quinta-feira, abril 27, 2006

QUANDO O DINHEIRO FALTA
TUDO SE VENDE…

O ministro da Defesa, Luís Amado, defendeu que há centenas de infra-estruturas militares espalhadas pelo País em condições de serem alienadas, dando como exemplo os cerca de 30 edifícios do Exercito, existentes, só na cidade de Lisboa.
As afirmações do ministro foram proferidas no final da cerimónia da assinatura do protocolo de rentabilização do património imobiliário do Estado com o ministério das Finanças.
O aproveitamento económico das alienações, e de acordo com o protocolo assinado, será realizado através da formação de fundos de investimento imobiliário. Por enquanto, o ministro não adiantou quando espera arrecadar com a venda do património.

Como Cidadão custa-me ver qualquer tipo de venda de propriedades imobiliárias do Estado. Para mim é o desfalcar do nosso património.
De há uns anos para cá, na ânsia de se arrecadar dinheiro, o património do Estado tem levado autênticos rombos.
Isto leva-me a pensar o seguinte: - Quando não houver mais nada para vender o que é que vamos fazer em seguida ?
- Apagar as luzes e fechar a porta ?
Andamos a vender o património do Exercito ( e não só) mas não temos a coragem de definir o que queremos das nossas Forças Armadas.
Aproveito o tema deste artigo para voltar a repetir um excerto de peça que publicamos há pouco sobre o tema:
O QUE QUEREMOS DAS NOSSAS FORÇAS ARMADAS

(…)As Forças Armadas são o garante da independência militar e da defesa da Nação. Para isso terá de ter a participação obrigatório dos seus membros.
Servir a Nação é um dever e um imperativo nacional.
Servir a Nação não pode ser um mero emprego e um escape profissional.
Servir a Nação tem de ser a marca de destino que possuímos logo à nascença.
È uma obrigação e um dever como membros dessa mesma Nação.
É um “pagamento” que fazemos à Nação por fazermos parte integrante dela e não um “recebimento” por a servir-mos militarmente.
“A pátria Honrai que a Pátria vos contempla” , foi o lema que me ensinaram na Marinha há muitos e muitos anos e que, ainda hoje, o sinto como caminho e forma de servir
e de fazer parte integrante desta grande Nação: - PORTUGAL
Manuel Abrantes

Comentários:
Se não colocam um ponto final a toda esta delapidação nada mais resta deste tristo Porugal
 
Excelente meu caro amigo.
Qualquer dia nada nos resta. Venderam tudo.
Gostei(e mais uma vez) da sua visão sobre o Serviço Militar Obrigatório
 
Mais uma excelente análise.
Muito especialmente na parte final onde se define o que, e porquê, do Serviço MIlitar Obrigatório.
Sergio Gomes - Braga
 
vendem-se propriedades , aumentam-se impostos , descontam-se milhoes nos nossos ordenados e para que ? nao sera de certeza para melhorar a vida dos mais pobres . no tempo da ´´outra senhora´´ juntou-se aquilo que hoje e saqueado por as classes mais abonadas com a desculpa do deficite . vergonosos estes governantesitos
 
quando ouço noticias como as que ouvi (todos viram e ouviram) sobre partidos que intitularam de extrema-direita e no dia a seguir vejo uma noticias destas com comentários cheios de patriotismo e de um grande sentido de dever para com a Pátria, só me resta dizer uma coisa:
- Algo vai mal neste reina da fantasia.
Parabens amigo e se. Abrantes
Que DEUS o proteja a si e a todos os seus companheiros de ideais.
 
Sr. Abrantes

O garante da independência nacional é a aliança com a potência marítima dominante. É assim desde 1640... primeiro a Inglaterra e depois os Estados Unidos.
 
Sr Jordão
Bem vindo ao mundo dos partidários das politicas de Salazar.
Fomos menbros Fundadores da NATO.
em Português:
Organização do Tratado do Atlantico Norte
 
(Eu sei. A NATO não foi só o garante da independência nacional, foi também o garante da sobrevivência política da Segunda República. a Guerra Fria não era só inconvenientes...)

Os senhores, ciosos do que é nacional, deveriam insurgir-se com a presença americana nas Lajes... mas enfim, falávamos do que queremos para as Forças Armadas, e já me referi a isso anteriormente.
 
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