terça-feira, maio 30, 2006


MINISTRA DA EDUCAÇÃO CRITICA PROFESSORES E ORIENTAÇÃO ESCOLAR


Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação, traçou um quadro negro no Ensino pela falta de orientação das escolas e dos professores para os resultados dos seus alunos.
A ministra falou, ontem, no Fórum da Maia, na abertura de uma série de seminários promovidos pelo Conselho Nacional de Educação.
Para Maria de Lurdes Rodrigues, perante uma enorme plateia de professores acrescentou que “a escola tem-se preocupado em dar aulas, mas não com o sucesso educativo dos alunos”, para citar exemplos tais como : “turnos da manhã reservados a turmas dos melhores alunos e filhos dos funcionários da escola, preocupação quase exclusiva para o cumprimento burocrático-administrativo das leis e distribuição das melhores turmas aos melhores professores”.

Segundo a imprensa de hoje, os professores que assistiam ao deambular das afirmações da ministra, iam crispando os rostos o que não coibiu, Maria de Lurdes Rodrigues, de criticar que as escolas não estejam “a combater as desigualdades sociais”. A título de exemplo, referiu-se à organização dos horários escolares que, segundo sublinhou, “privilegia os alunos melhores, assim como filhos de funcionários das escolas”.
A ministra criticou também a falta de capacidade dos professores, na preparação dos alunos para o mercado de trabalho, acrescentando que e Ensino Secundário não pode continuar "a preparar alunos apenas para o acesso à universidade".
“No conjunto de regras de funcionamento da escola tem de se lhe inscrever a preocupação com os resultados dos alunos, medidos quer na provas de aferição, que pela qualidade dos diplomas e das competências adquiridas pelos alunos", concluiu a ministra.

Isabel Cruz, professora da Trofa, foi, perante os jornalistas, a voz do protesto ao afirmar que "estou perfeitamente revoltada. A senhora ministra tem que respeitar os principais agentes da educação. Fez um retrato da escola no qual não me revejo".

Não possuo conhecimentos suficientes sobre o assunto para dar razão, ou não, à ministra Maria de Lurdes Rodrigues, mas uma questão podemos levantar desde já: - Maria de Lurdes Rodrigues não é a ministra da Educação? Não é este o ministério que tutela as actividades escolares e, por consequente, as actividades dos professores ?
Um responsável ministerial tem como dever actuar e não limitar-se à critica publica sobre organismos e pessoal da sua tutela.
Um ministro possui poderes suficientes para alterar o que considera estar mal e, até, proceder a uma limpeza geral, se for caso disso...
Ou não?
Desculpem lá – não retirando, nem dando, razão à ministra – sempre aprendi como profissional que criticar, PUBLICAMENTE, a actuação dos elementos que estão sob as nossas directrizes, é sinónimo de incompetência na acção de quem comanda.
Isto é básico numa chefia, seja ela num organismo público ou privado.
Qualquer dia temos, também, o Sócrates a criticar os portugueses pela desorientação governamental.
Manuel Abrantes

Comentários:
A ministra tem todo o direito de critica. Só que, no fundo, está a criticar-se a ela própria.
Tudo bem. Consideremos que seja uma auto-critica
 
Estreio-me a comentar no seu distinto blogue e logo sobre um tema que me parece controverso.
Como sabemos,desde 25/4 a educação-ou a deseducação-foi e é um alvo priveligiado primeiro dos marxistas,actualmente do politicamente correcto e nilistas em geral.
Deformar,estupidificar,imbecilizar,são há mais de 30 anos objectivos conscientemente assumidos pelas muitas "reformas"dos diversos governos.Para o efeito,contam com uma infindável fauna de excêntricos,empregados precários,idiotas,desempregados,e avulsamente alguns sujeitos competentes a que chamam professores.O resultado é o esperado:Desordem,ignorância,barbárie,preparando assim a futura sociedade que tanto os marxianos como os actuais neo-liberais querem de escravos obedientes e limitados.
O facto isolado de uma efémera ministra ter tido a coragem de dizer algumas verdades,além de inconsequente,revela que pode haver esporádicamente agentes lúcidos mas condenados ao fracasso.
Para além de quixotesco,o gesto "politicamente incorrecto"apenas vira contra si os impolutos esbirros do sistema,os quais "de cara crispada"não apreciam sobremaneira o exercicío.
Em suma,um exercicío louvável mas completamente inócuo.E se calhar a intenção era essa...
Castro
 
Seja muito benvindo.~
O que disse a ministra demonstra alguma coragem nas afirmações. Contudo, com o poder que possuiu como ministra tem todas as ferramentas para alterar e corrigir o que entende estar mal.
 
Caro Abrantes:
Um ministro não tem poder para nada senão para se procurar manter no lugar.
Acima,mandam os governos mundialistas-C.E.E,s,N.A.F.T.A,s,E.U.A,Bielderbergs e quejandos.
Abaixo,as corporações mafiosas das chusmas instaladas-sindicatos,associações,grupos de pressão etc.
Em Itália e França chamam à situação "Estado dos Directores-Gerais"porquanto estes ficam e os ministros vão andando...
 
Afinal quem é que lhe aumenta os impostos, sr Castro ?
Quem é que lhe debita leis e cima de leis. Não serão os politicos-governantes ?
Então, tên ou não têm poder ?
 
Essa história de os políticos nao terem poder para fazer o que lhes passa pela cabeça é uma perfeita mentira. Eles fazem o que querem e quando querem, sem pensarem duas e mais evzes no assunto. É por isso que o "País de Abril" está como está! É preciso uma alternativa!

Cumprimentos

http://mperiolusitano.blogspot.com/
 
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