quinta-feira, junho 29, 2006


A "FITCH RATINGS "PREVÉ CRESCIMENTO DO DESEMPREGO EM PORTUGAL

A financeira internacional, Fitch Ratings, confirma no seu último relatório, que a taxa de desemprego em Portugal deverá continuar a subir durante este ano e o próximo.
A Fitch Ratings prevê que, a taxa de desemprego portuguesa, subirá de 7,6% para 8,1% no final do ano.
Em 2007, o agravamento deste indicador pode continuar, com a previsão da Fitch a colocar a taxa de desemprego nos 8,3%.
No relatório, a Fitch assinala que Portugal tem uma "estrutura industrial inapropriada" e que, no sector têxtil, "foi feito pouco esforço para preparar" o processo de liberalização, o que faz com que enfrente agora a entrada em massa dos produtores asiáticos. Além disso, a agência avisa que "em indústrias mais avançadas, Portugal pode estar a perder para os novos membros da UE na Europa do Leste, onde os custos laborais são mais baixos".
Este relatório vem contrariar as previsões governamentais, que nas Grandes Opções do Plano a taxa desemprego em 7.7 % e que o valor se manterá em 2007.

Que as previsões governamentais ficam sempre aquém das previsões dos analistas internacionais, isso, já a gente sabe e já estamos habituados.
Até porque, se quisermos estar a par da real situação económica do País, temos de estar atentos às previsões internacionais. Quem houve falar o Governo, este País caminha a passos largos para uma nova “Primavera”. Depois, vêm as organizações internacionais e cai tudo por terra.
MA

Comentários:
Isto só demonstra que a comunicação social esta nas mãos dos socialistas. Aliás, como sempre esteve. Os seus directores (caso Público) quando perdem o lugar como directores dos jornais vão para deputados do PS. Ou será que é mentira ?
 
É verdade. Os programas da RTP (os outros canais nem têm debates, a não ser na cabo), os jornais como o Público e mesmo algumas entrevistas a rádio, quando se debruçam acerca do desemprego, nos últimos tempos, têm passado uma imagem de franca recuperação, baseada na (quase) manutenção dos valores no primeiro trimestre deste ano.

Lá se vai a "recuperação" no segundo trimestre. Falta uma visão a longo prazo, que evite andarmos ao gosto das flutuações inconsequentes que acontecem a cada 2 ou 3 meses, que evite, acima de tudo, o populismo eleitoralista (também ele inconsequente) que anuncia "boas novas" quando a imagem do governo não é boa e assim evita a atitude correcta que se tomaria com o pleno conhecimento das realidades.

E quando são as vidas de milhares de pessoas que estão em jogo, não são toleráveis as brincadeiritas de "caça ao voto".
 
A financeira apresenta previsões. Não apresenta certezas.
 
Para o anónimo.
Certezas. Só as do Governo.
Nunca se engana e raramente tem dúvidas. Aprenderam com o Cavaco
 
O desemprego ou emprego depende da inicitiva privada. Não depende do Governo.
É pura demagogia quando se ouve o Governo afirmar que vai reduzir a taxa de desemprego.Só se empregar mais funcionários públicos.
Cabe à iniciativa privada aumentar, ou não o seu número de empregados.
Cabe ao Governo dar motivos (criar) para que estes aumentem as suas produções.
Simples...
 
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