quarta-feira, abril 26, 2006


BISPOS PORTUGUESES
CONTINUAM A LEVANTAR QUESTÕES CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA PROCRIAÇÃO ASSISTIDA

D. Jorge Ortiga, presidente da conferência Episcopal, no começo dos trabalhos da assembleia plenária em Fátima deixou algumas criticas veladas aos políticos pelas leis que promovem no sector da saúde e da assistência social.
O Bispo, em documento que vincula toda a Igreja Católica, retomou a problemática da reprodução medicamente assistida tal como já o havia feito na primeira reunião do CEP, em Novembro do ano passado.
Esta Lei está a ser preparada na Assembleia da República, em diploma surgido a partir de textos apresentados por quatro partidos parlamentares. PS, PSD, PCP e BE.
A Igreja Católica tem em curso um abaixo assinado, já com mais de 40 mil, das 75 mil assinaturas necessárias, para ser apresentado na Assembleia da república, exigindo um referendo que pergunte aos portugueses se concordam “que a lei permita a criação de embriões humanos em número superior àquele que deva ser transferido para a mãe, imediatamente e de uma só vez” e se aceitam que a lei permita “a geração de um filho sem um pai e uma mãe biológicos unidos entre si por uma relação estável”.
O movimento cristão quer que, também, se pergunte aos portugueses se estão, ou não, de acordo que a lei “admita o recurso à maternidade de substituição, permitindo a gestação no útero de uma mulher de um filho que não é biologicamente seu”.
D. José Ortiga disse que, a tomada de posição da Igreja em referência à Lei em preparação, “não exclui a chamada lei do aborto ou da eutanásia”.
Para os Bispos Portugueses, assistimos a “uma caminhada para o mercantilismo da vida”, dando como exemplos “o comércio de órgãos e a manipulação e destruição de vidas humanas”.

A atitude e as tomadas de posição da Conferência Episcopal estão no caminho certo. Todas estas questões, são questões de grande sensibilidade o que exigem uma discussão publica sobre o assunto.
Pública, e muito mais.
Exigem a clara opinião, expressa e referendo, de todo o Povo Português. E, quando digo em revendo, é que esta é a forma, actual, que melhor espelha o pensar do Povo . Mas, para isso, é necessário que exista um debate aberto e não manipulado pela comunicação social ou pelo poder vigente.
Manuel Abrantes

Comentários:
Nem mais. Finalmente uma atitude da Igreja para defender a réstia de valores que ainda vai sobrevivendo. Esperemos que, como disse, não voltem a "fazer a cabeça ao Povo", antes do referendo.
 
Uma posição da Igreja Católica que nos deixa uma restea de esperança que esta contunia viva
 
“a geração de um filho sem um pai e uma mãe biológicos unidos entre si por uma relação estável”.
A lei já o permite, visto que os filhos de mães solteiras têm os mesmos direitos que os outros.
 
Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]





<< Página inicial

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Subscrever Mensagens [Atom]