terça-feira, abril 11, 2006


ANTÓNIO ARNAUT
DEPUTADO SOCIALISTA E EX-MINISTRO DA SAÚDE
DEIXA RECADOS ÀS POLITICAS GOVERNAMENTAIS NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

O deputado António Arnaut, ex-ministro socialista da Saúde, afirmou em conferência sobre a Constituição, que “não pode haver qualquer pagamento directo do utente com excepção das taxas moderadoras, as quais não devem atingir montantes que dificultem o acesso sob pena de inconstitucionalidade”.
Para o deputado socialista “os governos são obrigados a garantir a prestação de cuidados de saúde a todos os cidadão, sem qualquer descriminação, à custa do Orçamento do Estado”.
Arnaut deixou um recado ao governo do seu partido dizendo que, os que defendem a “chamada discriminação positiva para justificar certos pagamentos por parte dos mais abonados, como forma de financiamento do SNS e solução para aliviar o défice, esquecem-se preceitos constitucionais e a história do PS” . O deputado foi ainda, mais longe no seu recado quando disse que “cabe-lhe agora manter a coerência contra aqueles que querem reduzir o Estado às funções mínimas de gendarme, deixando os cidadãos entregues à sorte dos naufragados - o salve-se quem puder”.

Isto vem ao encontro do que se já se afirmou aqui: - Quando se executam politicas contrárias aos sentimentos populares, estão criadas as condições para as divisões e clivagens no próprio seio dos fomentadores de tais politicas.
As clivagens no seio da família socialista é a prova mais do que evidente que politicas anti-populares e que não conduzem a nenhuma estabilidade financeira visível, plausível e tangível é o caminho mais curto para essas mesmas clivagens.
Entramos assim no mundo das contradições com recados e mais recadinhos.
A politica parlamentarista passa a ser uma politicas de carteiros, com recados vindos de todos os lados.
Que haja mais acção e coerência e menos recados para a comunicação social publicar.
Se fazemos parte integrante de um partido, com responsabilidades governamentais, só temos que agir e lutar para as alterações que propomos.
António Arnaut não deixa de ter razão no que afirmou .Mas, se faz parte do partido e com lugares de responsabilidade, também é co-responsável pelas politicas governamentais. È muito fácil “tirar o rabo de fora” e dizer que não tem nada a ver com a politica governamental mesmo quando é o partido, ao qual pertence e milita, o responsável e autor dessas mesmas politicas.
São estas incongruências democráticas com as quais – nós Nacionalistas - não concordamos e abdicamos em absoluto. Temos outra forma de encarar e de trabalhar a praxis politica.

Manuel Abrantes

Comentários:
Retirando as referências ao nacionalismo, mais um excelente artigo do sr. Abrantes.
Na realidade, elmentos propoderantes e com peso politico dentro dos partidos não fazem mais do que eniar recados pela comunicação social.
Também considero uma incoerência.
 
Não sou nacionalista (como alguns de voçês se intitulam) mas concordo em absoluto com a analise final.
Tenho a mesma opinião.
 
Também acho o artigo excelente.
Até porque coloca uma questão muito pertinente que reside no facto de existir elementos com cargos de direcção partidária que fazem uso dos "recadinhos", utilizando até o próprio parlamento.
Eu so pergunto: quando esses elementos se reunem nas respectivas direcções partidárias falam sobre o quê ?
Futebol ?
Pelos vistos parece...
 
Sr. Abrantes, espalhei comentários ao longo de vários posts antigos. Não se esqueça.
 
Excelente artigo Abrantes.
Grande blogue
 
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