quinta-feira, março 16, 2006


4,500 CRIANÇAS VÃO DEIXAR, JÁ ESTE ANO, DE NASCER NO SEU LOCAL DE ORIGEM

Calcula-se que perto de 4.500 crianças, já este ano, vão deixar de nascer no seu local de origem, resultante do fecho dos blocos de parto em nove maternidades.
Contudo e aquilo que se pode constatar reside no facto do Ministério da Saúde ter tomado, e mais uma vez, uma medida avulso. Senão vejamos:
Para o Ministério, as grávidas têm de ser acompanhadas, nas ambulâncias, por profissionais de enfermagem qualificados e cedidos pelo bloco a encerrar.
Guadalupe Simões, do Sindicato de Enfermeiros de Portugal levanta, desde logo a seguinte questão : - “Se não há enfermeiros suficientes para estarem nos centros de saúde e nos hospitais, como é que eles podem ainda acompanhar as grávidas nas ambulâncias ?”
Também, Vítor Varela, presidente da Associação Portuguesa de Enfermeiros Obstetras, levanta a mesma questão indo mais ao pormenor ao realçar que “existem situações de maior risco em que o transporte não pode ser feito apenas com um enfermeiro especialista”, o que obriga a presença, em muitos casos de um médico obstetra ou de um pediatra.
Mas a questão não fica só por aqui, há também a questão dos próprios meios de transporte. O próprio INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) diz quer o trabalho de preparação só agora vai começa e que as equipas das ambulâncias têm apenas “formação em manequins”.
Tudo isto, sem falar no aproveitamento da situação por parte da iniciativa privada com a abertura de clínicas. Mário Jorge, da Federação Nacional dos Médicos, sobre esta última questão diz que “ o problema é que vão abrir uma série de clínicas privadas nos locais onde as maternidades fecharam, sem requisitos da qualidade que se exige ao sector público”
Por terra ficou a grande base desta iniciativa do Ministério da Saúde que a tomou por razões de segurança das grávidas.
E há mais: - Segundo o DN na sua edição de hoje, afirma que os hospitais que irão receber já este ano as grávidas, vindas dos blocos de parto que encerraram, apenas souberam do tema pela comunicação social.

“Estado Novo” já tinha levantado esta questão com a peça “Vem ai o encerramento da maioria das maternidades” e volta a repetir o mesmo que afirmou na altura :
Ter “a minha terra” fará parte do passado.O dinheiro e a rentabilidade económica acima dos sentimentos das populações. Isso é que é a verdade !
O orgulho de ser “natural de…” vai para o caixote do lixo.
Manuel Abrantes

Comentários:
Isto mais uma vez é o sinal da desorientação do governo.
 
Isto esta mesmo a ver que o objectivo são as clinicas privadas.
a grande pulhocracia.
 
quer quiser ter filhos nas devidas condições e toda a seguranca que as pague. não sou eu que tenho de andar a pagar para os outros.
 
Excelente artigo.
Já tinha lido o que fala sobre o encerramento da maternidade em Elvas ( sou desta cidade.
Pensava que voces eram so cabeças rapadas, afinal tambem tem senhores de "grande cabeças" (refiro-me á inteligencia)
 
Amiga branca rosa.
Muito obrigado pelas suas palavras.
Mas deixe-me dizer-lhe uma coisa.
Todos os que usam o cabelo rapado e se intitulam de Nacionalistas são, já por si, gente de inteligência e com grande visão sobre a vida.
Eu - há muito tempo atrás- tambem pensava assim. Agra que os conheço são meus irmãos, companheiros e camaradas.
 
Esta corja de fascistas e de candidatos a essa merda dexa-me comovido. vão se foder
 
nos portugueses ja nao precisavamos ter filhos (lei da nacionalidade) , agora os poucos que ca podiam nascer , vao nascer a espanha . caminhamos para o fim . e triste
 
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