domingo, abril 30, 2006


GOVERNO ACUSADO DE FAZER “CENSURA” NOS MANUAIS ESCOLARES

Pedro Duarte, deputado social-democrata, classificou a proposta do Governo sobre os Manuais Escolares de “estalinista” tendo considerado mesmo, que em alguns aspectos, “é uma forma de censura”.
Em causa está a obrigatoriedade, proposta no diploma, de que todos os novos manuais produzidos pelas editoras têm de se submeter a uma avaliação e certificação prévia.

Bem, para quem levou anos e anos a acusar o regime anterior de censura prévia voltamos, agora, a ouvir os mesmos argumentos e contra-argumentos.
Por desconhecimento da matéria não vou fazer qualquer comentário sobre a pertinência, ou não, de se submeter os Manuais Escolares à avaliação e certificação prévia. Até porque, não concordo coma bandalheira que sempre se pautaram os Manuais Escolares, onde cada um fazia como bem lhe apetecia.
Agora o que me salta à vista é que, as acusações feitas de “prepotência fascista” por o regime anterior também ter sujeitado os Livros Escolares a princípios unificadores e com a concordância da tutela, ser um sistema também, e agora, utilizado por o actual regime.
Devagar, devagarinho, vamos dando razão às muitas acções que criticamos e as quais foram acusadas com os mais variados “miminhos” de terminologia política. È que não existem regimes perfeitos nem regimes, totalmente, imperfeitos. Regimes políticos são regimes sempre sujeitos a erros de interpretação e de acção politica.
MA

Comentários:
ou seja , as moscas mudam mas o cheiro fica !
 
Tem razão!
Como diz e muito bem a bandalheira e a exploração altamente lucrativa dos Manuais Escolares era uma constante nos ultimos governos.
A medida está correcta. Só reta saber quais, e quem, irão definir os critérios.
 
Demagogia pura no seu comentário. Como sempre aliás.
 
Onde é que está a demagogia sr. anonimo ?
 
É mais do que evidente que a censura do Estado Novo e a propaganda ao regime, que era feita através dos manuais escolares, em nada se compara a esta avaliação e certificação que agora se propõe fazer. Em nada mesmo. Mas como não há nada mais por onde se pegar para se fazer "política" neste blog, critica-se sem nexo uma palermice qualquer que será esquecida amanhã.
 
Sr anonimo
o senhor (a) leu o artigo deturpadamente.
Ninguem disse que o Estado Novo foi "um anjinho" nos Manuais Escolares e que a medida governemental é mal aplicada.
Relembro o que disse
"Por desconhecimento da matéria não vou fazer qualquer comentário sobre a pertinência, ou não, de se submeter os Manuais Escolares à avaliação e certificação prévia. Até porque, não concordo coma bandalheira que sempre se pautaram os Manuais Escolares, onde cada um fazia como bem lhe apetecia."
Quanto à "palermice", só tenho algo a dizer-lhe:
_ Muito obrigado pela sua visita e seu comentário...
 
Quanto à palermice senhor Abrantes, é simples.
Visito este blog, e alguns recursos da internet similares a este, muito embora tenha um repulsa, não natural mas social, por estas "ideologias" e linhas de pensamento. O facto de o fazer deve-se a um interesse e "fascínio", exagerando na descrição, por ideologias políticas diversas e várias formas de ver o mundo.
Chega-se à palermice quando um desses blogues nacionalistas, que é o caso deste mesmo blogue, critica o sistema sendo ele parte do sistema, critica a democracia sendo ele uma parte dela, e critica-a com os recursos que ela usa para se criticar a si mesma. Critica-se oferecendo a "alternativa nacionalista" como a única, como um vendedor a tentar vender o seu par de sapatos, mas todos os motivos, critérios e argumentos utilizados são maioritariamente da democracia, e não do nacionalismo. Fala-se como se o muro de berlim ainda existisse, como se tudo fosse preto e branco, e esquece-se a complexidade do mundo em que vivemos.
Saiba o senhor que do outro lado da barricada desta guerra que "vocês" travam está retórica do passado. Esperava você lá encontrar comunistas e socialistas de armas na mão, mas desengane-se, já só existem nos blogues, debaixo de um nickname e de bonitos frames digitais. Cá fora, até podem ser do PC, mas usam gravata e vão com a dona ao shoping no fim-de-semana.
O mesmo para os nacionalistas. Falam, falam, mas ai de quem lhes tire o que a democracia lhes deu.
 
Sr anonimo
o senhor(a) disse:
"Chega-se à palermice quando um desses blogues nacionalistas, que é o caso deste mesmo blogue, critica o sistema sendo ele parte do sistema, critica a democracia sendo ele uma parte dela, e critica-a com os recursos que ela usa para se criticar a si mesma. Critica-se oferecendo a "alternativa nacionalista" como a única, como um vendedor a tentar vender o seu par de sapatos"

sR ANONIMO
Diga-me onde é que leu, neste blogue, qualquer "ataque" à democracia?
Eu sou a ùnica pessoa que publica os textos.
O que o sr(a) pode constactar são criticas aos Sistema baseadas em noticias publicadas na imprensa escrita.
Pessoalmente, se o senhor o quer saber, digo não ao "24 de Abril" com a mesma força que digo não ao "26 de Abril".
E, nunca poderia dizer algo diferente, porque fui um dos militares que participou no 25 de Abril de 1974.
Ou Vª exª pensa que foram só, e apenas, os militares de ideologia esquerdista que organizaram e proveram o golpe militar ?
È que o golpe militar nunca - MAS NUNCA !!! - possuiu, inicialmente, qualquer tipo de ideologia politica.
Por tudo isto não me coloque rótulos porque eu não os aceito.
Respeito as suas idéias - mesmo as que tem acerca deste blogue- mas aprenda a respeitar as ideias dos outros.
Deixe de ser o paladino da democracia porque ela não necessita disso para nada.
Eu tenho o direito de possuir os meus proprios ideiais politicos e de lutar por eles dentro das regras vigentes.
Eu no dia 27 de Abril de 1974 fiz parte da força que libertou os presos politicos de Caxias. Se o meu amigo entende que me deve mandar para lá, não se preocupe outros manueis abrantes me irão libertar num dia 27 qualquer.
Manuel Abrantes
 
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