo o dia, gastando-se avultadas verbas do erário público e mantendo ocupadas as forças da segurança para olharem pelos Nacionalistas.
Será que as habituais festas de outros partidos como a do Pontal, por exemplo, também são alvo de tanto “zelo” por parte do sistema? Será que vai haver alguma preocupação em se fazer o mesmo na Festa do Avante? Pois…Então afinal, isto é ou não perseguição despudorada aos Nacionalistas?
José Pinto-Coelho 1 Set 2008


quarta-feira, setembro 03, 2008


PAULO PEDROSO INDEMNIZADO
- AS MALHAS QUE O IMPÉRIO TECE


Ex-deputado socialista Paulo Pedroso ganhou a acção contra o Estado por ter estado preso preventivamente quatro meses no âmbito do processo Casa Pia.

Uma decisão sobre a qual, em nota da Procuradoria-Geral da República, o Ministério Público fez saber que vai recorrer "por não se conformar com a decisão que condenou o Estado ao pagamento de cem mil euros".

Segundo se pode ler no “Diário de Notícias” o fundamento, prende-se com um "erro grosseiro" por parte do juiz de Instrução Criminal, Rui Teixeira, que decretou, em Maio de 2003, a prisão preventiva ao socialista por considerar existir perigo de "perturbação do decurso das investigações, da ordem, tranquilidade pública e perigo de continuação da actividade criminosa". E foi esse mesmo argumento usado para aplicação da prisão preventiva em 2003 que fez a juíza Maria Amélia Puna Lopo decidir contra o Estado, por ter considerado a decisão de Rui Teixeira como "erro grosseiro".
Paulo Pedroso, disse ao “DN” que considerou a decisão como "um passo importante para um reforço na confiança na justiça" e não exclui a hipótese de assumir o mandato de deputado, agora que o tribunal decidiu indemnizá-lo pela decisão que o manteve mais de quatro meses em prisão preventiva. Oficialmente, porém, não comenta a hipótese: "Sinceramente, hoje não tive tempo para pensar nisso. Ocupei-me a gerir a minha alegria", concluiu o ex-deputado socialista.

O BOLO REI E A FAVA

Bem! O processo “Casa Pia” ainda vai acabar por o Estado ( todos nós!) ter de indemnizar todos os arguidos e (já o fez) todas as vítimas dos abusos sexuais.

Ao Zé povinho saiu-lhe a fava neste bolo rei. Não tem nada a ver com isto e dos seus impostos vão sair milhares de euros para indemnizações compensatórias.

Não vai haver culpados nenhuns e tudo não passou de um grosseiro equivoco. O juiz Rui Teixeira foi um “grosseiro” – que tem tipo disso, é verdade – e os dados da investigação que lhe chegaram às mãos para decidir estavam falseados.
Querem lá ver que foram os “malandros” dos polícias os culpados disto ?

No meio desta história toda os lobos saem em grande e, no final, alguém vai papar os cordeirinhos.
Vai haver grande almoçarada e muita conversa sobre qual será o tema da próxima história.
E, nesta republica bananoide e socialista, todas as histórias têm um final feliz. Isto quer a princesa case com outra princesa ou um príncipe case com outro príncipe.
Pronto!
Manuel Abrantes

terça-feira, setembro 02, 2008


UM PAÍS EM FESTA

2,8 milhões de euros foram os gastos da autarquias, só no mês de Agosto., nos chamados contratos por ajustes directos. Ou seja: contratos não entregues por concursos públicos, consulta pública ou negociação com mais que uma entidade.
As autarquias são as entidades públicas que mais adjudicações destas realizaram. Em mês de férias e festas populares não será pois surpreendente constatar que quase a totalidade desta despesa foi feita com a montagem de espectáculos, animação e a realização de concertos.

Pode não haver dinheiro para as obras mais necessárias, mas para os marcos paulos, os emanueis e as marlenes tem de aparecer. O Povo gosta e esquece, por momentos, os problemas locais e nacionais.E nestas festanças lá aparece o senhor (a) presidente, mais a vereação da sua cor partidária, para receber os agradecimentos populares.
São apertos de mão para aqui, são beijinhos para ali e o povo agradece o espectáculo gratuito oferecido pela digníssima autarquia.
E sai palmas e palminhas e que “viva o senhor(a) presidente”.
Os cantores, pagos a peso de ouro, rebolam-se de contentes. E, entre dentes, vão oferecendo-se para uma ajudinha na próxima campanha eleitoral.
Pois… Viver não custa o que custa é saber viver.

Com isto não quero dizer que as festas não são importantes e até necessárias. São! Desde que não vivam às custas dos dinheiros públicos e que não sirvam como promoção politico/partidária e, até, como promoção pessoal dos líderes autárquicos.

Quanto às verbas gastam com os artistas do top-music, essas, são na ordem dos milhares (e muitos) de euros por actuação. Isto, enquanto aos ranchos folclóricos – por exemplo – apenas são pagas as refeições e as deslocações.
Eu sei… Um Emanuel (não sei se é assim que se escreve) atrai mais povinho ao recinto das festas do que um rancho folclórico. E o que interessa é o número de pessoas para ver o artista e, simultaneamente, o senhor(a) presidente que, normalmente, não entra em palco mas que faz todos os possíveis para dar nas vistas.
Pois… È o marketing político.
Manuel Abrantes

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