domingo, abril 16, 2006


MERCADORIAS CONTRAFEITAS PROVENIENTES DA CHINA
UMA DOR DE CABEÇA PARA A DIRECÇÃO-GERAL DAS ALFÂNDEGAS


A Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo apreendeu, em 2005, mercadorias contrafeitas no valor de 7,2 milhões. Mais do dobro do que conseguido em 2004. A grande maioria dos produtos contrafeitos apreendidos foram provenientes da china (77 %) seguindo-se, com percentagens muito mais baixas, o Paquistão e a Malásia (5%) , o Brasil e Indonésia com 4 %.
Vestuário, marroquinaria, CD, DVD e telemóveis foram são os produtos mais falsificados.
Este tipo de falsificações constitui, também, uma enorme dor de cabeça à escala mundial, estimando-se que o fenómeno da contrafacção e pirataria represente 5 % a 7 % do comércio mundial.
Segundo dados oficiais, o prejuízo com a pirataria à escala mundial, está calculado em 450 mil milhões de euros/ano colocando em risco cerca de 200 mil postos de trabalho.
Os prejuízos com a contrafacção, para além das receitas fiscais que os estados perdem, há ainda os estragos que a esta actividade paralela causa às empresas e os riscos que correm os consumidores quando adquirem produtos contrafeitos, especialmente os medicamentos, brinquedos, aparelhos eléctricos ou peças auto. O produto contrafeito não garante segurança nem normas oficiais no seu fabrico.

Perante estes números assustadores não venham , agora e mais uma vez, as organizações “defensoras” das minorias étnicas acusar, também, de xenofobia as acções fiscalizadoras das nossas entidades competentes.
È que a contrafacção, para além de ser um crime económico, coloca em sérios riscos a segurança do consumidor e, não podemos esquecer-nos que a contrafacção é estar a vender “gato por lebre”.
Manuel Abrantes

Comentários:
Qualquer dia eles mandam em tudo
 
E nós à espera que o Euro caía do céu.
 
Sr. Abrantes
Faz muito bem em chamar a atenção para a eficácia das entidades competentes (afinal, ainda funciona alguma coisa nesta democracia.) Mas por favor não confunda minorias étnicas com importação em massa. Nem só as lojas de chineses vendem produtos chineses.
 
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