sexta-feira, fevereiro 29, 2008


“NÃO TENHO MEDO DE SI”

Foi com esta frase que Paulo Portas se dirigiu ao primeiro-ministro, José Sócrates, no debate de hoje no Parlamento.
Paulo Portas, entrou numa discussão sobre o termo “caloteiros”, com que brindou o Ministério da Agricultura durante a sua visita a Beja.
Contudo, o “não tenho medo de si” foi o memo termo com que, o próprio primeiro-ministro, retorquiu a Portas.
Sócrates também não se coibiu de dizer : -“Também não tenho medo de si, senhor deputado Portas”
Pareciam dois miúdos zangados nas suas brincadeiras.
Só faltou brincarem ao “quem mete cuspo por detrás da orelha” e assim demonstraram a sua valentia de garotada mal comportada.

Para este tipo de discussão só existe um termo: -Desavergonhados!!!
Estes politiqueiros já perderam a vergonha e o respeito uns pelos outros. Aliás, o próprio Paulo Portas afirmou que tinha “perdido o respeito pelo primeiro-ministro” ao qual, José Sócrates, retorquiu dizendo: - “faça favor senhor deputado”.

È este tipo de politiquice que estamos entregues.
Tenham um pingo de vergonha e dignifiquem os cargos para que foram eleitos.
Será pedir muito ?
Manuel Abrantes


quinta-feira, fevereiro 28, 2008


NESTA SOCIEDADE DA ESPECULAÇÃO
ATÉ O PÃO NOS TIRAM


A Autoridade da Concorrência vai investigar o anunciado aumento de 50% no preço do pão.
O regulador lembra que um agente ou representante de um mercado não pode, à luz da Lei da Concorrência, dar indicações de preço aos restantes operadores uma vez que a decisão de fixar os preços nos mercados liberalizados cabe a cada agente.

A “bronca” rebentou quando Carlos Alberto Santos, presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação e Similares (ACIP), afirmou, primeiro ao Público e depois a vários órgãos, de que o preço poderá aumentar cerca de 50% para reflectir a forte subida dos cereais. Carlos Santos adiantou que o preço de uma carcaça, que varia entre 10 e 12 cêntimos terá de subir para 15 cêntimos
O novo agravamento reflecte não só as cotações das matérias-primas, em particular das farinhas, que representam, diz, metade dos custos, mas também visa compensar a quebra de vendas de 50% em três anos.

Segundo disse ao “Correio da Manhã” o ministro da Agricultura, Jaime Silva, não há qualquer razão para o preço do pão aumentar em 50 %, como reclamam os industriais, pois isso seria um “aumento especulativo”.
“Nós iremos acompanhar essa actuação especulativa”, destacou, justificando a posição com o facto de o valor do cereal “só contar no preço do pão em 5%”.
Segundo o ministro, é preciso “ser muito claro em relação ao que se passa com o preço dos cereais”, porque “os preços do mercado mundial são puramente especulativos”. “Não há qualquer problema de aprovisionamento da Europa em relação aos cereais, porque a comunidade tem uma produção excedentária em 16 milhões de toneladas”, acrescentou. Jaime Silva está convicto de que “o mercado irá funcionar” face às medidas adoptadas pela EU.


O problema da especulação nos produtos cerealíferos recai no chamado negócio dos biocombustíveis.
Para os menos atentos os biocombustíveis são todos os combustíveis de origem biológica, que não seja de origem fóssil.

A actual crise da economia norte-americana leva os especuladores, para equilibrarem as perdas financeiras registadas na Bolsa a investirem, cada vez mais, em fundos agrícolas na ânsia de acompanharem a especulação dos biocombustíveis.
Com a procura de cereais e da redução da sua produção em importantes exportadores mundiais como o Canadá e a Austrália, já há fundos financeiros com uma valorização acumulada de 70 por cento.

Nas economias mundiais avizinham-se tempos de crise e de incerteza por isso apostam e especulam em tudo o que possa produzir lucros imediatos. E, neste momento, os cerais são a moeda corrente.
O problema reside no factos dos cerais serem a base alimentar das populações. E, quando se mexe nesta base alimentar, para essas mesmas populações, o que se podem esperar é a fome.
Não vêm ai tempos fáceis. Não vêem, não …
Manuel Abrantes

quarta-feira, fevereiro 27, 2008


ASAE ENCERRA FABRIQUETA DAS FAMOSAS AMÊNDOAS DE PORTALEGRE



Segundo o semanário “Sol” a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) aconselhou’ a centenária fábrica das amêndoas de Portalegre a encerrar as portas, por falta de espaço.
Joaquina Vintém, proprietária, disse ao “Sol” que “a ASAE exigiu que a fábrica tivesse mais espaço para poder laborar e nós não temos, para já, essas condições. Por isso aconselhou-nos a encerrar”.
«Ainda solicitei aos agentes da ASAE se poderia fazer, em menor quantidade, umas amêndoas para agradar aos clientes e para que a tradição não se quebrasse, mas a resposta foi negativa», lamentou a empresária.


As amêndoas de Portalegre, produzidas de forma artesanal, constituem um dos ‘cartões de visita’ da região, sobretudo na época da Páscoa. Todos os anos, pela época do Carnaval, Joaquina Vintém, também conhecida pela confecção de doçaria conventual, começava a trabalhar nas amêndoas pascais, com grande procura na Grande Lisboa e no Grande Porto
Confeccionadas à base de amêndoas provenientes de amendoeiras da região, este doce, confeccionado em redor de duas caldeiras aquecidas, era, unicamente produzido pela empresária e o marido.

Que a ASAE fiscalize, tudo bem! `São pagos para isso e é o seu dever. Mas, “aconselhar” a encerrar uma fábrica por “falta de espaço” não é um conselho é uma ordem!
Não teria sido muito mais fácil terem dado a estes pequenos empresários um ano ou dois para encontrarem solução ?
Até porque um dos filhos do casal disse ao “Sol” que prevê construir, na zona industrial da cidade, uma fábrica para produzir doces conventuais, que poderá integrar a produção das tradicionais amêndoas de Portalegre.

Que os inspectores da ASAE aconselhem, estão no caminho certo. Mas, aconselhem perante a Lei e não na sua opinião pessoal ou das chefias. Isto para não caírem no diz que disse de que a ASAE é a “pide do gosto”.
O problema – na minha opinião – não reside nos inspectores, reside nas chefias e nas ordens superiores emanadas e permitidas pelo ministério da tutela. E isto só tem, uma solução: mudar o governo ou retirar o poder de uma maioria absoluta.
E, isso, está nas nossas mãos.
Manuel Abrantes

terça-feira, fevereiro 26, 2008


OU CONCORDAS COMIGO OU NÃO HÁ ACORDO

O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, afirmou, face ao acordo PS/PSD em relação à nova lei eleitoral autárquica que, ou os sociais-democratas recuam nas propostas de alteração que querem introduzir na lei ou o processo terminará sem acordo.

E está tudo dito. Ou os sociais-democratas concordam com as propostas dos socialistas ou não há acordo.
E quem assim fala é porque não é gago. Um acordo, para os socialistas, é concordarem com eles. Mais nada.

Para os socialistas, o PSD está “refém de uma agenda política estreita, autárquica e populista" acrescentando que os sociais-democratas fazem um "discurso em ziguezague, não temendo romper acordos assinados, a palavra dada, os compromissos livremente assumidos".

Bem, na última afirmação, têm razão. Os sociais-democratas não respeitam os compromissos e a palavra dada.
E, quem se lembrará das promessas do senhor Sócrates na última campanha eleitoral? Não ia aumentar impostos, ia criar 160.000 novos postos de trabalho, não ia criar portagem nas auto-estradas de livre circulação, etc, etc.
E, promessas, leva-as o vento.
Não haverá por aí nenhum vendaval que leve estes politiqueiros da mentira e das falsidades ?
Manuel Abrantes

segunda-feira, fevereiro 25, 2008


PNR NÃO RECONHECE A INDEPENDÊNCIA DO KOSOVO

A Comissão Politica do Partido Nacional Renovador, em comunicado oficial, considera um acto de violação do direito internacional a declaração unilateral da independência do Kosovo.

COMUNICADO DO PNR
O PNR não reconhece a independência do Kosovo, declarada unilateralmente e apoiada por parte da comunidade internacional do Ocidente, já que configura um acto de violação do direito internacional, desta vez contra a Sérvia, nação com a qual o PNR se solidariza e apoia, alertando ainda para o perigo da kosovização cujo precedente foi agora aberto.
Depois da invasão do Iraque, os EUA violam novamente o direito internacional, de modo impune, apadrinhando agora uma “independência” muçulmana na Europa e contando também com o apoio subserviente de vários países europeus.
É neste panorama que se observam situações caricatas onde, em manifestações, muçulmanos ostentam a bandeira da “inimiga” América.
Deste modo, ao patrocinarem a independência kosovar, os EUA e a EU, além de desrespeitarem a Sérvia - nação soberana - estão a apoiar a afirmação muçulmana na Europa.
Esta declaração de independência, promovida pelos “polícias” do mundo, além de ilegal e irresponsável, abre uma crise política e diplomática de consequências muito graves e imprevisíveis.
Importa ainda não esquecer que as políticas irresponsáveis de imigração, levadas a cabo pelos países europeus, estão a minar a própria Europa e levarão a que a traição hoje cometida contra a Sérvia venha a verificar-se amanhã contra uma outra nação europeia qualquer.
O PNR responsabiliza assim os Estados Unidos da América e a União Europeia pela traição cometida contra a Sérvia e pelas consequências futuras para a História da Europa, alertando também para o perigo da kosovização em diversos países europeus, nomeadamente em Portugal se continuarem com estas políticas suicidas de imigração.
Comissão Política Nacional
O meu comentário
A Posição do PNR está correcta. Foi uma posição unilateral e completamente contrária do Direito Internacional.
Até aqui, tudo bem!
Mas, quando coloca a questão: “estão a apoiar a afirmação muçulmana na Europa”, já não estamos no caminho da defesa do Direito Internacional. Já estamos a falar em raças e credos religiosos.
Não retiro razão à afirmação. Mas não podemos misturar a defesa do Direito Internacional com questões de raças ou de credos religiosos.
Que sejamos contrários às declarações independentistas, só porque uma raça ou credo religioso impera numa determinada área geográfica, é o caminho certo. E, para isso, tanto faz serem muçulmanos, hindus, católicos, brancos, pretos ou amarelos.
Porque se fossem brancos e católicos da cochichina a violação do Direito Internacional seria a mesma.
Pela defesa do Direito Internacional não podemos – não devemos – misturar raças ou credos religiosos.
Contudo, não deixo se saudar a posição do PNR.
Manuel Abrantes


sábado, fevereiro 23, 2008


MANUEL MONTEIRO QUER QUE PAULO PORTAS SE DEMITA DO CDS/PP



Manuel Monteiro desafiou ontem Paulo Portas a demitir-se da presidência do CDS-PP. Para o líder do Partido da Nova Democracia "em nome da coerência do que defendeu no passado", e a libertar o partido das "suspeitas de corrupção e favorecimento" que minam a credibilidade e lhe retiram espaço para se afirmar como alternativa ao PS.

Manuel Monteiro apela mesmo a uma "revolta das bases do CDS", para que seja possível construir "uma plataforma alargada de direita" que discuta as legislativas de 2009 em pé de igualdade com os socialistas.
"A actual liderança é o melhor seguro de vida para o PS e para o engenheiro Sócrates", conclui Monteiro.


Um primeiro comentário: – Simplesmente ridículo!
Desde quando um dirigente de um partido se imiscui na vida interna de um outro partido?
Isto só prova que a “Nova Democracia” não passa de uma tentativa (repito: tentativa) de apêndice do CDS/PP.
E quer ser - o PND - uma alternativa de Direita.
A única coisa que quer – e pelas atitudes do senhor Manuel Monteiro – é, ele próprio, ser alternativa ao Portas.
Então porque saiu do CDS/PP ?

Isto é mesmo andar a brincar às políticas e aos políticos.
Com uma Direita desta a Esquerda continuará a governar nos próximos 33 anos.
A “Nova Democracia” possui um excelente programa político.
Na minha opinião, em termos de programa político, o PND possui o programa melhor elaborado na actual conjuntura politico-partidária. Só que o único programa que existe para o Dr. Manuel Monteiro é “bater” no Portas.

Enfim! O PND tem uma mesa bem posta em termos de programa político. È, até, o único partido que possui uma proposta de alternativa para uma nova Constituição.
Mas, para o senhor (Dr. – vá lá…) Manuel Monteiro a fobia do anti-Portas não lhe sai da cabeça.
È pena….
Manuel Abrantes

quinta-feira, fevereiro 21, 2008


O TEATRO DA POLÍTICA

A decisão do Tribunal de Contas em ter “chumbado” o empréstimo camarário (Câmara de Lisboa) para a regularização de dívidas a fornecedores veio, no momento oportuno, cair como “mel na sopa” para o governo do senhor Sócrates.
Pode parecer um paradoxo mas não é.

O senhor Sócrates, e o próprio PS, já abriram a campanha eleitoral.
Os defensores deste governo e do senhor Sócrates – que os há ! – vão ter muitas dificuldades em justificar muitas das acções da sua governação.
Se repararmos, a “arma” política para justificar a governação socialista é o “pulso de ferro” a intransigência na acção governativa e a “coragem nas decisões”.
Como sabem que nos momentos de aflição o povo, em surdina, grita: “ o que era preciso é um novo Salazar”, nada melhor que incutir, sub-repticiamente, na opinião pública o carisma de uma governação tipo “salazarismo democrático”, sem nunca tocar no nome desse grande estadista. E ainda bem que não tocam, porque lhes falta um dado essencial ; - Honestidade política.

Assim, o caso do “chumbo” do Tribunal de Contas à Câmara de Lisboa, de chefia socialista, vem como amostra de que na esfera desta governação nem as câmaras do PS escapam. E, muito especialmente, a sua principal autarquia: Lisboa
Claro que o Tribunal de Contas é independente do Governo.
Quem serei eu para dizer o contrário
Livre-me Deus de uma coisa dessas.
Nem sequer coloco em causa a independência do seu presidente, Dr Guilherme d´Oliveira Martins, ex-membro do governo socialista de António Guterres.
Até porque, e por mera coincidência, é também noticia de momento o financiamento de uma construtora ao PSD.

Não há duvidas, estes socialistas podem não saber governar mas de esquema e estratégia político-partidária são uns ases.
E quem sou eu para duvidar de tal coisa.
Manuel Abrantes

quarta-feira, fevereiro 20, 2008


66 MIL LICENCIADOS NO DESEMPREGO



Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas existem 66 mil licenciados desempregados no último trimestre de 2007, o que representa mais nove mil do que em igual período de 2006.
Isto falando apenas nos licenciados. Apesar da taxa de desemprego ter baixado no último trimestre para 7,8%, no conjunto do ano a situação agravou-se para os 8%, o que significa mais 0,3 pontos percentuais do que em 2006.
Esta taxa anual representa o valor mais elevado em, pelo menos, dez anos. O número de desempregados aumentou 78% entre 1998 e 2007, passando de 252 mil para 448,6 mil.

Será este o País das maravilhas tão apregoado pelos socialistas no governo ?
Será este o futuro que nos reserva esta demo-partidarite ?
Cada vez temos menos dúvidas sobre isso e mais certezas que, com estes políticos, o futuro dos portugueses ( e não só…) é sombrio.

Quanto aos licenciados, podemos ter a certeza de uma coisa: o número vai ser crescente.
Com as fronteiras escancaradas, e com o nosso sistema de ensino num caos, a entrada de imigrantes, especialmente do leste europeu, será uma constante. E, para os nossos licenciados, nada mais lhe resta do que procurar trabalhos não especializados em qualquer país mais desenvolvido do que o nosso.
Expulsos do seu próprio País.
Estou a ser radical nas minhas palavras. Pois estou…
Mas é mentira ?

Manuel Abrantes


terça-feira, fevereiro 19, 2008


UMA ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS



Ontem, após um dia de tempestade com as malfadas e habituais inundações, a SIC transmitiu-nos uma entrevista com um tal senhor primeiro-ministro, de seu nome: Sócrates, que veio falar do seu governo num país onde – pessoalmente – ainda não consegui deslumbrar em que zona do globo fica situado.
Falou de um governo que, pelo seu bem governar, tem um povo feliz a viver na maior das prosperidades.
Penso, pelas palavras desse primeiro-ministro de nome: Sócrates, que esse povo desconhece o desemprego; possui um sistema de saúde exemplar e acessível a todos; um sistema de ensino a funcionar na maior das suas plenitudes; um sistema de justiça igual para todos, não burocratizado e de acção rápida; segurança na vida de todos os cidadãos.
Enfim, um país onde a palavra pobreza é desconhecida, onde impera a confiança no futuro e onde a alegria de viver é a bandeira de todos os seus habitantes .

Gostei de ouvir esse senhor primeiro-ministro. Gostei mesmo!
Só tenho pena de não ter ficado a saber onde se situa esse país. È que eu quero ir emigrar para lá.
Se alguém souber – por favor – informem-me.
Manuel Abrantes

domingo, fevereiro 17, 2008


UMA EXPLICAÇÃO QUE, PESSOALMENTE, ENTENDO TOMAR

Sou e assumo-me como Nacionalista. E, ponto final!
E o porquê de tudo isto ?
Nos últimos tempos, talvez porque já “cheire” a eleições, têm aparecido intenções de formar partidos nacionalistas ou, não muito longe, dos ideais e princípios na defesa da Nação.
Só que de boas intenções, e comos e diz na gíria, está o inferno cheio.
Um partido Nacionalista não pode aparecer pela mera oportunidade de qualquer momento político. Um partido Nacionalista não aparece, somente, porque se intitula de Nacionalista.
O Nacionalismo não aparece porque alguém se lembrou de fazer um partido com esse nome. O Nacionalismo aparece quando o Povo sente que a sua única alternativa reside na defesa dos princípios dos valores pátrios, da moral e da família.
E- é a minha opinião – a Nação não está, no momento, em causa. O que está em causa são os princípios da sociedade, atacada nos seus pilares de base.
A Nação pode estar a sofrer de ameaças com o federalismo europeu. Mas, e por enquanto, ainda não está sobre a ameaça de perca total de soberania e independência. O federalismo é uma ameaça que urge combater, mas que se pode combater.
Aliás, não estamos sozinhos nessa luta. Os povos da Europa comunitária não estão a dormir, tal como nós também não.
Os povos da Europa comunitária, por mais “dorminhocos” que pareçam, saberão ir dando as respostas convenientes.
È que eu, como Nacionalista, ainda acredito nos povos!

Mas, voltando ao campo do Nacionalismo Português.
O Nacionalismo não pode aparecer aos olhos populares como mais um partido para juntar à panóplia partidária. Mais um para fazer número e para que este sistema se vanglorie das suas aberturas pseudo-democráticas. Mais um para que a comunicação social possa vender noticias momentaneamente e para “bater” e enxovalhar a seu belo prazer.
O Nacionalismo tem de partir das bases. O Nacionalismo não pode aparecer dentro do esquema da partidocracia vigente. O Nacionalismo tem muitas correntes de opinião, caso contrário não é Nacionalismo. E isto não é negativo, antes pelo contrário. O Nacionalismo é aglutinador e não se compadece com divisões.
Quando se defende os princípios da Nação estamos a defender toda a Nação e o seu povo. Não estamos a defender este ou aquele. Estamos a defender todos!
È esta a nossa dificuldade como Nacionalistas. È um facto! E temos de saber assumi-la.
O Nacionalismo não se assume através de um mero partido. O Nacionalismo é um sentimento que tem de nascer das raízes: - O Povo.
E, quando esse sentimento começa a nascer, por necessidade, no seio do Povo está na altura de aparecer gente desse mesmo povo com ideias e propostas claras. E é aqui que devem aparecer os movimentos formados pelas várias correntes de opinião e de estratégia. Estou a falar de correntes de opinião nacionalista e não de um partido.
Mas há a necessidade de um partido ? – Claro que há!
Um partido que seja aglutinador de todas essas correntes de opinião; que consiga juntar todas as opiniões e propostas e as apresente ao Povo.
Um partido Nacionalista é isto. Não pode ser o partido do Zé ou da Maria só para vir à molhada demo-partidária dar um arzinho da sua graça. È que nem chega a dar nenhum arzinho nem têm graça nenhuma.
Por isso, pessoalmente, dou o meu apoio às correntes de opinião, mas sou relutante à existência de um partido nacionalista que não seja a aglutinação de todos essas correntes de opinião. Um partido Nacionalista não deve aparecer para fazer parte de um número. Um partido Nacionalista tem de possuir como cerne a união do pensamento Nacionalista e apresentar propostas de governação e princípios sociais.
Claro que me irão dizer: - Mas já existe um. O PNR.
È verdade! Só que o PNR caiu na imagem do radicalismo, não é aglutinador (antes pelo contrário, e por culpa própria…) e deixou transparecer para a opinião pública um partido de rapaziada vestida de preto e botas da tropa. E, aqui, deixou cair por terra todo o campo político que lhe estava destinado.

Mas, deve o leitor estar a questionar-me: - Qual a solução actual?
Na minha opinião a proliferação de movimentos de corrente de opinião Nacionalista e o partido que apareça – ou que mude o que já existe – não porque alguém pensou em cria-lo mas por sequência e consequência das correntes de opinião e do sentimento popular.
È a minha modesta opinião.
Manuel Abrantes

sexta-feira, fevereiro 15, 2008


SÓCRATES EM QUEDA LIVRE
MAS COM ALMOFADA POR BAIXO



De acordo com uma sondagem CM/Aximage Sócrates é o líder partidário mais impopular.
Desiludidos com o Governo, os portugueses atribuíram ao primeiro-ministro, pela segunda vez consecutiva, a sua pior nota de sempre: 8, numa escala de 0 a 20.
José Sócrates ficou no fundo da tabela atrás de Francisco Louçã (10,9), Jerónimo de Sousa (10,2), Luís Filipe Menezes (9,3) e Paulo Portas (8,2).

Contudo, a sondagem diz que, apesar da impopularidade do líder socialista, o PS mantém-se na liderança das intenções de voto legislativo com 35,8 por cento.
Em queda está o PSD, que passou de 31,8 para 30 por cento, e a coligação CDU, que desceu para 8,2 por cento. Já o CDS mantém 4,6 por cento, enquanto o BE subiu para 7,2 por cento nas intenções de voto.

Na questão do Governo a sondagem revela que os portugueses estão desiludidos.
56,8 por cento dos inquiridos afirma que o Executivo está a governar “pior do que esperava”. Apenas dez por cento considera que a actuação do Governo tem sido “melhor do que esperava” e 30,3 por cento “igual ao que esperava”.
O próprio eleitorado do PS mostra-se desiludido.
52 por cento dos inquiridos que votaram PS nas últimas legislativas considera que a actuação do Governo é “pior do que esperava”.

Mas o cerne da questão reside aqui: entre José Sócrates e Luís Filipe Menezes para o cargo de primeiro-ministro, as preferências recaem sobre o actual chefe de Governo. Questionados sobre em qual dos dois líderes partidários têm mais confiança para primeiro-ministro, 36,6 por cento dos inquiridos nomeou José Sócrates, enquanto 26,1 por cento escolheu Luís Filipe Menezes.
O PONTO PRINCIPAL DA QUESTÃO

Analisando friamente a sondagem os resultados parecem de loucos. Parecem mas não são.
Isto só demonstra que os portugueses não querem Sócrates nem os socialistas num governo próximo mas não encontram nenhuma alternativa.
A maioria dos portugueses não acredita em ninguém da oposição. E, o mais grave é que também não acredita no actual governo.
Então, se não acredita no governo e não acredita nas oposições, só existe uma ilação a retirar: - A maioria dos portugueses já não acredita nos políticos actuais.
Alternativas?
Pois…
Este seria o momento dos Nacionalistas aparecerem em força para conquistar o futuro.
Mas, lá aparecerem: aparecem! Mas aparecem, normalmente, pelas piores razões.
E, mesmo quando aparecem para se dar a conhecer pelas melhores razões, não apresentam alternativas credíveis.Aliás, não apresentam alternativas nenhumas.
E sabe o leitor porquê?
Os portugueses não esperam nada com o aparecimento de mais um, ou mais dois, partidos mesmo que se identifiquem totalmente, ou próximos, dos ideais Nacionalistas.
Os portugueses não esperam ideais. Esperam propostas concretas para a gestão do País.
Os portugueses querem segurança no seu dia a dia. E a segurança não tem só a ver com a bandidagem. Querem, acima de tudo, segurança na sua forma de vida.
Querem viver com dignidade e segurança.
E têm toda a razão.
Manuel Abrantes

quinta-feira, fevereiro 14, 2008


PNR ACUSA PCP DE MENTIR E DE HIPOCRISIA DESCARADA

A Comissão Política Nacional do Partido Nacional Renovador acusa, através de um comunicado, o PCP de mentir no caso da exigência de Lei dos 5.000 militantes

COMUNICADO DO PNR

O Partido Nacional Renovador acusa o PCP de mais uma mentira e hipocrisia descaradas, que aliás têm sido uma constante a pautar a sua actuação política.
Desta feita, vem esse partido comunista vangloriar-se de uma “vitória” e de uma demonstração de força e firmeza que teria contribuído para o recuo do Tribunal Constitucional ao suspender a exigência de prova de que os partidos têm um mínimo de 5.000 militantes.
Os comunistas do PCP vêm assim iludir as pessoas, com as suas habituais mentiras, dizendo que a convocação da “Marcha – Liberdade e Democracia” convocada para dia 1 de Março foi um importante contributo para a suspensão da Lei por parte do TC.
Em resposta a essa infâmia o PNR vem assim repor a verdade com as seguintes considerações:
1. O PCP aprovou a lei e, em concreto, este artigo que impõe a existência de 5.000 filiados, sendo por isso tão responsável como os restantes quatro partidos com assento na Assembleia da República na aprovação dessa iníqua lei;
2. O PCP não revelou a menor sensibilidade perante esta ameaça de extinção administrativa de vários partidos políticos não se dignando receber ou, ao menos, responder ao pedido de audiência por parte da “plataforma dos partidos sem representação parlamentar”;
3. A sensibilização da opinião pública e das diversas instituições políticas bem como a consequente suspensão e provável alteração da lei, deve-se exclusivamente à pronta intervenção e combate dos partidos sem representação parlamentar.
Deste modo, o PNR condena o vergonhoso aproveitamento político e a hipocrisia habitual do PCP.
Comissão Política Nacional
10 de Fevereiro de 2008


“Estado Novo” quando o PCP anunciou uma marcha de protesto em frente ao Tribunal Constitucional publicou:
“(…)Pois… Aqui é que reside a questão principal. Não são os cinco mil militantes mas sim a Lei de Financiamentos dos Partidos. È que isto mexe com as receitas da Festa do Avante. (…)”
A hipocrisia do PCP foi denunciada, a tempo e em tempo, aqui neste espaço.
MA

quarta-feira, fevereiro 13, 2008


A ARROGÂNCIA DE JOSÉ SOCRATES

Quem assiste aos debates mensais no Parlamento, com a presença do Governo, fica mal disposto com a arrogância com que o primeiro-ministro José Sócrates responde às questões levantadas pela oposição.
Começa a ultrapassar as raias da indelicadeza e a dar mostras de caciquismo político.
O primeiro-ministro goza com tudo e com todos. Responde com provocações de menino mal-educado. Só falta bater!

È ridícula a forma como o primeiro-ministro responde (???) às questões levantadas. Tal como ridículas são as palminhas e o “muito bem”, provenientes da bancada socialista às respostas malcriadas do primeiro-ministro.
Isto não é defender o governo. È gozar com a oposição.

Já vi passarem pelo Parlamento primeiros-ministros socialistas como Mário Soares ou António Guterres, mas nunca os vi com laivos de arrogância malcriada.
O caso do senhor Sócrates dá vómitos.
Um chefe de governo tem de saber lidar com as criticas da oposição e saber responder com a dignidade do cargo que ocupa. Não é o caso deste senhor. É de uma arrogância atroz.

Está na hora de lhe tirarmos esta arrogância. Está na hora de o mandarmos para casa.
Manuel Abrantes

terça-feira, fevereiro 12, 2008


PARTIDO DA LIBERDADE
UMA NOVA VOZ NO ESPAÇO POLÍTICO




O Partido da Liberdade "é um grito contra a asfixia da liberdade instalada no País 34 anos depois do 25 de Abril", afirmou ao Diário de Notícias, Susana Barbosa, a primeira signatária do PL que se posiciona à direita do espectro político "sem extremismos". A comissão instaladora do Partido da Liberdade (PL) recolheu, desde a segunda quinzena de Janeiro, cerca de meio milhar de inscrições para militantes e conta levar a efeito o congresso fundador ainda em 2008. A recolha das 7.500 assinaturas necessárias para formalizar a inscrição no Tribunal Constitucional está a ser feita a partir das cidades de Lisboa, Aveiro e Porto onde se concentram os núcleos mais activos. O partido deseja concorrer às eleições legislativas de 2009 em alguns círculos eleitorais do País. "Começamos do zero, se tivermos 0,1% dos votos já é crescer", diz Susana Barbosa, 43 anos, casada e mãe de dois filhos

A ruptura com o PND, depois de se ter apresentado como candidata à presidência, foi consumada com a controvérsia envolvendo a expulsão de militantes com alegadas ligações a movimentos nacionalistas.
"Manuel Monteiro quis falar de neonazis e racistas para aparecer nas notícias e afastou pessoas de bem, nacionalistas mas não extremistas", lamenta. Susana Barbosa, que se afirma "democrata e republicana", diz faltar "patriotismo e nacionalismo construtivo sem tocar as raias do extremismo", garantindo vai estar "muito atenta" para evitar apropriações indevidas do PL.


Pela primeira vez, na história política no período dito “democrático”, temos políticos que não se assumindo como Nacionalistas reconhecem justeza nas nossas posições e princípios e não nos catalogam de “racistas, extremistas, extrema-direita” e outros mimos habituais.
Há alguém que, publicamente e não sendo Nacionalista, assume uma posição politica de respeito para com os Nacionalistas e que separa os extremismos – que os há, infelizmente – das reais posições do pensamento e dos princípios Nacionalistas.

Vendo bem as coisas, está a “nascer”um partido que não se assusta com os Nacionalistas. Esta é que é a verdade nua e crua.
Claro que me poderão interrogar: - mas existem nacionalistas em partidos como o PND ou, até, no CDS/PP.?
Há! É verdade e muito especialmente no PND ( Partido da Nova Democracia). Mas, quem não se assume como Nacionalista pode ser tudo menos isso. Quem tem medo de se assumir como Nacionalista não segue esse princípio político. È um pseudo-nacionalista envergonhado e que envergonha os verdadeiros Nacionalistas e o Nacionalismo como corrente politica.
Haja coragem em nos assumirmos como Nacionalista e honestidade politica em reconhecer que somos uma força crescente na vida politica deste País.

Pessoalmente, não estou inserido na formação deste novo partido. Reconheço-lhe pertinência na sua formação e todo o meu respeito pelos seus militantes.
Manuel Abrantes

segunda-feira, fevereiro 11, 2008


VAMOS LÁ PODER DESPEDIR À VONTADE


As confederações patronais da indústria e do comércio querem que as empresas passem a poder despedir trabalhadores quando pretendam renovar os seus quadros de pessoal.
A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), num parecer divulgado sobre o Livro Branco das Relações Laborais, documento que vai servir de base à revisão do Código do Trabalho, diz que "não raro, as empresas estão apenas carecidas de trabalhadores diferentes e não de menos trabalhadores. É essa renovação que também se tem de possibilitar"
Para esta instituição, representante dos patrões, a possibilidade de despedir não pode limitar-se a casos de motivos disciplinares, de inadaptação do trabalhador ou de necessidade de reduzir pessoal, "daí que a renovação do quadro deva ser integrada como fundamento legitimador" para a dispensa do trabalhador
Em consonância com a CIP a Confederação do Comércio e Serviços (CCS) acrescenta que os despedimentos devem ser permitidos quando "se pretenda a reestruturação da empresa e a renovação do perfil do trabalhador afecto ao posto de trabalho” para concluir: "na prática, traduz-se na renovação do quadro de pessoal sem redução de postos de trabalho".

Não retiro pertinência às aspirações das confederações patronais. Mas – desculpem lá – não acredito, nem um bocadinho, nas suas “boas intenções”. O que os patrões querem é despedir a seu belo prazer. Mais nada!
Já aqui referi que o problema da economia portuguesa é possuir patrões a mais e empresários a menos.
O que os “patrões” pretendem é poder despedir sem qualquer entrave indemnizatório e não como forma de reestruturação empresarial.
A actual mentalidade patronal reside no lucro fácil e imediato. A globalização capitalista impõe essas regras.
Querem a vidinha facilitada. Despedir alguém quando já não lhes interessa; dar uma cartinha para o Desemprego e os contribuintes, através do Estado, que o sustente e lhe resolva o problema.

Claro que me poderão dizer: - Mas no Estado Novo o despedimento era possível.
Pois era! Mas com algumas diferenças.
Havia regras claras e ai de quem as prevaricasse.
Os representantes dos trabalhadores ( Sindicatos) não eram meras organizações reivindicativas e fomentadoras de greves políticas. Tinham representação oficial na Assembleia Corporativa. Quando se sentava nas mesas de negociações com o Governo tinham a mesma força política que os seus interlocutores. Não eram meros representantes sindicais. Tinham a mesma força política que qualquer membro do governo ou da Assembleia Nacional.
Quando se sentavam à mesma mesa com os representantes patronais – também membros da Assembleia Corporativa – estavam em “pé de igualdade”.
Percebem ?
Dou-vos só um pequeno exemplo: - Se algum patrão não readmitisse um trabalhador regressado do serviço militar ao seu antigo posto de trabalho, esta atitude, era considerada como um crime contra a Nação.
E sabe o leitor(a) o que é que isto queria dizer. Não sabe?

Hoje dá-me vontade de rir ( ou de chorar) quando assisto às declarações após as reuniões entre governo e sindicatos. Os sindicatos querem 5% de aumento – por exemplo – mas o governo diz que só pode dar 2%.
E pronto! O ministro reuniu com os sindicatos e não sai da sua. Dá 2% de aumento. Mas o “sistema” está salvo: reuniram e ouviram os sindicatos.
Depois, os sindicatos reúnem os quantos activistas e vão assobiar o primeiro-ministro no decorrer das suas visitas oficiais.
Ah! Também mobilizam funcionários públicos para umas megas manifestações com muita gritaria.
Pronto! O poder reivindicativo está presente na rua e a “liberdade de manifestação” está salva. E o Zé trabalhador continua com os seus (exemplo) 2% de aumento quando a inflação é superior a isso.
Aperte o cinto!
E isto é que é a tal “liberdade”.
Pronto. Ok!
Manuel Abrantes

sexta-feira, fevereiro 08, 2008


MAIS POLÉMICA
MAIS MEDIATISMO



O ministro da Justiça desloca-se ao Parlamento na próxima quarta-feira, 13, para tentar explicar aos deputados o sentido das polémicas declarações do director nacional da Polícia Judiciária (PJ) sobre o caso Maddie. Alberto Costa terá de justificar o não afastamento de Alípio Ribeiro.
As declarações do director nacional da PJ caíram que nem uma “bomba” na opinião pública ao considerar como “uma precipitação” a constituição do casal McCann como arguidos.

Estamos a assistir a uma mediatização dos responsáveis de cargos de direcção de instituições policiais e de fiscalização.
Não há muito, foram as declarações de António Nunes da ASAE sobre um possível “encerramento da maioria dos restaurantes”. Agora, foram as polémicas declarações de Alípio Ribeiros, director da PJ.

Não podemos considerar a comunicação social como a culpada disto. Os “média” fazem o seu trabalho: - Vender informação! Mais nada.

Mas, no fundo, também não culpo os entrevistados e autores das declarações “bombásticas”.
Receberam alguma ordem superior para serem comedidos nas suas declarações públicas?
Receberam ordens superiores para se limitarem a cumprir as suas obrigações profissionais e não para andarem por aí a pavonear-se ?
Claro que não!
Até porque, também eles, assistem ao pavoneio sistemático de ministros.
Só que, os ministros, são políticos e eles não. Ou melhor: - Não deveriam sê-lo.

Isto só prova que andamos “sem rei nem roque” na disciplina dos cargos públicos.
Perdemos a sensatez que os cargos públicos nos deveriam obrigar.

Nesta “democracia” tudo vale. A disciplina é algo que foi atirada para as “calendas gregas”. Já para não dizer: - Para o caixote do lixo.

Pessoalmente, não estou preocupado com as declarações públicas de alguns responsáveis das polícias. O que me preocupa é o mediatismo de quem – por dever e por princípios ! – nunca deveria entrar na ribalta do mediatismo.

O Povo Português deve sentir a força das suas polícias pelas suas acções no terreno e missões. Mas, jamais, pelo mediatismo dos seus responsáveis e gestores.

È isto que difere uma política Nacionalista de uma “balda democrática”. Aqui – nós Nacionalistas – somos “ditadores” e exigentes. Somos sim senhor!
Honra do dever e disciplina são pontos obrigatórios.
Não quero dizer com isto que as pessoas em causa não tenham honra. Acredito que a tenham. Não acredito é que tenham a disciplina necessária para ocupar os cargos que ocupam.
E se não a têm, também não é culpa deles. È culpa do Governo da República.
Manuel Abrantes

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS QUEREM OCULTAR AS DECLARAÇÕES DE RENDIMENTOS


Titulares de cargos políticos, nos últimos anos, solicitaram ao Tribunal Constitucional que o conteúdo das suas declarações de rendimentos fosse ocultado da opinião pública.
Segundo o “Correio da Manhã”, os pedidos para manter em segredo as declarações de rendimentos foram efectuados ao abrigo da Lei 25/95, que controla a riqueza dos titulares de cargos políticos.

O Artigo 6.º, n.º 1, estabelece que “a divulgação do conteúdo das declarações (de rendimentos) previstas na presente lei é livre”, mas o n.º 2 estabelece que “com fundamento em motivo relevante, designadamente interesse de terceiros, o titular do cargo pode opor-se à divulgação parcelar ou integral a que se refere o número anterior, competindo ao TC apreciar a existência ou não do aludido motivo, bem como da possibilidade e dos termos da referida divulgação”.
O TC garante que as várias dezenas de pedidos de titulares de cargos políticos para que o conteúdo da declaração de rendimentos fosse ocultado da opinião pública “foram todos indeferidos”, dado que “o espírito da lei é permitir a quem estiver interessado comparar as declarações de rendimentos à entrada e à saída do cargo”. Assim sendo, “não pode haver nenhuma limitação a essa medida”.

Se isto não é uma vergonha – para os que a têm… -, então, não sei o que dizer.
Os senhores, donos do sistema, perderam o último pingo de responsabilidade política.
Qual é o receio de se tornar público as suas declarações de rendimento, enquanto responsáveis por cargos políticos ?
È com medo de se saber quanto ganham ?
- Penso que não! Até porque os vencimentos dos políticos são públicos.
Então é para esconder o quê?
Enriquecimentos ilícitos ? - Só estou a perguntar…
Vamos lá a ter um pingo de vergonha.
E se lhes faltar a coragem passem pelo cemitério do Vimieiro, em Santa Comba Dão, e vejam como um político pode morrer com honra mesmo quando deteve o poder absoluto em Portugal durante mais de três décadas.
Ah! Já me esquecia. – Salazar foi um ditador.
Manuel Abrantes



terça-feira, fevereiro 05, 2008


CDS/PP QUER INTRODUZIR NORMAS DISCIPLINADORA NA ASAE

O projecto de resolução, que irá ser apresentado pelo CDS/PP na Assembleia da República, prevê que a Autoridade Económica de Segurança Alimentar (ASAE) não publique a identidade das empresas que inspecciona ou os processos de contra-ordenação instaurados.
O CDS-PP quer introduzir nas normas disciplinadoras da ASAE a garantia de que os comerciantes inspeccionados podem aceder aos processos e autos em que sejam intervenientes.
Por outro lado, o diploma prevê que os agentes da ASAE não possam recusar identificar-se no decurso de acções de inspecção.
O Governo, defende o CDS-PP, deve «publicitar anualmente, com o relatório de actividades e serviços, os números relativos às pendências judiciais com origem nos autos da ASAE» e a taxa de sucesso das acções.
Na exposição de motivos, o CDS-PP argumenta que «a actuação da ASAE é abusiva» e «causou graves prejuízos do ponto de vista económico a muitas micro, pequenas e médias empresas».
No projecto de resolução, o CDS-PP invoca o Presidente da República, Cavaco Silva, o ex-presidente Mário Soares, o ex-comissário europeu António Vitorino ou «personalidades como Vasco Pulido Valente, António Barreto ou Miguel Sousa Tavares» que demonstraram a sua preocupação pelo «carácter excessivo e desproporcional desta autoridade administrativa».
«Afigura-se necessário deixar expressamente estabelecidos princípios de proporcionalidade e adequação na actuação da ASAE que, não deixando de desempenhar as funções de defesa e higiene, até saúde pública que lhe estão atribuídas, tenha sempre presentes as finalidades máximas da sua actuação», refere o diploma.

Espero que perante isto a maioria socialista no Parlamento vote, também, estas regras e linhas de conduta da entidade fiscalizadora.
O mediatismo da ASAE já é tempo de ser controlado e de se impor regras de conduta e de procedimentos.
Basta só ver as criticas em quase todos os corsos carnavalescos para sentirmos que esta entidade fiscalizadora não esteve no bom caminho. Isto na sua imagem. E só na sua imagem!

domingo, fevereiro 03, 2008


O TRABALHO LIBERTA


Uma apresentadora de televisão alemã foi despedida por ter usado uma expressão que algumas bestas continuam a conotar com o nazismo.
Quando um espectador disse que estava com pressa porque tinha de ir trabalhar, Juliane Ziegler, 26 anos, atirou: "Tem que mostrar um pouco mais de entusiasmo... O trabalho liberta!". A expressão original, Arbeit Macht Frei, estava inscrita à entrada dos campos de concentração nazis.
Quando se deu conta do que tinha dito, Ziegler soltou uma gargalhada nervosa, perante o silêncio da sua colega. A jovem apresentadora desculpou-se pouco depois: "Disse uma coisa há pouco sem pensar (...) Este programa é em directo e eu disse uma parvoíce”.
E pronto! Foi despedida.

Mas onde é que reside a “parvoíce” desta frase ?
-O trabalho liberta!
È uma verdade imensurável e digna de todo o respeito. E estou-me borrifando se os nazis a aplicaram ou não.
Como me estou borrifando nos símbolos.
Por exemplo: a suástica ou cruz gamada é um símbolo místico encontrado em muitas culturas em tempos diferentes, dos índios Hopis aos Astecas, dos Celtas aos Budistas dos Gregos aos Hindus. Alguns autores acreditam que a suástica tem um valor especial por ser encontrada em muitas culturas sem contactos umas com as outras.
Também a foice e o martelo foi um símbolo da Igreja Católica como forma de representar a aliança operária-camponesa.
Será então que os índios Hopis, os Astecas os Budistas ou os Hindus também fora, ou são, nazis ? Ou que os católicos de Roma também foram comunistas ?

Assim como a saudação Nacionalista de braço estendido ser conotada com fascismo.
Os nossos militares não juram bandeira de braço estendido, comprometendo-se a defender a Constituição da República ?
Também são fascistas por isso ?

Mas andamos a armamo-nos em fundamentalistas porquê?
Não estamos, com estas atitudes, a ser piores que os defensores das teorias totalitárias?

Sobre a frase proferida pela apresentadora germânica nem quero pensar que a sociedade actual reconheça que “ O Trabalho Liberta” é uma terminologia e um princípio nazi.
Não gosto da filosofia nazi nem o bocadinho para lhe dar esse valor.
Vamos lá possuir um pingo de sensatez.

Já quando decorria a campanha eleitoral no arquipélago da Madeira o líder do CDS/PP, Paulo Portas, foi atacado pela comunicação social por ter proferido a mesma frase.
O trabalho liberta!!!
É uma frase com todo o carisma de dignidade e de honra. Ou será que quem encontra dignidade e liberdade no trabalho já é fascista?
Quererem ver que após 56 anos de idade tenho de chegar à conclusão que também sou fascista ?
È que eu defendo o princípio de que o “Trabalho Liberta”.
Manuel Abrantes

sexta-feira, fevereiro 01, 2008


PNR DENUNCIA HIPOCRISIA E CONTRADIÇÃO EM TORNO DA XENOFOBIA

A Comissão Política do PNR lançou um comunicado insurgindo-se contra a proliferação de centros de apoio a imigrantes.
“Estado Novo”, por considerar que todas as forças políticas têm o direito de divulgar as suas ideias e propostas – já que a comunicação social não o faz - não podia deixar de publicar o texto emitido pelo PNR.

O PNR, Partido Nacional Renovador, considera grave e ofensivo que, num país onde o governo fecha centros de saúde, hospitais e maternidades, o comissário político Rui Marques, nomeado pelo governo como representante profissional das minorias étnicas, venha congratular-se por haver 71 centros de apoio a imigrantes, como manifestou em visita a um desses centros no Concelho da Lousã.
Assim, enquanto o governo fecha gradualmente o país aos portugueses - desertificando o seu interior e criando graves injustiças - empenha-se em apoiar a imigração que nesse mesmo Concelho já constitui 15 % da população.
Estranhamos também que, sendo Rui Marques considerado um especialista em imigração e tendo afirmado que não há nenhuma reacção xenófoba séria em Portugal desde os anos 90, o nosso dirigente Vasco Leitão esteja há quase 10 meses em prisão domiciliária num processo político em que é usado justamente aquele pretexto completamente descabido.Ainda quanto a reacções xenófobas, já Barra da Costa avisava em 2001 dizendo que existem cerca de 8500 jovens em gangues, 56 por cento dos quais de origem africana e que esta semana voltaram a ser notícia com dois homicídios em Rio de Mouro.
Estes casos sim, são reacções xenófobas, anti-portuguesas e perigosas, e contra as quais o PNR tem propostas muito concretas: policiamento, julgamento, repatriamento.”
Comissão Política Nacional
30 de Janeiro de 2008

Claro que irei fazer o meu comentário.
O problema não reside nos centros de apoio a imigrantes. O problema reside no fecho de centros de saúde, maternidades e hospitais.
Os centros de apoio aos imigrantes, se forem geridos apenas com esse fim, podem ser úteis no combate à imigração clandestina e na especulação e aproveitamento dessa actividade .
Porque o problema da imigração não reside, apenas, na pessoa que permanece clandestinamente no nosso País. O problema reside, essencialmente, no aproveitamento da mão-de-obra barata e não legal.
Aqui sim é que reside o problema. E é neste combate que nos devemos debruçar.
Manuel Abrantes

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