quarta-feira, junho 14, 2006


BEBÉ PERDE A VIDA A CAMINHO DA MATERNIDADE DE PORTALEGRE

Este foi o primeiro caso que envolveu uma morte depois do fecho do bloco de partos e do serviço de obstetrícia da unidade materno-infantil Mariana Martins, em Elvas, por decisão do Ministério da Saúde.
Uma mulher com uma gravidez de 24 semanas perdeu na madrugada de ontem o bebé depois de ter sido encaminhada das urgências do Hospital de Elvas para a maternidade de Portalegre.
Odete Alves, do Movimento Cívico Pró-Maternidade de Elvas, afirmou que “se não tivesse sido encerrado o serviço, esta morte podia ter sido evitada. Os 45 minutos da viagem entre Elvas e Portalegre podiam ser suficientes para salvar o bebé”.

Em declarações ao “Correio da Manhã”, José Cardoso, bombeiro e motorista da ambulância diz : “ perguntei se havia pessoal médico para acompanhar a grávida e responderam-me que não. Segui para Portalegre, tendo a rapariga, estudante em Elvas e a viver numa pensão, sido acompanhada apenas por uma amiga”,O mesmo matutino diz ainda que o Ministério da Saúde afirmou que o fecho do bloco de partos da maternidade de Elvas “não tem nada a ver com o facto de esta mulher perder o feto, porque quando entrou na Urgência o processo de aborto já se tinha iniciado”.

Isto só vem demonstrar a necessidade da Maternidade em Elvas e não o envio de uma parturiente para uma maternidade a 45 minutos de distância por muito boa vontade dos bombeiros e do “pé no acelerador”.
Quando algumas autarquias recorreram à via judicial, para travar o encerramento das suas maternidades, o ministro Correia de Campos considerou a possibilidade de pedir responsabilidades aos contestatários do processo. E agora - senhor ministro - a quem é que se pede responsabilidades?
Manuel Abrantes

Comentários:
Não li, em parte nenhuma do seu texto, um simples lamento que mostrasse sensibilidade relativamente ao sofrimento da rapariga que abortou.
Pelo contrário, sinto da sua parte um certo regozijo revanchista pelo sucedido.
E isso é doentio, demagógico e também um acto de má-fé, com quem espera ansiosamente um incidente para o capitalizar em proveito próprio.
 
Note-se que o sr. Abrantes nos quis informar do sucedido, não propriamnete expôr os sentimentos que qualquer ser humano sente nestes casos.

É o primeiro. Está nas mãos de Deus que não aconteçam muitos mais, já que as parturientes foram esquecidas pelos governantes. É triste que este assunto não saia da ordem do dia. É ainda pior que o Estado não perceba a fulcralidade dos serviços de saúde.
 
Sr. anónimo não leu porque não tenho declarações da parturiente.
Senão colocava-as.
Regozijo revenchista", deve estar a brincar.
Este assunto - O encerramento das Maternidade- tem sido debatido neste blogue exaustivamente.
E eu não esperei nenhum incidente.
Com o encerramento - infelizmente- muitos mais se virão a dar.
INFELIZMENTE !!!!!
Aqui, quem está a ser "doentio" e "demagógico" é o senhor.
 
Os esquerdistas é que adoram essas palavras bonitas de lamento que nada resolvem e nem sequer são sentidas!
Hipócritas de merda!
O blogue do Sr. Abrantes é o melhor da net e o seu autor é superior em matéria de educação e correcção, por isso dispensam-se essas lágrimas de corcodilo que o esquerdalho adora.
 
Ao denunciar o sucedido já se está implicitamente a lamentar o mesmo.
A notícia vem em inúmeros jornais.
O Ministro da Saúde vai ficar com as mãos cheias de sangue, e os bolsos mais pesados.
 
E agora senhor ministro ???
-Sem mais comentários
 
Este blog de facto é único, funciona como um meio de informação alternativo aos media do sistema.
Excelente abordagem, uma verdadeira pedrada no charco, está de parabéns.

Qual a sua opinião sobre esta nossa Democracia
http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=204418&idselect=202&idCanal=202&p=93
 
3:07 PM

Que baixo nivel o destes comunistas e antifas. Gente pequena.
 
Compreende-se o nervosismo dos esquerdalhos qundo as coisas não lhe correm à medida.
O ministro da Saúde nunca contou que passado poucas horas do encerramento de uma das maternidades (Elvas) foi logo acontecer um caso de morte.
Como aprendi na tropa a sorte protege os audazes.
Nunca os cobardes.
 
Parece-me que a controvérsia, não nos leva a lado algum, uma vez que a má decisão foi tomada, e infelizmente o infortúnio sucedeu-se.
Sejamos de esquerda ou de direita, parece-me que o que está em causa aqui, é reflectir-mos e opinar-mos de forma positiva e construtiva, no sentido de dar-mos um rumo para a edificação positiva que todos nós ansiamos.
 
Completamente de acordo, Sandra.
O problema é grave demais para que o tratemos como uma mera discussão politico-partidária.
Terá de passar por um discussão mais profunda.
 
Mas... Não podemo-nos esquecer que o problema do encerramento das maternidades foi decidido politicamente.
 
O que será que irá fazer o ministro Correia de Campos ?
O pior cego é o que não quer ver-lá diz o ditado.
Irá continuar tudo como se nada tivesse acontecido ?
Irá equipar convenientemente os transportes da grávidas, com os equipamentos necessários e pessoal especializado ?
Esta seria uma medida correcta. Mas iria gastar mais do que ter dotado as maternidades que encerrou com os meios necessários.
Como somos partidários de "depois de casa arrombada trancas à porta", pode ser que assim o ministro abra os olhos para a realidade.
 
Não vamos esperar que o ministro da tutela volte atrás.Segue-se o inevitável "rigoroso inquérito"e ponto final.
A questão é mais vasta:Junta-se as taras economicistas com a pura e simples vontade de desnacionalizar.
Não tenhamos ilusões!Um argumento cobre o outro.
Estes são os "responsáveis"que o povo elege.Resta-nos ainda uma ténue esperaça,no caso,nos Tribunais e na sua independência.
Ora não é por acaso que o poder judicial é quotidianamete enxovalhado pelos meios de "deformação social".Não acham que são coincidências a mais?
É pouco "célere"dizem alguns celerados...
O caso de Elvas pelo seu simbolismo e agora pelo seu dramatismo ameaça tornar-se quase uma gesta.
Castro
 
Muito bem "Estado Novo".
Com bloggers como este, qualquer dia a imprensa nem para limpar o rabo serve.
Obrigado
Escrevo como anónimo mas vou começar a colocar o meu nome.
E não sou o que vocês chama de nacionalista. Sou é revoltado.
 
Seja então muito bem vindo ao Clube dos Revoltados.
E não necessita de cortar o cabelo.
Use-o curto comprido. Como quiser.
Aqui cabemos todos
 
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