segunda-feira, fevereiro 13, 2006


O DESEMPREGO DE ONTEM
O DESEMPREGO DE HOJE

Na Estufa Fria, em Lisboa, decorreu no passado fim de semana mais uma Feira de Emprego e Formação. Esta feira, e segundo os seus responsáveis , teve disponíveis cerca de quatro mil ofertas de emprego, na suas esmagadora maioria apresentadas por empresas de trabalho temporário.
A crise de emprego, no Portugal de hoje, é um das principais preocupações com que se depara o povo português. Com quase meio milhão de desempregados inscritos nos organismos oficiais é uma onda crescente que parece não ter o fim à vista.
Mas, voltando à Feira de Emprego. É uma excelente iniciativa tenho de reconhecer.
Contudo, os mais novos não se recordam disso, logo após a revolução de 74 foi uma gritaria, por parte de alguns órgãos de comunicação social por, em determinadas regiões do País ter existido, no período do Estado Novo, locais para procura de trabalho agrícola. Era habitual, especialmente no Alentejo, o largo da Igreja servir para os feitores procurarem braços para o trabalho nas herdades.
Para esses órgão de informação, e até políticos, isto foi um mercado de escravos. Não se calaram equiparando tudo isto a mercados de escravos. Existiram até fortes perseguições a feitores e a proprietários pelo uso desta prática. Isto no período chamado de “revolucionário”.
E agora ? – O que temos ?
Só não é o mesmo porque as pessoas são outras e os locais, também são outros. E, as ofertas de emprego são muito diferentes.
Como diz um ditado “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. E –é claro - que não irei intitular as feiras de emprego como mercado de escravos.
No tempo da “outra senhora” – como se diz – não existiam Feiras de Emprego.
Sabe porquê ?
-Não eram necessárias !
MA

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