segunda-feira, março 20, 2006

JÁ SOMOS OS PRIMEIROS EM ALGUMA COISA:
- NA DESPESA PÚBLICA COM PESSOAL!

Portugal é o país da zona euro onde a despesa com a remuneração dos funcionários públicos possui um maior peso na economia.
Segundo dados da Comissão Europeia a despesa com pessoal na administração pública portuguesa representou no ano passado 14.7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
È de acrescentar que, neste números, não estão contabilizadas as despesas com os militares.
Tudo isto tendo em consideração, e segundo dados recentes do Eurostat, a função pública representava em 2004, 17.9 % do emprego em Portugal. Em termos comparativos podemos acrescentar que na Alemanha os funcionários públicos representavam 24 % dos cidadão empregados e na Suécia esse valor foi de 33.3 %.
Também a titulo de exemplo, e no caso português, podemos acrescentar que em 1985 o peso da função pública na área do trabalho representava, apenas, 9.6 %.

Claro que o meu amigo leitor já se apercebeu onde está a origem do problema.
Emprego para amigos e companheiros de partido nas autarquias, ministérios etc, etc.
Isto não contando com subsídios dos senhores políticos que são – e de que maneira!!!- também despesas públicas.
Os analistas estrangeiros podem ficar surpresos com este números. Nós, os portugueses que temos de sustentar toda esta gente, não.
MA

Comentários:
O problema no funcionalismo publico reside na qualificação dos funcionários. Há gente a mais nuns sitios e a menos noutros.
Grande parte do funcionalismo publico, como o diz e muito bem , são lugares adquiridos por compadrio e não por necessidades do serviço.
 
o problema está também nas despesas
extras ex:
carro + gasolina,subs. transporte
subs. pequeno almoço,
subs. escolar,
viagens,almoços,motorista para levar o filho à escola,motorista para levar a mãe à cabeleireira,motorista para ir às compras,isto só nos ministérios,e nos Hóspitais quantos não se orientam,ex:tudo o que é medicação,tudo isto é despesa,quem paga, é melhor é privatizar o estado.
 
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Terça-feira, 21 de Março de 2006


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Exclusivo CM

2006-03-20 - 13:00:00

Caixa Geral de Aposentações
Reformas mais altas triplicam



arquivo cm
Rodrigues Maximiano, ex-inspector-geral da Administração Interna, tem a terceira reforma mais alta da CGA: 7148 euros
Rodrigues Maximiano, ex-inspector-geral da Administração Interna, tem a terceira reforma mais alta da CGA: 7148 euros
O número de beneficiários da Caixa Geral de Aposentações (CGA) com uma reforma mensal superior a quatro mil euros quase triplicou nos últimos cinco anos: em 2000, o universo destes pensionistas não ultrapassava as 1002 pessoas, mas, em 2004, esse número já atingia os 2681 indivíduos.



E em 2005, ano para o qual não existe ainda um relatório final, o valor máximo dessa reforma ascendeu a 7327 euros, um montante superior ao próprio salário do Presidente da República, que ronda os 7200 euros por mês. Luís Filipe Pereira, ex-ministro da Saúde de Durão Barroso, e Nascimento Rodrigues, provedor de Justiça, integram o núcleo de pensionistas com reformas altas no Estado.

Os relatórios da CGA não deixam margem para dúvidas sobre a tendência progressiva de crescimento do número de beneficiários de altas reformas no Estado: entre 2000 e 2004, o número de pensionistas com reformas superiores a quatro mil euros aumentou 167,5 por cento, ao passar de 1002 para 2681 pessoas, mas, entre 1997 e 2004, essa subida atingiu os 403 por cento (ver infografia). Ou seja, o universo de reformados com as pensões mais altas do Estado multiplicou-se cinco vezes.

Para este acréscimo significativo do número de pensionistas ‘dourados’ contribui, por um lado, o envelhecimento da população, que acaba por concentrar as reformas no mesmo período temporal, e, por outro, “a corrida às aposentações no último trimestre de 2005”, na análise de Paulo Trindade, dirigente da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública. Como os funcionários públicos recebem de pensão um valor correspondente a 90 por cento do salário bruto, “a corrida às aposentações” mais não é do que uma forma de escapar às alterações que o Governo de José Sócrates tenciona introduzir no sistema da Administração Pública.

Prova disso é que a tendência de crescimento manteve-se inalterada no primeiro trimestre de 2006: em Janeiro, registaram-se 19 reformas superiores a quatro mil euros, número que aumentou para 40 em Fevereiro e decresceu para 25 em Março. Ao todo, em apenas três meses registaram-se 87 novos pensionistas com reformas acima de quatro mil euros. Entre estes reformados com altas pensões estão personalidades como Rodrigues Maximiano, ex-inspector-geral da Administração Interna, o ex-ministro Luís Filipe Pereira, Alberto João Jardim, Nascimento Rodrigues e Alfredo de Sousa, ex-presidente do Tribunal de Contas.

Certo é que, segundo o relatório da CGA para 2004, a despesa total com as pensões mais altas poderá oscilar entre uma média mínima da ordem de quatro milhões de euros e um máximo de cerca de 16 milhões de euros por ano, um montante que não deixa de ser elevado quando 61 por cento do total de 368 264 aposentados recebe reformas mensais entre 250 euros e 1500 euros.

CINCO EXEMPLOS DE NOTÁVEIS

Rodrigues Maximiano, ex-inspector-geral da Administração Interna, tem uma reforma de 7148 euros desde Março de 2005. Luís Filipe Pereira recebe uma pensão de 6193 euros desde Abril de 2005.

Nascimento Rodrigues tem reforma de 4529 euros desde Agosto de 2005, que acumula com o salário de provedor de Justiça.

Alberto João Jardim tem reforma de 4124 euros desde Junho de 2005, que acumula com o salário de presidente do Governo Regional. Alfredo de Sousa, ex-presidente do Tribunal de Contas, conta com uma pensão de 5663 euros desde Novembro de 2005.

SAÚDE E JUSTIÇA SÃO AS MAIS BENEFICIADAS

A Justiça tem o grosso das reformas mais elevadas: variam, regra geral, entre os cinco mil e os seis mil euros. E a saúde oferece pensões entre os 4100 euros e os 4900 euros. Nos primeiros três meses de 2006, por exemplo, num total de 87 aposentações, 46 eram profissionais da área da saúde (assistentes hospitalares, chefes de serviço de hospitais), 18 eram professores catedráticos ou presidentes de institutos politécnicos, 17 eram juízes, procuradores da República e procuradores-gerais adjuntos, dois eram embaixadores do Ministério dos Negócios Estrangeiros e os restantes quatro eram um assistente graduado do Hospital Militar Principal, um controlador aéreo, um notário da Madeira e um engenheiro dos CTT.

'REGIMES ACTUAIS SÃO INSUSTENTÁVEIS'

“Com a economia frágil que nós temos, nem a Caixa Geral de Aposentações [CGA] nem a Segurança Social [SS] podem manter os regimes actuais.” Com estas palavras, Medina Carreira, especialista em assuntos sociais, deixa claro que o risco de ruptura no pagamento das reformas, anunciado recentemente pelo ministro das Finanças, “vai-se colocar mais cedo do que tarde”.

Para este ex-membro da Comissão do Livro Branco da SS, “há três maneiras, individualmente ou todas juntas, de melhorar o problema: ou se aumenta a idade da reforma, e as pessoas trabalham mais anos e recebem reformas durante menos tempo, ou se aumentam as contribuições, ou se diminuem os valores das pensões”.

Medina Carreira frisa que “as pensões da CGA e da SS subiram seis vezes entre 1990 e 2005”. E dá exemplos: “Em 1990, as pensões da CGA e da SS eram um custo de três mil milhões de euros, em 2005 atingiram cerca de 16 mil milhões”. O especialista não tem dúvidas de que, “para se ter uma noção do galope da despesa, é preciso ter uma visão de conjunto da Educação, Saúde, ADSE, CGA e SS”. E conclui: “O problema é que os políticos têm medo de mexer nisto.”

'TOP 10' DAS REFORMAS MAIS ALTAS EM 2005

1- Vera Maria Paiva Nazareth, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Técnica especialista, Secretaria-geral (quadro externo): 7.327 euros

2- Hermenegildo Jesus Gonçalves, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Vice-cônsul principal, Secretaria-geral (quadro externo): 7.284 euros

3- António Henrique Rodrigues Maximiano, Ministério da Justiça, Procurador-geral adjunto: 7.148 euros

4- Rogério Oliveira Medina, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Vice-cônsul, Secretaria-geral (quadro externo): 6.758 euros

5- Luís Filipe Conceição Pereira, Ministério da Educação, Professor auxiliar convidado, Antigos subscritores: 6.193 euros

6- Maria Luísa Ferreira Andrade, CTT, Jurista 5: 6.082 euros

7- Antero Alves Monteiro Dinis, Ministério da Justiça, Juiz Conselheiro do Conselho Superior da Magistratura: 5.663 euros

8- Mário Rui Dias, Ministério da Justiça, Juiz Conselheiro do Conselho Superior da Magistratura: 5.663 euros

9- Sebastião Duarte Costa Pereira, Ministério da Justiça, Juiz Conselheiro do Conselho Superior da Magistratura: 5.663 euros

10- João Plácido Fonseca Limão, Ministério da Justiça, Juiz Conselheiro do Conselho Superior da Magistratura: 5.663 euros

Fonte: Caixa Geral de Aposentações

DISTRIBUIÇÃO POR ESCALÕES DE PENSÃO EM 2004

250 EUROS

Entre os 250 e os 500 euros, havia 43 931 pensionistas. Este número representava 11,9% do total.

500 EUROS

De 500 a 750 euros, contavam-se 67 119 reformados. Representavam 18,2% do total de 368 264.

750 EUROS

Entre 750 e 1000 euros, havia 48 210 pensionistas. Representavam 13,1% do universo total.

1000 EUROS

De 1000 euros a 1500 euros, contavam-se 67 042 reformados. Representavam 18,1% do total.
António Sérgio Azenha

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» Comentários

Segunda-feira, 20 Março


- Ultraman
Uma revolução precisa-se, mas sangrenta, nada pode ficar na mesma, mas o que é isto, será que ninguém vai conseguir mudar o curso do drama em que a esmagadora maioria da população portuguesa vive, por quantos anos irá esta mafia de governantes continuar.

- Júlio Pinto
Estão espantados com estas situações? Já ouviram o nosso 1º ministro falar destas reformas douradas alguma vez ou decidir pôr um tecto salarial máximo - p. ex. 3.000 euros e a partir daí ninguem recebia mais? Não , os " amigos " , juizes , do MNE , politicos , etc, têm que garantir " o " deles. E já é assim há quanto tempo? E tudo pela calada, mas graças ao C. M. estas vergonhas vão sendo reve

- José Costa
Acreditámos no conto do vigário Votámos no sonho igualitárioHá trinta anos o País era operário Políticos aumentaram o seu salário Ao povo deram uma vida d calvário(Colares)

- paulo costa
é vergonhoso o que se passa neste país!os que mais trabalham são os que mais sao roubados!enquanto uns têm de trabalhar até estar com os pés para a cova outros estão 8 anos no poleiro,a viver á custa do zé povinho e no fim levam altas reformas!ainda tem lata para pedir sacrificios a quem nao pode mais!tenham vergonha seus parasitas !portugal está podre!

- Luis Jeronimo
Obrigado ao Correio da Manhã por todos os dias nos abrirem os olhos. Estes jornalistas tudo fazem para abrir os olhos dos Contribuintes mas o povo é feito de caca.

- helder assumpcao
é assim mesmo Socrates, é dar aos "trabalhadores" eles trabalham em tanto sitios coitados.

- Luiz Vaz de Camões
SIMPLESMENTE VERGONHOSO!!!!!! NUNCA PENSEI CHEGAR AO PONTO DE PENSAR...TENHO VERGONHA DO MEU PAIS.....

- Jota Açores
Pq os politicos nao recebem a sua reforma como o Zé Povinho,a partir dos 65 anos?

- Licínio
Isto é caricato, os militares fizeram um 25 de Abril para trazer a democracia ao povo português, para todos viverem melhor, agora alguns meninos "tiram" aos militares para aumentarem as suas chorudas pensões e a maior parte, além da pensão ainda leva muito mais quer de ordenado doutro emprego, quer de subsídios, emolumentos, biénios, etc e os militares cada vez pior. Almada

- Jose da Veiga
E o Durão Barroso quanto recebe de reforma ???

- João Soares
Então já percebi o porque da CGD de 3 em 3 meses vai a conta das pessoas com Crédito Habitação (não são clientes)sacar 15€. É para sustentar essa "gente" que triste sina deste País! Até a CGD faz coisas que Millennium, BES, BPI, TOTTA não fazem.

- leroy
O que mais me admira é ver a ignorância de certas pessoas que ficam contentíssimas quando o P.M. tira direitos adquiridos à função pública, mas não têm a capacidade de ver que a eles próprios não tiram nada. E se continua à frente nas sondagens é porque há muitos analfabetos neste país !

- Requinta -França
Sera p/aqui k o Socrates tem de começar as reformas na Admn. Pub. e ter a coragem de fixar um teto maximo de 2.500 euros, seria bem visto p/populaçao e ponto de partida p/outras. Para as reformas acima dos 2.500 euros ja atribuidas reduçao progressiva nos proximos 3 anos de 30%.

- CP
O povo português é o responsável por esta VERGONHOSA e ESCANDALOSA situação. Foi o povo que lá os colocou.Viva a DEMOCRACIA À PORTUGUESA. VIVA A BANDALHEIRA a que este ex-País chegou.

- Fernando Pereira
Medo?! Querem é beneficiar do mesmo! Não tiveram "medo" de fazer o que fizeram aos funcionários públicos!Ainda por cima, anunciaram que "só" trabalhariam mais 6 meses por cada ano que lhes faltasse para a reforma, mas, fizeram valer uma tabela que, na prática, os obriga a "dar" até mais 18 anos!!! sem nada o fazer prever...Onde está a moralidade disto tudo?Quem nos acode?!...Setúbal

- Amândio Martins
Tal acontece porque uma parte do povo vota nos partidos que ataca o sector privado, e não vota em partidos que querem pôr o Estado em ordem. Daqui por uns dias já todos se esqueceram destas chorudas reformas, e vão continuar a defender ainda mais Estado!

- Nuno
Não sei porque não põem um tecto máximo nas pensões, tipo 3000€, afinal quem trabalha para o Estado e desempenha altos cargos deve fazer para servir o país e não para se servir do país. Querem ganhar estas pensões trabalhem para empresas privadas.

- Abel Gomes
Realmente, cada vez sinto mais vergonga de ser português e dos políticos que temos. Como sempre aqueles que menos produzem são os que mais delapidam o dinheiro dos contribuintes. Enquanto uns, que trabalharam arduamente toda a vida recebem 200 euros de reforma, esses parasitas da sociedade tèm essa chorudas reforma, à custa dos desgraçados que se matam a trabalhar....enfim, sem mais comentários...

- Leonor
Faço aqui um apelo às equipas médicas que todos os dias recusam reformas por invalidez a doentes crónicos e até doentes com doenças terminais (muitos deles com vinte e e mais anos de descontos). Por favor médicos deste país não contribuam que pessoas que não podem trabalhar vivam em autentica miséria sem direito a uma misera reforma e que estes senhores politicos possam usufruir de reformas choruda.

- americano
REALMENTE ESTÃO FALIDOS DE TODO E DEZENAS DE ANOS ATRAZADOS... ESTÃO COMO O BRASIL E AS EX-COLONIAS... FOI O MEU PIOR INVESTIMENTO DA MINHA VIDA EM PORTUGAL. OS INCLINIOS NÃO PAGAM E OS TRIBUNAIS ESTÃO ENTUPIDOS. OS IMPOSTOS SÃO ALTOS QUALQUER DIA ATÉ A CONTA NOS LIMPAM. NEM PARA COLOCAREM OS PROFESSORES PRESTAM...
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