domingo, março 19, 2006

AGRICULTORES E GOVERNO NÃO SE ENTENDEM
NAS “PLANTAÇÕES” DE SUBSÍDIOS

Os agricultores não perdoam a Jaime Silva, ministro da agricultura, por este não desembolsar 70 milhões de euros a cerca de 25 mil agricultores a titulo de apoios pela medidas agro-ambientais.
O ministro, na quarta-feira passada, anunciou o pagamento de 212 milhões de euros destinados a medidas agro-ambientais e indemnizações compensatórias a 202 mil agricultores a partir do próximo mês de Abril.
Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), desafiou o ministro no decorrer da manifestação dos agricultores em Elvas para um frente a frente televisivo com vista a apura quem está a mentir, acusando o ministro de “desacreditar os agricultores”.
Para o dirigente da CAP, os 212 milhões de euros a que o ministro se refere reportam a medidas compensatórias previstas na nova Politica Agrícola Comum, pelo que nada têm a ver com as reivindicação feitas pelos agricultores em Elvas.
“Esses 212 milhões, são uma verba que nos deveria ter sido paga até Outubro e que tem sido sucessivamente adiada”, afirmou o dirigente dos agricultores.

Está lançada mais uma guerra entre agricultores e governo, que teve o seu inicio com a manifestação em Elvas onde juntou cerca de mil agricultores e 250 tractores que, a titulo simbólico, encerram a cadeado os serviços do Ministério da Agricultura, após a saída dos funcionários.
Com todo o respeito que os agricultores me merecem, só esperto que estes milhões sejam aplicados no desenvolvimento da nossa agricultura e não em algo que nada tem a ver com a actividade.
Se existem sectores que, com a entrada de Portugal no Mercado Comum foram completamente arrasados, foi a nossa agricultura.
Depois da desastrosa Reforma Agrária, onde o roubo e o oportunismo politico imperaram, o mercado comum acabou com o resto.
Os agricultores que me desculpem, mas parece-me que a principal actividade da nossa agricultura se resume a uma “plantação” de subsídios por isto e por aquilo…
O comum dos cidadão, sempre que ouve as reclamações das associações dos agricultores é sobre subsídios comunitários, ajudas daqui e ajudas dali. Posições concretas sobre a actividade e seu planeamento futuro, essas, ficam para depois.
A Europa comunitária comeu e arrasou a nossa agricultura. E – desculpem lá! – transformou o nossos agricultores em pedintes de mão estendida aos senhores de Bruxelas.
Parece que a nossa principal actividade agrícola é a “plantação” de subsídios comunitários. Os europeístas compraram-nos e nós deixamo-nos comprar.
Essa é que é essa, mesmo que isto custe a dizer
MA

Comentários:
Muito bem observado.
A nossa politica agricola está transformada numa mera questão e subsídios.
 
até que enfim que alguem mete o dedo na ferida.
Muita merda de agricultores (????) andam é a mamar subsídios
 
mete é o dedo no cu grande fascista de merda
 
Aparece aqui com da um.
Gente ordinária. Se não gostam do blog. Não venham aqui.
Eu já afirmei num comentário que sou democrata-cristão. Não concordando com algumas visões politicas desye blog é um dos que mais visito.
Não estou aqui para ordinariçes de alguns "comentadores"
Se não gostam do que aqui se escreve, ninguem obriga ninguem a visitar este sitio.
 
Amigo Mario Conde
è claro que existe gente para quem a arruaceiriçe lhe serve de entretenimento.
Por esse motivo nem me dou ao trabalho em apagar certos comentários.
 
R
 
...esses comentários só devem vir da escumalha de esquerda
 
«Os europeístas compraram-nos e nós deixamo-nos comprar.»

Europeístas não, que estes tipos de Bruxelas, quanto muito, são é uns eurocrapulas!
 
Amigo Abrantes é melhor perguntar aos agricultores quantos deles é que querem trabalhar.
 
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