segunda-feira, fevereiro 27, 2006


DESEMPREGO SEMPRE A CRESCER

498,8 mil portugueses é o número oficial que aponta a taxa de desemprego para este ano, ou seja, 8,8 por cento da população activa. Para o próximo ano os valores podem subir para os 9,6 por cento -ultrapassando a barreira do meio milhão- se a média do crescimento do desemprego se mantiver com os dados obtidos desde 2001.
È de salientar que se forem englobados, nas estatísticas, todos os que trabalham menos de 15 horas mês, e os que não estando empregados não se registam como tal, o número real dos desempregados pode subir para os 644 mil já este ano, o que daria uma taxa de desemprego na ordem dos 11,4 por cento. E, nestes números não estão contabilizados os “biscateiros” , que encontram nesta actividade uma forma de sustento.
Estes números espelham a realidade do nosso País.
Quando se apregoa a “defesa da nossa jovem democracia” contra as forças “totalitárias” e anti-democráticas não se tem em linha de conta que a verdadeira força de bloqueio à democracia poderá residir nas desastrosas politicas governamentais que conduziram o País para uma situação calamitosa.
O problema não está, somente, no crescimento do desemprego, mas sim na falta de soluções para lhe por cobro. A Espanha, por exemplo, possui taxas de desemprego superiores a estas. Contudo, o desemprego não é um dos principais factores de preocupação populacional. O crescimento no PIB ( 3.4 % em 2005) reduz, em parte o problema.
O problema do desemprego em Portugal reside no facto de não existirem soluções à vista para o colmatar. As empresas fecham com a maior das facilidades e sem uma rigorosa fiscalização sobre as consequências dos encerramentos. Qualquer um (empresário) fecha uma empresa com a maior das facilidades.
E os trabalhadores ?: -O Estado que os sustente !
O problema é que quem sustenta o Estado somos todos nós: - A população activa.
Por isso falências fraudulentas, e incapacidades na gestão empresarial, quem as paga, indirectamente, somos todos nós.
MA

Comentários:
E a imigração/invasão sempre a crescer.
 
Tem toda a razão!!!
 
Abrantes, qual o interesse das forças politicas que deveriam defender e proteger os trabalhadores portugueses desta invasão?
Que interesses tem esta gente que não se opões a este movimento de invasão?
Eu não esperava que se manifestassem com um discurso xenófobo, nada disso, mas alertassem para os problemas causados por esta pressão imigratória aos trabalhadores portugueses, nas condições de contratação e renegociação de contratos do desde há muito instável panorama laboral nacional. Mas nada.

Servem interesses internacionalistas.
 
Amigo.
O grande interesse reside no capitalismo selvagem que para encher os bolsos necessita de mão de obra barata..
E mais.
Com essa mão de obra barata, na sua maioria clandestina, faz com que os trabalhos, normalmente mal pagos, fiquem ainda com cotações mais baixas.
Assim temos a aliança do capitalismo selvagem com a dita esquerda "democrática" de mão dada na defesa de mais e mais imigrantes.
 
abrantes , e´ essa verdade que os politicamente correctos nao querem ver nem ouvir . uns protegem-se aos outros . e´ triste
 
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