sexta-feira, maio 26, 2006


JOSÉ MARIA MARTINS DIZ QUE PODE HAVER TRÁFEGO DE INFLUÊNCIAS

O Jornal “Correio da Manhã”, na edição de ontem, publicava que José Maria Martins, advogado de Carlos Silvino, quer que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue as alegadas chamadas do gabinete do Presidente da República, a 8 de Outubro de 2003, para um dos juízes desembargadores do Tribunal da Relação de Lisboa que nesse dia assinou o acórdão da libertação de Paulo Pedroso.

O causídico alega que pode estar em causa um crime de tráfico de influências e requereu ao Tribunal que remeta para a PGR, junto do Supremo Tribunal de Justiça, os registos de chamadas que constam no ‘Envelope 9’.Martins garante que foi informado, por fonte que não pode revelar, da existência destes telefonemas, escusando-se porém a revelar o nome do juiz em causa. Recorde-se que Pedroso foi libertado pelos desembargadores Carlos Almeida e Telo Lucas, com o voto contra do juiz Morais Rocha.

Na edição de hoje do mesmo matutino pode-se ler que “o dr. Artur Pereira – ex-director nacional adjunto da Polícia Judiciária – manifestava uma grande preocupação sempre que uma testemunha referia o nome de Carlos Cruz”. A frase foi ontem proferida no Tribunal Militar por Rosa Mota, coordenadora de investigação criminal, ouvida pelo segundo dia consecutivo no julgamento de pedofilia da Casa Pia.
Questionada pelo advogado do apresentador, Ricardo Sá Fernandes, na 186.ª sessão, a inspectora concretizou as pressões que garante ter sofrido de Artur Pereira, considerando que as atitudes do antigo director configuraram uma “tentativa de protecção” de Cruz.“Pedia-me as declarações do inquérito para ler. E se eu não as dava de imediato, massacrava-me”, assegurou Rosa Mota, explicando que Artur Pereira era uma pessoa que, “em situações normais”, sempre se manifestara a favor de detenções, enquanto que, em relação a Cruz, manifestou uma “postura anti-prisão”. Sá Fernandes afirmou, então, que não entendia as atitudes do director como uma pressão e questionou a inspectora sobre se não aceitava uma opinião diferente. “Nunca nenhum director teve a veleidade de dizer que eu ia deter bem ou mal uma pessoa”, respondeu Rosa Mota. E acrescentou: “Sempre admiti que me dessem opiniões, mas este não era o caso.”

Isto é o que podemos ler na edição de hoje

O caso da Pedofilia parece não ter fim. Chegamos, agora, às suspeitas de tráfego de influências. O processo é um “mar sem fim” de interrogações e insinuações.
O Estado, esse, já foi condenado a pagar mais de dois milhões de euros de indemnização a 44 queixosos de abusos sexuais do processo “Casa Pia”.
O Tribunal Arbitral, constituído para ressarcir alunos e ex-alunos molestados, já atribuiu 50 mil euros a 44 dos cinquenta queixosos que recorreram a esta instância.
Para pagar as indemnizações foi tudo muito rápido. Esclarecer tudo é que está mais demorado…
MA

Comentários:
Tem toda a razão nos seus comentários, Sr M A.
O asunto parece não ter fim.
Ou será que isso é uma estratégia para abafar o caso.
 
E as acusações aos restantes politicos, como é que estão.
Já ficaram na gaveta
 
Sr Soueu vai ver que no fim todos vão ser inocentados por "falta de provas".
 
O Sr. José Maria Martins pertenceu ao Partido dos corruptos ele sabe como que se faz.
 
é tráfico, e não tráfego, de influências
 
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