quinta-feira, abril 27, 2006


MAIS ALTERAÇÕES NAS PENSÕES DE REFORMA

José Sócrates, segundo o “Jornal da Noite” da SIC emitido ontem, vai apresentar hoje na Assembleia da República alterações ao regime de reformas. As pensões de velhice vão estar dependentes da esperança média de vida.
Isto significa que, quanto mais alta for a esperança média de vida, mais longo será o período de trabalho assim como os descontos para a Segurança Social.
O objectivo destas alterações é garantir a sustentabilidade da Segurança Social.

Isto só poderá dizer uma coisa: - Mesmo não alterando a idade mínima de reforma vão alterar os cálculos, através do período efectivo de descontos, que definem as pensões.
Quem se reformar aos 65 anos leva menos dinheiro…
È tão simples como isso.
Para garantir a sustentabilidade da Segurança Social só nos resta um caminho: - Trabalhar até morrer.
Ou será que estou enganado ?
MA

Comentários:
Trabalhar até morrer. Todos os portugueses menos os politicos que já têm o dinheirinho garantido após umas "prestação" no serviço publico
 
Tem toda a razão sr Rui Pena.
Só nos resta ter de trabalhar até morrer.
Ao que chegamos.
 
A TV já confirmou tudo isto nos nocticiários da noite.
Trabalhar ate´morre e, talvez, também os descendentes tenha ainda de descontar pelo defunto.
CHEGAMOS AO FIM !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 
nao esta enganado , batemos no fundo e agora e´ o salve-se quem poder
 
Os anonymous têm toda a razão. Chegámos ao fim.

Chegámos ao fim de um sistema de protecção social imaginado no século XIX (Alemanha) e válido para pirâmides etárias que hoje se estudam na escola como memórias do passado.
Qual é a alternativa do Movimento Nacionalista para a protecção social na velhice? (Também o PCP e o Bloco de Esquerda berram contra as medidas do governo, acusando-o de insensibilidade aos mais pobres.)
 
Sr. Jordão deixa lá de comparar o incomparável.
O sistema social tem de ser um sistema de equilibrio e não um sistema social que muda as regras em cada mandato governamental.
Um sistema social tem de ser sempre comportado, EM PARTE, pela riqueza produzida por quem trabalha.
 
Desde que não se desperdice essa riqueza com projectos infrutíferos, ela consegue sustentar o sistema, como é óbvio. Com Otas e TGV's é que "não vamos lá", de certeza.
Se a economia fosse fomentada de verdade, até teríamos superavit. É bom recordar o que foi antes conseguido. A estrutura etária é diferente,mas relembro o desemprego e que só é diferente por já não haver vontade que mais jovens venham a encontrar condições muito difíceis, como estas que já se vão a viver.
 
Srs.
Se vamos mesmo a viver assim tantas dificuldades, mais tarde ou mais cedo os jovens voltarão a ter vontade que de encontrar condições um pouco difíceis...
É verdade que com OTA's e TGV não vamos lá. Mas também é verdade que o conjunto civilizacional em que estamos inseridos, o Ocidente, sofre dos mesmos problemas que nós nesse aspecto, e penso que deveríamos estar atentos às melhores soluções que se fizerem lá fora, no caso de não invewntarmos nada por nós próprios. E não creio que o façamos, dadas as limitações da nossa economia comparadas com as desses mesmos parceiros.
 
Gostar do nosso país, meus caros srs. Abrantes e Queiroz, não implica estarmos fechados ao que se passa no mundo onde vivemos, especialmente para compreender melhor o que se passa em nossa casa. E isto é tão válido para os problemas do sistema de Segurança Social como para a manutenção dos impérios de além-mar.
 
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