sábado, abril 29, 2006

COMISSÃO EUROPEIA
EXCLUI LÍNGUA PORTUGUESA NOS INDICADORES DE COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA


Na passada quinta-feira, o Parlamento Europeu aprovou com os votos contra dos deputados portuguesas, uma iniciativa da Comissão Europeia que visa a criação do indicador europeu de Competência Linguística. O documento exclui a língua portuguesa o que levantou protestos dos deputados portugueses.
Este novo instrumento serve como avaliação das aptidões linguísticas dos estudantes europeus. O documento contempla apenas o inglês, francês, alemão, castelhano e italiano como línguas oficializadas nos indicadores de Competência Linguística.
O conceito dos indicadores de Competência Linguística é uma forma de assegurar que. cada cidadão europeu a estudar ou a trabalhar dentro da Europa Comunitária, domine pelo menos duas línguas. A língua Portuguesa ficou de fora.
Como afirmou Luís Queiró, deputado europeu do CDS-PP, após a votação “é inaceitável que a UE privilegie certas línguas em detrimento de outras, particularmente o português, falado por 200 milhões de pessoas”.

Isso só demonstra o respeito que os senhores absolutos da União Europeia possuem por tudo o que é Português. E, não é só uma questão de respeito é uma questão de principio. A língua portuguesa é falada por mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Um dado que o Parlamento Europeu não teve em linha de conta.
Quando falamos sobre a nossa importância na UE aqui fica a resposta.
MA

Comentários:
Abrantes, se você não fosse nacionalista sentia-me desiludido consigo. É certo que de um ponto de vista racional a medida é mais do que correcta. Desde quando é que se espera que um cidadão europeu domine o português como sua 2ª língua, tendo ele interesse nenhum no nosso país? Ainda para mais, imagine se tivessemos uma política de portas fechadas... quem é que queria aprender português?
Pergunto-lhe agora se sabe o que é um «indicador». Pois, independentemente do valor da nossa língua, achas mesmo que ela serviria para medir o nível de competência linguística de um europeu que não o português? Não acha que línguas como o inglês, o francês, e agora o espanhol não são indicadores bem mais eficazes? Pois eu acho e tenho a certeza, independentemente do gosto que tenho pela nossa língua.
 
Texto revisto devido a erros de tipografia:
(Em bom nome do português.)
Abrantes, se você não fosse nacionalista sentia-me desiludido consigo. É certo que de um ponto de vista racional a medida é mais do que correcta. Desde quando é que se espera que um cidadão europeu domine o português como sua 2ª língua, tendo ele interesse nenhum no nosso país? Ainda para mais, imagine se tivessemos uma política de portas fechadas... quem é que queria aprender português?
Pergunto-lhe agora: sabe o que é um «indicador»? Pois, independentemente do valor da nossa língua, acha mesmo que ela serviria para medir o nível de competência linguística de um europeu, que não fosse português? Não acha que línguas como o inglês, o francês, e agora o espanhol são indicadores bem mais eficazes? Pois eu acho e tenho a certeza, independentemente do gosto que tenho pela nossa língua.
 
Subscrevo.
 
Sr Anónimo das 1:50
O senhor (a) disse
"Abrantes, se você não fosse nacionalista sentia-me desiludido consigo."

Então está desiludido com todos os deputados portugueses no Parlamento Europeu que votaram contra a proposta e apresentarm protestos.
Foram todos. Unanimidade absoluta dos deputados portugues
 
Não sou Nacionalista. Sou democrata-cristão com j+ aqui afirmei por diversas vezes.
E, concordo em absoluto com o artigo publicado.
Sergio Gomes - Braga
 
Faço minhas as palavras do sr. Sergio Gomes.
Só com uma ùnica diferença. Também, como já o afirmri por diversas vezes sou social-democrata
 
É uma vergonha. A Língua Portuguesa é parte de uma cultura que influenciou a revolução do Conhecimento que foi o Renascimento. Esquece-se a Europa de Camões, de Garcia d'Orta, Damião de Góis, Fernando Pessoa...

Não há um Português que se orgulhe de o ser que não se sinta triste e revoltado com este desrespeito. Se se tratasse apenas do critério funcional da utilização da Língua, então para quê estudar Latim, Grego ou qualquer língua que não o Inglês, Francês ou Alemão?

De certa forma, isto pode ser também o reflexo das políticas pró-Inglês do eng. Sócrates. Espero que não.

Ich lasse ihnen mein Wehklagen, por já não ser importante para a Europa a língua de que tanto me orgulho de me ter sido ensinada na escola. Será que a Europa assim já consegue entender?
 
Senhor Abrantes, os deputados fazem uma coisa: defender os interesses nacionais. E argumentam nesse sentido. Não quer dizer que uma visão mais distanciada não enuncie a pertinência da decisão tomada. Não se esqueça que não foi só o português a ficar de fora.
 
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