sábado, junho 17, 2006


CONSTITUIÇÃO EUROPEIA
RIBEIRO E CASTRO DIZ QUE SE DEVE ABANDONAR A IDÉIA DE UM TRATADO CONSTITUCIONAL

O líder do CDS/PP, Ribeiro e Castro, defendeu, no final da semana, que a União Europeia (UE) "deve partir para outra" e abandonar a ideia de um tratado constitucional, apostando antes em "realizações concretas" que a aproximem dos cidadãos europeus.
"O período de reflexão deve chegar a fim, reconhecendo-se que o processo fracassou e, portanto, deve partir-se para outra. O mínimo de realismo obriga a reconhecer que as dificuldades surgidas no processo de ratificação tornam impossível a continuação deste processo", disse, à saída de uma audiência com o primeiro-ministro, José Sócrates.

Após um encontro destinado a preparar a reunião de Chefes de Estado e de Governo da UE na quinta e sexta-feira, Ribeiro e Castro considerou que a insistência na Constituição será "pior para a Europa" e sugeriu "outro caminho", citando Robert Schuman.
"Este não é o tempo de insistir numa Constituição europeia, mas de trabalhar através de realizações concretas que reforcem a solidariedade de facto entre os cidadãos europeus e os Estados- membros", afirmou, apontando como exemplos a criação de emprego, o desenvolvimento da Agenda de Lisboa ou a adopção de "programas de crescimento económico".

Ribeiro e Castro (acompanhado pelos dirigentes do CDS/PP Martim Borges de Freitas, Nuno Melo e José Luís Vilaça) defendeu depois a manutenção dos critérios que regem actualmente a entrada de novos países na União, mas sem que isso signifique "que se seja brando" nas negociações.
À saída do encontro com José Sócrates, o líder democrata-cristão fez ainda uma "crítica severa" à ausência de sanções dos 25 em relação a Cuba e aplaudiu a possibilidade de uma cimeira EU/África durante a presidência portuguesa da União, no segundo semestre de 2007.
In site do CDS-PP ( Lusa)

Ribeiro e Castro está no caminho certo quando afirma que “o período de reflexão deve chegar a fim, reconhecendo-se que o processo fracassou e, portanto, deve partir-se para outra. O mínimo de realismo obriga a reconhecer que as dificuldades surgidas no processo de ratificação tornam impossível a continuação deste processo".
A tentativa em criar uma Constituição Europeia está mais do que provada que será sempre rejeitada pelas populações. A não ser que ultrapassem as consultas populares e aprovem uma Constituição Europeia nos respectivos parlamentos. E, mesmo assim, não acredito que a ideia passe.
Manuel Abrantes

Comentários:
As posições assumidas por Ribeiro e Castro só vêm demonstrar que as politicas do CDS-PP estão no caminho certo.

Sérgio Gomes - Braga
 
Concordo com o senhor Sérgio Gomes.
O CDS-PP apenas tem de encontrar os caminhos para uma melhor divulgação das suas posições.
Que eu saiba apenas o Blogger "Estado Novo" divulgou esta posião importante do CDS-PP e não nos podemos esquecer que foi divulgada para todos os orgãos de comunicação social pela agência Lusa.
 
E isto é mais um capítulo do conto tradicional "Como os Europeístas quiseram, à viva força, obrigar os Europeus a deixarem de o ser"...

Desta vez, o suposto "mau da fita" nem foi criticado, mas ignorado, pelo que diz o sr. Luís Ponte.
 
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