quarta-feira, maio 31, 2006


GOVERNO PREPARA VENDA DE IMÓVEIS MILITARES

O Governo de José Sócrates esta a estudar a venda de mais de cem imóveis militares. A lista final poderá ser definida ainda no decorrer desta semana e será depois enviada ao Ministério das Finanças.
Desta lista consta património militar disperso um pouco por todo o País. E, alguns desses imóveis, como é o caso do Quartel da Graça, do Quartel da Calçada da Ajuda, da Quinta das Conchinhas, todos em Lisboa, e da Carreira de Tiro da Serra do Pilar, na margem do Douro em Vila Nova de Gaia, são exemplos concretos de locais apetecíveis para urbanização.Desse conjunto, 34 já foram avaliados num valor total de quase 122 milhões de euros. Para este ano, o Governo prevê a obtenção de receitas de 200 milhões de euros com a venda de património público.

Com a redução dos fundos comunitários os sucessivos governos têm vinda a alienar património público a torto e a direito.
Para aumentar as receitas é “um ver se te avias “ nas alienações do património.
Isto faz-me lembrar aquelas famílias que, quando já se encontram num estado de total falência familiar, começam a vender tudo o que têm. Vai o ouro, vão-se os móveis e, no fim, quando já nada mais lhe resta para vender é que chegam à conclusão que continuam falidos com a agravante de, e no final, já não possuírem sequer uma cama para dormir.
È isto o que está sujeito o Estado Português.
Afinal, se não fossem os “fascistas” do Estado Novo a deixarem um património valiosíssimo, e os cofres do Estado com toneladas de ouro, como é que resolveríamos a situação?
O Estado Novo deixou-nos um legado patrimonial digno de registo. O regime nascido após 74 o que é que vai deixar para as gerações futuras?
-Dividas, falências, desemprego, salários em atraso, insegurança, dependência politica e económica do estrangeiro, milhares de postos de trabalho ocupados por imigrantes, insatisfação generalizada em todos os ramos militares e paramilitares, destruição total dos conceitos da família, falta de moral pública, imposição forçada dos conceitos homossexuais, droga, organizações de tráfego humano, proliferação de gangs organizados e com o domínio das ruas, enfim…
Ah! Mas temos o direito de votar e a chamada “liberdade de expressão”.
Não estou contra estes direitos – bem antes pelo contrário! – só que entendo que o preço a pagar por eles não é, necessariamente, obrigatório ter de sofrer com a negatividade provocada.
Manuel Abrantes

Comentários:
Vendam também a Assembleia da Republica com deputados e tudo.
 
E já agora a residência oficial do 1º ministro
 
"Não estou contra estes direitos – bem antes pelo contrário! – só que entendo que o preço a pagar por eles não é, necessariamente, obrigatório ter de sofrer com a negatividade provocada"

-SIMPLESMENTE, GENIAL!!!
Que pena nem todos os seus "amigos" pensarem assim.
 
A situação a que chegamos não tem nada a ver com a democracia.
Esta situação é o reflexo das polticas desastrosas dos governos do chamado bloco central.
è a politica da incompetência.
 
Sr Jordão. Não lhe tiro razão no que afirma.
Contudo devo lembrar-lhe que muitos (a maioria) dos estabelecimentos militares já existiam antes de se dar inicio à guerra do Ultramar.
A questão que coloco é que se não existisse todos este património legado pelo Estado Novo, estavamos "tramados" nas alienações.
A questão não reside "na necessidade de dispensar" mas sim na necessidade de realizar dinheiro para "tapar buracos" orçamentais.
Não se está fazer um reajustamento dos espaços militares. O que se pretende é pura e simplesmente arranjar dinheiro urgentemente para equilibrar as contas públicas.
É vender o que é possivel vender.
Aqui é que reside o problema.
O problema não está no contúdo mas sim na forma.
O País - a continuar este ritmo de alienações do patrimonio publico - qualquer dia não possui nada.
Pode rer que o problema financeiro irá continuar a existir...
Isso pode.
 
Mais um aspecto que as gerações futuras julgarão. Aí, serão condenados pelos seus actos (que mais não seja moralmente) os incompetentes que têm procedido à delapidação da Pátria.

E isto não é uma questão de esperança. É uma questão de lógica. O que é mais revoltante é que no momento em que se pararem todos estes malefícios, em que o regime (inevitavelmente) cair, poderá ser já tarde demais. Poderemos estar já muito arruinados e descaracterizados para nos "reerguermos". Espero que isso não aconteça.
 
Sr. Jordão, então considera que o exército já não faz uso dos terrenos e instalações e não equaciona a utilização estratégica do património para outros fins?
 
Segundo li o governo enviou uma carta a todos os departamentos, para informarem sobre imóveis que possam ser alienados.
Existe uma necessidade enorme de fazer dinheiro.
A bancarrota está próxima.
 
Eu sou o Abrantes
 
Senhor (a) do comentário acima.
Deixe-se de brincadeiras e não use os nomes dos frequentadores habituais deste blogue.
Seja homenzinho (mulherzinha).
Manuel Abrantes
 
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