quinta-feira, março 16, 2006


OS MILHÕES VINDOS DA EUROPA NÃO PRODUZIRAM CRESCIMENTO NA REGIÃO NORTE

Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Norte, acusou os sucessivos governos pelo o crescimento económico da região norte ter sido “zero ou menos do que isso” nos últimos cinco anos.
O dirigente apresentou números bastante significativos, na sua apresentação das estratégias de desenvolvimento para a região nortenha, para os próximos dez anos.
Entre 2000 e 2006 a Região Norte beneficiou de fundos estruturais na ordem dos 2,9 milhões de euros, que se traduziram em investimentos superiores a 4,9 milhões.
Para o dirigente nortenho o impacto dos 4,9 milhões investidos não obteve as mais valias necessárias.
O Produto Interno Bruto “per capita” da região norte correspondia a 79 % da média nacional em 2003 contra os 85 % que representou em 1995.
O desemprego no Norte, que foi de 3,6 % em 2001, é agora de 9 %. A produtividade caiu para 83 % na média nacional em 2003, quando em 1995 representava 86 %. As exportações quem em 1995 representavam 86 % da média nacional, em 2005 caíram para 45.1 %.
Para Carlos Lage o contexto económico que começou a declinar em 2000 “foi o grande responsável pelo fraco desempenho económico do norte, mesmo diante dos elevados montantes já investidos na região”.
O dirigente disse ainda que os investimentos na região norte foram de “reduzida selectividade” e “fragmentados num número elevado de projectos”, para concluir que “ o ressurgimento económico do norte deve ser uma causa nacional”.

Mesmo para um leigo na matéria não é difícil de tirar conclusões: - Os investimentos foram aplicados apenas com o intuito do lucro fácil e rápido e não com o desenvolvimento económico do País, muito especialmente da região norte.
Grande fatia dos investimentos em Portugal são feitos dentro desse espírito ou de meros interesses eleitoralistas (investimentos públicos) e, muito pior, de compadrio.
E esta situação está tão evidente que, já, nem mesmo os defensores acérrimos do europeísmo – a conseguem esconder ou escamotear.
MA

Comentários:
Amigo e camarada Manoel gontijo
Na minha optica o grande problema com a emigração reside no facto de ela estar a baixar, cada vez mais, os salários dos trabalhos que, por norma, são os mais mal pagos. Uou seja: os trabalhos indiferenciados.
Dou-te um exemplo:
Uma lanchote (não sei se é assim que se escreve)antes da emigração para ter empregados tinham de pagar razoavelmente. Com a vinda dos brasileiros(as)os patrões pagam "meia duzia de euros" e, como na sua maioria são trabalhadores clandestinos os patrões não pagam imposto sobre o trabalho desses imigrantes porque não os declara como tal.
O problema não está nos que vêm. Está nos que os aceitam clandestinamente e os exploram.
Portugal não suporta o número de emigrantes que tem. Não há trabalho para esta gente toda. Os patrões oportunistas aproveitam-se desta mão de obra barata e clandestina e colocam de lado os portugueses.
Percebe ?
O problema não está nas pessoas que querem vir trabalhar para Portugal (eu disse trabalhar!!!), o problema está no sistema que permite a entrada de gente sem controlo. O problema não pode ser incutido aquele que quer vir para fazer um trabalho honesto. O problema reside no oportunismo da nossa sociedade empresarial e nos nossos (des)governantes.
Nós Nacionalistas portugueses não somos contra as pesoas. SOMOS É CONTRA O SISTEMA DO CAPITALISMO OPORTUNISTA, SELVAGEM ER MUNDIALISTA.
Um grande abraço ao todo o povo do Brasil
Manuel Abrantes
 
Muito bem sr Abrantes.

Queres ver que acabo tambem por ir parar aos nacionais como voC~es se chamam a si proprios ?
ehehehehh
 
Então amigo rui pena
Já já está a ficar fascista.
Estou a brincar...
Mas agora o que lhe vou dizer não é a bricar:

- Estamos sempre prontos a receber no nosso seio que vier por bem.
 
Gostei da resposta ao rui pena.
Não perfilho das idéias politicas e partidárias deste blog.
Reconheço -contudo- a sua acutilãncia nos artigos publicados e a forma simples com que são expostos. Por isso sou frequentador quase diário.
Gosto, também, da forma simpatica e educada nas respostas a alguns comentários que, na minha opinião, são, muitas vezes, de teor ofensivo.
Pela coragem deste blog sou seu visitante.
O nome "Estado Novo" é a ùnica coisa que me causa arrepios.

Sergio Gomes da Silva - Braga
 
Amigo e senhor Sergio Gomes
Muito obrigado pelas suas palavras.
Quanto à questão do nome “Estado Novo” ele foi definido por duas vertentes:
1) Lembrar e abrir a discussão de que o Estado Novo foi um período politico da nossa história que não pode ser escamoteado . Tem, e deve, ser analisado no espaço e no tempo, pelo que fez de positivo e de negativo.
2) Estado Novo é uma forma simbólica de se lutar por um novo Estado, que contribua para o bem estar da população portuguesa e defensa dos ideais nacionalistas.
Uma nova forma de “fazer” politica e de estar na politica.
Nova gente, uma nova politica e um Estado Novo.
Manuel Abrantes
 
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