sexta-feira, junho 16, 2006


MANUEL MONTEIRO REUNIDO COM PARTIDO GALEGO

Com vista ao estabelecimento de uma plataforma de cooperação, o presidente da Nova Democracia (PND), Manuel Monteiro, reúne-se, hoje, no Porto, com o Partido Galeguista (PG), naquele que será o primeiro encontro entre as duas organizações políticas.
Segundo afirmou ao “Jornal de Notícias" o líder da Nova Democracia “o objectivo é estabelecer um protocolo de trabalho, uma plataforma entre os dois partidos, que permita apresentar textos e estudos sobre a importância do Norte de Portugal e da Galiza na Península Ibérica e na Europa".
Para Manuel Monteiro não se trata de uma iniciativa que vise incentivar o iberismo. Antes pelo contrário, Monteiro contesta as palavras do ministro das Obras Públicas em Espanha. "Sou completamente contrário a tudo o que possa pôr em causa a independência nacional", concluiu.
Monteiro afirma-se, porém, receptivo a um incremento da cooperação política, económica e cultural entre o Norte de Portugal e a Galiza.
"Portugal só tem a ganhar com o estabelecimento do maior número de parcerias com as nações espanholas", concluiu.

Hermana Cruz, dirigente do Partido Galeguista, vai mais longe ao mostra-se favorável às pretensões do PG de incluir a Galiza, com o estatuto de observador, na Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. "É uma hipótese que devia ser encarada de uma forma séria pelas autoridades portuguesas" concluiu a dirigente galega.

Pela forma e conteúdo desta reunião entre os dirigentes da Nova Democracia e Galegos parece ser uma acção politica bastante acertada.
Respeitando o princípio das nacionalidades e do pensamento político, os encontros entre forças políticas portuguesas e as forças politicas das nações espanholas só podem pecar por tardias.
Manuel Monteiro, e o partido do qual é dirigente e fundador, está no caminho certo neste tipo de encontros. Isto, e muito especialmente, quando se trata de acções e plataformas com forças políticas galegas. A proximidade cultural, linguística e económica entre Portugal e a Galiza assim o obriga e urge uma plataforma de entendimento na base do respeito e aceitação das nacionalidades.
Manuel Abrantes

Comentários:
Como nunca escondo aqui no "Estado Novo" a minha filiação partidária,
só tenho de me congratular com este artigo e com a opinião e comentários do seu autor.
 
O erro do Monteiro foi ter abandonado o CDS-PP.
Perdeu ele, o CDS e a democracia.
 
Se Manuel Monteiro e Pinto Coelho estivessem dispostos a falar um com o outro, nem que fosse por uns minutos apenas, o sistema do "pensamento ùnico" tinha os dias contados.
 
sr anonimo da 1-08
Deves estar bebado.
Dois vermes não consegue acabar com a democracia
Viva o 25 de Abril
 
Podem não acabar com a democracia. Bem antes pelo contrário.
Podem acabar com a pulhocracia.
Com a corrupção política e com o que, abusivamente, chamam de democracia.
A sociedade politica em que atravessamos é tudo menos uma Democracia.
 
Este tipo de diálogo é muito benvindo e muito correcto em termos políticos.
È uma resposta muito bem dada ao iberista Mario Lino.
 
Não concordando com muitas das posições do Manuel Monteiro reconheço a sua ousadia politica.
O CDS-PP só ficaria a ganhar com a sua presença.
 
Agora sim. Fiquei "cliente".
Vá também dando noticias e não deixe de as comentar sobre a Nova Democracia
 
Sr Jordão.
Foram posições muito diferentes.
Irei publicar o resultado deste encontro.
Isto nem parece seu...
 
Muito bem Manuel Abrantes.
Um blog aberto a toda a Direita. Por aqui pode passar o elo de ligação que todos necessitamos para o bem de Portugal.
 
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