terça-feira, junho 20, 2006


MÃE DO BEBÉ DE ELVAS
DIZ TER FEITO UM EXAME QUE NÃO REVELOU QUALQUER PROBLEMA COM O BEBÉ

Foi o Ministério da Saúde que afirmou que, o fecho do bloco de partos da maternidade de Elvas “não tem nada a ver com o facto de esta mulher perder o feto, porque quando entrou na Urgência o processo de aborto já se tinha iniciado”.

Agora, depois de restabelecida a jovem cabo-verdiana, grávida de seis meses, que perdeu o bebé depois de ter sido encaminhada para o Hospital de Portalegre devido ao fecho da maternidade de Elvas, disse ao jornal “Correio da Manhã” que, dois dias antes do incidente, fez um exame que não revelou qualquer problema com a criança.

Também, Melo e Sousa, presidente da Fundação Mariana Martins, gestora da maternidade de Elvas com o memo nome e encerrada desde o dia 12 por decisão do Ministério da Saúde confirmou, que a ecografia foi realizada no dia anterior à morte do bebé.
Ela estava bem disposta e o exame não indicou qualquer problema. Não sabemos o que se passou nos dias seguintes”, revelou, também, um clínico do extinto serviço de obstetrícia da maternidade de Elvas.

A jovem cabo-verdiana deslocou-se no dia em que encerrou esta unidade às urgências do Hospital de Elvas com dores abdominais. Os responsáveis clínicos de serviço, por ordens do Ministério da Saúde, encaminharam a grávida numa ambulância para o Hospital de Portalegre, acompanhada apenas por uma amiga. No final da viagem, de mais de 60 quilómetros, sentiu fortes dores no baixo ventre. Horas depois, já no hospital, deu-se a expulsão do bebé.

Perante este facto, Melo e Sousa, volta a sublinha que foi “cometido um erro grosseiro” porque devia ter sido feita uma ecografia. “A jovem já estava a ter contracções e tudo isto podia ter sido evitado se tivessem feito exames em Elvas”,Correia de Campos, o ministro da Saúde, admitiu pela primeira vez ser “provável que tenha havido várias insuficiências de várias entidades e instituições” neste caso, e prometeu apontar responsáveis mal sejam conhecidos os resultados do processo de averiguação.

È mais um processo de averiguação para juntar a tantos outros. Com o decorrer dos tempos já ninguém se lembrará deste caso e a jovem que tenha paciência e que tente novamente voltar a ser mãe. E que, dessa vez, tenha mais sorte.
São duras estas palavras mas representam – infelizmente – a realidade.
Manuel Abrantes

Comentários:
O inquério deveria começar pelo próprio ministro.
Não fopi ele que ameaçou os autarcas que recorreram pela via judicial?
 
È mais um Processo de Averiguações que nunca chegaremos a ver publicado os seus resultados.
Sergio Gomes - Braga
 
Manuel Abrantes escreveu:

"Com o decorrer dos tempos já ninguém se lembrará deste caso e a jovem que tenha paciência e que tente novamente voltar a ser mãe. E que, dessa vez, tenha mais sorte.
São duras estas palavras mas representam – infelizmente – a realidade."

DÓI !!! DOI MUITO.
Como mãe sei o que é isso.
Devemos lutar (TODOS!!!) para que este e outros casos não venha a cair no caixote do esquecimento.
 
Excelente Brancarosa

Todos compreendemos a posição desta mãe. Mas, nós mulheres, não só compreendemos com a SENTIMOS.
 
Brancarosa e alicemaria

Lindos post. Ninguém mais do que nós sentimos a sabor da revolta em situações como esta.
É certo que podem suceder na melhor de todas as maternidades.
Mas este caso revolta pela forma que lhe deu o motivo de swer noticia nacional.
 
Bem, Isto é de prever que apareça o grupo de mulheres do Estado Novo.
( O blogger ...)
 
Abrantes, Abrantes...
Andas debaixo d'olho...
 
Conheçe a palavra Solidariedade, sr anónimo das 5:11 ?
 
Peço desculpa. Por "brincadeira" o anónimo das 5:11 sou eu.
Eu sou o: soueu

Peço desculpa e fico muito feliz por saber que compartilho este espaço de informação e debate com tantas mulheres.
Peço desculpa mais uma vez
 
está desculpado
 
Mais um caso. E assim continuará o morticínio.

Não haverá alguém que se disponha a parar isto antes que seja tarde demais? Pelos vistos, só quando quem mora no interior perceber que foi proibido de ter filhos, deixarão de acontecer mais nados mortos... Uma infelicidade, com os nomes de Sócrates e de Correia de Campos gravados.
 
Peço desculpa sim, desculpem qualquer coisinha. Mas fazer aproveitamento politico desta situação não.

Assim como as senhoras donas comentadoras e grandes amigas, usarem este episódio para reivindicarem para si o exclusivo ou um privilégio “divino” na concepção e maternidade é, parece-me a mim, inconsistente se atendermos à forma de estar na vida das Mulheres actualmente.

São as mulheres que assumem como “causa” o aborto, por razões obscenas como um filho ser um obstáculo na carreira académica e profissional, que sentimento de instinto de maternal, de facto é preciso sentir as coisas de outra forma sem dúvida.

Como também há casos de mulheres que abandonam os recém nascidos em baldios ou onde quer que calhe de maneira a não serem encontrados. Pois é senhoras donas comentadoras e grandes amigas, de facto ser mulher confere só por si, à partida, o exclusivo de “um sentir diferente” as questões relacionadas com crianças e a maternidade.

As adolescentes, recorrerem às pílulas do dia seguinte como se fosse um aspirina para a ressaca provocando danos gravíssimos na sua saúde reprodutiva, perderem a dignidade e auto degradando-se sendo usadas como a “ bicicleta de aldeia” quantas vezes incentivadas pelas próprias mães porque precisam de se divertir e o tempo da mulher ser certinha já lá vai, sem qualquer consideração pela preservação do seu corpo, sim porque o tempo da Honra e Dignidade já lá vai, ser muito mais que apenas um corpo para ser usado e abusado, mas uma mulher com a dádiva da contracepção, e se hoje são uma jovens donzelas amanhã serão mães e mulheres pilares de uma família

Peço desculpa sim... desculpem....
 
5:14 PM
Provavelmente debaixo de olho da brigada da democracia.

O senhor e grande amigo das 5:14 PM deve ser daquela rapaziada, os amigos do campo pequeno, aqueles que desde o 25 de Abril de 74 andam a planear festas no Campo Pequeno, tudo em nome da democracia.

É bom ter assistir a estes convites cordiais para essas festas democráticas.
 
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