segunda-feira, maio 08, 2006


DIVÓRCIOS CRESCERAM EM PORTUGAL 89 %

Segundo dados da Eurostat, entre 1995 e 2004, Portugal foi o país de Europa com o maior crescimento no número de divórcios. Passou de 12.322 em 1995 para 23.348 em 2004. Um crescimento de 89 por cento.
A titulo de exemplo podemos dizer que, a este números estatísticos de Portugal, seguem-se a Itália com um crescimento de 62 % e a Espanha com 59 %.
Todos, países com grandes tradições católicas e, por conseguinte, pela defesa da família.
Podemos também afirmar que, e segundo o Instituto Nacional de Estatísticas de Portugal, o número de divórcios de 1973 foi de 604 tendo aumentado para 1552 logo após a revolução e, em 1991, o número subiu para cima dos 10.000 ano.


Quando se perde, e até se despromove, o conceito família os resultados ficam à vista.
O problema não reside, somente, no número de casamentos desfeitos. O problema – e as estatísticas não o mencionam – reside no número de crianças que têm de viver, e de crescer, no drama de pais separados. Um drama que os marca para a vida ao afasta-los do ambiente familiar.
Não há ninguém que não conheça de perto esta realidade imensurável. O conceito família foi desvirtuado com os ventos revolucionários e novas ideias que confundiram, e confundem, liberdade com libertinagem.
Um Estado têm, e deve ser, o garante da defesa da família e dos seus princípios.
A Constituição derrubada em 1974 é bem o exemplo disso.
No artigo 12º , dessa mesma Constituição estava expresso como norma fundamental:

“ O Estado assegura a constituição e defesa da família, como fonte de conservação e desenvolvimento do povo português, como base primária da educação, da disciplina e harmonia social e como fundamento da ordem politica e administrativa”

A ordem politica e administrativa estava baseada na família.

E, não me venham com acusações de “saudosismo” porque não há ninguém que não diga as frases: “como o meu avô dizia…” ou como “o meu pai dizia…”. E isso não é saudosismo. È o recolher das experiências e da “sabedoria vivida” pelos mais antigos.
Quando se pretende fazer a politica da terra queimada o resultado é este: - Desolação em cima de desolação.
Manuel Abrantes

Comentários:
Excelente!!!
Nem preciso de dizer mais...
 
Pois eu sou SAUDOSISTA
Ao relembrar a Constituição nascida em 1933 e o direito e dever do Estado para com a familia não posso deixar de o ser.
EU SOU UM SAUDOSISTA.
Tenho saudades do respeito do Estado para com a familia,
 
Nesse campo sr Luis Ponte não está sozinho.
Conte comigo para o clube dos saudosistas do respeito pela FAMILIA
Sergio Gomes-Braga
 
Tocou-me num ponto sensível Sr. Abrantes.
Peço-lhe que não mencione o "drama dos filhos de pais separados." Porque tal é absurdo, comparado com o VERDADEIRO DRAMA QUE É VIVER NUMA FAMÍLIA PERFEITA PARA FORA E PODRE POR DENTRO.
ninguém quer o divórcio, sr. Abrantes, ou pelo menos muito poucas pessoas se comportam dessa forma. O divórcio só não é último recurso para estrelas de cinema. A consagração jurídica da separação e do divórcio são a última e real esperança de muitas crianças pelo mundo fora poderem vir a ter uma vida minimanente normal.
 
Porque viver com a guerra diária na nossa própria casa, sr. Abrantes, é um castigo que não se deseja a ninguém. o respeito pela Família não pode nascer do medo nem da violência, mas sim do Amor.
(E eu não acredito que os srs. defendam a palmada que o bom chefe de família deve dar para restabelecer a ordem sobre uma esposa "irrequieta.")

Uma família tradicional podre pode dar origem a duas excelentes famílias: uma, monoparental, e outra, reconstruída. E todos viverão mais felizes. Em Paz. Deixem essa hipocrisia da Família, ou acham que alguem acredita em vós quando dizem que as pessoas se divorciam como quem muda de camisa?
 
Refere o que "o meu avô dizia" ou "o meu pai dizia", mas o que diziam a avó ou a mãe não aparece...
 
Ninguem aqui ainda disse o contrário sr. Jordão.
 
"o meu avo dizia" ou o meu pai dizia é em sentido figurativo sr. Jordão.
 
Viva a Revolução Sexual e a libertinagem. Viva a Liberdade Total!
Fim às famílias de fachada!
Sim às famílias saudáveis e livres. Não aos casamentos infelizes.
Viva o multiculturalismo e a mistura de raças!
 
sr anonimo
Casa-se lá com que o senhor quiser.
Isso é um problema seu.
 
Citando José Hermano Saraiva: "Cortem-se as raízes de uma árvore e o que se pode esperar? Que caia. Acontece o mesmo com quem esquece o Passado: não consegue governar o Presente ou vislumbrar o Futuro."

Acontece isso com os valores como a Família, com a História do nosso Povo... Sinto esta árvore (regime implantado em 1974) já muito inclinada.
 
Não defendo a libertinagem. Liberdade Total é um conceito de quem pretende fazer ironia rasca.
 
Eu cá continuo na mesma tradição bacalhau só com batatas nada de misturas.
 
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