terça-feira, março 28, 2006


PELA PRIMEIRA VEZ E APÓS MAIS DE 30 ANOS
ANGOLA RECONHEÇE O BOOM ECONÓMICO NA VIGÊNCIA COLONIAL

José Pedro de Morais , ministro das Finanças de Angola, reconheceu todo o trabalho de desenvolvimento em Angola produzido no período colonial, nas vigências dos executivos dos governadores-gerais Silvino Silvério Marques, Rebocho Vaz e Fernando Santos Castro (1964-1969).
Pela primeira vez desde a sua independência, a 11 de Novembro de 1975, uma figura do Estado angolano reconhece o trabalho meritório dos portugueses no período colonial.
O ministro angolano reconhece o facto, quando escreve no prefácio do livro de memórias sobre a actividade portuguesa em Angola, escrito por Jorge Eduardo da Costa de Oliveira, um dos grandes obreiros do desenvolvimento económico nesta nossa ex-provincia ultramarina..
O ministro angolano diz que Costa de Oliveira foi “um dos principais artificies desse milagre, tendo participado na formulação das politicas que levaram Angola, naquela época, à obtenção de um ritmo de crescimento económico bastante elevado, baseado no alargamento e integração do mercado interno, nas exportações e na valorização dos recursos naturais”.

Esta noticia poderia passar despercebida a muito leitores. Contudo, ela só pode ter um significado: A nossa presença em Angola – e nas outras ex-provincias ultramarinas – pautou-se pelo desenvolvimento e não pelo saque colonialista.
Foi um politico angolano a ser o primeiro, após o abrilismo, a reconhecer virtudes do desenvolvimento económico produzido na vigência do Estado Novo. Para os detractores nacionais de tudo o que o que diga respeito a este período histórico, aqui fica um exemplo.
“ A noite negra do fascismo” – como o dizem – parece que, e agora, começa já a raiar o sol.
Quer queiram que não, a verdade há-de vir ao à luz do dia. Isto quer sobre a nossa presença colonial, quer em tudo o que diga respeito a este período histórico. Cometeram-se muitos erros –é verdade – mas dai a ser considerado uma noite negra…
A noite negra é, provavelmente, esta que estamos a atravessar.
MA
Nota do autor- Para vosso esclarecimento nunca vivi em qualquer província ultramarina. Apenas estive numa (Guiné) a cumprir o meu dever de militar para com a Pátria.

Comentários:
E foi preciso um preto reconhecer isso.
 
è que há pretos que são melhores do que muitos brancos
 
Até que enfim eles reconeheçe,.
So é de lastimar que tenham causado tanto mal a todos os que lá vivemos e amámos aquela terra.
Tantos crimes que essa mesma gente cometeu contra o que chamavam de colonialistas.
Agora reconheçem o trabalho efectuado pela nossa gente.
Não comento mais senão ainda escrevo aqui alguma asneira.
 
Pelo menos e ao fim de tantos anos alguem, publicamente, reconheçe e aceita a presença de Portugal em àfrica como factor de desenvolvimento,
 
Excelente trabalho amigoe camarada Abrantes. O meu amigo não perde uma.
 
O facto desse desenvolvimento ter sido reconhecido, há ainda quem continue a fazer propagandas para enviar ajuda humanitária para esse país...Por mim Portugal poderia contribuir com 2.000.000 de Angolanos para serem enviados a fim de se repor o stock que vai "desaparecendo".
 
Sr. Abrantes, alguma vez leu a Carta das Nações Unidas? Foi publicada em 1945, ratificada por EUA, Rússia, Reino Unido e França e lá dizia que os impérios coloniais iam desaparecer. E de facto todos desapareceram, só que alguns com maior custo que outros.
E por favor não me fale de Soares, que estou farto de ouvir pessoas inteligentes a maldizer Soares. O Estado português fez uma opção política e arcou com os seus custos. Eu pergunto se a opção de Salazar de manter o Império a todo o custo - com todo o bem que lá fizemos - foi a mais correcta. Tanto mais triste, quanto comparada essa opção com a maestria política demonstrada pelo Presidente do Conselho durante a Segunda Guerra Mundial. Salazar não deve ter lido a Carta das Nações Unidas.
 
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