sábado, maio 27, 2006


REMESSAS DE EMIGRANTES CAIRAM A PIQUE

O saldo entre o fluxo de remessas recebido dos emigrantes e enviado pelos imigrantes, que em décadas anteriores teve um papel fundamental no equilíbrio das contas externas portuguesas caiu, nos últimos quatro anos, praticamente para metade do seu valor.O saldo entre remessas recebidas e enviadas em 2001 cifrava-se em 3,3 mil milhões de euros. No final de 2005, não atingiram os 1,7 mil milhões. Uma descida de 48,5%.
O peso no PIB português deste saldo positivo passou de 2,6% em 2001 para 1,1% em 2005. Esta situação acarretou mais um factor que tem vindo a contribuir para o recente agravamento da balança de transacções correntes face ao estrangeiro.Estas tendências são resultantes, também, da entrada em vigor da directiva comunitária da “Poupança Europeia”, que tornou menos atractivo o envio de remessas por parte dos emigrantes que vivem noutros países da EU. A quebra neste fluxo foi, em 2005, de 6,8%, tendo países como a França e Alemanha contribuído significativamente para essa quebra.
Por outro lado, em 2001, Portugal consolidou-se como um país destino para imigrantes. Primeiro provenientes do Leste e África e depois do Brasil. Os imigrantes têm enviado cada vez mais poupanças para os seus países de origem. Entre 2001 e 2005, as remessas saídas de Portugal cresceram 37,4%.

Para os arautos da “necessidade e importância financeira” que passa representar a presença, em solo Nacional, de imigrantes, estes números demonstram bem uma outra realidade.
Podem arranjar as justificações que bem entendam mas, estes números, são a prova mais do que evidente que a presença do fluxo imigratório representa uma saída de divisas e não a consolidação das mesmas. Por isso, as nossas contas externas caíram para metade nos últimos quatro anos.
Quanto aos nosso emigrantes, as remessa enviadas têm vindo a diminuir drasticamente pelo facto de, no ano passado, ter entrado em vigor a tal directiva da “Poupança Europeia”, que tornou menos atractivo o envio de remessas por parte dos emigrantes que vivem noutros países da Europa Comunitária. A quebra neste fluxo foi, em 2005, de 6,8%, tendo países como a França e Alemanha contribuído significativamente.
Quem não se lembra quando, nos anos 70/80, Portugal atravessou uma enorme recessão económica e foram as remessas dos nossos emigrantes um factor de peso para a sua resolução e equilíbrio financeiro?
Nos dias que correm já nem com as remessas dos nossos emigrantes podemos contar.
Europa Comunitária (a federalistas, é claro!) a quanto obrigas…
Manuel Abrantes

Comentários:
Nós emigrantes portugueses contribuimos e muito para salvar este País da bancarrota.
Quem é que nos salva agora ?
 
Além de enviarem para o seu país as divisas em bruto porque não fazem descontos ainda vão ao sistema da S.S. buscar o que não lhe pertence.
 
Aqueles que defendem os imigrantes e as vantagens deles em Portugal que expliquem lá o que é que nós ganhamos com essa gente.
 
O que está a acontecer com os imigrantes aconteceu, e acontece, com os nossos.
Não sei onde esta a vossa dúvida.
 
mas os nossos foram para trabalhar e nao para gamar e estar nos cafes a sombra sem fazer nada
 
o que eu vejo nos cafés é tugas a gozar o rendimento minimo
 
ouçam lá tenho uma duvida

os emigrantes portugueses tb são perseguidos pelos nazis do resto da europa?loll

quere dizer que familiares voços estão em perigo no estrangeiro certo?
 
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